No acidente, Amanda teve múltiplas fraturas nos braços, nas pernas e na cabeça. Ela estava acompanhada da filha, que chegou a passar por cirurgia, mas se recuperou. Também estavam no veículo a amiga da cantora, Jussara Pimentel, e o pai da artista, ambos igualmente sobreviventes. As lesões de Amanda, no entanto, foram gravíssimas. Após o resgate e os primeiros atendimentos de emergência, ela foi internada e permaneceu em hospital por longos 642 dias. Nesse período, passou por cirurgias, tratamentos intensivos e sessões de reabilitação, mas a resposta neurológica foi limitada. Em janeiro de 2022, a família decidiu levá-la para casa, onde ela segue em regime de internação domiciliar com o apoio de uma equipe médica e de enfermagem.
Desde então, surgiram tensões e rupturas familiares. A irmã de Amanda, Danyele Mendes, veio a público acusar o marido da cantora de impedir que parentes próximos tivessem contato com ela. Em declarações emocionadas, Danyele afirmou que o cunhado a tratava com frieza e chegou a chamá-lo de “monstro”. Por sua vez, o esposo de Amanda justificou que a rotina exaustiva de cuidados médicos e o estado de vulnerabilidade da paciente impunham limites às visitas e exigiam um ambiente controlado e silencioso. Apesar da resposta protocolar, o conflito familiar se tornou público e dividiu opiniões entre admiradores da artista.
Amanda, uma das vozes mais queridas da música gospel, segue sem reconhecer pessoas, locais ou objetos, mesmo com períodos em que aparenta estar acordada. Seu corpo continua reagindo a estímulos básicos, mas os médicos classificam seu estado como crônico. A possibilidade de recuperação plena é incerta, embora a medicina admita casos de pequenas melhoras ao longo do tempo. Enquanto isso, o público que acompanhava sua trajetória de fé, música e emoção mantém viva a lembrança de sua presença nos palcos, orando por um milagre que possa reverter o quadro que hoje domina sua existência.
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