Com um discurso voltado para a pacificação do campo progressista, Marília destacou que o momento exige responsabilidade e alinhamento estratégico. “Tudo o que eu fizer será em conjunto, porque o Brasil já está dividido demais, Pernambuco também, e precisamos de união dentro do nosso campo político”, afirmou, pontuando que o clima de polarização não abre espaço para aventuras eleitorais.
A dirigente também ressaltou que qualquer definição sobre seu futuro político passará pela orientação do Solidariedade e pela liderança que conduz o projeto para 2026 — hoje, personificada no prefeito do Recife, João Campos (PSB). Para Marília, o gestor é o principal articulador do campo oposicionista e deverá ter papel decisivo na formação da chapa majoritária. “Cabe ao condutor — que hoje, para nós, é o prefeito João Campos — escolher os melhores nomes para cada posição”, disse.
Ao reforçar que a eleição não será para “puxar ninguém”, mas para montar um time competitivo e representativo, Marília sinaliza maturidade política e comprometimento com a construção de uma frente forte contra a atual gestão estadual. Seu posicionamento ecoa como um recado interno e externo: o objetivo é reconstruir a força da oposição após o revés de 2022.
A fala da secretária nacional consolida sua imagem de liderança que prioriza diálogo e coesão, deixando claro que está disposta a fortalecer o projeto coletivo antes de mirar qualquer ambição pessoal. Para a oposição, a mensagem é estratégica: união será a palavra de ordem na corrida de 2026.
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