A unidade, construída por meio de uma parceria entre a Prefeitura de Igarassu e o Governo do Estado de Pernambuco, tem desempenhado um papel decisivo na vida de centenas de pessoas que enfrentam dificuldades para garantir o sustento diário. Com uma média mensal de mais de quatro mil refeições servidas gratuitamente, a cozinha comunitária se tornou não apenas um ponto de apoio alimentar, mas também um espaço de convivência, escuta e respeito à dignidade das populações mais fragilizadas da cidade.
Na cerimônia que marcou o primeiro ano de funcionamento da unidade, a prefeita fez questão de destacar a importância do projeto como símbolo do avanço social em Igarassu. De acordo com Elcione, a Cozinha Comunitária representa mais do que a entrega de alimentos; ela se tornou um reflexo da sensibilidade de um governo comprometido com os que mais precisam. Em seu discurso, a gestora enfatizou que a iniciativa só foi possível graças a uma aliança estratégica com o Governo Estadual, que tem se mostrado fundamental para a implementação de ações estruturantes voltadas às comunidades carentes.
O nome da unidade homenageia Mirandolina das Graças de Santana, figura conhecida e respeitada na região por sua atuação comunitária e engajamento nas causas sociais. A escolha não foi aleatória: representa um resgate da memória e do papel das mulheres na construção de redes de solidariedade. Com equipamentos modernos, equipe capacitada e gestão eficiente, o espaço atende diariamente dezenas de famílias com refeições balanceadas, seguindo critérios nutricionais definidos por profissionais da saúde e da assistência social.
O funcionamento da cozinha também mobiliza a participação ativa da comunidade local, seja por meio de ações voluntárias, oficinas de capacitação alimentar ou rodas de conversa sobre direitos sociais e cidadania. O impacto vai além do prato servido; ele alcança a autoestima das pessoas atendidas, a geração de oportunidades e o fortalecimento de vínculos humanos.
A localização na Beira Mar 1, uma das áreas com maior concentração de famílias em situação de risco social, foi pensada estrategicamente. A estrutura beneficia diretamente moradores que antes enfrentavam insegurança alimentar crônica. Ao longo do ano, a unidade também serviu como ponto de apoio durante ações emergenciais, como em períodos de fortes chuvas ou nos mutirões de saúde e documentação civil.
Para muitos dos usuários, a Cozinha Comunitária virou sinônimo de esperança. As histórias de mães que conseguiram melhorar a alimentação dos filhos, de idosos que não se sentem mais sozinhos ou de jovens que passaram a atuar como voluntários são prova viva do alcance social da iniciativa. A comemoração de um ano da unidade, portanto, não foi apenas um evento institucional, mas um momento de reconhecimento coletivo de um esforço que deu certo e que continua alimentando não só o corpo, mas a dignidade de um povo.
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