quinta-feira, 29 de maio de 2025

BONECO MISTERIOSO SURGE PERTO DO GABINETE DO PREFEITO DE BELO JARDIM, ELE FALA EM "MAGIA NEGRA" E CIDADE SE AGITA EM POLÊMICA

O prefeito de Belo Jardim, Gilvandro Estrela (União Brasil), virou centro de uma polêmica nas redes sociais após divulgar, em seu perfil oficial, que foi alvo de um suposto ritual de magia negra. Na publicação, o gestor aparece segurando um boneco pequeno, similar aos usados em práticas populares de vodu, afirmando que o objeto foi encontrado próximo aos canos de água que abastecem seu gabinete, dentro da estrutura da própria prefeitura. A imagem do boneco rapidamente viralizou, acompanhada da declaração do prefeito de que se tratava de uma tentativa absurda de atingi-lo por meio de forças ocultas. Ele ainda reforçou sua fé, dizendo que serve a um “Deus vivo, poderoso e maior do que qualquer maldade”, numa tentativa de transmitir segurança diante do episódio que classificou como grave e intencional.

A notícia se espalhou rapidamente entre os moradores da cidade e, em pouco tempo, passou a ser comentada em todo o estado. O tom místico da denúncia causou surpresa, curiosidade e uma enxurrada de reações nas redes sociais. Enquanto alguns manifestaram apoio e preocupação com o ocorrido, a maioria reagiu com ironia, críticas e desconfiança. Internautas levantaram hipóteses de que o episódio poderia ser uma estratégia para desviar o foco de temas mais relevantes e urgentes que envolvem a administração municipal. Comentários como “Isso é pantim, porque ele está com problemas de popularidade” apareceram com frequência nas publicações sobre o caso, revelando uma percepção de que a narrativa teria como objetivo sensibilizar a opinião pública em um momento político delicado.

Muitos também questionaram a decisão de tornar o caso público sem provas mais concretas sobre a origem e a intenção do suposto ritual. Alguns sugeriram que o episódio poderia estar sendo explorado para gerar comoção e engajamento em torno da figura do prefeito, enquanto outros apontaram que a prefeitura deveria priorizar assuntos como saúde, infraestrutura e segurança em vez de alimentar debates de caráter espiritual. O fato de o boneco ter sido encontrado em um ponto estratégico — próximo aos canos que abastecem de água o gabinete do gestor — levantou ainda mais especulações sobre o nível de encenação envolvido ou, ao contrário, sobre o grau de ameaça simbólica que o ato representaria para quem acredita nessas práticas.

Gilvandro não deu detalhes sobre providências legais ou investigação interna em relação ao objeto encontrado, limitando-se a afirmar que está protegido pela fé. A falta de desdobramentos práticos contribuiu para aumentar o ceticismo. Desde então, o episódio passou a alimentar discussões não apenas sobre o papel da religião no espaço público, mas também sobre a forma como lideranças políticas utilizam símbolos e emoções para se comunicar com a população. A mistura de superstição, religião e política tornou o caso ainda mais complexo, colocando Belo Jardim no centro de uma narrativa controversa.

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