A iniciativa de Débora nasce do desejo de destacar a trajetória de uma bebida que ultrapassou o status de produto artesanal e se transformou em patrimônio afetivo de um povo inteiro. Para a parlamentar, celebrar o Gengibre Quentinho é reconhecer o esforço de gerações que mantiveram viva a essência dessa tradição. Em suas palavras, “o Vinho Gengibre Quentinho é parte da memória e do orgulho de Cachoeirinha, um símbolo que representa trabalho, cultura e resistência”.
Ao longo de mais de meio século, o Gengibre Quentinho se consolidou como presença obrigatória nas feiras, casas, festas e encontros que fazem parte da vida da população local. Seu sabor marcante, resultado de um preparo que combina ingredientes simples com técnicas transmitidas entre famílias, conquistou admiradores dentro e fora do município, ganhando o estado e se tornando cartão de visita do Agreste pernambucano. Além do valor cultural, a bebida também sustenta uma cadeia produtiva importante, envolvendo pequenos comerciantes, produtores tradicionais e empreendedores que encontraram nela uma fonte de renda e oportunidade de crescimento.
A solenidade organizada por Débora Almeida deve reunir produtores, lideranças, autoridades e moradores de Cachoeirinha, que veem no evento uma oportunidade de reafirmar sua identidade e valorizar uma história construída com esforço coletivo. No auditório, a celebração promete resgatar memórias, contar trajetórias e reforçar a força simbólica de um produto que acompanhou as transformações da cidade ao longo das décadas.
Débora destaca que a homenagem vai além da formalidade institucional; é um gesto de respeito à cultura do interior e às mãos que mantêm vivas tradições que atravessam gerações. Para ela, reconhecer o Vinho Gengibre Quentinho na ALEPE é reconhecer a própria alma de Cachoeirinha e o espírito criativo e trabalhador de seu povo.
A noite do dia 18 deverá entrar para a história como um marco de valorização cultural e fortalecimento da identidade local. Uma celebração que enaltece o passado, orgulha o presente e projeta para as futuras gerações a importância de preservar saberes que fazem de Cachoeirinha uma terra única dentro de Pernambuco.
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