PREFEITO CACIQUE MARCOS MANTÉM CONDENADO NAS FINANÇAS DE PESQUEIRA E DESAFIA A JUSTIÇA

O prefeito de Pesqueira, Marcos Luidson de Araújo, conhecido como Cacique Marquinhos, ignora de forma escandalosa a lei e mantém em cargo estratégico de tesoureiro um servidor condenado pelo Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE), Jarbas Gonçalves da Silva Filho. A nomeação e permanência do tesoureiro, já alvo de outras ações de improbidade administrativa, evidencia que interesses políticos se sobrepõem à moralidade e à legalidade na gestão municipal. Jarbas Gonçalves foi condenado por assinar notas fiscais irregulares e gerir recursos públicos com falhas graves, recebendo multa e débito financeiro, mas nada disso impediu que Cacique Marquinhos o mantivesse no cargo, desafiando a fiscalização do Ministério Público. O inquérito civil aberto pelo MPPE expõe o desprezo do prefeito pelos princípios constitucionais da Administração Pública, como moralidade, transparência e ética. A Procuradoria da Prefeitura tenta justificar a permanência do servidor alegando ausência de vedação legal, mas especialistas alertam que a decisão é ilegal e configura afronta direta à lei. A população de Pesqueira assiste estarrecida ao favorecimento de aliados condenados, enquanto o prefeito se coloca acima das normas e da justiça. A nomeação de Jarbas Gonçalves, réu em múltiplas ações de improbidade, transforma o Executivo municipal em palco de abuso de poder e desrespeito às instituições. O MPPE determinou prazo rigoroso para exoneração do tesoureiro, sob pena de ação civil pública contra o gestor, mas a postura de Cacique Marquinhos demonstra arrogância e total desprezo pela fiscalização. A permanência de um servidor com histórico de irregularidades evidencia que Pesqueira é governada por interesses pessoais, e não pelo bem público. Cada decisão do prefeito reforça a percepção de que ele protege aliados condenados, mesmo diante de provas e decisões judiciais, minando a credibilidade do município e abrindo precedente perigoso para a impunidade. A investigação do MPPE mostra que o “cacique” prefere favorecer políticos aliados com passivos judiciais a cumprir princípios legais e atender à população. Pesqueira enfrenta agora uma crise ética e administrativa, enquanto Cacique Marquinhos insiste em desafiar órgãos de controle e manter em cargos de confiança indivíduos com histórico comprovado de improbidade.