quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Após 5 anos, filho é morto na mesma rua de SP onde pai foi executado

Local onde jovem foi morto fica perto de bar (toldo amarelo) em que pai morreu (Kleber Tomaz/G1)
Uma via de São Paulo marca o fim de duas gerações da família Paula Silva. Cinco anos separam os assassinatos de pai e filho na Rua Atilio Piffer, na Casa Verde, bairro de classe média na Zona Norte da capital.
Em abril de 2008, o comerciante Mauro de Paula Silva, de 41 anos, foi executado com seis tiros em um bar em frente ao prédio onde morava com a mulher e o filho. Neste ano, no mês passado, em setembro, a poucos metros do lugar onde ele foi assassinado, o ajudante Gustavo Kramer de Paula Silva, de 21, foi encontrado baleado e morto com “diversos ferimentos” pelo corpo, segundo policiais militares que atenderam a ocorrência.
A Polícia Civil investiga se há relação entre os dois assassinatos. “Realmente é um ponto a ser considerado o fato de os crimes terem ocorrido na mesma rua”, disse o o delegado Itagiba Franco, da Divisão de Homicídios do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). “Vamos investigar se há relação entre os dois crimes, mesmo o primeiro tendo ocorrido há mais de cinco anos.”
O assassinato do comerciante foi arquivado em 2009 sem a identificação do assassino, segundo o delegado. Câmeras de segurança gravaram as duas mortes. O G1teve acesso as imagens que mostram o homicídio contra o pai. As cenas que flagraram a execução do filho não foram obtidas.
Pai
Esses dois casos haviam sido registrados no 13º Distrito Policial, na Casa Verde, que fica a cerca de 2 km de distância de onde ocorreram os crimes. Mas por conta da complexidade, o fato de as autorias dos crimes serem desconhecidas, as ocorrências foram encaminhadas para o DHPP.
Segundo um dos boletins, por volta das 18h20 de 25 de abril de 2008, Mauro de Paula Silva entrou num bar, com toldo amarelo, na Rua Atilio Piffer. Lá, foi conversar com um conhecido perto de uma mesa de sinuca. O assassino, que usava camiseta branca e estava de calça, aparentemente o esperava.
Testemunhas relataram à polícia que o criminoso bebia um refrigerante no balcão e, ao notar a chegada de Mauro, virou-se e disparou várias vezes. Cinco projéteis atingiram o peito do comerciante e a sexta bala, sua cabeça. As imagens obtidas pela equipe de reportagem mostram a vítima caminhando até a calçada, onde cai e morre. Aproveitando a correria causada pelos disparos, o assassino não identificado foge. Do outro lado da rua fica o prédio onde o comerciante morava com a mulher e o filho.
Filho
Mais de cinco anos depois, por volta da 1h de 15 de setembro último, na mesma Rua Atilio Piffer, o filho do comerciante foi assassinado de forma parecida. Como fazia frequentemente, segundo seus vizinhos, Gustavo Kramer de Paula Silva estava na calçada do prédio onde morava quando foi baleado na cabeça e na região lombar. Ele morreu na calçada. O criminoso, desconhecido, também fugiu.
O G1 procurou a mulher de Mauro, que é mãe de Gustavo, para falar dos casos. Segundo o porteiro do prédio onde ela mora, a irmã da viúva informou que a mulher não queria comentar o assunto no momento. Advogados da família também foram procurados, mas não retornaram as ligações até a conclusão desta matéria.
Vizinhos ouvidos pela equipe de reportagem, sob condição de não terem seus nomes revelados, disseram que tanto o pai quanto o filho eram tranquilos. Outros conhecidos, porém, relatam que ambos tinham desavenças com outras pessoas. “Eles morreram porque se envolveram com pessoas erradas”, disse um morador, que também não quis ter a identidade divulgada.
Segundo ele, o comerciante tinha uma tatuagem de índio no braço esquerdo e costumava jogar futebol em um campinho da região. “Uma briga de jogo pode ter motivado o crime”, afirmou.
Passagens
De acordo com policiais civis, Mauro respondeu por cinco furtos, sendo inclusive condenado pelo crime num dos casos. Os crimes ocorreram em 1988, 1989, 1994, 2000 e em 2002. Em 2003, ele foi condenado à pena de 2 anos de reclusão e pagamento de 10 dias multa por um dos furtos, segundo informação de um dos processos no site do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Apesar disso, ele cumpriu a pena em regime aberto, com prestação de serviços à comunidade e pagamento de multa. Também foi condenado em 2007, numa ação de despejo por falta de pagamento, a quitar a dívida de 12 aluguéis e desocupar um imóvel.
A página de processos do TJ-SP também mostra que Gustavo respondia a duas ações após a morte do pai. Um processo de abril deste ano mostra que o ajudante foi preso em flagrante por “porte ilegal de arma de fogo com numeração suprimida”.
Para ser solto, foi obrigado a pagar fiança arbitrada pela Justiça, no valor de R$ 678, um salário mínimo. Ação de setembro de 2012 também indica que ele respondia por “busca e apreensão em alienação fiduciária”, ou seja, havia adquirido um veículo, mas não tinha quitado o pagamento por ele. Na decisão, também foi determinada a apreensão do bem.

Conheça pulseira que promete substituir o ar condicionado

Pulseira promete substituir o ar condicionado; entenda (Foto: Reprodução/BostInno)
Estudantes de engenharia Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) desenvolveram o Wristify, um projeto que busca reduzir o consumo de energia de maneira curiosa. Trata-se de uma pulseira térmica capaz de alterar a temperatura corporal dos seus usuários. O dispositivo seria capaz de não só resfriar como também aquecer todo o corpo humano.
Desenvolvido por quatro estudantes, a pulseira Wristify direciona pulsos com ondas quentes ou frias direto para o pulso dos usuários, alterando assim, a temperatura de seus corpos. Os criadores dizem que o intuito do projeto é reduzir o consumo de energia com sistemas de ar condicionados de grandes edifícios do Estados Unidos.
A ideia do dispositivo passa por uma importante descoberta. Segundo um estudo realizado pelos quatro estudantes, a pele humana é muito sensível a rápidas alterações de temperatura. Eles descobriram que, mesmo enviando ondas a uma pequena área, elas poderiam afetar todo o corpo.
“Atualmente, os prédios dos Estados Unidos utilizam uma quantidade incrível de energia para suprir seus sistemas de ar condicionado. Na verdade, eles representam cerca de 16,5% de todo o consumo de energia primária do país. Queremos reduzir este número, mantendo o conforto térmico individual.”, disse Sam Shames, um dos inventores da pulseira.
Depois de passar por 15 protótipos, a equipe chegou à versão atual do produto, que é muito parecida com um relógio de pulso. Os sensores utilizados no dispositivo conseguem obter uma taxa de variação de temperatura de até 0,4 °C por segundo. O projeto foi premiado em um concurso do MIT com US$ 10 mil (cerca de R$ 22 mil), dinheiro que a equipe pretende utilizar para aprimorar o projeto na esperança de comercializá-lo mundialmente em breve.

ALAGOAS - Quadrilha explode caixas eletrônicos, agride moradores e foge em carros de luxo

Uma quadrilha composta por pelo menos dez homens armados explodiu os caixas eletrônicos da agência do Banco do Brasil do município de Traipu. A ação aconteceu na madrugada desta quarta-feira (23) e o grupo fugiu levando uma quantia em dinheiro.
Segundo informações repassadas pela Polícia Militar, o grupo chegou ao Centro da cidade dividido em duas caminhonetes de luxo e em uma moto.
Testemunhas contaram que o grupo chegou a agredir algumas pessoas que passavam pela rua. Eles usaram dinamites para explodir os terminais eletrônicos. Por conta da explosão, o prédio onde funciona o banco ficou parcialmente destruído. Minutos depois, eles fugiram por uma estrada de barro e ainda não foram localizados pela polícia.
Policiais civis foram até o local do assalto nesta manhã e aguardam a chegada da perícia. A Polícia Militar disse ainda que vai solicitar as imagens do circuito interno da agência e de estabelecimentos próximos para tentar identificar os assaltantes. 

Justiça bloqueia bens de ex-senador Efraim Morais por irregularidades no Interlegis

Em despacho do último dia 16, juíza da 20ª Vara Federal também decidiu tornar réu o ex-senador
A Justiça Federal de Brasília determinou o bloqueio de R$ 750 mil em bens do ex-senador Efraim Morais (DEM-PB). A decisão atende a pedido feito numa ação de improbidade administrativa movida no ano passado pela Procuradoria da República do Distrito Federal (PR-DF) que acusa o ex-parlamentar de ter praticado irregularidades no programa Interlegis, do Senado.
O programa, implementado em 2000 numa parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), tem o objetivo de modernizar e integrar todo o Poder Legislativo brasileiro.
A procuradoria sustentou na ação que Efraim, na época em que era diretor nacional do Interlegis, entre os anos de 2005 e 2008, deslocou funcionários que deveriam atuar exclusivamente no programa para a Primeira Secretaria do Senado, comandada por ele na ocasião. O próprio ex-senador admitiu, em declaração dada ao MP Federal, que um dos contratados pelo programa atuava na Paraíba, utilizando-se do seu gabinete de apoio parlamentar.
A direção do Senado, entretanto, afirmou que na ocasião esses funcionários do Interlegis só poderiam ser lotados em Brasília. Para o Ministério Público, o ex-senador agiu de forma ilegal ao permitir a transferência dos trabalhadores por meio de requisições de sua autoria.
Em despacho do último dia 16, a juíza federal substituta Maria Lina Silva do Carmo, da 20ª Vara Federal, decidiu tornar réu o ex-senador, decretar a indisponibilidade dos bens de Efraim e ainda impedir que ele faça transferência de recursos para terceiros.
“Nesse contexto, rejeito todas as preliminares arguidas pelo demandado, porque este era, à época dos fatos, senador da República e há indícios veementes de que seja o autor de condutas que redundaram em dano ao patrimônio da União”, afirmou a magistrada.
O ex-senador afirmou que tomou conhecimento da decisão pelo Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado. “Vou apresentar a defesa quando for notificado”, disse.
Atual secretário de Infraestrutura do governo da Paraíba e presidente do Democratas no Estado, Morais disse que três funcionários contratados pelo programa foram colocados à disposição do seu gabinete. Segundo ele, o trio trabalhava para o Interlegis. “Eu, como presidente do Interlegis, acredito que não há nenhuma irregularidade”, destacou.
Questionado se vai recorrer do bloqueio de bens, Efraim Morais disse que é uma decisão que cabe aos seus advogados tomar. Ele afirmou que o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou todas as contas da época em que comandou o Interlegis.
“Vou agora fazer a minha defesa de que sou inocente e provarei que o pessoal trabalhava no programa”, reforçou. Ele disse ainda que a Paraíba foi o primeiro Estado onde o programa conseguiu chegar a todos os municípios. Ele reconheceu que priorizou, na sua passagem pelo órgão, seu Estado no Interlegis.
Estadão

Eduardo: "O Nordeste não está atrás de migalhas"

O governador Eduardo Campos (PSB) criticou, nesta terça-feira (22), a falta de políticas públicas para o Nordeste durante seu discurso em Teresina, onde recebeu o título de cidadão piauiense. Segundo ele, o Nordeste está unido e não irá atrás de "migalhas". "O Nordeste se uniu e não está atrás de migalhas e favores. Não somos apenas urnas para estar votando. Somos gente de carne e osso, temos sentimentos e sonhos", disse.

Eduardo aproveitou o discurso para reforçar, ainda mais, as críticas ao Governo Federal. "Não podemos ser vistos como região só de celeiros de votos. Não podemos ser vistos só como a região de investimentos, sem ter articulação. Não podemos ser vistos como palco de políticas sociais por mais importantes que elas sejam", afirmou.

De acordo com o mais recente levantamento eleitoral do Datafolha, dependendo do cenário, a presidente Dilma Rousseff (PT) possui 54% das intenções de voto no Nordeste. A ex-senadora Marina Silva chega a 27%; e Eduardo Campos soma 19%.

Em Teresina, o socialista cumpriu uma maratona de entrevistas a veículos de comunicação. Na agenda estava prevista uma caminhada do Hotel Blue Tree, na Avenida Marechal Castelo Branco, onde estava hospedado, até a Assembleia Legislativa, mas a comitiva cancelou a caminhada temendo questionamento eleitoral.

"Havia muita gente com faixa e poderiam ter uma leitura de campanha. Cancelamos por cuidado para evitar possíveis questões eleitorais", disse o coordenador de comunicação do Governo do Piauí, Fenelon Rocha.

Ao discursar na Assembleia, o presidenciável foi interrompido por grevistas do setor educacional. Gritando "queremos negociação", quatro servidores tentaram parar o discurso de Eduardo, mas ele continuou a falar. Os servidores municipais de Teresina iniciaram paralisação há 25 dias.

Após a solenidade, Eduardo Campos se reuniu com militantes do PSB em almoço em restaurante na Zona Leste de Teresina. Amanhã (23), o governador participa de palestra na Associação Comercial de Campina Grande, na Paraíba.
Folha de S.Paulo

SENSAÇÃO - WhatsApp ultrapassa os 350 milhões de usuários

Diariamente, 250 mil usuários de plataformas Nokia se registam no comunicador instantâneo

O mensageiro instantâneo favorito dos usuários de smartphones, O WhatsApp, ultrapassou a barreira dos 350 milhões de usuários. O anúncio foi feito de maneira inesperada pelo CEO do software, Jan Koum, no evento Nokia World, realizado em Abu Dhabi nesta semana.
De acordo com o executivo, a Nokia é parte importante da estratégia do WhatsApp, já que diariamente há 250 mil novos registros de usuários utilizando dispositivos da companhia, incluindo os Ashas, Lumias e Symbians.
Em junho, o número de usuários era de 250 milhões. Já em agosto, esta marca era de 300 milhões de usuários ativos por mês. Logo, na média, o serviço ganha 100 milhões de usuários a cada quatro meses.
 

Telexfree é cobrada por dívida em hotel

A incorporadora contratada pela Telexfree para construir um hotel no Rio de Janeiro decidiu cobrar na Justiça as verbas devidas pela empresa acusada de ser a maior pirâmide financeira do Brasil. A ação foi apresentada na semana passada no judiciário do Espírito Santo, informou a Tijuca Design Hotel.
Os representantes da Telexfree sempre negaram irregularidades, mas não comentaram o caso.
A Telexfree informou à Justiça do Acre ter comprado em 2012, por R$ 32,26 milhões, todas as cotas do Design Hotel Tijuca, a ser construído pela Tijuca Design Hotel SPE. Do total devido, R$ 15,8 milhões teriam sido pagos, o que deixa uma dívida de aproximadamente R$ 16 milhões.
Segundo a Tijuca Design Hotel, após o congelamento das contas da Telexfree em junho , a empresa deixou de pagar as parcelas mensais de R$ 900 mil. Quatro prestações (julho a outubro) estão em atraso, e o contrato pode ser rompido a partir da terceira. Por isso, a incorporadora decidiu apresentar à Justiça, na semana passada, uma ação para cobrar a Telexfree – e, eventualmente, pedir a rescisão do contrato.
Liberação condicionada
Na mesma semana, entretanto, a juíza Taís Khalil, da 2ª Vara Cível de Rio Branco, aceitou um pedido da Telexfree e determinou a liberação de recursos para o pagamento das parcelas, tanto as quatro atradas quanto as futuras.
A juíza, entretanto, estabeleceu uma série de condições para que o dinheiro possa chegar até as contas da Tijuca Design Hotel. Em primeiro lugar, os recursos deverão ser empregados integralmente na conclusão do hotel, “sob pena de responsabilidade pessoal, criminal”, e a incorporadora deverá apresentar prestação de contas regularmente.
Além disso, o próprio hotel deverá ser dado em garantia à Justiça do Acre, e pode ser usado para ressarcir quem investiu dinheiro no negócio, como pede o Ministério Público do Acre (MP-AC).
A juíza negou, também, o direito de os advogados da incorporadora receberem 10% em honorários advocatícios, como previa o contrato. E determinou que, se houver atrasos nos pagamentos por culpa da Telexfree ou da incorporadora, os juros não serão pagos.
A Tijuca informou não ter sido comunicada oficialmente da decisão, mas que “de forma nenhuma” ela levaria a incorporadora a desistir da ação de cobrança.
Portal IG.

Eduardo Campos cita impasses com governo federal ao explicar desistência de fazer PPP para recuperar a BR-232

Em meio ao acirramento na relação PT-PSB, com a saída do PSB da base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT) por causa do projeto presidencial do governador Eduardo Campos (PSB), o pré-candidato citou impasses com o governo federal ao comentar, nesta quarta-feira (23), a desistência de firmar uma Parceria Público Privada para recuperar trecho da BR-232.

"A gente estava estudando todo o processo da recuperação. Há um processo de debate entre o governo do Estado e o governo federal porque ela é uma obra federal", disse, durante vistoria às obras do Parque Estadual Ministro Fernando Lyra, mencionando, ainda, uma dívida de R$ 200 milhões do governo federal por causa de recursos estaduais investidos na obra

Evitando falar em recuo, o governo também argumentou que a PPP era apenas uma possibilidade. "Num determinado momento, houve uma manifestação de interesse por parte de uma empresa por fazer como PPP. A decisão foi analisar um caminho e outro e a decisão foi fazer como uma obra pública".

Segundo a proposta do governo, a concessionária investiria R$ 495,5 milhões para restaurar um trecho de 125 quilômetros da BR-232 entre Recife e Caruaru (no Agreste) em dois anos e teria um retorno de R$ 2,643 bilhões nos 23 anos seguintes.

O projeto foi desenvolvimento em 2011, mas estava engavetado. A autorização para que o consórcio formado pela Odebrecht, Invepar e Queiroz Galvão reapresentasse os estudos foi dada em maio deste ano.