A iniciativa foi destacada pela vereadora Flávia de Nadegi (PV), que ressaltou a importância de transformar o símbolo em ação concreta. “Vamos garantir que este gesto vá além da simbologia e provoque um compromisso real de todos os vereadores, homens e mulheres, nessa Casa”, enfatizou a parlamentar, que é uma das vozes mais atuantes em pautas de proteção à mulher.
O ato contou ainda com a presença das vereadoras Natália de Menudo (PSB), procuradora da Mulher da Câmara, Ana Lúcia (Republicanos), procuradora adjunta da Mulher, Jô Cavalcanti (PSOL) e Cida Pedrosa (PCdoB), todas engajadas em iniciativas voltadas à promoção de políticas públicas para combater a violência de gênero.
Durante o evento, a vereadora Natália de Menudo fez um alerta contundente sobre a realidade do feminicídio no país. “Na maioria dos casos, os assassinos estão bem próximos. Tiram a vida da vítima e também deixam nas mulheres marcas profundas nos corpos e na mente”, afirmou.
Já a professora e vereadora Ana Lúcia reforçou o papel da Câmara como espaço de escuta, diálogo e respeito mútuo. “O respeito é essencial, inclusive, para trazermos ao plenário as vozes daqueles que nos escolheram. Somos responsáveis pelo que dizemos e fazemos”, destacou.
A instalação do Banco Vermelho no plenário é mais que um monumento: é um convite permanente à reflexão e à ação. O gesto reafirma o compromisso da Câmara do Recife em combater a violência doméstica, apoiar as vítimas e exigir justiça para as mulheres que tiveram suas vidas interrompidas.
Com o Banco Vermelho, o Legislativo recifense se junta a uma corrente global de resistência e empatia, reafirmando que nenhuma mulher deve ser silenciada pelo medo ou pela violência.
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