Liga dos Campeões: PSG vence torneio pela 1ª vez ao golear a Inter de Milão por 5x0
O clube francês conseguiu o título mesmo sem Messi, Neymar e Mbappé, que chegaram a fazer parte do elenco recentemente, mas sem o sucesso internacional.
Nem Messi, Neymar e Mbappé juntos conseguiram tirar os parisienses da fila nos últimos anos. Mas, sob o comando de Luis Enrique, com um elenco mais harmonioso e sem estrelas que ofuscassem os demais companheiros, o time da capital francesa finalmente conseguiu erguer o troféu mais desejado, o da liga dos Campeões.
Neste sábado, uma vitória consistente por 5 a 0 sobre a Internazionale fez da Allianz Arena, em Munique, a apoteose de um sonho de mais de 50 anos.
O título da Liga dos Campeões coroa uma temporada perfeita do Paris Saint-Germain. O clube faturou também o Campeonato Francês e a Copa da França.
A conquista garante a participação parisiense na final do próximo Intercontinental da Fifa, agendada para 17 de dezembro.
As últimas finais concentraram suas emoções para o segundo tempo, mas o enredo desta edição conspirava para um panorama completamente diferente.
Paris Saint-Germain e Internazionale chegaram à decisão sem a mesma pompa de Manchester City e Real Madrid, mas com times capazes de produzir uma decisão de ótimo nível técnico.
O PSG construiu sua vantagem logo nos primeiros minutos. O time parisiense aproveitou a rara desatenção da Internazionale para desmontar a forte linha defensiva formada por três zagueiros e pavimentar o caminho para o título.
Aos 12, em jogada construída de pé em pé na grande área, Hakimi recebeu livre para concluir com facilidade e inaugurar o marcador.
Aos 20, um contragolpe de almanaque com requintes de crueldade. Kvaratskhelia ligou o ataque pela esquerda com Dembélé, que viu bem a passagem de Doué na grande área.
O garoto de 19 anos bateu para o gol, a bola desviou em Dimarco e se tornou indefensável para Sommer.
Mesmo comandando o placar, o PSG não deixou de atacar e de ficar com a bola. A Internazionale, por sua vez, não encontrou espaços e sofreu para armar lances perigosos.
Enquanto os parisienses acertaram o alvo cinco vezes, o time de Milão sequer conseguiu uma finalização na direção do gol.
A ideia de uma final equilibrada desmoronou no primeiro tempo e evidenciou o trabalho ofensivo e taticamente robusto de Luis Enrique, muito diferente daquele futebol burocrático, horizontal e de exagerada posse de bola que fez na seleção espanhola até a Copa do Catar.
Na volta do intervalo, a Internazionale tentou se soltar um pouco mais e mostrar o porquê de ter chegado à final. Irreconhecível, o conjunto de Milão não chegou perto de ser o que eliminou o Barcelona na semifinal e o Bayern nas quartas.
A postura dos italianos favoreceu os contra-ataques do Paris Saint-Germain. Em uma dessas descidas, a defesa da Internazionale ficou escancarada, Doué recebeu outro passe perfeito de Vitinha, ficou cara a cara com Sommer e anotou o terceiro, aos 18 minutos.
Os indícios de uma goleada foram múltiplos. Completamente desencontrada em campo, a Inter já não tinha forças para segurar a vontade do PSG de ser campeão.
Aos 27, foi a vez do georgiano Kvaratskhelia deixar o seu. Pelo lado esquerdo do ataque, invadiu a área e correu para comemorar o quarto gol.
Aos 41, Mayulu, que havia acabado de entrar, fez mais um após troca de passes na área. No momento do gol, houve invasão da torcida parisiense ao gramado e jornalistas foram derrubados.
Estadão Conteúdo
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