terça-feira, 17 de setembro de 2013

Não há diálogo entre Barbosa e os juízes. Relação difícil

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, é conhecido por ter um temperamento difícil e por críticas abertas a colegas magistrados. No entanto, para o presidente da Associação dos Juízes Federais (Ajufe), Nino Toldo, a falta de diálogo de Barbosa com a magistratura como um todo tem se tornado um obstáculo para avanços no Poder Judiciário.
Nesta entrevista ao iG , Toldo admite que existe animosidade entre os juízes federais e o chefe do Supremo, iniciada antes mesmo de Barbosa tomar posse como presidente da suprema corte em 2012. “Eu sempre busquei o diálogo e tenho dialogado com todos os setores no âmbito dos Três Poderes. A dificuldade única que encontro com o presidente do STF. Lamento que isso aconteça porque não contribui de forma nenhuma para o aprimoramento das instituições”, afirma.
Toldo admite ser difícil compatibilizar uma decisão judicial independente dos anseios populares, declara que o Supremo tem tido extremas dificuldades técnicas durante o julgamento do mensalão e afirma que salário líquido de R$ 16 mil é insuficiente para as responsabilidades de um juiz federal. “O juiz federal hoje é mal remunerado”, diz.

Cid apoiará reeleição de Dilma, mas não sairá do PSB

Informa a coluna “Holofote” da revista Veja que o governador do Ceará, Cid Gomes, decidiu apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff, porém sem sair do PSB.
A revista informa também que como Cid e seu irmão, Ciro, atual secretário de saúde do Ceará, vão ficar sem espaço no PSB, estão “incentivando” aliados políticos a se se abrigarem no PROS (Partido Republicano da Ordem Social) e no PS (Partido da Solidariedade).
A notícia, todavia, ainda carece de confirmação, porque os irmãos “Ferreira Gomes” ainda não disseram isto publicamente.
Ambos defendem, no PSB, o apoio à reeleição de Dilma, mas sempre dizendo que seguirão o partido se por acaso ele decidir lançar a candidatura de Eduardo Campos.

Ainda não é hora de hostilizar Eduardo, adverte Lula

Em passagem por Brasília na última sexta-feira (13), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse a interlocutores que não é hora de hostilizar o governador Eduardo Campos (PSB-PE). Lula e Campos voltaram a conversar desde que estourou a onda de protestos pelo país, em junho.
Mas no Palácio do Planalto há uma forte pressão para tirar de cargos estratégicos do governo os aliados de Campos, entre eles o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.
Dilma Rousseff ficou contrariada com o encontro de Campos com o tucano Aécio Neves e com a defesa que o pernambucano fez do diplomata Eduardo Saboia, responsável pela fuga do senador boliviano Roger Pinto Molina para o Brasil.(Do blog de Camarotti)

Tony Gel demente especulação de que estaria prestes de sair do DEM

“Sair do DEM para ir pra onde, amigo?”, foi a resposta curta e grossa do deputado Tony Gel (DEM) a um amigo do Recife que o questionou, no final de semana, se procedia a notícia segundo a qual ele estaria examinando a possibilidade de filiar-se a um partido da Frente Popular.
Segundo o ex-prefeito de Caruaru, essa especulação surgiu do fato de ele ter declarado, ainda em 2012, que vai defender no seu partido o apoio à candidatura de Eduardo Campos à presidência da República.
“Na campanha de 2012, para prefeito, Eduardo (Campos) esteve três vezes em Caruaru para pedir votos para José Queiroz (prefeito reeleito), que disputava com minha mulher (a ex-deputada Miriam Lacerda). Mas como eu acho que é ele melhor do que Dilma, do que Marina (Silva) e do que Aécio (Neves), defendo que o nosso partido (DEM) faça uma aliança com o PSB”, afirmou Tony Gel.
Ele confirmou que o DEM está dividido em duas correntes. Uma, liderada pelo presidente José Agripino, defende o apoio a Aécio Neves (PSDB). Outra, liderada pelo deputado Ronaldo Caiado (GO), defende o apoio a Eduardo Campos.

Cubano diz que médicos brasileiros se preocupam mais com dinheiro e status

Prestes a começar a trabalhar pelo programa Mais Médicos, o cubano Amauri Cancio, de 40 anos de idade, diz que está ansioso para começar suas atividades em Codajás, na Amazônia. Depois de três semanas de curso em Brasília, ele chega a Manaus nesta segunda-feira (16) para uma semana de “acolhimento” em que vai conhecer os hospitais e unidades básicas de saúde, além de ter informações sobre hábitos de vida e doenças mais comuns daquela região.
Para o médico, viver em uma cidade distante da capital (Codajás fica a 240 km de Manaus) e também das maiores capitais brasileiras não será problema, já que seu objetivo de vida “é levar saúde onde se precisa dela”. De acordo com o cubano, muitos médicos brasileiros não querem ir para longe.
— O que nos move é o sentimento profissional. Nós fizemos um juramento, temos que cumpri-lo. Onde estudamos, aprendemos que devemos servir à nossa própria comunidade. Aqui no Brasil, para os médicos, o dinheiro e o status, às vezes, são mais importantes. Nós não viemos por dinheiro, viemos por solidariedade. O sistema de saúde e as políticas brasileiras são boas, mas é preciso universalizar o serviço.
— Não estamos preocupados com o que falam de nós, vamos fazer o nosso trabalho aqui no Brasil, como já fizemos em outros países. Somos todos latinos, temos personalidades parecidas, somos muito calorosos, os brasileiros vão ver isso. Aqui nos receberam muito bem, o curso é excelente e vimos que não há tanta diferença no sistema de saúde dos dois países.
Fonte: R7

Corda no pescoço: governadores temem cassação

Governadores de 11 Estados, entre eles Cid Gomes (CE), Roseana Sarney (MA) e Sérgio Cabral (RJ), estão de olho na pauta de julgamentos do Tribunal Superior Eleitoral que ocorre amanhã.
É que os ministros devem decidir, no julgamento do deputado Assis Carvalho (PT-PI), acusado de compra de votos, se os recursos que pedem a cassação de mandatos dos 11 chefes de Executivos estaduais terão andamento ou serão arquivados de uma só vez. (Da Folha de S.Paulo - Vera Magalhães)

Operação segura Eduardo: Lula age para Dilma não romper

Durante encontro com Dilma Rousseff na sexta-feira, Lula pediu à presidente que adie a destituição dos cargos do PSB no governo até que ele tenha uma nova conversa com Eduardo Campos, relata Vera Magalhães, na sua coluna da Folha de S.Paulo, destra segunda-feira. Diz a colunista que, segundo auxiliares de Dilma, Lula avalia que, se o governador do Pernambuco se mantiver no patamar atual de intenção de voto, entre 5% e 6%, ele não será candidato. Assim, se o Planalto romper prematuramente com o PSB, pode jogar o partido no colo de Aécio Neves, rival do PT.
''O líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS), diz que os cargos do partido estão '100% à disposição' de Dilma. 'O senador Humberto Costa deveria tomar a mesma atitude em relação aos cargos que o PT ocupa em Pernambuco e na prefeitura do Recife.'

Presidente da Câmara pede informações aos governadores sobre o impacto financeiro da PEC-300

O presidente da Câmara Federal, Henrique Alves (PMDB-RN), pediu informações aos governadores sobre o impacto financeiro em seus estados da aprovação da PEC-300, que estabelece um piso salarial nacional para bombeiros e policiais militares.
Se não receber resposta dos governadores, garantiu, definição esta semana a data de votação da PEC, que vai acabar sendo aprovada porque em véspera de eleição o Congresso Nacional aprova tudo.
O deputado se reuniu na última quarta-feira (11) com representantes de Associações de Bombeiros e Policiais Militares e marcou uma nova reunião para amanhã (dia 17).
Para o relator da PEC, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP),  a Câmara deveria aprová-la, em segundo turno, deixando o debate com os governadores para o  Senado, “que é a Casa de representação dos estados”.
Em Pernambuco, caso esta PEC venha a ser aprovada, o impacto financeiro na folha seria de aproximadamente R$ 1 bilhão/ano.
A PEC foi aprovada pela Câmara, em primeiro turno, em 2010.