terça-feira, 17 de setembro de 2013

Até Renan vê com Dilma situação de Eduardo no governo

De 30 dias para cá,  Dilma e Renan têm estado cada vez mais próximos. E, além dos encontros públicos as conversas reservadas têm sido cada vez mais frequentes. Nelas, os dois parecem ter formado um consenso: o governador pernambucano Eduardo Campos, do PSB, será mesmo candidato ao Palácio do Planalto em 2014 e essa condição seria incompatível com a preservação de tantos espaços na máquina pública federal. Os sinais de que Dilma exigirá a devolução dos cargos são cada vez mais intensos e, neste domingo, o ex-ministro Roberto Amaral, vice-presidente do PSB, deu a senha para o desembarque, ao afirmar que 'não seria tragédia sair do governo Dilma'
O rompimento definitivo só não aconteceu ainda por pressão do ex-presidente Lula, que ainda acredita num recuo – cada vez mais improvável – de Campos. No entanto, no diagnóstico traçado por Dilma e Renan, há a percepção de que a presidente precisaria reforçar sua artilharia no Nordeste. E é lá que se concentra a principal zona de influência do PSB no governo federal.
O QUINHÃO DO PSB NO GOVERNO
Além do ministério da Integração Nacional, comandado por Fernando Bezerra Coelho, o PSB tem a Secretaria Nacional dos Portos, com Leônidas Cristino, a poderosa empresa de energia Chesf, comandada pelo engenheiro João Bosco, a Sudene, chefiada por Luiz Gonzaga Paes Landim, e a Sudeco, liderada por Marcelo Contreiras de Almeida Dourado.
Todos esses cargos estão no radar do PMDB, que promete fortalecer a candidatura Dilma no Nordeste. Essa articulação passa diretamente pelo senador Renan Calheiros, que deve indicar até o novo ministro da Integração Nacional. Seria Luciano Barbosa, ex-prefeito de Arapiraca (AL) (para ser mais, leia reportagem do Alagoas 247).

“Folha de São Paulo” não defende prisão para os mensaleiros

Ainda repercute muito no país o editorial da “Folha de São Paulo” da última quarta-feira, intitulado “Julgar Serenamente”,  no qual o jornal se posiciona contra a prisão, em regime fechado, para os réus do “mensalão”.
O “mensalão” se originou de uma entrevista dada ao jornal pelo então deputado federalRoberto Jefferson (PTB-RJ), em 2005. Mas o jornal entende que prisão em regime fechado só é defensável para quem oferece risco à sociedade.
Ei-lo:
Há pressa, por certo, em encerrar o julgamento do mensalão. O mais complexo caso de corrupção na política brasileira foi conhecido há oito anos, e as sessões desta semana podem tornar definitivas as condenações já acordadas pela maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Tudo depende da deliberação sobre a admissibilidade do último recurso à disposição da defesa –os embargos infringentes, que possibilitam o reexame de condenações que obtiveram ao menos quatro votos a favor dos réus.
Do ponto de vista técnico, há argumentos consideráveis tanto para a aceitação quanto para a rejeição desse recurso. O presidente do STF, Joaquim Barbosa, resumiu estes últimos com clareza e contundência na semana passada.
Argumenta que a lei relativa aos recursos nas cortes superiores, de 1990, omite-se sobre embargos infringentes, o que equivaleria a tornar inaplicável o artigo do regimento interno do STF, de 1980, que dispõe sobre o tema. Seria permitido ao Supremo seguir regras de sua própria lavra que não contam com o aval explícito do Congresso?
Ademais, os embargos infringentes fariam sentido quando, depois de decisão polêmica, tomada por estreita maioria num órgão de composição reduzida (como as turmas), abre-se o reexame pelo conjunto mais amplo (o pleno) de um tribunal superior. Parece insólito que o mesmo órgão volte a debater matéria sobre a qual já se definiu.
A defesa dos réus invoca teses igualmente persuasivas. O próprio Joaquim Barbosa, em decisão anterior, rejeitara embargos infringentes baseado apenas no fato de que não se verificara o mínimo de quatro votos discordantes -como a admitir, implicitamente, uma regra que, no caso do mensalão, considera obsoleta.
Como aceitar, por outro lado, que a mera omissão do tema na lei – sem revogação explícita do dispositivo – resulte em prejuízo dos direitos de um réu? Por maior que seja o ímpeto condenatório num processo que dura há tanto tempo, os direitos dos cidadãos em geral estão em jogo nesse debate.
Do ponto de vista político, a rejeição aos embargos infringentes fortaleceria tese repetida à farta pelos envolvidos no mensalão – a de que o julgamento teve características de exceção, movido por paixões partidárias e sanha vingativa.
Algo que, vale repetir, esta Folha não incorpora. Aderindo ao princípio de que a pena de prisão só deve ser aplicada, em tese, aos casos de patente periculosidade física dos condenados, este jornal não vê motivo de satisfação no espetáculo de trancafiar, entre aplausos, este ou aquele figurão.
Trata-se de fazer justiça serenamente –e a verdade sobre o mensalão, tantas vezes negada pelos envolvidos, veio à luz deste modo, com amplo direito de defesa para os réus, num julgamento minucioso e transparente. Esse espírito é o que deve prevalecer também nas decisões desta semana.

Prefeitura de Jaboatão desonra contrato com artistas locais

Artistas de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, organizam, na próxima quarta-feira (18), protesto contra a prefeitura que, de acordo com a classe, continua a contratar artistas de renome nacional, pagando cachês altíssimos, enquanto “empurra com a barriga” as atrações locais.
Os profissionais que participaram da Festa da Pitomba reclamam que apesar dos inúmeros esforços, não houve, até o momento, qualquer sinal por parte do prefeito Elias Gomes (PSDB) no sentido de honrar os valores firmados com a categoria, que, até então, não recebeu um centavo sequer da administração municipal.
Como brasileiro perde o amigo, mas não perde a piada, a manifestação será realizada na Rua Santo Elias, “que não é o Gomes”, disse a organização do protesto.

Cai o apoio da população aos protestos de rua

Pesquisa realizada pelo Datafolha em São Paulo constatou que os protestos de rua estão perdendo o apoio da população.
Em junho, logo após as primeiras manifestações em defesa de serviços públicos de qualidade, 89% dos entrevistados responderam que eram a favor das manifestações.
Neste mês de setembro, esse percentual caiu para 75%, o que deve ser atribuído à rejeição dos paulistanos aos atos de vandalismo praticados por mascarados.
Por outro lado, apenas 8% dos paulistanos se declararam contra os protestos, em junho. Agora em setembro, esse percentual subiu para 21%.
Por enquanto, a maior vítima dos protestos é o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), que não está tendo mais condições, sequer, de sair às ruas: aonde quer que chega, leva vaias.

Eduardo critica "velha política" da família Sarney

O governador Eduardo Campos (PSB) defendeu, na última sexta-feira (13), em São Luís, a unidade programática dos partidos que compõem a oposição no Maranhão. Durante reunião plenária de seu partido na Assembleia Legislativa, o governador lembrou que o estado e o país atravessam um momento duro de incertezas na economia e que é dever dos partidos abrir o diálogo, debater ideias e buscar alternativas que possam clarear futuro.

“Nossa unidade deve está concentrada em ideias e valores muito claros e que fazem parte da nossa história. No momento em que vivemos uma grave crise expectativa sobre os rumos do país e do mundo, não podemos perder de vista o que é principal e o que é secundário. Nosso compromisso é com o futuro do Maranhão e do país”, defendeu Eduardo.

O governador, que desde agosto comanda plenárias em vários estados, lembrou que a troca de ideias e experiências é fundamental neste momento e que é urgente combater os vícios da velha política, que retardam o desenvolvimento econômico e social do Maranhão e do Brasil, mas pontuou que não há tempo para lamentar o passado. Segundo ele, o foco deve ser totalmente concentrado no futuro.

“O político deve saber o que vai fazer quando assume o governo, porque quatro anos passam muito rápido. O governante não deve se preocupar em dar cargos; deve se concentrar em dar tarefas. Precisamos varrer os velhos vícios e apostar no mérito, no planejamento, nas entregas para a população. Não falta apoio popular, nem político para quem cumpre o que promete e honra a sua própria palavra”, pontuou Eduardo.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Receita do maior urologista do Brasil para melhorar a qualidade da saúde pública no Brasil

No momento em que o Brasil discute o programa “Mais Médicos”, com uma parte da sociedade a favor e outra contra, o urologista Miguel Srougi (SP) deu a seguinte receita à presidente Dilma Rousseff para melhorar a qualidade da saúde pública em nosso país:
1) Alocar, de forma sincera, recursos substanciais na área da saúde.
2) Entregar a direção do Ministério da Saúde e do SUS a gestores competentes e sinceros, e não a políticos oportunistas.
3) Entregar a gestão dos hospitais públicos a organizações sociais sem fins lucrativos.
4) Aperfeiçoar e aumentar a abrangência das equipes de Saúde da Família.
5) Atualizar coerentemente as tabelas de ressarcimento do SUS.
6) Criar um plano de cargos e salários condignos para os médicos atuarem em saúde básica, associado a oportunidades de trabalho e estudo para suas famílias.
7) Legalizar e contratar equipes multiprofissionais para prestarem atendimento em saúde básica, auxiliando ou substituindo os médicos aonde eles inexistem.
8) Alijar os corruptos que se locupletam na saúde.
9) Promover um aumento imediato de 20% a 30% de vagas nas escolas médicas, com financiamento governamental.
10) Inserir os médicos brasileiros nesse processo de reconstrução da saúde nacional. Os cidadãos desassistidos serão melhor amparados, o governo cumprirá com mais dignidade o seu papel social e os médicos terão amenizados seus momentos se sofrimento interminável.

Hackers invadem site da PM e divulgam dados de 50.0000 policiais

A ação de hackers no Rio de Janeiro expôs, no fim de semana, os dados privados de cerca de 50 mil policiais militares. Após a invasão do sistema da Polícia Militar, o site da corporação foi tirado do ar, mas os arquivos – com informações de nome, telefone, CPF e dados internos da polícia – já havia sido distribuídos em um documento de texto, disponibilizado pelo Facebook. A Delegacia Contra Crimes de Informática (DRCI) investiga o caso, cuja autoria foi atribuída a hackers autodenominados “Anoncyber & Cyb3rgh0sts”.
O comandante-geral da corporação, José Luís Castro Menezes, está entre as vítimas da violação. Com as informações vazadas, estão em risco policiais que moram em áreas perigosas, como favelas ou bairros com presença de milicianos. Há também perigo de fraudes de crédito.
A mulher de um dos policiais que teve os dados revelados, grávida, recebeu um trote telefônico na manhã do último domingo. De acordo com um policial que pede para ter o nome preservado, os autores da ‘brincadeira’ diziam que o marido dela tinha sido morto por bandidos. A mulher passou mal e precisou de atendimento médico.
Emergência - Para evitar que os policiais tenham problemas com os dados divulgados, o presidente da Associação de Oficiais da Polícia Militar, Fernando Belo, recomendou que todos os PMs do estado troquem senhas de emails e bancos. Se possível, recomenda Belo, os policiais devem também passar a adotar outras contas de emails.
A ação dos hackers é uma espécie de represália à aprovação, na Assembleia Legislativa do Rio, da lei que proíbe o uso de máscaras em manifestações. A partir de agora, a PM tem como dever impedir o uso de máscaras por manifestantes. Disfarces ou roupas que impeçam a identificação dos rostos dos manifestantes só serão tolerados em manifestações culturais, como o carnaval.
Fonte: VEJA

Até deputado ligado a Marina foi ouvir o governador de Pernambuco em São Luís

O deputado federal Domingos Dutra (PT-MA), que está de malas prontas para trocar o PT pela Rede Sustentabilidade de Marina Silva, por achar que o seu partido, no Maranhão, está sob controle da família Sarney, foi um dos políticos que assistiram à palestra de Eduardo Campos em São Luís (MA) na última sexta-feira.
Também estavam na plateia o prefeito de Timon e presidente estadual do PSB, Luciano Leitoa; o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Jr. (PTC); o vice-prefeito Luís Roberto Rocha (PSB), filho do ex-governador Luiz Rocha; o prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves; o presidente da Embratur, Flávio Dino (PC do B); o prefeito de Caxias, Léo Coutinho (PSB); os deputados federais Simplício Araújo (PPS) e Weverton Rocha (PDT); o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) e o ex-deputado federal José Antônio Almeida.
Mais: o presidente estadual do PP, deputado federal Waldir Maranhão; o presidente estadual do PSDB, deputado federal Carlos Brandão; o presidente estadual do PPS, Paulo Matos e o vice-presidente do PT, Augusto Lobato.