O clima de consternação tomou conta da universidade, enquanto os procedimentos legais eram iniciados. Agentes da Polícia Civil foram deslocados para a ocorrência, acompanhados por peritos do Instituto de Criminalística (IC), que realizaram os primeiros levantamentos e a perícia técnica no local da morte. De acordo com as informações apuradas até o momento, não foram identificados indícios aparentes de violência no corpo do adolescente, o que amplia a necessidade de uma investigação minuciosa para esclarecer as circunstâncias. O corpo de João Pedro foi recolhido e encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru, no Agreste, onde passará por exames detalhados que deverão indicar a real causa da morte.
O caso gerou apreensão entre estudantes, professores e moradores da cidade, que receberam com surpresa a notícia da presença de um corpo dentro de um ambiente de ensino superior, espaço habitualmente associado ao aprendizado e à vida acadêmica. A direção do campus acompanhou os trabalhos das autoridades e prestou apoio logístico durante os procedimentos, em meio ao impacto provocado pelo episódio. O trabalho das forças de segurança busca agora esclarecer em que circunstâncias o jovem entrou no prédio da universidade, em que momento teria ocorrido o óbito e se há registros de câmeras de segurança que possam auxiliar na elucidação. Enquanto isso, familiares aguardam a liberação do corpo após a conclusão dos exames periciais, em um cenário de dor e muitas perguntas sem respostas. A cidade, acostumada à tranquilidade de um sábado pela manhã, viu-se surpreendida por uma ocorrência que transforma o campus em palco de uma investigação que deve mobilizar ainda mais esforços das autoridades nos próximos dias.
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