quarta-feira, 5 de novembro de 2025

MORADORES DE SALOÁ DENUNCIAM QUALIDADE DA ÁGUA FORNECIDA PELA COMPESA

A população de Saloá, no Agreste Meridional de Pernambuco, tem manifestado crescente indignação com a qualidade da água distribuída pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Nos últimos meses, multiplicaram-se os relatos de moradores que afirmam receber em suas torneiras uma água com aparência turva, cheiro desagradável e até presença de resíduos visíveis, tornando o consumo doméstico um desafio diário. As queixas circulam nas redes sociais e chegam a veículos locais, com imagens que mostram a coloração escura da água usada para tarefas básicas como cozinhar e lavar roupas. “Não dá para beber nem para cozinhar, a água tem um cheiro horrível e sai amarelada”, desabafou uma moradora que preferiu não se identificar. Além da qualidade comprometida, a irregularidade no abastecimento tem agravado a insatisfação. Segundo relatos, há bairros em que o fornecimento acontece apenas alguns dias por semana, obrigando os moradores a armazenar o pouco que chega. “Pagamos a conta todo mês, mas a água só chega de vez em quando, e quando chega é suja. É revoltante”, contou outro morador à reportagem. A população teme que a situação possa trazer riscos à saúde, principalmente de crianças e idosos, e cobra um posicionamento da Compesa quanto às causas do problema. Enquanto aguardam providências, muitas famílias recorrem à compra de água mineral ou à busca por fontes alternativas para garantir o consumo seguro. O clima na cidade é de frustração e apreensão diante de um serviço essencial que, segundo os moradores, está longe de atender às necessidades básicas da comunidade.

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