quarta-feira, 15 de outubro de 2025

CÂMARA DO RECIFE INAUGURA BANCO VERMELHO E REFORÇA LUTA CONTRA O FEMINICÍDIO

Em um gesto simbólico, mas carregado de significado, a Câmara Municipal do Recife inaugurou nesta terça-feira (14) o Banco Vermelho, símbolo mundial da luta contra o feminicídio e todas as formas de violência contra a mulher. A cerimônia marcou um momento de reflexão e compromisso coletivo dentro do Legislativo recifense, reafirmando o papel da Casa como espaço de defesa dos direitos humanos e da igualdade de gênero.

A iniciativa foi destacada pela vereadora Flávia de Nadegi (PV), que ressaltou a importância de transformar o símbolo em ação concreta. “Vamos garantir que este gesto vá além da simbologia e provoque um compromisso real de todos os vereadores, homens e mulheres, nessa Casa”, enfatizou a parlamentar, que é uma das vozes mais atuantes em pautas de proteção à mulher.

O ato contou ainda com a presença das vereadoras Natália de Menudo (PSB), procuradora da Mulher da Câmara, Ana Lúcia (Republicanos), procuradora adjunta da Mulher, Jô Cavalcanti (PSOL) e Cida Pedrosa (PCdoB), todas engajadas em iniciativas voltadas à promoção de políticas públicas para combater a violência de gênero.

Durante o evento, a vereadora Natália de Menudo fez um alerta contundente sobre a realidade do feminicídio no país. “Na maioria dos casos, os assassinos estão bem próximos. Tiram a vida da vítima e também deixam nas mulheres marcas profundas nos corpos e na mente”, afirmou.

Já a professora e vereadora Ana Lúcia reforçou o papel da Câmara como espaço de escuta, diálogo e respeito mútuo. “O respeito é essencial, inclusive, para trazermos ao plenário as vozes daqueles que nos escolheram. Somos responsáveis pelo que dizemos e fazemos”, destacou.

A instalação do Banco Vermelho no plenário é mais que um monumento: é um convite permanente à reflexão e à ação. O gesto reafirma o compromisso da Câmara do Recife em combater a violência doméstica, apoiar as vítimas e exigir justiça para as mulheres que tiveram suas vidas interrompidas.

Com o Banco Vermelho, o Legislativo recifense se junta a uma corrente global de resistência e empatia, reafirmando que nenhuma mulher deve ser silenciada pelo medo ou pela violência.

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