domingo, 1 de junho de 2025

HOMEM MORRE AFOGADO NA PISCINA DA SEDE DO SANTA CRUZ

Na tarde deste sábado (31), um trágico episódio marcou o ambiente esportivo do Recife. Um homem morreu afogado na piscina da sede do Santa Cruz Futebol Clube, tradicional agremiação pernambucana situada no bairro do Arruda, na Zona Norte da capital. A fatalidade mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que foram acionadas por volta das 14h30. Segundo a corporação, três motos de resgate foram enviadas ao local. A unidade de suporte avançado do Samu assumiu as ações principais de atendimento, uma vez que contava com uma equipe médica a bordo, embora os bombeiros também tenham prestado apoio durante o socorro. A vítima, cujo nome e idade ainda não haviam sido divulgados até o momento, chegou a ser assistida por um salva-vidas presente na área da piscina, que tentou realizar os primeiros procedimentos de reanimação. O clube, por meio de sua assessoria, informou que aguarda informações do Instituto de Medicina Legal (IML) e do próprio Corpo de Bombeiros para emitir uma nota oficial. O local do afogamento, uma das áreas de lazer da sede coral, estava em funcionamento e contava com profissionais de segurança aquática, o que levanta questões sobre a dinâmica do incidente e o tempo de resposta no atendimento à vítima. Procurada, a Polícia Civil ainda não se manifestou sobre o andamento da investigação nem sobre a identidade do homem, cuja morte gerou comoção entre sócios e frequentadores do clube. Este não é um caso isolado na cidade. No início de abril, no dia 6, um outro episódio semelhante ocorreu no Clube Náutico Capibaribe, também na Zona Norte do Recife. Na ocasião, Luiz França Ferreira Neto, de 27 anos, morreu durante um treino de apneia subaquática na piscina de saltos da sede alvirrubra, uma estrutura com aproximadamente cinco metros de profundidade. Luiz, que havia sido aprovado no concurso para o Corpo de Bombeiros, realizava os treinamentos por iniciativa própria, fora de qualquer atividade oficial, com o objetivo de aprimorar seu desempenho físico. De acordo com relatos de amigos, ele ficou submerso por tempo prolongado e, ao tentar emergir, teria batido a cabeça em um batente da piscina, o que causou uma parada cardiorrespiratória. A tragédia no Santa Cruz reacende o alerta sobre a importância de protocolos rígidos de segurança em clubes esportivos, especialmente em áreas com alto risco, como piscinas, mesmo quando há profissionais treinados por perto.

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