O delegado Rossine foi o primeiro a se manifestar, defendendo uma investigação firme e imparcial. Em seguida, o deputado federal Coronel Meira também se pronunciou, destacando que a atuação da polícia deve ser respeitada e que a justiça deve alcançar todos os envolvidos, independentemente de quem sejam.
O caso, porém, ganhou novos contornos após o presidente da Câmara de Pesqueira, vereador Guila, divulgar um vídeo nas redes sociais em que ataca de forma direta o deputado Coronel Meira, proferindo ofensas à sua honra e à de sua família, historicamente ligada à carreira militar em Pernambuco. O nervosismo e o descontrole emocional de Guila são nítidos nas imagens, evidenciando o desconforto político diante da gravidade do caso e da firme postura do deputado.
O discurso do vereador segue a mesma linha do cacique Marquinho Xucuru, que tenta transformar a investigação em um ato de perseguição contra toda a comunidade indígena — algo que não foi feito em momento algum por nenhuma autoridade. Conforme as informações oficiais, o foco da ação policial é exclusivamente a responsabilização dos autores do crime de tráfico, e não a criminalização de um povo.
Para muitos observadores, o comportamento de Guila representa uma tentativa clara de vitimizar a comunidade indígena e politizar o caso, desviando a atenção da gravidade do delito. Nos bastidores, aliados de Meira consideraram o vídeo um ataque gratuito e desrespeitoso à hierarquia militar e à figura pública do deputado.
A expectativa agora é pela resposta do Coronel Meira, conhecido por sua postura firme e coerente. Segundo pessoas próximas, o parlamentar deve se pronunciar oficialmente nos próximos dias, reafirmando que ninguém está acima da lei e que a justiça precisa ser feita de forma legal, justa e sem manipulações políticas ou emocionais.
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