“Imagino que o partido deva ter suas razões para ter tomado essa decisão e para se aproximar do governo. O que importa é que o governo tenha governabilidade”, declarou Sabino. Ele reforçou ainda que a missão agora será representar o Pará no Senado Federal, destacando o apoio do presidente Lula ao projeto.
A saída de Sabino ocorre em meio ao rompimento do União Brasil com o Palácio do Planalto. Apesar do desligamento oficial, cerca de metade da bancada de 59 deputados da legenda continua alinhada com o governo na Câmara, o que motivou a troca do comando do ministério para garantir a aprovação de projetos estratégicos.
O novo titular da pasta será Gustavo Damião, ex-secretário de Turismo da Paraíba e filho do deputado federal Damião Feliciano (União Brasil-PB), aliado do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Sabino, que foi expulso do União Brasil na semana passada por desobedecer a ordem de deixar o cargo, já havia sinalizado que não poderia cumprir o ultimato da legenda às vésperas da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-30), realizada em novembro no Pará.
Sem partido atualmente, o ex-ministro afirmou que pretende definir seu novo alinhamento partidário até fevereiro de 2026. Segundo ele, a legenda escolhida precisará seguir princípios de progressismo, desenvolvimento, democracia e autonomia política, garantindo liberdade para atuar junto ao presidente Lula no Estado.
“Nosso projeto ao Senado está posto. O povo do Pará tem me instado nesse sentido, e o presidente é um entusiasta dessa iniciativa. Nos próximos dias, retorno à Câmara dos Deputados e intensifico a pré-campanha ao Senado”, concluiu Sabino.
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