quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Morte do radialista Luciano Pedrosa foi planejada em presídio, diz Polícia


Vítima fazia denúncias de tráfico de drogas, o que teria motivado o crime. Preso teria mandado irmão contratar homem que matou Luciano Pedrosa.
Do G1 PE
Depois de dez meses, a Polícia concluiu a investigação do assassinato do apresentador de TV e radialista Luciano Pedrosa, 46 anos, em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. Três suspeitos de cometer o crime estão presos: dois deles são os irmãos que, segundo o delegado Alfredo Jorge, controlavam o tráfico de drogas na cidade. Para a polícia, o crime foi planejado dentro do presídio de Limoeiro. O suspeito de ter efetuado os disparos foi apresentado na manhã desta terça-feira (14), na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Delegado Alfredo Jorge, do DHPP (Foto: Reprodução/TV Globo)
Luciano Leite Pedrosa foi morto, segundo a polícia, por denunciar as atividades criminosas dos dois irmãos – ele apresentava um programa local de TV e também trabalhava em uma rádio. O radialista estava em um restaurante quando um homem chegou de moto e atirou na cabeça dele, no dia 9 de abril do ano passado, causando comoção em Vitória – uma multidão acompanhou o enterro.
O primeiro a ser preso, depois de ser reconhecido por testemunhas, foi o autor dos disparos – ele tem 30 anos. Em seguida, a polícia encontrou outro suspeito, um homem de 26 anos que teria contratado o primeiro para executar o crime, a pedido do próprio irmão, um presidiário de 32 anos. Os dois irmãos é que estariam envolvidos com o tráfico de drogas.
Um quarto envolvido no crime foi descoberto durante as investigações, mas ele foi assassinado em julho do ano passado. “A gente não dá o caso como encerrado porque sempre podem surgir novos fatos. Entre eles, pode surgir uma outra motivação”, explica o delegado Alfredo Jorge.
 Conheça este caso AQUI.

'CASO ELOÁ' - ''Caso teve uma reviravolta nos últimos 30 minutos', diz delegado


Durante a continuação do julgamento de Lindemberg Alves, o delegado Sérgio Luditza, que investigou o caso Eloá, disse em depoimento que uma frase dita pelo jovem foi o que causou o "estopim" para a invasão da PM ao apartamento. Antes da entrada dos policias no prédio, as negociações estavam sendo feitas pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate).
Ainda de acordo com Luditza, o acusado disse que estava "ouvindo um anjinho e um capetinha e o capetinha estava vencendo". Ele também afirmou diante do júri que o caso teve uma reviravolta nos últimos 30 minutos. "Estava tudo caminhando para a libertação dos reféns", disse.
O perito Hélio Rodrigues Ramacciotti, responsável pelos laudos do Instituto de Criminalística (IC), que entrou para depor antes do delagado disse que é possível dizer que não houve disparos de arma calibre 40 no apartamento, arma essa que era usada pelos policiais em São Paulo.
Luindemberg Alves é acusado de ter matado sua ex-namorada Eloá, em Santo André, no ABC Paulista, em 2008.
Louco e agressivo
O policial militar Ronickson Pimentel dos Santos, irmão de Eloá Pimentel, morta após ficar sob o domínio do ex-namorado, Lindemberg Alves Fernandes, respondeu as perguntas da juíza Milena Dias, da promotoria e da advogada de defesa de réu. Ele classificou Lindemberg como "monstro, louco e agressivo".
Reprodução
Ronickson disse que Lindemberg era muito ciumento e não concordava com o namoro com a irmã. "A minha irmã nunca viveu a vida dela. Estava sempre com ele. Nunca vi ela sair com amigos, ir a um shopping. Não sei se era ele que não deixava ou ela não ia para não magoar ele", disse. "Minha irmã vivia chorando pelos cantos e eu não concordava com algumas amizades que ele tinha".

'CASO ELOÁ' - Lindemberg chega para prestar depoimento nesta quarta-feira


O ex-motoboy Lindemberg Alves, acusado de matar a ex-namorada Eloá Pimentel, em 2008, deve se pronunciar pela primeira vez desde que foi preso durante o julgamento, que recomeça nesta quarta-feira.
 Além dele, o juri também deve ouvir as palavras da última testemunha, o tenente Paulo Schiavo, do Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar. O policial esteve presente na ação invasão ao apartamento da vítima.

BR Foods, que tem fábrica em Vitória, monta joint venture com empresa chinesa


A Brasil Foods anunciou nesta terça-feira, por meio de fato relevante ao mercado, que fechou uma joint venture com a empresa chinesa Dah Chong Hong (DCH). A parceria, segundo a companhia, busca desenvolver a marca Sadia no mercado chinês, além de ter acesso ao processamento local, com alcance dos canais varejo e alimentação na China continental, Hong Kong e Macau.
Os grupos estudavam a proposta desde maio do ano passado, quando assinaram um memorando de entendimentos. A estimativa é que a nova empresa alcance volumes acima de 140 mil toneladas e receitas de aproximadamente US$ 450 milhões no primeiro ano.
De acordo com o comunicado, Brasil Foods e Dah Chong Hong terão participação igualitária e gestão compartilhada no conselho de administração e no comitê executivo. Na nova companhia, cujo nome não foi divulgado, a BRF será responsável pela produção, suporte técnico e marketing dos produtos. Já a DCH atuará nos canais de varejo, processamento, embalagem e serviços gerais de suporte de operação.
Criada em 1949, a DCH é um dos maiores distribuidores de automóveis, alimentos e produtos de consumo na China. É controlada pelo grupo Citic Pacific, empresa aberta e com papéis listados na Bolsa de Hong Kong.
BR Foods no Estado
A Brasil Foods (BRF), que congrega marcas como Sadia, Perdigão e Batavo, possui um complexo industrial em Vitória de Santo Antão, Zona da Mata Sul do Estado. O empreendimento começou a operar em março de 2009 e gera atualmente mais de 1,1 mil empregos. A fábrica opera quatro linhas de embutidos, como mortadela, apresuntado, salsichas, linguiça cozida, presunto de peru e lanche.
No momento, a empresa constrói uma nova unidade industrial em Pernambuco, ao custo de R$ 140 milhões. A fábrica de margarinas produzirá itens das marcas Qualy, Deline e Claybom. A nova planta terá capacidade para produzir oito mil toneladas/mês de margarinas. Segundo o presidente de Assuntos Corporativos da BRF, Wilson Mello Neto, o início das operações está previsto para janeiro de 2013.
Com informações da Agência O Globo e redação do Diario

Funeral de Whitney Houston será no sábado, em sua cidade natal


A igreja de Newark, em Nova Jersy, nos Estados Unidos, está sendo preparada para realizar no próximo sábado, o funeral da diva do Pop, Whitney Houston. Templo foi escolhido por ser o lugar em que a cantora cantava quando criança. Informações são da casa funerária encarregada do serviço fúnebre da estrela.
De acordo com o responsável pelos preparativos, o funcionário da funerária Whigham em Newark, disse que o serviço será realizado ao meio-dia de sábado (às 15h de Brasília).
O canal de televisão "CBS" informou que uma cerimônia pública será realizada no pavilhão desportivo, Prudential, que tem capacidade para reunir cerca de 20 mil pessoas. Mas as datas ainda não informadas.
Após ser transportado de LOs Angeles, em um avião de propriedade do cineasta americano Tyler Perry, o corpo de Houston chegou a Newark, na última terça-feira, cidade onde a diva nasceu. Transporte também foi usado para levar a família e amigos próximos da cantora.
Whitney Houston foi encontrada morta, aos 48 anos, no último sábado na banheira do hotel onde estava hospedada, em Bervelly Hills.
Ela se estabeleceu com uma das mais admiradas e influentes cantoras de sua geração, além de ter ganhado seis Grammys, 30 prêmios Billboard e 22 prêmios American Music Awards, durante seus 30 anos de carreira. Whitney também lançou sete álbuns e vendeu cerca de 20 milhões de CDs, singles e vídeos, além de ganhar mais de 400 prêmios.
A música tema do filme "O guarda-costas", "I will always love you", esteve entre uma das trilhas sonoras mais vendidas da história.

Após denúncia da oposição, prefeito João da Costa suspende licitação


Licitação da Fundação de Cultura para contratação de shows pirotécnicos aponta sinais de irregularidades


Pelo segundo ano consecutivo, a Fundação de Cultura da Cidade do Recife (FCCR) voltou a ser alvo de suspeitas de irregularidades às vésperas do Carnaval. Se em 2011 o problema foram os indícios de superfaturamento na compra de lonas para a decoração da festa, desta vez o foco está na contratação de shows pirotécnicos cujo processo licitatório apresenta sinais não só de sobrepreço como de favorecimento à empresa vencedora.
O caso foi levantado, nesta terça-feira (14), pela líder da oposição na Câmara Municipal, Priscila Krause (DEM). Diante dos questionamentos, o prefeito João da Costa (PT) já determinou a suspensão da licitação. A partir das informações publicadas no Portal de Compras da Prefeitura do Recife, a vereadora apontou uma elevação de 219%, em relação ao ano anterior, no valor que seria pago pela FCCR pelo fornecimento de fogos de artifício e realização de shows pirotécnicos. Comparando os dois certames, é possível constatar que a quantidade e as especificações do objeto contratado são idênticas, o que não justifica o aumento de mais de R$ 1 milhão no preço.
Neste ano, o valor homologado na ata de registro de preço – válida por 12 meses – foi de R$ 1,544 milhão contra R$ 484 mil gastos em 2011. “A PCR mudou a forma de se fazer licitação, privilegiando o pregão eletrônico argumentando que traria benefícios ao erário, mas parece que não foi o que aconteceu”, acusou Priscila.
A empresa vencedora dos sete lotes da licitação, da qual participaram quatro concorrentes, foi a Pernambuco Fogos de Artifício LTDA. O JC verificou, no entanto, que a ganhadora está sediada no mesmo endereço da empresa dona do segundo menor lance em todos os lotes do certame, a Piroex Ltda. (Minas Pirotécnica). Com matriz em Minas Gerais, a segunda colocada, conforme consta no seu site, tem filiais em várias capitais. No Recife, ela funciona na Avenida Mascarenhas de Morais, Imbiribeira.
Ao ligar duas vezes para a referida sede das duas empresas, o JC obteve informações desencontradas, mas que indicam a coincidência de endereços. Em uma das ocasiões, um funcionário confirmou que tanto a Pernambuco como a Piroex funcionavam no mesmo local. Logo em seguida, desmentiu a informação e contou que apenas a Piroex estava sediada ali. No segundo telefonema, uma funcionária disse o contrário: que a sede era apenas da Pernambuco, vencedora da licitação.
O JC também observou que as outras duas participantes da concorrência não trabalham com fogos de artifícios. A partir de dados obtidos na internet, é possível perceber que a HJ Comercio e Le Canard Empreendimentos pertencem ao ramo de combustíveis e terceirização de mão de obra, respectivamente. Além disso, chama a atenção o valor dos lances dados pelas duas empresas. Em seis lotes, cada uma repete o lance de R$ 1 milhão e R$ 5 milhões, bem acima dos preços homologados em cada uma das etapas.

Eduardo e Jarbas: Em Pernambuco os eternos inimigos estão em busca de trégua


DO DIARIO DE PERNAMBUCO - ANDREA PINHEIRO
Adversários históricos, o governador Eduardo Campos (PSB) e o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), de fato, estão numa campanha de reaproximação. A troca de cumprimentos no Baile dos Artistas, há 15 dias, foi o desdobramento de um encontro que aconteceu em dezembro, antes da viagem do socialista para a Europa com a família. A conversa entre os dois foi realizada longe dos holofotes, na casa de um amigo comum, no Recife, e durou cerca de três horas. Trataram de política nacional, sem se ater às discussões locais.

O novo cenário da política pernambucana pode ser colocado como o principal motivador da tentativa de restabelecer os vínculos. A Eduardo não interessa alimentar brigas paroquiais. Presidente nacional do PSB, o governador, cada vez mais, é referência para tratar de temas que sensibilizam a opinião pública nacional, como a distribuição dos royalties do petróleo.

Jarbas, por sua vez, deliberadamente dedica o mandato no Senado a questões nacionais. No primeiro discurso que fez na tribuna neste ano, por exemplo, o peemedebista fez duras críticas à presidente Dilma Rousseff. Não que ele se furte a tratar sobre os assuntos do estado – ele articula a candidatura da oposição à Prefeitura do Recife. Mas, mesmo provocado, evita fazer críticas às lideranças pernambucanas, inclusive a Eduardo. O interesse do filho do senador Jarbinhas de concorrer a uma vaga na Câmara de Vereadores do Recife também é apontado como um novo componente dessa reaproximação. A nova geração não pode se contaminar com “ódios” antigos.

Poucos aliados tomaram conhecimento do encontro de Eduardo e Jarbas em dezembro. Nem mesmo os mais próximos confirmam a existência da conversa. Os que foram informados sobre o assunto apostam que, depois do carnaval, o governador e o senador voltarão a se reunir e, dessa vez, com publicidade.
 

Jornalistas hostilizados em Jupi

Hostilidade em Jupi - Uma equipe da TV-Jornal foi impedida de ter acesso ao cemitério do município de Jupi, que se encontra superlotado. Uma rua próxima chegou a ser interditada e os repórteres foram ameaçados por um grupo de pessoas identificadas como assessoras da prefeita Celina Tenório (PDT). Os jornalistas só entraram no cemitério escoltados por agentes da PM.