DEPUTADO ESTADUAL CAYO ALBINO AFIRMA QUE O SASSEPE "PEDE SOCORRO"

Deputado Estadual Cayo Albino afirma que o Sassepe “pede socorro”

Em visita realizada ao Hospital Memorial Arcoverde – HMA no último domingo, 9 de março, o Deputado Estadual Cayo Albino pode verificar, in loco, a denúncia de interrupção dos serviços de saúde aos servidores estaduais e seus dependentes através do Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Pernambuco – SASSEPE. 

Segundo informações transmitidas ao Deputado, desde o mês de setembro de 2024 o Governo do Estado não faz o repasse dos valores devidos à Unidade Hospitalar através do convênio com o SASSEPE, e desta forma, não houve outra opção aos administradores do HMA que não fosse a interrupção dos serviços de medicina preventiva, curativa, ambulatorial e hospitalar aos assistidos, causando enormes prejuízos a saúde das pessoas que tem direito a estes serviços através do Sistema. 

É importante ressaltar que, mesmo não havendo o repasse dos valores devidos ao SASSEPE por parte do Governo do Estado, nos contracheques dos servidores, o desconto é realizado mensalmente, o que nos traz um outro grande questionamento, onde estão sendo utilizados esses recursos descontados dos servidores estaduais?

“É um absurdo e até mesmo desumano a forma com a qual o Governo trata a saúde do nosso Estado. O tratamento contra o câncer e tantas outras doenças não pode ser encarado como uma brincadeira e as pessoas não podem ter o seu direito e suas necessidades deixadas de lado. O SASSEPE pede socorro e eu vou acompanhar de perto a solução desse problema”, afirmou o Parlamentar. 

Cayo Albino reafirmou o seu compromisso com o povo pernambucano e destacou que continuará, através do seu mandato, cobrando o Governo do Estado para que pratique uma política séria e efetiva na saúde em todos municípios. 

MARÇO AZUL- MARINHO - HCP INTENSIFICA ALERTA PARA A PREVENÇÃO E COMBATE AO CÂNCER COLORRETAL

Março Azul-Marinho: HCP intensifica alerta para a prevenção e combate ao câncer colorretal

O câncer colorretal, que acomete parte do intestino grosso (cólon), reto e ânus, é uma das neoplasias mais incidentes no Brasil, sendo o terceiro tipo mais frequente. Com o objetivo de reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce dessa doença, o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) aderiu à campanha Março Azul-Marinho, mobilização nacional dedicada à conscientização sobre o câncer colorretal.

De acordo com estimativas recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 45.630 novos casos são esperados da doença no Brasil em 2025, sendo aproximadamente 3.100 novos casos para o sexo masculino e 3.930 para o feminino na região Nordeste. "O câncer colorretal pode ser silencioso em seus estágios iniciais, mas se diagnosticado precocemente apresenta altas chances de cura, chegando a 90% dos casos. Por isso, a prevenção e o rastreamento são fundamentais", destaca a cirurgiã oncológica e coordenadora do serviço de cirurgia oncológica do HCP, Maria das Graças Lapenda.

Fatores de risco e prevenção

Entre os fatores de risco para o câncer colorretal estão obesidade, tabagismo, consumo excessivo de álcool, sedentarismo e uma dieta rica em carnes processadas. Pessoas acima de 50 anos, especialmente de etnia negra, ou com histórico familiar da doença devem ter atenção redobrada.

Os cânceres de cólon e reto apresentam alto potencial para prevenção primária, com a promoção à saúde por meio de estímulo a hábitos de vida e dietéticos saudáveis, e secundária, a partir da detecção precoce. A prevenção passa por hábitos saudáveis, como manutenção de uma dieta equilibrada, rica em fibras e pobre em alimentos ultraprocessados, prática regular de atividades físicas, além de consultas regulares ao médico.

Sinais de alerta

Os principais sintomas incluem sangue nas fezes, dores abdominais persistentes, alterações no ritmo intestinal (constipação ou diarreia), fadiga, perda de peso inexplicada e anemia. "Ao perceber qualquer um desses sinais, é fundamental buscar um serviço de saúde para investigação", orienta a especialista.

Sobre o Hospital de Câncer de Pernambuco

O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) é uma instituição privada e sem fins lucrativos, com 80 anos de história na promoção da saúde. Dedica-se ao diagnóstico e tratamento de pacientes oncológicos, exclusivamente por meio do SUS. Como instituição filantrópica, o HCP mantém a qualidade no atendimento integral e humanizado por intermédio de doações. Informações e dicas de saúde no hcp.org.br e nas redes sociais (@sigahcp).

BOLSONARO PRETENDE RODAR O BRASIL, COM A CARAVANA DA ANISTIA

A movimentação política de Jair Bolsonaro ganha um novo capítulo com a organização de uma série de atos pelo Brasil, em defesa do Projeto de Lei da Anistia e com críticas ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-presidente escolheu a Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para iniciar essa mobilização, com o primeiro evento marcado para o dia 16 de março. O segundo ato já tem data e local definidos: 6 de abril, na Avenida Paulista, em São Paulo, consolidando um roteiro estratégico para reunir apoiadores e pressionar pela aprovação da proposta no Congresso Nacional.  

Os eventos contarão com a presença de aliados, parlamentares e figuras de destaque no bolsonarismo, reforçando o discurso sobre os desdobramentos dos atos de 8 de janeiro e a defesa daqueles que foram presos desde então. O foco é manter a militância ativa, ampliando o debate em torno da anistia e fortalecendo a narrativa de que há perseguição política. A mobilização não ficará restrita ao Sudeste, pois após os primeiros encontros, Bolsonaro deve liderar uma caravana pelo país, percorrendo outras regiões para levar a mensagem diretamente às bases de apoio.  

O Nordeste será uma das prioridades nessa rota, com atos programados para diversas capitais e cidades estratégicas. A proposta de Bolsonaro é sustentar o engajamento da militância até 2026, consolidando um ambiente de confronto com o governo federal. A estratégia passa por discursos inflamados, críticas diretas ao presidente Lula e a busca por apoio popular para pressionar parlamentares e viabilizar a aprovação do projeto de anistia.  

Os eventos devem seguir o modelo já adotado em outras manifestações bolsonaristas, com a presença de lideranças políticas, forte presença nas redes sociais e mobilização de caravanas de diferentes partes do país para reforçar os atos. A intenção é transformar esses encontros em demonstrações de força, utilizando as ruas como palco para a defesa das pautas da direita e o fortalecimento do ex-presidente como principal nome da oposição.

APROVAÇÃO DO GOVERNO ZECA EM ARCOVERDE CHEGA A 87%

O prefeito de Arcoverde, Zeca Cavalcanti (Podemos) subiu um ponto em sua avaliação de governo, segundo levantamento do Instituto Múltipla realizado dia 28 de fevereiro.

Segundo o levantamento, 87% da população aprova o início de sua gestão. Em janeiro esse número era de 86%.

O resultado mostra pequena oscilação positiva e indica estabilidade, fato positivo considerando o alto percentual de aprovação.

A desaprovação se manteve em 4% e os que não opinaram caíram um ponto em relação a janeiro, ficando em 9%.

Quando chamada a classificar a gestão, os números melhoraram: 32% disseram ser ótima (eram 27% em janeiro), 45% afirmaram ser boa (contra 49% há um mês), 18% avaliaram como regular (eram 17%), 1% péssimo (eram 2%) e 4% não opinaram, número estável em relação a janeiro. Na última pesquisa, 1% avaliaram o governo ruim.

Agora, não houve nenhuma citação nessa classificação.

Feita em parceria com o blog, a pesquisa foi realizada dia 28 de fevereiro, com 310 entrevistas. O intervalo de confiança é de 95%, com margem de erro de 5,6% para mais ou para menos. Fonte pública para realização da pesquisa: Censo 2010/2022 e TSE.

A pesquisa foi do Blog do Nill Junior um dos mais respeitados do estado de Pernambuco.

PREFEITURA DE PETROLÂNDIA REFORÇA PROIBIÇÃO DE ACESSO A IGREJA SUBMERSA POR RISCO DE DESABAMENTO

A imensidão das águas do Rio São Francisco esconde segredos de uma cidade que foi submersa pelo tempo e pela necessidade de progresso. Em Petrolândia, no Sertão de Pernambuco, as ruínas da antiga igreja, que resistem ao peso da história, são agora alvo de uma nova determinação das autoridades municipais. No último sábado (8), a prefeitura utilizou as redes sociais para reforçar a proibição de acesso ao local, tanto para visitantes quanto para embarcações, em uma medida que busca proteger o patrimônio e garantir a segurança de quem, movido pela curiosidade, tenta se aproximar das estruturas que emergem das águas.  

A decisão, respaldada por orientações da Eletrobrás e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), segue a avaliação do Instituto Geográfico e Histórico da cidade, que alerta para o risco de desabamento da construção. Há anos, o cenário tem sido um atrativo para turistas e aventureiros que se arriscam para ver de perto as marcas da cidade que precisou ceder espaço ao avanço da barragem de Itaparica, na década de 1980. O fascínio pela história impressa nos escombros contrasta com a fragilidade das estruturas, que podem não suportar o impacto das visitas frequentes.  

A Secretaria de Cultura e Turismo reforça que a interdição se faz necessária para evitar possíveis tragédias e preservar o que ainda resta desse símbolo da antiga Petrolândia. O apelo das autoridades é para que moradores e turistas respeitem a proibição e compreendam a importância da medida. Embora o cenário da igreja submersa seja um dos cartões-postais do município, o perigo iminente exige prudência. A recomendação oficial é de que o local seja admirado à distância, sem interferências que possam comprometer ainda mais sua integridade.  

A decisão divide opiniões entre aqueles que defendem a necessidade de resguardar o patrimônio e os que lamentam a restrição do acesso a um dos pontos mais emblemáticos da cidade. Enquanto isso, as águas do São Francisco continuam a guardar, entre suas correntes, as lembranças da velha Petrolândia, submersa, mas jamais esquecida.

DESAFIOS DE RAQUEL NO PSD PERNAMBUCANO

Raquel Lyra dá um novo passo em sua trajetória política ao se filiar ao Partido Social Democrático (PSD), em evento marcado para as 18h55 desta segunda-feira (10), no Recife Expocenter, bairro de São José. A mudança de legenda representa mais do que uma simples troca partidária: é o início de um desafio que exigirá habilidade política e capacidade de articulação para fortalecer um partido que, apesar de ter conquistado 20 prefeituras nas últimas eleições e dois vereadores na capital, ainda carece de representação na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal. A tarefa que se impõe à governadora é tornar o PSD um protagonista no cenário estadual, atraindo quadros políticos e ampliando sua capilaridade nos municípios pernambucanos. Esse processo, no entanto, não será imediato, já que deputados estaduais e federais só poderão mudar de partido sem risco de perder o mandato durante a janela partidária, prevista para ocorrer entre março e abril do próximo ano. Até lá, Raquel se dedicará a convencer prefeitos, vices, ex-prefeitos e lideranças políticas a ingressarem na legenda, movimento que já encontra eco principalmente entre aqueles que fazem parte do PSDB, partido ao qual a governadora esteve ligada por toda a sua trajetória. A filiação ao PSD é um movimento estratégico que pode garantir a Raquel uma base política mais robusta para sustentar sua administração e projetar novos voos no futuro. O desafio, entretanto, vai além de números e adesões: será preciso consolidar o PSD como uma força real no estado, algo que dependerá da habilidade da governadora em costurar alianças e oferecer perspectivas concretas de poder e viabilidade eleitoral a quem decidir acompanhá-la nessa nova caminhada.

LULA DÁ POSSE A PADILHA E GLEISI NESTA TARDE

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza, nesta segunda-feira (10), a cerimônia de posse do novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e da nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, Gleisi Hoffmann. A solenidade ocorrerá às 15 horas, no Palácio do Planalto, em um evento aguardado por figuras políticas e membros da administração pública, com impacto nas diretrizes do governo federal.

Alexandre Padilha, que retorna ao comando do Ministério da Saúde, assumirá uma pasta estratégica num momento em que o país enfrenta desafios relacionados à saúde pública, como o fortalecimento do SUS e o avanço nas políticas de prevenção e tratamento de doenças. Padilha, com um histórico de atuação na área, é visto como um líder que pode trazer estabilidade e inovação para a gestão pública.

Já Gleisi Hoffmann, ex-presidente do PT e uma das figuras mais influentes no cenário político nacional, assume a SRI, ministério essencial para a articulação política e institucional do governo. Sua nomeação reflete a busca do presidente Lula por consolidar alianças e fortalecer o diálogo com diferentes esferas do poder. A posição de Gleisi será crucial na mediação entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, especialmente em tempos de intensos debates sobre políticas públicas.

Antes da cerimônia de posse, Lula cumpre uma agenda interna pela manhã, com reuniões programadas para dar continuidade à articulação política e à agenda de comunicação do governo. Às 9 horas, o presidente se encontra com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, e com o secretário de Imprensa da Secretaria de Comunicação Social, Laércio Portela. A presença de Sidônio e Laércio é vista como parte da estratégia do governo para fortalecer a presença da comunicação do Planalto, especialmente com a mídia e a população.

Ainda pela manhã, às 11 horas, Lula terá um encontro com a secretária-geral da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso), Rebecca Forattini Lemos, para discutir temas relacionados à educação e integração latino-americana, que continuam sendo áreas de atenção do governo federal. Essa reunião acontece em um contexto em que o Brasil busca estreitar relações internacionais, principalmente com os países da América Latina, e avançar em projetos de integração regional.

A posse de Padilha e Gleisi marca uma importante mudança na estrutura do governo federal, com a redefinição de funções estratégicas em um momento de intensificação das reformas e medidas políticas, além de mostrar um claro compromisso de Lula com a saúde pública e com o fortalecimento das relações institucionais. O evento também sinaliza que o governo está preparado para um novo ciclo político, com foco em desafios internos e externos que exigem liderança e ação coordenada.

AUTONOMIA DA ESTADUAL, IMPEDE INTERVENÇÃO NACIONAL NO PSDB-PE ATÉ O FIM DE 2025

O movimento político em Pernambuco ganhou novos contornos com a decisão da governadora Raquel Lyra de se filiar ao PSD, ao mesmo tempo em que articulou a entrada da vice-governadora Priscila Krause no PSDB. Embora a mudança de legenda tenha sido vista como um afastamento, a estratégia de Raquel indica o contrário: ela busca manter influência sobre os rumos do partido no estado e garantir uma base sólida para as eleições de 2026. A direção nacional do PSDB, que inicialmente indicou a possibilidade de reestruturar a legenda em Pernambuco, se vê limitada pela atual presidência estadual, ocupada por Fred Loyo, cujo mandato vai até o final de 2025.  

A autonomia do diretório estadual impede mudanças bruscas sem intervenção direta da executiva nacional, o que poderia gerar um longo embate jurídico e prejudicar a legenda em um momento decisivo. Ciente desse cenário, Raquel trabalhou para fortalecer a permanência do PSDB na sua base, evitando um rompimento e, ao mesmo tempo, ampliando suas possibilidades eleitorais. A filiação de Priscila Krause ao partido faz parte dessa engenharia política, permitindo que o PSDB siga relevante no estado enquanto a governadora investe na construção de uma chapa competitiva para a disputa parlamentar.  

Com 32 prefeitos eleitos sob sua influência dentro do PSDB, Raquel tem um capital político significativo que pode garantir o partido no jogo eleitoral, mesmo que parte dessas lideranças migre para o PSD. O PSDB nacional deixou claro que seu interesse em Pernambuco está diretamente ligado à viabilidade eleitoral de uma bancada estadual e federal, e é esse equilíbrio que Raquel busca manter. A movimentação reflete um cálculo cuidadoso, onde a governadora tenta ampliar seu campo de alianças sem desestruturar a base que ajudou a construir.