sexta-feira, 17 de julho de 2015

Estudantes cortam pênis de bebê no lugar de cordão umbilical

Erro bizarro aconteceu em um hospital da cidade de Saltillo. O órgão foi recosturado e o recém-nascido passa bem

Cirurgia de reparação causou novas lesões no bebê. Foto: mliu92/Flickr/Reprodução

Estudantes de medicina em Saltillo, no México, cometeram um engano inimaginável ao confundirem o pênis de um bebê recém-nascido com o cordão umbilical. A criança quase teve o órgão sexual decepado, mas passa bem.

Além disso, os estudantes tentaram esconder o erro dos pais do bebê. Inventaram uma cirurgia de emergência para “reparar uma pequena lesão” e tentaram consertar o problema. O procedimento ainda causou novas lesões no menino. 

Após várias horas, o pênis do recém-nascido conseguiu ser recosturado. Em nota, o Instituto Mexicano de Segurança Social declarou que "de acordo com as informações disponíveis, durante o trabalho de parto, ao se cortar o cordão umbilical, o prepúcio lesionou-se, e a situação foi corrigida com o procedimento habitual de circuncisão do bebê". O hospital já iniciou uma investigação interna com o apoio das autoridades mexicanas. 

Cunha confirma que anunciará rompimento com o governo nesta sexta-feira

DANIEL CARVALHO

Após a divulgação de delação de Julio Camargo sobre propina de US$ 5 milhões, presidente da Câmara encontrou-se com Michel Temer para falar sobre ruptura de aliança

BRASÍLIA – A retaliação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao Palácio do Planalto por causa da acusação feita pelo lobista Júlio Camargo de que ele teria cobrado US$ 5 milhões terá seu primeiro capítulo nesta sexta-feira, 17. Desafeto da presidente Dilma Rousseff, o peemedebista oficializará o rompimento com o governo.

Na quinta-feira, 16, após a divulgação da delação de Camargo, Cunha encontrou-se com o vice-presidente da República, Michel Temer, comandante do PMDB, para tratar do assunto. O rompimento foi revelado pelo site da revista Época na noite de quinta. Cunha confirma a informação.

Entrevista exclusiva com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em seu gabinete de trabalho Foto: Dida Sampaio/Estadão

O movimento já era esperado por aliados e opositores do presidente da Câmara. Um deputado do DEM avalia que o governo terá neste segundo semestre o seu pior momento, pois Dilma será o principal alvo de Cunha. Para o parlamentar, o peemedebista não mais evitará a abertura de processo de impeachment contra a petista. Para um peemedebista, Cunha teria mesmo que deixar de ser “camaleão”, ora governista, ora oposicionista, para assumir de fato seu papel de adversário da presidente Dilma Rousseff.

Dentro do PMDB, Eduardo Cunha é a principal voz favorável ao rompimento com o PT. Em entrevista ao Estado em 14 de junho, ele já defendia o desembarque de seu partido do governo e o fim da aliança entre as duas legendas já a partir das eleições municipais do ano que vem. Na quarta-feira, 15, ao lado de Temer, do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP), Cunha voltou a defender de maneira enfática que o PMDB tenha candidato próprio em 2018. Foi seguido pelos correligionários.

Na quinta-feira, 16, em café da manhã com jornalistas, o presidente da Câmara fez novos ataques ao PT: “Não aguentamos mais não disputarmos a eleição e ficarmos perto do PT. Ninguém aguenta mais aliança com o PT”; “Estamos doidos para pular fora (do governo)”; “Um partido que não quero na aliança com o PMDB é o PT”. 

Vento derruba árvores e ondas levam água do mar para ruas do Recife

Ruas de Brasília Teimosa estão alagadas e árvores caíram em toda cidade. Segundo a Apac, ventos fortes devem continuar ao longo de agosto.

Do G1 PE

Os ventos fortes que atingem o Grande Recife nos últimos dias provocaram a queda de pelo menos mais cinco árvores entre a noite de quinta (16) e manhã desta sexta-feira (17). Os incidentes provocaram danos em veículos e queda de energia nos bairros do Espinheiro, Santo Amaro, Cordeiro, Iputinga e Ipsep, nas zonas Norte, Oeste e Sul da capital, respectivamente. Aliada à maré alta, a ventania ainda provocou fortes ondas, que levaram a água do mar para as ruas de Brasília Teimosa, na Zona Sul, que ficaram inundadas. Segundo a Agência Pernambucana de Água e Clima (Apac), ventos fortes devem continuar ao longo do mês de agosto.

Em entrevista ao Bom Dia Pernambuco desta sexta, o gerente de metereologia da Apac, Patrice Oliveira, explicou que a ventania é causada por uma interação de um sistema chamado Anticiclone do Atlântico Sul. São ventos que vêm do sul do Oceano Atlântico e se encontram com os ventos que vêm do leste. "Ontem [quinta] foram registradas bastante rajadas de vento ao longo do dia e isso ocorre porque a alta do Atlântico Sul está bastante intensa. As rajadas estão com intensidade elevada e nós temos, ao longo do litoral, uma avenida que canaliza ainda mais o vento. Com isso, quando a rajada chega, derruba postes, árvores, semáforos", explicou.

Segundo Patrice Oliveira, foram registradas rajadas de vento de até 53,5 quilômetros por hora na tarde de quinta. O medidor da Apac fica na Várzea, na Zona Oeste. Por isso, acredita-se que, no litoral, ventos tenham chegado até a 60 km/h. Ao longo da quinta, a ventania provocou muitos estragos na cidade, derrubando árvores, poste e tapumes de obras. Tijolos de paredes em construção também caíram em Olinda, danificando veículos.

Na quinta, em Rio Doce, Olinda, vento derrubou tijolos de um muro. Material acabou caindo e danificando veículo (Foto: Reprodução / WhatsApp)

Na noite de quinta e na madrugada desta sexta, o vento voltou a provocar transtornos. No litoral, onde os ventos são mais fortes, a união de rajadas intensas e maré alta deixou as ruas de Brasília Teimosa, na Zona Sul da capital, alagadas. Segundo moradores, a ventania arrastou a água do mar para a Avenida Orla por volta das 4h30. As ruas do entorno também foram invadidas pela água.

Aliada à maré alta, ventania levou água do mar para ruas de Brasília Teimosa (Foto: Reprodução / WhatsApp)

Além disso, pelo menos cinco árvores caíram no Recife. O primeiro incidente foi registrado na Rua Hélio Brandão, no Ipsep, Zona Sul, por volta das 21h30 de quinta. A árvore caída continua no local na manhã desta sexta e ocupa toda a largura da rua, interditando o fluxo de veículos. Segundo moradores, o incidente cortou a energia elétrica de aproximadamente quatro casas. Uma equipe da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) esteve no local na noite de quinta, mas só consegui restabelecer a energia de uma residência. Por isso, voltou a trabalhar na rua nesta sexta. Agora, os moradores tentam entar em contato com a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) para solicitar a remoção da planta.

No Cordeiro e no Espinheiro, árvores caíram em cima de veículos. Segundo moradores, ninguém se feriu. CTTU disse que trânsito não foi interditado (Foto: Ricário Campos e Audemício Sobral / WhatsApp)

Na Zona Oeste do Recife, outra árvore caiu na Avenida Maurício de Nassau, na Iputinga. Segundo testemunhas, ninguém se feriu e também não houve danos materiais. No entanto, mais duas árvores caíram na madrugada e, desta vez, machucaram veículos. Por volta da meia-noite, o vento derrubou uma árvore Rua José Luiz Silveira Barros, no Espinheiro, Zona Norte. A planta caiu em cima de um veículo que estava estacionado na via. O carro, do modelo HB20, ficou com o teto amassado. Cerca de uma hora depois, mais uma árvore caiu, desta vez no Cordeiro, na Rua Nossa Senhora da Saúde. Outro veículo ficou debaixo da planta. Ainda na Zona Norte, outra árvore caiu na Rua Major Codeceira, em Santo Amaro. A planta continua atravessada na via na manhã desta sexta e quebrou a calçada.

Segundo moradores, nenhuma das árvores foi retirada das ruas por volta das 6h desta sexta. Mesmo assim, segundo a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), as plantas não atrapalham o trânsito, com exceção do Cordeiro.

Em Santo Amaro, árvore caiu na Rua Major Codeceira, interditando via e quebrando calçada
(Foto: Reprodução / WhatsApp)

 

 

Quarenta anos após maior cheia, Recife ainda sofre com alagamentos

Em 1975, capital ficou debaixo d'água, com 80% da área habitada alagada. Após 4 décadas, moradores lembram prejuízos financeiros e emocionais

Por Marina Barbosa e Vitor Tavares

Do G1 PE

Cheia de 1975 começou numa quinta-feira, em 17 de julho. O Rio Capibaribe e diversos canais transbordaram, alagando áreas inteiras. Imagens da época mostram ruas intransitáveis e milhares de pessoas desalojadas (Foto: Reprodução / TV Globo)

Exatamente há 40 anos, o Recife estava submerso. E não é figura de linguagem – literalmente, em 1975, a cidade estava debaixo d'água e presenciava a sua maior cheia, com 80% do território habitado alagado. Todos os serviços pararam, 107 pessoas morreram e um boato ainda causou um estado de pânico jamais visto na capital pernambucana. Depois das quatro décadas, os moradores da cidade, que ainda sofre com os alagamentos e transtornos em dias de chuva, lembram com detalhes como foi o período de cinco dias de muitos prejuízos, financeiros e emocionais.

"Ficou tudo inundado. A água só começou a baixar no outro dia, mas a cidade ficou destruída", lembra a aposentada Maria Helena das Neves, 83 anos. "Não estava chovendo, era um dia de sol lindo. Mas o Rio Capibaribe foi subindo e atingiu seu pico máximo. A população ficou incrédula. Ninguém acreditava que a água chegaria àquela altura", conta o historiador Leonardo Dantas. "Até hoje, não esqueço aquele dia. Foi horrível", arremata a moradora Gênesse Freire, 80.

Enchente da capital foi destacada pela imprensa.
Segundo dados da época, 107 pessoas morreram
(Foto: Fernando Oliveira/Acervo pessoal)

A grande cheia de 1975 começou numa quinta-feira, em 17 de julho, devastando os principais bairros da cidade. O Rio Capibaribe e diversos canais transbordaram, alagando áreas inteiras de bairros com Casa Forte, Madalena, Torre, Cordeiro, Derby, Graças, Iputinga e tantos outros. As ruas ficaram intransitáveis, milhares de pessoas ficaram desalojadas por conta de desabamentos e perda total de suas residências. A água também devastou outras cidades, como São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana. Segundo a Fundação Joaquim Nabuco, 25 municípios banhados pelo Rio Capibaribe foram atingidos.

O jornalista Homero Fonseca, que se debruçou sobre a história e escreveu um livro a respeito da época, lembra que o período foi marcado por cobertura intensa da mídia nacional. Na ocasião, ele trabalhava para o jornal O Estado de São Paulo e viu de perto as famílias perdendo o patrimônio de uma vida inteira. "A cidade ficou uma desgraceira, as árvores tombaram, os carros virados por todos os lugares, cobras e outros bichos também tomaram conta. Não dava para saber onde terminava o rio e onde começava a cidade".

Gênesse Freire lembra bem. Ela saiu de casa, em São Lourenço da Mata, logo no início da enchente. Quando viu a água chegar à altura da mesa, decidiu ir para a casa da irmã, na Madalena, na Zona Oeste do Recife, com o marido e as duas filhas, uma de 2 anos e a outra de 1 mês. Desesperada em busca de um lugar seguro, só levou uma muda de roupa para as meninas. Mal sabia que o bairro também ficaria inundado. "À noite, a água começou a subir. Quando chegou à metade da casa, subimos para o teto da vizinha. Fiquei ali a noite toda. Só via o povo passar pedindo socorro", recorda.

Gênesse saiu de casa com as filhas e uma muda
de roupa (Foto: Genesse Freire / Acervo pessoal)

A família só saiu dali quando os vizinhos conseguiram um barco. "Era uma canoa, que quase vira quando chegamos perto do mercado da Madalena por causa da correnteza", conta Gênesse, que se abrigou na casa de amigos. Ela só pôde voltar para a própria residência, em São Lourenço, depois de 15 dias. "Os móveis estavam todos espalhados pela rua. Tudo acabado. Quando eu puxava uma roupa, só vinham os fiapos, cheios de lama. Por um palmo, a água não chegou ao teto", relata a dona de casa, que não quis mais morar na cidade depois da enchente e acabou se mudando para o Recife. Mas, na capital, a irmã dela também perdeu tudo e só pôde voltar para casa um mês após a tragédia.

Foram tantos estragos que o Governo de Pernambuco declarou estado de calamidade pública naquele mês de julho. Durante dois dias, o município do Recife ficou praticamente isolado do resto do Brasil e mais da metade da cidade ficou sem energia elétrica. Hospitais funcionavam à luz de velas, e o transporte pelos bairros era improvisado em botes e barcos. O historiador Leonardo Dantas, que era repórter na época, lembra-se da coletiva de imprensa em que o então governador, Moura Cavalcanti, alertou sobre os riscos da enchente, no primeiro dia da inundação. "Ele disse: 'vão para casa, porque será uma cheia nunca vista'. Saí da reunião e fui para a redação escrever a matéria. Depois, fui para casa, mas o ônibus já não passava mais pela Ponte da Torre. Segui andando com água na cintura", lembra.

Durante a noite, Leonardo viu a água subir também dentro de casa. Quando não podia mais ficar ali, levou a mãe de 63 anos para a casa de uma amiga e dormiu na Praça da Torre, onde a enchente não havia chegado. A Praça do Espinheiro também serviu de refúgio para muita gente. "Passamos quatro dias isolados. Mas o pior da cheia é o depois. Você volta e vê que perdeu tudo", afirma. Leonardo só conseguiu recuperar alguns poucos móveis, Ficou sem eletrodomésticos, roupas, documentos, fotos e livros. O manuscrito da obra que pretendia lançar naquele ano também foi consumido pela água. "O livro estava pronto. Chamava-se Retalhos da Província, porque era escrito em capítulos, com vários detalhes de Pernambuco", revela o historiador, que nunca reescreveu a obra. "Teria que voltar, forçar a memória. A vida continua com outras coisas. Talvez eu tenha abordado esses assuntos de outra forma em outros livros", explica. Na cheia de 1966, o historiador também teve a casa invadida pela água. "Dizem que só me restou o chão molhado", diz.

Famílias perderam o patrimônio de uma vida inteira, árvores tombaram e carros ficaram virados por todos os lugares. Em meio ao caos, hospitais funcionavam à luz de velas, e o transporte pelos bairros era improvisado em botes e barcos (Foto: Fernando Oliveira/Acervo pessoal)

Mas, para Leonardo, sua perda não foi nada se comparada à de outras pessoas. Ele lembra de um amigo que teve até o primeiro andar de casa inundado e de outro que abrigou mais de 18 pessoas após a enchente. Já Maria Helena das Neves viu carros amarrados a árvores para não serem levados pela correnteza e um casal de passarinhos afogado na gaiola. A aposentada também conta a história de uma das 107 vítimas fatais da grande cheia: seu irmão, que tinha 31 anos. "Ele morava em Garanhuns [Agreste do estado], mas veio ajudar o padrinho, que teve a casa inundada na Caxangá [Recife]. Quando estava colocando as coisas no lugar, pegou na geladeira e levou uma descarga elétrica. Ficou no chão molhado até um motorista levá-lo para o hospital, mas morreu", lamenta.

"De fato, foi a maior enchente que o Recife enfrentou. Dois terços da cidade ficaram inundados. Tivemos que começar tudo de novo", diz Leonardo Dantas, que analisou as cheias do Rio Capibaribe desde o século 19. Segundo ele, a construção de barragens ao longo do curso de água evitou novas cheias como esta. As obras ainda teriam permitido o crescimento de áreas que ficavam inundadas com frequência até a década de 1970, como Apipucos e Casa Forte. "Ninguém construía nada ali, porque alagava até com a maré alta. Era considerada uma terra maldita", afirma.

Boato de que a barragem de Tapacurá teria estourado gerou pânico generalizado na cidade
(Foto: Reprodução / TV Globo)

Pânico de um boato: 'Tapacurá estourou'
Talvez o episódio mais marcante na cheia de 1975 seja o boato de que a barragem de Tapacurá teria estourado. O pânico generalizado aconteceu quatro dias após o início da enchente, quando os recifenses tentavam voltar à rotina e contabilizavam prejuízos na cidade. Quem viveu o drama lembra o cenário: pessoas abandonaram seus carros nas ruas, deixaram seus comércios abertos e corriam sem rumo. Em geral, a crença é de que uma grande onda viria acabar com a cidade, como um tsunami.

"Era um dia bonito, de sol. Eu estava na janela de casa, no Espinheiro, quando comecei a ver pessoas correndo. Foi quase uma revolução. Todo mundo ficou muito amedrontado, porque já havia muita água na cidade", lembra a aposentada Maria Helena das Neves, 83.

O historiador Leonardo Dantas lembra que o então
governador, Moura Cavalcanti, alertou sobre riscos
da enchente. Governo estadual decretou estado de
calamidade pública (Foto: Reprodução / TV Globo)

Em seu livro "Tapacurá, viagem ao planeta dos boatos", o jornalista Homero Fonseca fez uma investigação acerca da origem do boato. Ele estava na redação da sucursal do jornal O Estado de São Paulo, na Rua do Riachuelo, Centro da capital, quando viu a população correndo sem rumo.  "Eu fiquei apavorado na hora também, mas a gente manteve a calma e resolveu procurar as autoridades, que negaram a informação. Mas o caos já estava tomado, não havia ordem na cidade".

A conclusão da pesquisa aponta que o boato teria surgido na Avenida Caxangá, uma das mais atingidas pela cheia. Alguém soltou o comentário, que foi se espalhando no boca a boca e através das rádios, causando pânico na cidade. "Ninguém pensa em conferir se é verdade ou não porque havia um sentimento coletivo de desespero muito grande. O estado de espírito da cidade estava afetado, todos estavam com medo", aponta Homero, que estudou casos parecidos ao redor do mundo, como em São Francisco, nos Estados Unidos. Também através da pesquisa, ele confirmou que, caso a barragem houvesse estourado, não viria uma onda. O rio subiria aos poucos, em algumas horas.

Recentemente, o boato foi revisitado, em 2011. Dessa vez, através das redes sociais, também após uma grande cheia. O que aconteceu foi que a Barragem de Carpina, na Zona da Mata do estado, precisou liberar mais água, para aguentar a quantidade acumulada que vinha do interior. "Isso gerou pequenas inundações na beira do rio. E alguns fatos vão acontecendo dando força ao boato", explica Homero Fonseca. No dia da grande chuva, o Shopping Plaza, na Zona Norte do Recife, acabou ficando alagado, universidades cancelaram aulas e repartições públicas liberaram os funcionários.

Reviravolta nos possíveis caminhos do Sport na Copa Sul-Americana de 2015

Reviravolta na definição do chaveamento daCopa Sul-Americana de 2015. O sorteio na sede da Conmebol ocorreu mesmo sem a confirmação dos oito times brasileiros, completando os 47 participantes, mas a 14ª edição do torneio, a ser disputada entre 12 de agosto e 9 de dezembro, mudou a ordem dos brazucas.

Considerando a vontade da direção do Sport, favorável à participação na Sula, vamos aos possíveis caminhos do clube – cuja vaga internacional só será assegurada caso seja eliminado da Copa do Brasil pelo Santos, no absurdo critério criado pela CBF. Na possível terceira participação do Rubro-negro, existem quatro adversários possíveis na fase brasileira (correspondente à segunda fase da Sula), dependendo dos seguintes jogos de volta na copa nacional: Criciúma x Grêmio, Tupi x Ceará e Bahia x Paysandu.

Dependendo da combinação (abaixo), o Sport seria “Brasil 2″ ou “Brasil 3″. E aí começa a surpreendente transformação no sorteio no Paraguai. Em vez dos confrontos brasileiros pré-definidos (1 x 8, 2 x 7, 3 x 6 e 4 x 5), a Conmebol sorteou as chaves. Acredite, acabou sendo até melhor para o time da Ilha. O chaveamento Brasil 2 x Brasil 7 até se manteve (mas enfrentará um time brasileiro  nas oitavas, o que não ocorria), mas a outra probabilidade, Brasil 3, agora enfrentará o Brasil 8, o Brasília, o campeão da Copa Verde 2014.

Os chaveamentos sorteados: primeira fase,segunda fase e oitavas/decisão.

Observação: a ordem dos brasileiros está sujeita à confirmação da CBF…

A fase nacional da Sula considerando os resultados da Copa do Brasil:

Brasil 2 (ou “O10″ nas oitavas)
Cenário 1 – Grêmio classificado e Ceará eliminado: Sport x Ceará
Cenário 2 – Grêmio e Ceará classificados e Bahia eliminado: Sport x Bahia
Cenário 3 – Grêmio, Ceará e Bahia classificados: Sport x Vitória*
*Para o Vitória entrar na Sula, o Bahia precisaria reverter o 3 x 0 sofrido diante do Paysandu no jogo de ida da 3ª fase da Copa do Brasil.

Brasil 3 (ou “O5″ nas oitavas)
Cenário 4 – Grêmio eliminado: Sport x Brasília

Indo além, eis os caminhos internacionais considerando as principais forças:

Brasil 2
Oitavas – Tigre ou Huracán
Quartas – Belgrano, Lanús, Defensor, Bolívar, Universitario ou Anzoátegui
Semi – Independiente, Arsenal, Emelec, Olimpia, Nacional do Uruguai…
Final – River Plate, Grêmio, LDU, Universidad Católica…

Brasil 3 
Oitavas – Grêmio ou Brasil 5
Quartas – Tolima, Junior Barranquilla, Melgar, Sportivo Luqueño…
Semi – River Plate, LDU, Libertad, Universidad Católica, Nacional do Paraguai…
Final – Independiente, Olimpia, Emelec, Lanús…

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Moradores capturam jacaré em Limoeiro




(Foto: Reprodução / Facebook)

Enquanto o canal que passa por trás da Associação dos Servidores Municipais de Limoeiro (ASSEMULPE), no Bairro Otácio de Lemos, não fica pronto, o local recebe visitante, no mínimo, não tão comum. Nesta quarta (15), moradores capturaram um jacaré. Segundo a moradora Juliana Santos, que postou imagens nas redes sociais, o animal foi capturado graças à coragem de alguns populares com a utilização de cordas. No Facebook, ela postou que o jacaré foi levado para ser solto em um açude nas proximidades da Escola Professora Jandira de Andrade Lima (CERU).

Juliana, surpresa com o aparecimento do animal na comunidade, perguntou em sua conta no Face: “E agora o que vai aparecer na próxima? Nos comentários, a internauta Gilma Maria utilizou o bom humor ao afirmar: “Da próxima vez vai aparecer um tubarão”. Já pelo lado estrutural da comunidade, Juliana lamentou que a obra foi interditada pelo proprietário do terreno.

Com informações do Blog do Agreste. 

Discriminar gays no Rio pode render multa de até R$ 60 mil

Lei foi publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial Foto: Urbano Erbiste / Extra

Extra

Entrou em vigor nesta quinta-feira em todo o estado do Rio de Janeiro lei que estabelece penalidades administrativas aos estabelecimentos e agentes públicos que discriminem as pessoas por preconceito de sexo e orientação sexual. A multa para quem for condenado pode chegar até R$ 60 mil. O projeto de lei foi aprovado no fim de junho na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e sancionado pelo governador Luiz Fernando Pezão.

O texto estabelece que será entendida por discriminação, por exemplo, quem impedir acesso ou permanência de pessoas do mesmo sexo dentro de estabelecimentos comerciais, como hotel, motel ou pensão. A lei estabelece ainda que será considerada forma de preconceito criar qualquer tipo de impedimento no momento da visita íntima dentro de estabelecimento prisional. O agente que for flagrado cometendo discriminação sexual poderá ficar afastado do emprego por 60 dias e, posteriormente, cassado.

O último parágrafo da nova lei impõe, entretanto, que ela não se aplica às instituições religiosas, templos religiosos, locais de culto, casas paroquiais, seminários religiosos, liturgias, entre outros. O projeto estava parado na Alerj justamente por causa da pressão da bancada evangélica.

Para efeitos de aplicação desta lei, o termo “sexo” é utilizado para distinguir homens e mulheres, enquanto o termo “orientação sexual” refere-se à heterossexualidade, à homossexualidade e à bissexualidade.

TCE julga ilegais contratações temporárias realizadas pela Prefeitura de Primavera em 2014




(Prefeita é conhecida como ”Naza Pão com Ovo” –  Foto: Reprodução / Site do TSE)

A Primeira Câmara do TCE julgou ilegais 229 contratações temporárias realizadas pela Prefeitura de Primavera, no exercício de 2014, sob responsabilidade da prefeita,Severina Batista Peixoto (“Naza Pão com Ovo”) e da secretária de Saúde, Nathália Lima de Barros. O relator do processo, que teve o seu voto aprovado unanimemente na Câmara de julgamento, foi o conselheiro Carlos Porto.

De acordo com o seu voto, o Município ao realizar as contratações, relativas ao Processo TC Nº 1401785-4, deixou de realizar o devido processo de seleção simplificada e não conseguiu comprovar a ocorrência de surto epidêmico, que justificaria a utilização do instituto das contratações temporárias. Além disso, no exercício de 2014, a Prefeitura encontrava-se impedida de realizar admissões, já que estava acima do limite de gastos com pessoal, contrariando desta forma, os princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Por essas razões, as contratações foram julgadas ilegais e foi aplicada uma multa individual de R$ 7.000,00 à prefeita e à secretária de Saúde municipal. O valor das multas aplicadas deverão ser pagos em até 15 dias após o trânsito em julgado desta decisão. Para efetuar o pagamento, o gestor poderá emitir boleto clicando aqui. A Sessão da Primeira foi dirigida pelo seu presidente, conselheiro Ranilson Ramos. O Ministério Público de Contas esteve representado, na ocasião, pela procuradora Germana Laureano.

Com informações do TCE