O ministro Alexandre de Moraes, do STF, irá ao Rio de Janeiro em 3 de novembro.
Ele conduzirá pessoalmente audiências sobre a megaoperação policial mais letal do país. O pedido de esclarecimentos foi feito pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos.
A sessão será realizada no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), no Centro do Rio. O governador Cláudio Castro terá de detalhar passo a passo a operação, explicando comando, planejamento e critérios de emprego da força.
Às 11h, Castro comparecerá acompanhado por autoridades de segurança do estado, incluindo o secretário de Segurança e o comandante da Polícia Militar. Também devem participar o delegado‑geral da Polícia Civil e o diretor técnico‑científico.
Às 13h30 presta depoimento o presidente do Tribunal de Justiça do Rio. Às 15h fala o procurador‑geral de Justiça do estado. Às 16h30 será ouvido o defensor público geral do Rio de Janeiro.
Cada participante tem horário definido para garantir objetividade na apuração. Moraes optou pela condução presencial para acompanhar in loco as informações.
Documentos, vídeos, laudos periciais e relatórios integrarão a instrução do caso. A audiência visa esclarecer responsabilidades administrativas e criminais eventuais.
Entidades de direitos humanos acompanham o processo com atenção e expectativa. Familiares das vítimas aguardam respostas sobre responsabilização e reparação.
A presença do ministro confere peso institucional ao controle judicial da operação. Decisões tomadas após a audiência podem gerar medidas administrativas e judiciais.
O episódio reabre debate sobre protocolos policiais e limites do uso da força. A transparência nos esclarecimentos será determinante para a confiança pública.
A sociedade aguarda que a sessão proporcione respostas claras e medidas eficazes. O resultado poderá influenciar políticas de segurança no estado e no país.
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