Questionado sobre o sigilo em torno dos nomes que comporão as chapas, André explicou que “a governadora trabalha na surdina, mas está trabalhando”. O comentário reforça o estilo reservado de Raquel, que tem evitado antecipar movimentos políticos, priorizando resultados administrativos e alianças silenciosas.
Mesmo com o mistério, o secretário assegura que a governadora pretende fortalecer toda a base aliada. “Raquel vai ajudar todos os partidos da base, pois precisa de maioria para continuar tocando obras e serviços essenciais para o desenvolvimento do estado”, afirmou.
Nos bastidores, no entanto, há especulações de que legendas como PP e Podemos possam surpreender o PSD nas urnas. O PP conta com o deputado federal Eduardo da Fonte, conhecido por articular grandes bancadas, enquanto o Podemos é liderado por Marcelo Gouveia, presidente da Amupe e ex-prefeito de Paudalho, outro nome habilidoso na formação de chapas.
A expectativa é que Raquel Lyra repita o êxito de 2022, mas agora em um cenário político bem diferente. Naquele pleito, ela venceu com apenas três deputados estaduais e nenhum federal. Desta vez, com a máquina estadual nas mãos, a governadora tem condições de ampliar seu poder político. “Ela está fazendo um excelente governo, mas precisa fazer política. Sem isso, corre risco desnecessário”, alertou uma liderança próxima ao Palácio.
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