Filiado ao União Brasil, Miguel é um dos principais quadros da nova federação e figura como pré-candidato ao Senado nas eleições de 2026. Em 2022, ele disputou o Governo de Pernambuco e terminou o primeiro turno em quinto lugar, com 884.941 votos, o equivalente a 18,04% do total, desempenho que o consolidou como liderança estadual competitiva.
Ao ser provocado por declarações do secretário estadual de Turismo, Kaio Maniçoba, que afirmou publicamente que a vaga da federação para o Senado “já é de Eduardo da Fonte e Miguel sabe muito bem disso”, o ex-prefeito reagiu com sarcasmo e respaldo jurídico. Segundo ele, não há qualquer decisão oficial ou documento que sustente essa afirmação. “Chega a ser engraçado, para não dizer melancólico”, disparou, ao desafiar que apresentem atas ou registros formais que comprovem tal definição.
Miguel foi além e citou diretamente o estatuto da federação. De acordo com ele, o Artigo 27 é claro ao estabelecer que, quando não houver unanimidade nas decisões sobre candidaturas majoritárias ou proporcionais nos estados, a palavra final cabe à direção nacional. Nesse cenário, explicou, a deliberação sobe para os presidentes nacionais das siglas, Antônio Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP), responsáveis pela decisão final.
Sem adotar um tom beligerante, Miguel afirmou que não pretende transformar a disputa em um embate público marcado por vaidade ou ego. Para ele, o caminho correto é o diálogo interno, longe de narrativas construídas em programas de rádio ou blogs. “Não vou gastar energia para responder ninguém. De forma transparente e clara, isso será resolvido internamente”, concluiu.
A fala reforça que, apesar das movimentações nos bastidores e das tentativas de antecipar cenários, a corrida pela vaga ao Senado na federação União Progressista em Pernambuco está longe de um desfecho. Até lá, o jogo segue aberto — e a decisão, como frisou Miguel Coelho, ainda está nas mãos da cúpula nacional.
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