sábado, 3 de março de 2012
Maceió é destaque no turismo para pessoas com necessidades especiais
Em 2011, ano em que foram coletados os dados, os 129 hotéis estabelecidos na cidade tinham 219 unidades construídas com a preocupação para acomodar o público portador de alguma deficiência física.
Ainda segundo a secretária, Maceió é a primeira cidade do País que possui três jangadas acessíveis. As embarcações permite o acesso de cadeirantes e idosos ao passeio das piscinas naturais da Pajuçara.
Fonte: Secom/Maceió
São Paulo tem 37 cidades sem homicídio há 11 anos
Deu no Estadão:
Dos 465 municípios do Estado de São Paulo, 37 não registram um único caso de homicídio doloso há pelo menos 11 anos, desde que o atual sistema de estatística dos crimes foi adotado pela Secretaria da Segurança Pública. Quase todas são cidades pequenas, com menos de cinco mil habitantes, e muitas se emanciparam na década de 90. Dados da Secretaria mostram que o índice de criminalidade nessas localidades é tão baixo que a maioria não tem delegado de polícia e, em vários casos, nem investigador. O único representante da Polícia Civil lotado no município é o escrivão.
Em Vitória Brasil, de 1.717 habitantes a 604 km de São Paulo, nunca aconteceu assassinato desde que a cidade se emancipou, em 1996. De 2001 para cá, não houve sequer um roubo, apenas um furto de veículo. O delegado e o investigador são de Jales e só passam na delegacia local uma vez por semana, geralmente para atender casos de briga ou desentendimento. De acordo com a assistente administrativa da prefeitura, Rose Friozi, a cidade não tem cadeia, nem guarda municipal e os dois policiais militares encaminham eventuais casos para o único escrivão. "A cidade tem boa estrutura, mas é sossegada", disse.
Ela conta que, no passado, eram comuns furtos de frango ou galinha. "A pessoa fazia arroz com frango ou galinhada e convidava o dono da ave para comer." Depois que a polícia passou a registrar a ocorrência, até esse tipo de crime acabou. Em todo o ano passado, foram registrados nove pequenos furtos, menos de um por mês. Em Pracinha, a 574 km de capital, quase a metade dos 2.863 habitantes, segundo o IBGE, está na penitenciária estadual - o número de presos é de 1.329, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária. Mesmo assim, além de homicídio zero, a cidade teve um roubo e uma tentativa em 11 anos. Nunca houve registro de furto de veículo. Por causa do presídio, a cidade vai ganhar uma delegacia: o prédio está em obras.
Outras cidades registraram, além de homicídio zero, índices baixíssimos de crimes violentos nos últimos 11 anos: Marapoama (um roubo); Uru (um roubo); Parisi (dois furtos de veículos); São João do Pau D'Alho (dois roubos); Nova Guataporanga (dois roubos) e União Paulista (dois roubos). O município de Barra do Chapeu registrou índice zero de todos os crimes, mas a reportagem apurou que, por ser a única cidade do Estado sem delegacia, os crimes - inclusive dois homicídios ocorridos em 2008 - vêm sendo registrados em Apiaí, cidade vizinha.
Nem sempre o baixo índice de crime tem relação com o pequeno número de moradores. Borá, a menor cidade do Brasil, a 486 km de São Paulo, tem apenas 805 habitantes, mas já registrou um homicídio em 2004. As outras cidades paulistas com homicídio zero em 11 anos são Águas de São Pedro, Anhumas, Bento de Abreu, Borebi, Caiabu, Cruzália, Dirce Reis, Dolcinópolis, Fernão, Gabriel Monteiro, Jumirim, Lourdes, Monções, Nipoã, Presidente Alves, Quintana, Ribeirão dos Índios, Rubiácea, Rubineia, Sagres, Salmourão, Santa Mercedes, Santa Rita do Oeste, Santa Salete, Sebastianópolis do Sul, Trabiju, Turiuba e Zacarias.
Em Vitória Brasil, de 1.717 habitantes a 604 km de São Paulo, nunca aconteceu assassinato desde que a cidade se emancipou, em 1996. De 2001 para cá, não houve sequer um roubo, apenas um furto de veículo. O delegado e o investigador são de Jales e só passam na delegacia local uma vez por semana, geralmente para atender casos de briga ou desentendimento. De acordo com a assistente administrativa da prefeitura, Rose Friozi, a cidade não tem cadeia, nem guarda municipal e os dois policiais militares encaminham eventuais casos para o único escrivão. "A cidade tem boa estrutura, mas é sossegada", disse.
Ela conta que, no passado, eram comuns furtos de frango ou galinha. "A pessoa fazia arroz com frango ou galinhada e convidava o dono da ave para comer." Depois que a polícia passou a registrar a ocorrência, até esse tipo de crime acabou. Em todo o ano passado, foram registrados nove pequenos furtos, menos de um por mês. Em Pracinha, a 574 km de capital, quase a metade dos 2.863 habitantes, segundo o IBGE, está na penitenciária estadual - o número de presos é de 1.329, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária. Mesmo assim, além de homicídio zero, a cidade teve um roubo e uma tentativa em 11 anos. Nunca houve registro de furto de veículo. Por causa do presídio, a cidade vai ganhar uma delegacia: o prédio está em obras.
Outras cidades registraram, além de homicídio zero, índices baixíssimos de crimes violentos nos últimos 11 anos: Marapoama (um roubo); Uru (um roubo); Parisi (dois furtos de veículos); São João do Pau D'Alho (dois roubos); Nova Guataporanga (dois roubos) e União Paulista (dois roubos). O município de Barra do Chapeu registrou índice zero de todos os crimes, mas a reportagem apurou que, por ser a única cidade do Estado sem delegacia, os crimes - inclusive dois homicídios ocorridos em 2008 - vêm sendo registrados em Apiaí, cidade vizinha.
Nem sempre o baixo índice de crime tem relação com o pequeno número de moradores. Borá, a menor cidade do Brasil, a 486 km de São Paulo, tem apenas 805 habitantes, mas já registrou um homicídio em 2004. As outras cidades paulistas com homicídio zero em 11 anos são Águas de São Pedro, Anhumas, Bento de Abreu, Borebi, Caiabu, Cruzália, Dirce Reis, Dolcinópolis, Fernão, Gabriel Monteiro, Jumirim, Lourdes, Monções, Nipoã, Presidente Alves, Quintana, Ribeirão dos Índios, Rubiácea, Rubineia, Sagres, Salmourão, Santa Mercedes, Santa Rita do Oeste, Santa Salete, Sebastianópolis do Sul, Trabiju, Turiuba e Zacarias.
TJ-MS determina internação do "Maníaco da Cruz" após longo entrave judicia
Desde outubro de 2011, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, Ministério Público e Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso do Sul se enfrentam por meio de um processo judicial surgido em outubro de 2008, quando um adolescente de 16 anos de idade foi apreendido por matar a facadas três pessoas tidas por ele como “impuras”. Nesta quinta-feira (1º), contudo, o TJ-MS, definiu a questão, por meio de liminar, ao determinar a interdição o rapaz e mandou o Estado pagar um tratamento a ele em um hospital psiquiátrico.
Os crimes ocorreram em Rio Brilhante, cidade distante 163 km de Campo Grande. Um pedreiro alcoólatra, uma homossexual e uma adolescente de 13 anos, todos considerados como ateus pelo rapaz , foram as vítimas. Antes dos assassinatos, o acusado fazia perguntas, do tipo: "você acredita em Deus?". O assassino em questão foi batizado pela imprensa local como o “Maníaco da Cruz”, já que após matar suas vítimas, o rapaz, hoje com 19 anos, esticava o corpo das pessoas no chão, com os braços abertos, em formato de cruz.
Pelas regras do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), um menor infrator não pode ficar internado por período superior a três anos. A Defensoria Pública exigiu que o rapaz fosse libertado no dia 8 de outubro do ano passado, mas o Ministério Público foi contra, e pediu a interdição do jovem por entender que o acusado era um risco à sociedade se fosse posto em liberdade. O juiz da cidade onde o rapaz estava internado determinou em novembro passado que o Estado o mantivesse em um hospital psiquiátrico. O processo que trata da disputa judicial corre em sigilo.
A Procuradoria Geral do Estado entrou com recurso contra a decisão por interpretar que o rapaz seria um risco aos funcionários do hospital e também aos pacientes ali internados, e que não havia um laudo médico indicando a sugerida periculosidade.
Antes de o Tribunal de Justiça definir o caso, foi anexado ao processo um parecer médico assinado pelo psiquiatra Pedro Lopes Araújo Ortiz. Um estudo do especialista indica que o rapaz apresenta distúrbio de conduta, falsidade, ausência de culpa ou empatia com o outro. Na decisão do desembargador Júlio Roberto Siqueira Cardoso, ele diz que se o Estado não tiver um meio de tratar o rapaz, que o interne em uma clínica especializada.
Pelas regras do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), um menor infrator não pode ficar internado por período superior a três anos. A Defensoria Pública exigiu que o rapaz fosse libertado no dia 8 de outubro do ano passado, mas o Ministério Público foi contra, e pediu a interdição do jovem por entender que o acusado era um risco à sociedade se fosse posto em liberdade. O juiz da cidade onde o rapaz estava internado determinou em novembro passado que o Estado o mantivesse em um hospital psiquiátrico. O processo que trata da disputa judicial corre em sigilo.
A Procuradoria Geral do Estado entrou com recurso contra a decisão por interpretar que o rapaz seria um risco aos funcionários do hospital e também aos pacientes ali internados, e que não havia um laudo médico indicando a sugerida periculosidade.
Antes de o Tribunal de Justiça definir o caso, foi anexado ao processo um parecer médico assinado pelo psiquiatra Pedro Lopes Araújo Ortiz. Um estudo do especialista indica que o rapaz apresenta distúrbio de conduta, falsidade, ausência de culpa ou empatia com o outro. Na decisão do desembargador Júlio Roberto Siqueira Cardoso, ele diz que se o Estado não tiver um meio de tratar o rapaz, que o interne em uma clínica especializada.
O "Maníaco da Cruz", contudo, permanece internado em Ponta Porã, onde conquistou uma boa avaliação dos servidores que o cuidam. Nos três anos de internação, o rapaz não cometeu nenhuma falha disciplinar e, segundo eles, lê trechos da bíblia na maior parte do dia.
A Procuradoria pode recorrer, mas até o fim da tarde desta sexta-feira (2), ainda não havia se manifestado. A Defensoria Pública prometeu recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça pela liberdade do rapaz.
A Procuradoria pode recorrer, mas até o fim da tarde desta sexta-feira (2), ainda não havia se manifestado. A Defensoria Pública prometeu recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça pela liberdade do rapaz.
Os crimes
O acusado foi apreendido seis dias após matar a terceira vítima, em outubro de 2008. Ele vivia com a mãe, uma coordenadora pedagógica de uma escola pública. Ela e parentes do rapaz disseram ter ficado surpresos com os crimes. O acusado matou a primeira vítima, o pedreiro Catalino Gardena, que seria alcoólatra, no dia 2 de julho de 2008, em um local isolado da cidade de Rio Brilhante.
No mês seguinte, o maníaco matou Letícia Neves de Oliveira, frentista de um posto e que, supostamente, seria homossexual. Essa vítima foi achada em cima de um túmulo do cemitério municipal em Rio Brilhante. A última vítima foi Gleice Kelly da Silva, de 13 anos. A menor foi achada no dia 3 de outubro de 2008, semi-nua em um cômodo de uma obra inacabada. Ao lado do corpo, um bilhete com desenhos de cruzes e um combinado de letras que, segundo a polícia, mostra que o rapaz queria escrever a palavra “inferno”.
No quarto da casa do rapaz, os policiais acharam luvas cirúrgicas usadas nos crimes e um pôster do Maníaco do Parque, como ficou conhecido o motoboy Francisco de Assis Pereira, condenado a 121 anos por atacar mulheres em São Paulo.
No mês seguinte, o maníaco matou Letícia Neves de Oliveira, frentista de um posto e que, supostamente, seria homossexual. Essa vítima foi achada em cima de um túmulo do cemitério municipal em Rio Brilhante. A última vítima foi Gleice Kelly da Silva, de 13 anos. A menor foi achada no dia 3 de outubro de 2008, semi-nua em um cômodo de uma obra inacabada. Ao lado do corpo, um bilhete com desenhos de cruzes e um combinado de letras que, segundo a polícia, mostra que o rapaz queria escrever a palavra “inferno”.
No quarto da casa do rapaz, os policiais acharam luvas cirúrgicas usadas nos crimes e um pôster do Maníaco do Parque, como ficou conhecido o motoboy Francisco de Assis Pereira, condenado a 121 anos por atacar mulheres em São Paulo.
Bibliotecas do Recife terão seus acervos ampliados em 2012
As bibliotecas administradas pela Fundação de Cultura Cidade do Recife (Afogados e Casa Amarela) foram aprovadas por dois editais da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) para atualização e ampliação de seus acervos. Aproximadamente sete mil novos títulos, de várias áreas do conhecimento, serão destinados para as bibliotecas, que atualmente atendem 60 mil pessoas por ano. A previsão de recebimento dos livros é para o inicio do segundo semestre deste ano.
As bibliotecas municipais só puderam participar da concorrência dos editais “Escolha e Aquisição de Livros” e “Seleção de Livros para o Programa de Ampliação e Atualização” por serem inscritas no cadastro do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP). A presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Luciana Félix, comemora a classificação nos editais. "Essa é uma conquista do capital humano da Fundação de Cultura. Nossos técnicos estão de parabéns, pois se trata
de um edital bastante concorrido. Quem ganha com isso é a população do Recife, que terá bibliotecas um acervo melhor, com mais títulos à disposição".
A gerente dos Centros de Formação e Pesquisa Cultural da FCCR, a bibliotecária Tereza Marinho, explica as etapas da concorrência. “O processo começou no ano passado, quando foi realizado o Cadastro das nossas bibliotecas municipais, oportunidade para detalharmos um pouco do nosso trabalho (administrativo e técnico), estatísticas de (volume do acervo, público atendido, empréstimos, consultas ao acervo), ações que realizamos e forma de gestão. Após a validação do cadastro,
seguimos todos os pré-requisitos necessários para a aprovação como, por exemplo, montar um Comitê de Avaliação do Acervo”.
De acordo com Tereza, as bibliotecas possuem um acervo diversificado e estão sempre buscando a atualização e qualificação. “Neste momento estamos selecionando na lista da FNB os novos títulos. Quase todas as áreas do conhecimento serão contempladas, com porcentagens diferentes conforme a necessidade do acervo de cada biblioteca. ”, afirma.
O diretor de Gestão de Equipamentos Culturais da FCCR, Fábio Cavalcante, ressalta a importância das chamadas públicas lançadas na área da cultura. “Os editais públicos são uma forma de realizar melhorias e novas ações nos equipamentos culturais do Recife. Estamos investindo nisso e o resultado tem sido positivo”.
As bibliotecas municipais só puderam participar da concorrência dos editais “Escolha e Aquisição de Livros” e “Seleção de Livros para o Programa de Ampliação e Atualização” por serem inscritas no cadastro do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP). A presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Luciana Félix, comemora a classificação nos editais. "Essa é uma conquista do capital humano da Fundação de Cultura. Nossos técnicos estão de parabéns, pois se trata
de um edital bastante concorrido. Quem ganha com isso é a população do Recife, que terá bibliotecas um acervo melhor, com mais títulos à disposição".
A gerente dos Centros de Formação e Pesquisa Cultural da FCCR, a bibliotecária Tereza Marinho, explica as etapas da concorrência. “O processo começou no ano passado, quando foi realizado o Cadastro das nossas bibliotecas municipais, oportunidade para detalharmos um pouco do nosso trabalho (administrativo e técnico), estatísticas de (volume do acervo, público atendido, empréstimos, consultas ao acervo), ações que realizamos e forma de gestão. Após a validação do cadastro,
seguimos todos os pré-requisitos necessários para a aprovação como, por exemplo, montar um Comitê de Avaliação do Acervo”.
De acordo com Tereza, as bibliotecas possuem um acervo diversificado e estão sempre buscando a atualização e qualificação. “Neste momento estamos selecionando na lista da FNB os novos títulos. Quase todas as áreas do conhecimento serão contempladas, com porcentagens diferentes conforme a necessidade do acervo de cada biblioteca. ”, afirma.
O diretor de Gestão de Equipamentos Culturais da FCCR, Fábio Cavalcante, ressalta a importância das chamadas públicas lançadas na área da cultura. “Os editais públicos são uma forma de realizar melhorias e novas ações nos equipamentos culturais do Recife. Estamos investindo nisso e o resultado tem sido positivo”.
Adolescente leva dois meses para descobrir que levou tiro na cabeça no interior de São Paulo
Um adolescente de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) ficou com uma bala alojada na cabeça durante dois meses sem ter conhecimento do que se tratava. O projétil foi retirado na última quarta-feira (29), na Santa Casa, e encaminhado à Polícia Civil para perícia. O rapaz, que tem 15 anos, passa bem.
Ele declarou ao hospital que comemorava o Ano Novo na companhia de amigos na rua do bairro onde mora, o Parque Ribeirão, quando ouviu um barulho e sentiu uma queimadura na parte de trás da cabeça. “A dor foi passageira, e continuei a comemorar o Ano Novo normalmente.”
O adolescente falou que, dias depois, surgiu um calombo na região onde sentiu a dor. Mas ele preferiu não comentar com ninguém em casa. A avó do rapaz, Zuleika Vital, ao tomar conhecimento do caso, achou melhor levá-lo ao médico porque suspeitou que fosse um tumor. “Para nós ele falou que tinha caído da bicicleta”, disse a avó.
A bala alojada no crânio não chegou a atrapalhar a rotina do jovem nesses últimos dois meses. Ele jogou bola normalmente com os amigos do bairro.
Extraiu a bala e foi para casa
A Santa Casa divulgou nota na qual afirma que, ao dar entrada no hospital, o garoto não apresentava “ferimentos no couro cabeludo nem ocorrências intracranianas” e que os médicos suspeitaram se tratar de um projétil. A extração da bala foi feita no ambulatório, sem necessidade de anestesia geral, e o adolescente foi liberado em seguida.
ONG mexicana constrói casas com embalagens plásticas

Iniciativa para auxiliar comunidades de baixa renda, a organização não-governamental mexicana Techamos una Mano constrói moradias com embalagens de Tetra Pak e garrafas plásticas reaproveitadas em Oaxaca, cidade localizada no sudoeste do México.
As construções contam ainda com estruturas de madeira e cimento que, por conta do uso embalagens recicláveis, têm a quantidade reduzida, o que traz vantagem ao bolso.
Lei que determina que alunos rezem antes das aulas causa polêmica
A lei, que ficou conhecida como "Lei do Pai Nosso", foi criada pelo vereador Alzimário Belmonte (PP), evangélico atuante na comunidade. Segundo ele, a intenção não era obrigar ninguém a uma conversão ou submeter outras religiões à fé cristã, mas sim despertar nos jovens valores e reflexão. Ele disse também que, no texto da norma aprovado na Câmara, nenhum tópico cita obrigação às escolas de fazer cumprir a reza.
"Não tem nenhum tipo de pressão no ambiente da escola. Nós trabalhamos com o fato de que cada educador tem de agir de acordo com sua coerência. Claro que nós sabemos que o Estado é laico, mas ao mesmo tempo, dentro de várias escolas, muitos professores já tinham esta prática. Assim, quem já tinha esse costume continua. Alguns que não tinham agora aderiram e quem não quis, não reza", explica a secretária.
Apesar do debate inicial, agora a situação está normalizada, diz Lidiney, a ponto de até o momento nenhum pai ou aluno ter feito reclamações às diretorias da escolas ou à secretaria. "Não tivemos resistência. Nem de pais, nem do sindicato de professores e nem do conselho social. O que digo é que, dentro da rotina do ambiente escolar, nada mudou".
Diretora da Escola Nuclear Jaripaguá 2, a professora Maria Aparecida Souza concorda com a secretária e diz que, no cotidiano da unidade de ensino que coordena, a lei foi bem recebida e agora se tornou um costume cultivado cuidadosamente. Ela reconhece que há uma diversidade religiosa nas salas de aula e que a reza não é imposta aos educadores e nem aos alunos, mas que em geral tem havido a celebração do Pai Nosso tanto em aulas quanto em reuniões.
"Esta semana, por exemplo, começamos uma reunião de professores com uma oração espontânea e foi um momento bom. Os pais não reclamam de maneira nenhuma, pelo contrário. Pedem que orientem os filhos na escola. É importante que nós tenhamos valores religiosos na nossa educação. Deus está presente em todos os momentos de nossa educação", diz a diretora.
A pedagoga Maribel Barreto discorda do fato de que a religião, da maneira como é conhecida, precise estar presente na educação da cidade. Pós-doutorada em consciência e transdisciplinaridade, a educadora argumenta que a existência da lei é um incentivo para que o ensino tenha espaço para instruir os jovens no contato com a dimensão mais intima de seu ser, complementando a educação. Mas para além da doutrina religiosa pura e simples.
A medida tem grandes chances de ser declarada inconstitucional. De acordo com a secretária Lidiney Campos, a polêmica inicial e a repercussão da criação pela lei levaram tanto o prefeito da cidade, Newton Lima, quanto o próprio criador da lei, a uma "reflexão" sobre a necessidade formal da legislação. A pedagoga Maribel está ciente da tendência e sugere à prefeitura de Ilhéus que, se revogar a Lei do Pai Nosso, não aposente o tempo dedicado à oração e o transforme em outras maneiras de convidar os alunos ao autoconhecimento.
"A esperança é a de que eles não percam o tempo. É uma chance de usar essa disponibilidade para propor uma coisa mais eclética, como a meditação. Meditação é uma forma de acalmar o externo e se voltar para o interno. Convidar os jovens a buscar observar o que sentem, não o que pensam. Estimular a sentir as batidas do coração, a respiração, em silêncio absoluto", afirma. Maribel defende também que esta prática, que é exercida em algumas escolas fundamentais e também em cursos superiores em Salvador, seja levada ao ensino público municipal e estadual.
Fonte: Terra
Assinar:
Postagens (Atom)