domingo, 20 de agosto de 2017

Marília Arraes, cresce e assusta as raposas pernambucanas



Noelia Brito
A insistência com que as velhas raposas da política pernambucana têm tentado descredenciar a viabilidade da candidatura da vereadora e líder da oposição na Câmara dos Vereadores do Recife, Marília Arraes (PT), só comprova o quanto essa candidatura assusta essas mesmas velhas e ultrapassadas raposas, em sua grande maioria atoladas em inquéritos, delações e processos por fraudes em licitações, corrupção, lavagem de dinheiro ou mesmo por sucessivas derrotas eleitorais, o que não é o caso de Marília, uma das vereadoras mais bem votadas do Partido dos Trabalhadores em todo o País. Ficha limpa, combativa, feminista,  uma jovem mulher que esbanja esperança e liberdade por onde passa, com seu largo e encantador sorriso.
Apesar de seu Partido, o PT, já ter decidido por Resolução do Diretório Estadual, que terá candidatura própria para o governo de Pernambuco, em 2018, posição que só encontra resistência em uma ou outra figura, que movidas por interesses pessoais, gostariam de ver o PT coligado ora com o PTB de Armando Monteiro, ora com o PSB de Paulo Câmara,  aqui e ali vemos plantados na mídia e na blogosfera, boatos dando conta de coligações fantásticas e inimagináveis, tanto para a militância petista, quanto para figuras de alta envergadura dentro do petismo local, não porque tais coligações sejam importantes para a candidatura de Lula, como querem fazer crer, mas simplesmente porque quem anda plantando os factoides sobre o aborto da candidatura petista teme verdadeiramente a candidatura da vereadora Marília Arraes que, segundo pesquisas internas a que o Blog teve acesso, já teria ultrapassado a casa dos 12% das intenções de voto e isso sem sequer e jamais ter disputado uma eleição majoritária e sem sequer ter de seu Partido, pelo menos, ainda, o apoio que sua candidatura merece.
A verdade é que Marília é um fenômeno que assusta alguns petistas que ainda não se conscientizaram de que seus projetos pessoais não são maiores do que o PT e, principalmente, não são maiores do que Pernambuco. Mas Marília é um fenômeno que assusta muito mais as velhas raposas que estão aboletadas no Palácio do Campo das Princesas, por agregar em torno de si as forças independentes, principalmente do interior do Estado, que não toleram mais ver Pernambuco entregue ao descaso, à bandidagem, à bandalheira, às perseguições desenfreadas, às caras carrancudas dos meritocrápulas, com os quais a jovem Marília teve a coragem de romper, num momento em que praticamente ninguém em Pernambuco, muito menos no meio político, tinha sequer a coragem de discordar.
Quando Marília rompeu com Eduardo Campos e com o PSB, alardearam que agia movida por um projeto pessoal de ser deputada, projeto que naquele momento se contrapunha ao projeto pessoal do primo de ser presidente. Ainda que fosse, a nosso sentir, uma mulher querer ter independência e alçar vôos mais altos, é virtude e não motivo para ser alvo de massacres e  pichações infames, em muros e achincalhamento machistas.
Agora que Marília, uma campeã de votos, pretende abrir mão de uma eleição certa, tanto para a Assembleia Legislativa, quanto para a Câmara dos Deputados, vêm os mesmos detratores invejosos e machistas de sempre acusá-la, mais uma vez, de agir movida por interesses personalísticos, ao pretender uma candidatura ao governo de Pernambuco, pelo PT, num momento em que quem mais precisa dessa candidatura é o próprio PT e não Marília.
É impressionante como as velhas e felpudas raposas da política subestimam a inteligência do povo com seus discursos contraditórios. Quando convém, dizem que Marília quis ser deputada por personalismo, quando abre mão desse projeto em prol de um projeto coletivo que agrega a esquerda de Pernambuco em prol de uma candidatura ao governo, o mesmo argumento é retomado por pessoas que só estão de olho em seu cargo de vereadora porque estão na sua suplência lá na Câmara dos Vereadores. Afinal, quem é o personalista? Marília ou quem quer rifar uma candidatura altamente viável ao governo de Pernambuco porque uma eleição para deputada estadual é garantia para que assuma sua suplência?

A candidatura de Marília Arraes ao governo de Pernambuco não é apenas dela, assim como não é apenas do PT, ela é de todos nós que queremos ver Pernambuco renascer apesar de vocês! E nós vamos morrer de rir e esse dia há de vir antes do que vocês pensam, apesar de vocês! (Com a licença poética de nosso amado Chico Buarque! Salve! Salve! E que venha Marília, por que não?)

sábado, 19 de agosto de 2017

A briga pelo legado de Eduardo Campos



Três anos após desastre aéreo que matou o presidenciável Eduardo Campos, integrantes da família disputam sua herança política em Pernambuco



Bárbara Libório

Há três anos, a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, à época candidato a presidente da República, deixou um vácuo na família Campos e também em seu partido, o PSB. Hoje, enquanto a sigla sofre com a ausência de uma liderança com capilaridade nacional, a família disputa o poder de uma dinastia que surgiu com Miguel Arraes (1916-2005), avô de Eduardo, ex-prefeito de Recife e governador de Pernambuco por três vezes. Em 2018, tio e sobrinho concorrerão a uma cadeira na Câmara dos Deputados, ao passo que no governo estadual a prima de Eduardo, hoje filiada ao PT, pode enfrentar o partido da família, o PSB. A questão é que, mesmo diante de tantos aspirantes a sucedê-lo, nenhum nome parece estar à altura de Eduardo — pelo menos por enquanto.


João Henrique Campos, um dos cinco filhos de Eduardo, está sendo treinado para vir a ser seu sucessor desde sua morte. Com 23 anos, o jovem recém formou-se em engenharia civil e assumiu, em fevereiro deste ano, o cargo de chefe de gabinete do atual governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). Deve concorrer em 2018 ao cargo de deputado federal. “Ele tende a obter uma boa votação para deputado federal e poderá, quem sabe no futuro, vir a tentar cargos majoritários”, afirma Adriano Oliveira, cientista político e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Enfrentará a concorrência do tio, Antônio Campos, irmão de Eduardo que saiu do PSB rumo ao Podemos disparando críticas à família e ao partido, após perder a eleição para prefeito de Olinda. À época ele queixou-se da ausência da cunhada, a viúva de Eduardo, Renata Campos, em seu palanque, e a acusou de temer que ele fizesse “sombra” a seu filho João Henrique. “Ela jamais gostou dos Campos, inclusive do meu pai, mas a perdoo e desejo muita paz a ela, que comanda muito a política do PSB no Estado, sem querer aparecer ostensivamente”, afirmou Antônio, que nega querer disputar o legado do irmão. “Há espaço para todos”.

A viúva discreta

De perfil discreto, Renata era a pessoa que mais influenciava Eduardo. Todas as decisões do presidenciável passavam pelo crivo da economista, também filiada ao PSB. Hoje, a viúva procura não se envolver diretamente em disputas, mas continua exercendo papel central nos bastidores do partido. “Há especulações de que ela também estaria interessada em um cargo proporcional, mas ela é discreta, só aparece em eventos públicos juntos aos filhos”, diz o cientista político Michel Zaidan, autor de um livro sobre os anos eduardianos em Pernambuco. “Ela não tem cargo mas é como se tivesse. Não se pode subestimar a importância dela e da mãe de Eduardo, Ana Arraes, no PSB.” Nas últimas semanas, surgiram especulações de que Ana, que foi deputada federal antes de ser ministra do Tribunal de Contas da União, estaria prestes a voltar à vida política para concorrer a uma candidatura majoritária ou, num voo mais ambicioso, a uma vaga de vice numa chapa presidencial.

No ano passado outro nome da família Campos deixou o PSB. Foi Marília Arraes, prima de Eduardo Campos, que filiou-se ao PT. A vereadora de Recife já havia rompido com o partido em 2014, quando anunciou que apoiaria o petebista Armando Monteiro, adversário do governador Paulo Câmara na disputa ao governo de Pernambuco. Em sua carta de desfiliação, a vereadora criticou o partido e afirmou que “atitudes bajulatórias, principalmente para com a família Campos e os que gravitam em torno dela, tornaram-se praxe entre os integrantes do PSB”. Marília pode vir a ser a candidata ao governo do Estado em 2018. Após duas eleições sem lançar candidatos, o PT tem defendido a ideia de ter um nome próprio para a disputa. Apesar da grande quantidade de nomes que orbitam em torno da família Campos, parece não haver ainda um sucessor pronto a ocupar a liderança exercida por Eduardo. “Ele tinha o controle do partido nacionalmente. Agora há uma concorrência para presidir a legenda”, constata Zaidan. Resta saber se o “eduardismo” será capaz de sobreviver ao tempo — e às disputas de poder.

Isto é

Farra continua e Paulo Câmara nomeia mais dois ex-prefeitos

Ex-prefeitos de Cedro e Verdejante são nomeados por Paulo Câmara para assumir assessorias no Governo de Pernambuco

O ex-prefeito de Cedro Josenildo Leite Soares (PSB), conhecido como ‘Neguinho de Zé Arlindo’, conseguiu um cargo comissionado no Governo do Estado. Segundo informações publicadas no Diário Oficial do Estado, ele foi nomeado para o cargo de assessor da Secretaria Estadual de Agricultura.


Já Péricles Alves Tavares (PMDB), ex-prefeito de Verdejante, foi chamado pelo governador para ficar no cargo de assessor da Secretaria Estadual de Turismo. No mesmo ato, Câmara também nomeou Daniel Alves de Lima (PSB), ex-prefeito de Chã Grande como assessor da Secretaria das Cidades.

Mais um envolvido em assalto a carro forte em Santa Cruz da Baixa Verde morre em confronto com a PM



Morreu na madrugada deste sábado (19), após trocar tiros com a Polícia Militar, mais um envolvido no ataque a um carro forte da empresa Preserve ocorrido na manhã de ontem no município de Santa Cruz da Baixa Verde, no Sertão do Pajeú. Dessa vez foi morto Joelson Gomes dos Santos, conhecido como “Azulão”, natural de Cabrobó.

Joelson foi morto em uma chácara, onde estava escondido. A localização foi descoberta após levantamentos dos setores de inteligência da Polícia Militar de Pernambuco e da Polícia Federal. As investigações apontaram que outros integrantes da quadrilha também estavam no local, mas quando os policiais chegaram só encontraram o indivíduo acima citado.  

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Moto com 4 pessoas colide em caminhão e deixa criança de 1 ano morta em Cupira



Adolescente de 17 anos conduzia a moto quando o acidente ocorreu. Outra criança também estava no veículo e ficou ferida. Caso ocorreu em Cupira.

Por G1 Caruaru

Uma colisão entre uma moto e um caminhão deixou uma pessoa morta e três feridas em Cupira, no Agreste de Pernambuco. De acordo com a Polícia Militar, na motocicleta estavam duas crianças, de 1 e 3 anos, uma mulher, de 19, e um adolescente, de 17 - que conduzia o veículo.

Ainda segundo a PM, o menino de 1 ano morreu no local, enquanto as outras três vítimas foram levadas para o Hospital Regional do Agreste (HRA), em Caruaru. O acidente ocorreu na noite da sexta-feira (18), em uma avenida do município.

A criança de 3 anos foi transferida em estado grave para o Hospital da Restauração, no Recife. O adolescente está em observação na sala vermelha do HRA. A mulher também está na unidade de saúde de Caruaru e o estado dela é estável.

O motorista do caminhão fugiu do local sem prestar socorro às vítimas, conforme informou a Polícia Militar.

Após acordo, ex-jogador Edilson Capetinha deixa a prisão



Ex-atleta estava preso desde a última terça-feira

(Foto: Reprodução/ TV Bahia)


Redação VN
redacao@varelanoticias.com.br

Depois de ficar preso por quatro dias, o ex-jogador Edilson Capetinha foi solto, na noite desta sexta-feira (18), em Salvador. Ele havia sido preso por não pagamento de pensão alimentícia na capital baiana e desde quinta-feira estava na Penitenciária da Mata Escura.

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Eduardo, seu sobrinho e advogado, confirmou que o ex-atacante está em liberdade.  “Já estava certo (que ele seria solto). Fizemos um acordo com os advogados da outra parte. Segunda ou terça-feira, saberemos sobre a revisão de pensão. A vida segue”, disse Eduardo.

Vale lembrar que esta não foi a primeira vez que Edilson foi preso por conta de pensão alimentícia. Ele já havia ido parar atrás das grades em 2014 e 2015. O ex-jogador questiona o valor estipulado da pensão, cerca de dez salários mínimos por mês. A dívida total já chegou a R$ 430 mil

Assalto a caminhão e carga em Garanhuns

CAMINHÃO COM CARGA DE PRODUTOS ENLATADOS É TOMADO DE ASSALTO NA BR 423





O efetivo de Lajedo às 11h30 de ontem (18.08.17), recebeu informações de que uma vitima de assalto havia dado entrada no hospital local.

A guarnição seguiu até o hospital de Lajedo, onde encontrou a vitima o motorista JOSÉ FIDELIS DE SOUZA,residente na  Rua 11 de Julho – Centro – Fortaleza – CE, o qual relatou que conduzia um caminhão VolksWagem / 24.250 CLC 6x2, de cor prata, ano 2011,  placa  OCQ 3606, carregado com produtos enlatados da marca OLÉ, quando na BR 423 próximo à Garanhuns, 03 elementos em um Corolla de cor branca, o abordaram e anunciaram o assalto, em seguida o encapuzaram e o colocaram no Corolla , onde o lesionaram, em seguida seguiram com ele até Lajedo, deixando-o no hospital.

O caminhão foi encontrado abandonado em Águas Belas.

PSB joga com a paciência de Senador FBC

O jogo é de paciência




De Marisa Gibson, hoje, na sua coluna DIARIO POLÍTICO


O que o senador Fernando Bezerra Coelho decidir em relação ao PSB será de responsabilidade dele. Isso quer dizer que o PSB não vai colocar o senador para fora do partido e nem quer ser acusado disso. Essa é uma leitura que já está evidente. Na sexta-feira, Fernando Filho, ministro de Minas e Energia, teve uma conversa com o prefeito Geraldo Julio (PSB), um dos caciques socialistas que tentam contornar a situação. Não por amor ao grupo Bezerra Coelho, mas por saber que um desfalque desse porte no palanque do governador Paulo Câmara (PSB), que concorrerá à reeleição, tem um peso grande.


Há socialistas que defendem a tese de que FBC até gostaria de ser expulso do partido, pois seria uma forte justificativa para trabalhar, de fato, um projeto “de mudança” para o estado. Do outro lado, o grupo do senador desconfia das palavras de boa vontade do PSB pernambucano. Argumenta-se que a virulência com que a presidência nacional do PSB investiu contra os 15 deputados “dissidentes” deixa evidente que “alguém bancou” o gesto de Carlos Siqueira. E quem foi? Ninguém diz.


Bem, os últimos dias foram marcados por recados de FBC e também de Fernando Filho, que estão à espera das novas regras eleitorais e dos prazos para troca de partido, mudanças que estão atreladas à escolha de Márcio França, vice-governador de São Paulo, a presidente nacional do PSB.  Aliás,  houve um tempo em que PSB estadual teve quase certeza de que FBC e o seu grupo ficariam com o controle do PSB nacional, mas não aconteceu e, por enquanto, o senador ainda não encontrou firmeza para decidir.


Enfim, o jogo é de paciência. E, sob esse aspecto, o lado de lá está mais confortável: Paulo Câmara tem o tempo a seu favor e, segundo os mais próximos, “uma paciência, como poucos”.