quinta-feira, 18 de maio de 2017

Raul Jungmann não larga o osso e permanece Ministro

Raul Jungmann permanece no Ministério da Defesa


Postado por Magno Martins


Ao contrário do que foi especulado pela imprensa, o ministro Raul Jungmann (PPS) divulgou uma nota, na tarde desta quinta-feira (18), comunicando sua permanência na pasta da Defesa. A decisão foi anunciada após reunião com os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica.


O pernambucano Roberto Freire (PPS), ministro da Cultura, declarou nesta quinta-feira (18), que está deixando o Governo Temer. Confira a nota na íntegra:


“Face às notícias divulgadas pela imprensa, o Ministro de Estado da Defesa, Raul Jungmann, comunica que permanece no cargo, no pleno exercício da direção superior das Forças Armadas, em cumprimento das funções para as quais foi nomeado pelo Senhor Presidente da República”.


*Ministério da Defesa


PSDB se junta à oposição e protocola pedido de impeachment


Magno Martins


Deputados do PSDB protocolaram nesta quinta-feira um pedido de impeachment contra o presidente Michel Temer com base no conteúdo das delações premiadas da JBS. Pelo menos sete deputados do partido, que ainda não anunciou oficialmente a sua saída da base aliada, assinaram o pedido. A ação foi articulada pelo deputado João Gualberto (PSDB-BA).


Esse é o quarto pedido de impeachment protocolado desde essa quarta-feira (17), quando veio à tona as revelações de que Temer teria dado aval para que o empresário Joesley Batista comprasse o silêncio de presos na Lava Jato, como Eduardo Cunha.


A ação protocolada pelos tucanos foi articulada pelo deputado João Gualberto (PSDB-BA). Os outros três pedidos foram feitos por parlamentares da Rede e pelo deputado JHC (PSB-AL), que ocupa o cargo de terceiro secretário da Câmara.


Um novo pedido deve ser submetido à Câmara ainda nesta quinta, desta vez assinado em conjunto pelos partidos de oposição como PSOL, PDT, PCdoB, PT e Rede, além de PSB e alguns deputados dissidentes do PTB.


Tucanos
O PSDB deve anunciar em breve a sua saída do governo. Nesta quinta, deputados tucanos se reuniram para analisar a situação do presidente do partido, Aécio Neves (MG), que também é alvo de denúncias. O senador teve o mandato suspenso e deve ser afastado do comando da legenda


Andrea Neves está presa em ala isolada




A Secretaria de Administração Prisional de Minas Gerais (Seap) informou na tarde desta quinta (18) que Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG), está presa em uma ala separada do pavilhão principal do Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte. A decisão foi tomada com base na Lei de Execução Penal, que permite o isolamento do detento quando houver riscos à sua integridade física.


"Essa separação se dá em razão do tipo de crime, das condições em que se deu a prisão e da repercussão do caso", informou em nota a Seap. Andrea está em uma cela individual com cama, vaso sanitário e chuveiro. Como qualquer outro preso, ela terá alimentações diárias, banho de sol, assistências médica e psicossocial, além do direito de receber visitas conforme as regras do sistema penitenciário.


Andrea deu entrada na unidade prisional às 14h40. Ela foi presa preventivamente por determinação do ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator dos processos da Operação Lava Jato na Corte.


Segundo reportagem do jornal O Globo, Aécio foi citado pelo empresário Joesley Batista, dono do grupo JBS, em depoimento de delação premiada homologada pelo STF. O delator contou aos procuradores que Aécio lhe pediu R$ 2 milhões para pagar despesas com sua defesa na Operação Lava Jato. Andrea Neves seria participante da transação.


Fachin negou o pedido de prisão preventiva de Aécio, mas determinou o afastamento dele do mandato. Também foram presos Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio, e Mendherson Souza Lima, assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG). Segundo o jornal O Globo, a Polícia Federal identificou que os recursos pedidos por Aécio ao dono da JBS foram depositados na conta de uma empresa de Zezé Perrella


Roberto Freire é mais um a deixar o barco do Temer

Ministro Roberto Freire anuncia saída do Governo Temer


Declaração foi feita depois de Michel Temer afirmar que não vai renunciar

Por: Da Redação 


Roberto Freire, ministro da CulturaFoto: Folha de Pernambuco


O pernambucano Roberto Freire (PPS), ministro da Cultura, declarou nesta quinta-feira (18), que está deixando o Governo Temer. A declaração foi feita depois de Michel Temer afirmar que não vai renunciar. Mais cedo nesta quinta, Freire havia dito, também via assessoria, que entregaria o cargo se Temer não decidisse pela renúncia.

Filho de Teori Zavascki explica por que escreveu sobre morte do pai



Por conta da repercussão do texto, escrito por ele numa rede social, Francisco Zavascki voltou a escrever nesta quinta-feira (18)


JC Online



O filho do ex-ministro Teori Zavascki ainda pediu a saída de Michel Temer
Foto: Carlos Humberto/ SCO/ STF

O filho do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, que era responsável pela Lava Jato no STF até o dia 19 de janeiro, quando foi morto após a queda do avião no qual estava, em Paraty, Rio de Janeiro, explicou em um nova publicação no Facebook por qual motivo questionou a possibilidade da morte do pai ter sido um simples acidente. Segundo Francisco Zavascki, ainda pairam "muitas dúvidas e, em razão dos fatos dessa, quis compartilhar a minha opinião", desabafou.


"Desculpem o desabafo, mas não tenho como não pensar que não mandaram matar o meu pai!", escreveu o filho do ministro na noite dessa quarta-feira (17) após a revelação do conteúdo da delação do dono da JBS, envolvendo Michel Temer e Aécio Neves.

 

"O PMDB está no poder desde sempre e, como todos sabemos, estava com o PT aproveitando tudo de bom que o Governo pode dar... até que veio a Lava Jato. A ordem sempre foi a de parar a operação (isto está gravado nas palavras dos seus líderes). Todavia, ao que parece, até para isso o PT era incompetente e, ao que tenho notícia, de fato, o PT nunca tentou nada para barrar a Lava Jato (ao menos o pai sempre me disse que nunca tinham tentado nada com ele), o que sempre gerou fortes críticas de membros do PMDB", relatou.

"Derrubaram a Dilma e assumiu o Temer. Do que eles são capazes? Será que só pagar pelo silêncio alheio? Ou será que derrubar avião também está valendo? O pai sabia de tudo isso. Sabia quanto cada um estava afundado nesse mar de corrupção. Não é por acaso que o pai estava tão aflito com o ano de 2017. Aflito ao ponto de me confidenciar que havia consultado informalmente as Forças Armadas e que tinha obtido a resposta de que iriam sustentar o Supremo até o fim!", continuou.

 

Repercussão

Por conta da repercussão desse texto, escrito por ele numa rede social, Francisco Zavascki voltou a escrever nesta quinta-feira (18). "Escrevi, num momento de grande emoção, um texto que, mais do que qualquer coisa, representa como eu vejo o que se passou. Ainda sou tomado por muitas dúvidas e, em razão dos fatos de ontem, quis compartilhar a minha opinião", pontuou.

O filho do ex-ministro ainda pediu a saída de Michel Temer e relembrou o dia do velório do pai. "Não tem coisa que me embrulha mais o estômago do que lembrar que, no dia do velório do meu pai, diante de tanta dor, ainda tive que cumprimentar os membros daquele que foi apelidado naquele mesmo dia de o “cortejo dos delatados”. Impeachment já! Desculpem o desabafo, mas não tenho como não pensar que não mandaram matar o meu pai!".

URGENTE: Não renunciarei, diz Temer em pronunciamento



FOTO: ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL




O presidente Michel Temer faz um pronunciamento, nesta quinta-feira (18), do Palácio do Planalto, em Brasília. É a primeira fala de Temer após reportagem do jornal O Globo ter antecipado, na noite de ontem (17), o conteúdo da delação premiada de Joesley e Wesley Batista, do grupo JBS, à Procuradoria-Geral da República (PGR).

Segundo reportagem do jornal O Globo, em encontro gravado em aúdio, em março deste ano, pelo empresário Joesley Batista, Temer teria sugerido que se mantivesse pagamento de mesada ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e ao doleiro Lúcio Funaro para que estes ficassem em silêncio. O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, no Supremo Tribunal Federal (STF) homologou hoje as delações. O conteúdo dos textos estão sob sigilo. Fachin também autorizou a abertura de inquérito para investigar o presidente da República.

Em nota, a Presidência da República informou, ainda ontem, que o presidente Michel Temer "jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha", que está preso em Curitiba, na Operação Lava Jato. A nota diz ainda que o presidente "não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar". Segundo a Presidência, o encontro com o dono do grupo JBS foi no começo de março, no Palácio do Jaburu. "Não houve, no diálogo, nada que comprometesse a conduta do presidente da República".

Expectativa em torno da renúncia de Temer aumenta



Aliados do presidente passaram a acreditar que a renúncia do peemedebista é o melhor caminho para minimizar os efeitos da crise.

Por: Da redação


Michel Temer, presidente da RepúblicaFoto: Antonio Cruz/Agência Brasil


Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, determinar a abertura de um inquérito para o presidente Michel Temer, deputados e aliados próximos do peemedebista passaram a considerar a sua renúncia.

O presidente estaria apenas aguardando a divulgação dos áudios gravados pelo dono da JBS, Joesley Batista, para decidir sobre sua renúncia, que pode ocorrer já nas próximas horas.

Às 16h, está marcado um pronunciamento do presidente, que deverá defender o seu esforço para "salvar o País", diante da crise econômica e política que se arrasta desde o início do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff

Temer decidiu renunciar

Do Blog do Noblat

O presidente Michel Temer está pronto para anunciar sua renúncia ao cargo e deverá fazê-lo ainda hoje. Já conversou a respeito com alguns ministros de Estado e, pessoalmente, acompanha a redação do pronunciamento que informará o país a respeito.


Rodrigo Maia (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, já foi avisado sobre a decisão de Temer. Ele o substituirá como previsto na Constituição, convocando o Congresso para que eleja o novo presidente que governará o país até o final de 2018.


A Secretaria de Comunicação Social da presidência da República suspendeu a veiculação de peças de propaganda do governo que estavam no ar ou que poderiam ir ao ar.