Yasmim chegou a ser socorrida e internada no Hospital Universitário de Petrolina (HU), mas não resistiu à intoxicação fulminante. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), esta é a primeira morte confirmada na cidade por suspeita de envenenamento com metanol, o que acendeu o alerta entre autoridades e profissionais de saúde da região.
A tragédia não se limitou à perda de Yasmim. O marido da jovem e uma amiga do casal também consumiram a mesma bebida e estão internados em estado grave, lutando pela vida. Ambos permanecem sob cuidados intensivos, enquanto a equipe médica monitora os efeitos devastadores do composto químico no organismo.
De acordo com informações preliminares, a bebida teria sido trazida de São Raimundo Nonato, no Piauí, e compartilhada em um momento de descontração entre amigos. O mais doloroso é que a garrafa teria sido levada por uma familiar de uma das vítimas, sem saber do perigo que carregava.
A Polícia Civil de Pernambuco já iniciou as investigações para apurar a origem da bebida e responsabilizar os envolvidos na fabricação e distribuição do produto adulterado. O caso levanta uma discussão urgente sobre o comércio irregular de bebidas no interior do Nordeste, muitas vezes vendidas a preços baixos, mas com riscos mortais.
O envenenamento por metanol causa cegueira, falência múltipla dos órgãos e morte rápida, mesmo em pequenas quantidades. Especialistas alertam que o líquido é incolor e praticamente indistinguível do álcool comum, o que torna ainda mais perigoso o consumo de produtos sem certificação.
A morte de Yasmim Angella comoveu familiares, amigos e toda a comunidade de Petrolina. Nas redes sociais, as homenagens se multiplicam, enquanto o clima de tristeza e indignação toma conta da cidade. A tragédia serve como um alerta doloroso sobre os riscos das “bebidas da morte”, um crime silencioso que precisa ser combatido com urgência.
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