MIGUEL COELHO E A JOGADA CALCULADA RUMO À MAJORITÁRIA
EX-PREFEITO DE PETROLINA, MIGUEL COELHO, NÃO ESTÁ FORA DO JOGO.
Muito pelo contrário: está no tabuleiro, movendo peças com precisão cirúrgica. Numa política cada vez mais pragmática e menos ideológica, a habilidade de articulação vale mais que qualquer promessa de palanque. E é justamente nesse terreno que Miguel Coelho demonstra fôlego e faro de longa distância.
A junção do PP com o União Brasil coloca novas peças no jogo. federação entre os dois partidos cria um cenário de musculatura política inédita, e Miguel não está assistindo do camarote. Está no meio da arena, traçando rotas que o aproximem novamente do protagonismo majoritário. Vamos dar uma analisada aqui NA LUPA desta segunda-feira.
EDUARDO DA FONTE: O ENGENHEIRO DA ESTRUTURA POLÍTICA DO PP.
O deputado federal Eduardo da Fonte é reconhecido nos bastidores como o grande construtor da base sólida do PP em Pernambuco. Sua articulação é respeitada, seu capital político é robusto, e seu nome, cada vez mais, é ventilado para uma possível candidatura ao Senado. Já está sendo chamado até de Senador da Saúde, devido as inúmeras ações e investimentos no setor público feito por sua atuação parlamentar.
MIGUEL COELHO ENTENDEU O JOGO: SIGLA NANICA NÃO DÁ SOMBRA.
O ex-prefeito foi certeiro em sua análise: partido pequeno pode ter boas intenções, mas não oferece estrutura, fundo eleitoral nem tempo de TV. Ao comparar essas siglas ao mandacaru – que não dá sombra nem encosto – Miguel resume o sentimento de muitos políticos que desejam competitividade real.
DUAS POSSIBILIDADES ESTÃO POSTAS PARA MIGUEL COELHO.
Analistas políticos ouvidos pelo blog foram unânimes: Miguel vai se posicionar como curinga. Ou se lança ao Senado Federal, ou costura para estar na vice de Raquel Lyra ou João Campos – dois polos de poder em construção que se posicionam para 2026.
EDUARDO DA FONTE E A DISPUTA SENATORIAL: BOLA NÃO DIVIDIDA.
A inteligência política de Eduardo é conhecida e totalmente acima da média: não entra em campo sem saber onde está o gol. Se for disputar o Senado, é porque acredita que é possível vencer. E Miguel sabe disso – não irá se chocar com esse movimento, mas sim, ajustar sua estratégia paralela.
FLEXIBILIDADE É A MARCA DE MIGUEL COELHO.
Se a vaga majoritária não vingar, seja na cabeça de chapa ou na vice, Miguel tem um caminho certo e seguro: disputar a Câmara dos Deputados. E mais, com o irmão Fernando Filho já ocupando uma cadeira em Brasília, o sobrenome Coelho ganharia ainda mais peso. Tendo Petrolina como vitrine de gestão Miguel segue em frente. A cidade sertaneja governada por Miguel virou cartão de visita. Infraestrutura, educação e articulação com o setor privado são marcas de sua gestão. Isso conta pontos. Em campanhas, resultados falam mais alto que retórica.
A DERROTA DE 2022 FOI, NA VERDADE, UM INVESTIMENTO. A PROJEÇÃO PÓS-DERROTA COLOCOU MIGUEL NO MAPA.
Derrotado no primeiro turno da disputa ao governo do estado, Miguel saiu da eleição maior do que entrou. Conquistou visibilidade estadual, circulou entre líderes nacionais, aprendeu os bastidores e, mais importante, foi testado em uma campanha de grande escala. Poucos saem de uma campanha majoritária com saldo positivo após a derrota. Miguel conseguiu. Virou nome recorrente em análises políticas e se manteve ativo, com presença estratégica nos debates que moldam o futuro político de Pernambuco.
VICE DE RAQUEL OU JOÃO: CENÁRIOS REAIS E CONJUNTURA NACIONAL TAMBÉM PESARÁ.
Tanto Raquel Lyra quanto João Campos sabem do peso que Miguel carrega no interior do estado, principalmente no Sertão. Ter esse capital eleitoral como vice pode ser o diferencial em uma eleição. O redesenho do tabuleiro político para 2026 vai depender, também, dos rumos nacionais. Se o União Brasil seguir próximo do governo federal ou caminhar para um bloco de centro-direita, Miguel pode aproveitar essa fluidez para emplacar seu nome em qualquer das frentes.
A ESTRATÉGIA É NÃO ESTAR FORA DE NENHUM MOVIMENTO COM UMA JOGADA É DE PACIÊNCIA E TEMPO.
Miguel se posiciona para ser peça-chave. Seu nome está sempre presente nos bastidores e nas discussões. Com articulação, estrutura e um sobrenome já consolidado no estado, ele sabe que não pode errar o próximo passo. Ele não se precipita. Vai observando, conversando, alinhando, sempre com o pé no chão. A política é feita de tempos certos, e Miguel demonstra ter aprendido isso com precisão.
O LEGADO POLÍTICO DA FAMÍLIA COELHO É BASE.
Com o pai, Fernando Bezerra Coelho, e o irmão, Fernando Filho, o sobrenome Coelho é reconhecido em Brasília e no interior de Pernambuco. Essa força familiar, quando bem coordenada, se transforma em diferencial estratégico. O Senado é uma meta mas não obsessão. Se surgir a chance, Miguel vai. Se não, recua estrategicamente e prepara o próximo salto. A ideia é estar sempre no jogo, nunca à margem.
A CONSTRUÇÃO É FEITA LONGE DOS HOLOFOTES.
Muito do que Miguel articula acontece nos bastidores. Pouco barulho, muitas conversas. É esse o estilo de quem não quer apenas disputar – quer vencer. Os analistas apostam em movimentação forte para 2026.
Independentemente da posição que assumir, Miguel deve estar em palanque competitivo. O tempo de espera é apenas parte do cálculo.
O SERTÃO AINDA É BASE ELEITORAL IMPORTANTE.
E Miguel sabe disso. A cada viagem a Petrolina e às cidades vizinhas, reativa sua rede de apoio. Pernambuco tem capitais políticas distintas, mas o interior ainda é decisivo. A experiência de gestão o diferencia e o qualifica e Miguel Coelho sabe disso. Em tempos de crise política e cansaço com promessas vazias, quem tem resultado concreto vira referência. Miguel aposta nisso.
Vice, senador ou deputado – Miguel quer estar pronto para todos os cenários. E não está sozinho nesse xadrez. A família, o grupo político e os aliados em Brasília fazem parte desse movimento. O jogo de Miguel está calculado, e o tempo dirá a jogada final. Em política, quem se antecipa com inteligência larga na frente. Miguel Coelho não apenas entendeu isso, como já está três casas à frente. É isso aí.
Nenhum comentário:
Postar um comentário