O colapso aconteceu na Rua Maria Gomes da Silva, uma área residencial de construções geminadas e grande densidade populacional. Moradores relataram momentos de desespero, com o chão tremendo e paredes rachando antes do desabamento total de parte das moradias. Uma nuvem de poeira encobriu a rua logo após a explosão, dificultando o acesso das primeiras equipes de socorro.
De acordo com informações iniciais do Corpo de Bombeiros e do Samu Metropolitano, ao menos uma pessoa morreu e entre dez e quinze ficaram feridas, algumas em estado grave. As vítimas foram encaminhadas para unidades de saúde da região, entre elas o Hospital da Restauração, no Recife. O número exato de feridos ainda está sendo atualizado, já que o resgate continua em andamento.
Equipes do Corpo de Bombeiros permanecem no local realizando buscas entre os escombros, com o apoio de cães farejadores e ferramentas de corte. O cenário é descrito como “crítico e de difícil acesso”, segundo informações repassadas pelos socorristas. A prioridade é garantir a retirada segura de eventuais vítimas presas sob as estruturas colapsadas.
A Defesa Civil de Olinda também foi acionada e realiza o isolamento da área, além de vistoriar imóveis vizinhos para evitar novos desabamentos. Técnicos avaliam se outras residências correm risco de ruir, já que o impacto da explosão comprometeu a estrutura de construções adjacentes.
A Prefeitura de Olinda acompanha o caso por meio de suas equipes de emergência, oferecendo apoio logístico e assistência social às famílias atingidas. “Nosso foco agora é salvar vidas e garantir a segurança da população do entorno”, informou, em nota, o governo municipal.
Enquanto as autoridades trabalham na remoção dos destroços, moradores da região se mobilizam para arrecadar doações e prestar solidariedade às vítimas. A tragédia deste domingo reacende o alerta sobre os riscos de armazenamento incorreto de botijões e sistemas de gás doméstico em áreas densamente habitadas, um problema recorrente em comunidades urbanas.
As causas do acidente serão oficialmente apuradas por peritos do Instituto de Criminalística (IC) e pela Polícia Civil, que já iniciaram as investigações. O clima em Ouro Preto é de luto, consternação e medo — uma manhã que começou com o som de uma explosão e terminou com uma vizinhança inteira em ruínas.
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