quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Na Lupa Quarta 04/10/23, Blog do Edney



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Por Edney Souto

ELEIÇÃO DE CONSELHEIRO TUTELAR NO BRASIL ABRE CAMINHO PARA NOVOS NOMES NAS CÂMARAS MUNICIPAIS EM 2024
O Brasil é um país de dimensões continentais, repleto de peculiaridades e contradições. Recentemente, o país passou por um processo eleitoral para a escolha de conselheiros tutelares em todas as cidades. Esses conselheiros são responsáveis por zelar pelos direitos das crianças e adolescentes, atuando como uma espécie de guardiões dos seus interesses. Vamos passar uma vista NA LUPA. 
PROMOÇÃO DE NOMES - No entanto, o que deveria ser uma eleição pautada pela seriedade e compromisso com a proteção dos mais vulneráveis, acabou se tornando um palco para interesses políticos e pessoais. Em vários municípios, vereadores e prefeitos apoiaram os nomes que venceram ou perderam, utilizando a eleição dos conselheiros tutelares como uma forma de se promoverem politicamente. É lamentável constatar que muitos dos eleitos para o cargo de conselheiro tutelar têm como objetivo principal utilizar essa posição como trampolim para futuras candidaturas a vereador nas eleições de 2024. Ao invés de se dedicarem integralmente à proteção dos direitos das crianças e adolescentes, esses indivíduos estão mais preocupados em fortalecer suas bases eleitorais e garantir uma posição de destaque na política local.
POLÍTICOS BANCARAM - O pior de tudo é que alguns vereadores atuais não mediram esforços para gastar verdadeiras fortunas na eleição desses representantes. Dinheiro que poderia ser investido em políticas públicas voltadas para a infância e juventude, acaba sendo desperdiçado em campanhas eleitorais que visam apenas interesses pessoais.
TRAIÇÃO A VISTA - No entanto, caro leitor aqui NA LUPA, é importante ressaltar que muitos desses políticos serão traídos pelos próprios conselheiros tutelares que apoiaram. Afinal, a política é um jogo de interesses e alianças que podem se desfazer tão rapidamente quanto foram formadas. Essa traição política é apenas mais um reflexo da falta de compromisso e seriedade com que muitos encaram a função de conselheiro tutelar.
JOGO JOGADO - O Brasil é um lugar impressionante, onde a política muitas vezes se sobrepõe aos interesses coletivos e à proteção dos mais vulneráveis. É triste constatar que a eleição dos conselheiros tutelares, que deveria ser um momento de esperança e renovação, acaba se tornando mais um episódio de oportunismo e falta de compromisso com a causa da infância e juventude.

HÁ GENTE SÉRIA - se faz preciso afirmar aqui na coluna de hoje que nem todos os eleitos para o cargo de conselheiro tutelar possuem interesses políticos e pessoais. Existem pessoas sérias e comprometidas com a proteção dos direitos das crianças e adolescentes, que encaram essa função como uma verdadeira missão. São esses indivíduos que devem ser valorizados e apoiados, para que possam desempenhar seu papel de forma efetiva e responsável.
COBRAR SERVIÇOS - É fundamental que a sociedade esteja atenta e cobre dos conselheiros tutelares eleitos um compromisso verdadeiro com a causa da infância e juventude. É preciso fiscalizar suas ações, cobrar transparência e exigir que cumpram com suas responsabilidades. Somente assim poderemos garantir que a eleição dos conselheiros tutelares seja um verdadeiro instrumento de proteção e promoção dos direitos das crianças e adolescentes no Brasil. Mas aqui neste nosso país a coisa não é brincadeira. É isso aí.

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