quarta-feira, 15 de maio de 2024

APENAS DOIS DEPUTADOS VOTARAM CONTRA A SUSPENSÃO DE DIVIDAS DO RS. SAIBA QUEM SÃO;

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (14) o projeto de lei que suspende o pagamento da dívida biolionária do Rio Grande do Sul com a União por três anos. Entretanto, dois deputados foram contra a suspensão: Stélio Dener (Republicanos-RR) e Eros Biondini (PL-MG).

O texto-base, que prevê ainda que os juros que incidem sobre o estoque da dívida serão reduzidos a 0%, foi aprovado com 404 votos a favor e dois contrários. O projeto agora vai ao Senado.

Stélio Dener (Republicanos-RR)

Stélio está em seu primeiro mandato como deputado. Foi eleito em 2022 com 14.193 mil votos pelo estado de Roraima.

Antes de ingressar na política, o parlamentar foi defensor público do estado e presidente da Associação dos Defensores Públicos do Estado de Roraima (ADPER), de 2005 a 2007.

Também foi juiz eleitoral no Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) por dois mandatos, vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)no estado também por duas vezes,  subdefensor público-geral e defensor público-geral.

Eros Biondini (PL-MG)

Eros Biondini está no quarto mandato consecutivo de deputado federal pelo estado de Minas Gerais. Foi reeleito em 2022 com 77.900 votos.

Biondini ocupou os cargos de secretário de Esportes e da Juventude de Minas Gerais e atua há 30 anos em movimentos católicos. Também é cantor religioso, fundador da Comunidade Mundo Novo e membro da Renovação Carismática Católica.

Justificativa

Ao jornal o Estado de Minas, Eros Biondini disse que cometeu um equívoco, pois se confundiu na hora de votar e pediu desculpas. Segundo ele, após ter percebido o erro e tentar corrigir o voto,  já haviam encerrado a votação. 

Stélio Dener ainda não se manifestou após a repercussão. 

Projeto

De acordo com a equipe econômica do governo federal, o projeto deve abrir um espaço de R$ 23 bilhões nas contas do Rio Grande do Sul para priorizar gastos e investimentos na reconstrução do estado, sendo R$ 11 bilhões referentes à soma das 36 parcelas e R$ 12 bilhões referentes aos juros da dívida nesse período.

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