domingo, 2 de setembro de 2018

Governo Paulo é punido pela Justiça eleitoral por propaganda irregular

A irregularidade do Governo Paulo foi denunciada pelo departamento jurídico da campanha de Armando, que apresentou ao TRE prints das páginas de facebook do Governo com material veiculado recentemente

O Governo do Estado está fazendo propaganda de maneira irregular nas redes sociais, usando a estrutura institucional da comunicação durante o período eleitoral, prática proibida pela Lei. Foi o que decidiu o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) neste domingo, que determinou a retirada imediata da propaganda do Governo na web. 

A irregularidade do Governo Paulo foi denunciada pelo departamento jurídico da campanha de Armando, que apresentou ao TRE prints das páginas de facebook do Governo com material veiculado recentemente. “Além disso, Paulo estava usando imagens oficiais e até logomarca em sua fanpage. Um completo abuso de poder e desrespeito à Lei”, afirmou Walber Agra, coordenador jurídico da campanha de Armando.

A decisão do Tribunal, assinada pelo relator Alexandre Freire Pimentel, estabelece o prazo de 24 horas para a retirada da propaganda feita de forma irregular pela gestão de Paulo Câmara e estipula multa de R$ 5 mil, por dia, em caso de descumprimento. 

“Suspensão da exibição de toda e qualquer publicidade institucional atualmente existente nos canais de comunicação social do Governo do Estado de Pernambuco, tanto meio físico quanto na internet, incluindo aquelas que tenham sido veiculadas em período permitido”, afirma Pimentel na decisão que está publicada no site do TRE

Agora - Incêndio atinge o Museu Nacional, no Rio de Janeiro



Ainda não há informação sobre feridos ou a causa das chamas


JC Online



O Museu Nacional foi criado em 6 de junho de 1818
Reprodução de vídeo/GloboNews

Um incêndio de grandes proporções atinge, na noite deste domingo (2), o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro. Acionado às 19h30, o Corpo de Bombeiros do estado afirmou que há oficiais de três batalhões combatendo as chamas. As informações são do jornal O Globo.


De acordo com a GloboNews, por volta das 20h45, a assessoria de imprensa relatou que, até o momento, não há feridos. O incêndio começou após o encerramento das visitações. Ainda não há informações sobre a causa das chamas.

Reprodução de vídeo/GloboNews

Bicentenário

Especializado em história natural, o espaço foi criado em 6 de junho de 1818, por dom João VI, originalmente com o nome de Museu Real e foi incorporado em 1946 à Universidade do Brasil. Atualmente pertence à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Jovem é morta a tiros em Alagoinha



Nossa redação foi informada de que deram entrada na emergência do HLP na manha deste Domingo dia 02 de setembro de 2018, uma menor de 15 anos de nome EVELYN SABRINA VIEIRA DA SILVA de 15 anos de idade a mesma há adentro na emergência do lídio sem vida , com perfurações provocadas por arma de fogo na região do braço esquerdo e costas lado esquerdo também.
Também deu entrada na emergência do Lídio logo em seguida, após a moça chegar ao serviço o jovem LUAN CARLOS  GUILHERME DE OLIVEIRA de 19 anos de idade , ele que chegou aos serviço com tiro de raspão pegando o braço e as costas do lado direito. 


O mesmo ficou a disposição da policia civil de plantãoSegundo a policia o casal saíram de uma festa na cidade de alagoinha onde aconteceu o crime , e voltavam para casa quando dois homens encapuzados em uma moto e meteram tiros nos dois , vindo a acertar fatalmente a moça . A policia ira investigar o caso para saber se é por motivos de crime passional ou vingança.




 


Homicídio em Pesqueira

Dois elementos em uma moto assassinaram um rapaz na noite deste sábado (1º), em Pesqueira, no Agreste de Pernambuco.

A vítima Carlos Henrique da Silva, de 22 anos, tinha passado a tarde bebendo com uma mulher em um bar, quando saíram do local, caminhavam por uma rua e foram surpreendidos pela dupla que já foram efetuando disparos de arma de fogo, a mulher conseguiu correr e se escondeu em um terreno baldio, Carlos Henrique também correu mais foi perseguido e alvejado por vários disparos.

Ele não resistiu e veio a óbito no local, a mulher não se feriu e após o levantamento do local do crime o corpo foi encaminhado para o IML de Caruaru

Motoqueiro morre em acidente em Correntes

Motociclista morre vítima de acidente de trânsito na BR-424 na zona rural de Correntes no Agreste de Pernambuco



Um homem morreu vítima de acidente na tarde deste sábado (1º), na BR-424, no distrito de Poço Comprido, na zona rural de Correntes, no Agreste pernambucano.

A vítima Alexsandro Izidio do Nascimento, de 30 anos, conduzia uma motocicleta quando invadiu a contramão, bateu de frente com um caminhão, sofreu ferimentos graves e morreu na hora.



De acordo com o PortaL Agreste Violento o condutor do caminhão permaneceu no local, prestou esclarecimentos e foi liberado, a ocorrência foi registrada pelas policias Civil e Rodoviária Federal, o corpo foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru.

Campanha Bolsonaro, marcada por intrigas e improviso




Sem tesoureiro ou marqueteiro, estrutura tem pouca coesão e muita influência da família do candidato


Igor Gielow – Folha de S.Paulo


"Isso aqui tem tudo para dar errado. Talvez por isso esteja dando certo até aqui.”


A frase, do candidato ao Senado Major Olímpio (PSL-SP), resume talvez à perfeição a mais inusual campanha política majoritária da história: a de Jair Bolsonaro a presidente.


Totalmente descentralizada, sem tesoureiro ou marqueteiro formais, a estrutura do presidenciável do PSL está coalhada de intrigas, desavenças e instâncias concorrentes de decisão. Uma confusão, como define com termo menos publicável outro membro de destaque da trupe, que pede para não se identificar.


Ao fim, quem tem a palavra definitiva da campanha é Bolsonaro, que percorre há mais de dois anos o país e as redes sociais instilando sua mensagem, com sucesso revertido no primeiro lugar das campanhas sem Lula (22% no mais recente Datafolha).


“O zero-um é quem decide”, diz Olímpio, presidente estadual do PSL paulista, usando a sigla policialesca para o chefe de uma unidade militar. Os zeros seguintes na estrutura são os filhos de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo (PSL-SP), o vereador carioca Carlos (PSL) e o deputado estadual Flávio (PSL-RJ).


Eduardo e Flávio são estrategistas políticos e transmitem as ordens do pai. Não sem ruídos, já que o presidenciável costuma discordar deles. 


Só silencia quando o outro filho, Carlos, fala grosso.


Chefe da estratégia digital vitoriosa até aqui do pai, ele é a mão forte invisível da empreitada ao Planalto. A mulher de Bolsonaro, Michelle, divide com ele o papel de “firewall”: controla quem tem acesso ao recesso do lar do presidenciável no Rio de Janeiro.


Ela veta a presença de políticos na casa da família, num condomínio de luxo na Barra (Rio). Na terça passada (28), por exemplo, Bolsonaro preparou-se para a entrevista no Jornal Nacional da Rede Globo na casa de Carlos, que mora no mesmo condomínio.


Ainda assim, para irritação de muitos aliados do polêmico candidato, o acesso a Bolsonaro tem barreiras adicionais.


A primeira, fora do quartel-general familiar, é o núcleo partidário. Gustavo Bebianno, o advogado de Bolsonaro no processo em que ele é réu por ter dito que não estupraria a petista Maria do Rosário, virou presidente interino do PSL por ordem do presidenciável e assumiu o papel de cão de guarda dele.


Na tarde da entrevista da Globo, ele vetou a presença de aliados na casa de Carlos. A Folha procurou o candidato, mas não obteve resposta.


“Não é uma campanha comum”, admite Letícia Catel, secretária-geral do PSL em São Paulo. Amiga de um curso de pós-graduação de Eduardo e, como ele, praticante de tiro, ela emergiu como eminência parda no entorno do candidato.


“Falo diretamente com o Jair, mas é tudo de forma orgânica. Ajudo a coordenar a campanha em São Paulo”, afirma. A agenda de Bolsonaro, por sua vez, é tocada pela mulher de Bebianno, Renata —com supervisão de Michelle.


Letícia negociou em nome do candidato participações em debate e protagonizou um bate-boca de rede social com uma jornalista, mas nega ser uma assessora. “Não existe ninguém que possa dizer que assessora o candidato. Nada é oficial, eu não ganho um centavo”, afirma.


Olímpio e Luiz Antonio Nabhan Garcia, o presidente da UDR (União Democrática Ruralista) e um dos principais conselheiros de Bolsonaro, a desautorizam. “Ela não fala pelo partido, não é minha escolha no PSL-SP. Se falar, passa por cima de mim”, diz o candidato a senador. “Infelizmente, isso acontece em campanhas. Mas ela não é da coordenação”, afirma o ruralista.


Ambos, contudo, elogiam Bebianno, que esteve em conflito no mês passado com o QG da família pela questão da participação ou não em debates. Houve uma pressão, coordenada por aliados mais moderados do grupo, para que o general da reserva Augusto Heleno assumisse a coordenação da campanha.


Bolsonaro manteve Bebianno, negou publicamente a crise, e seus filhos ordenaram o fim da querela. As críticas acabaram focadas em Julian Lemos, vice nacional do PSL, que estava “muito aparecido”, como diz um integrante do núcleo empresarial da campanha. Com efeito, Lemos se retirou para sua campanha a deputado pelo PSL-PB. Ele e Bebianno não concederam entrevistas.


Essa facção do empresariado acompanha a escalada de Bolsonaro há tempos. Seus dois primeiros apoiadores explícitos foram Fábio Wajngarten e Meyer Nigri, expoentes na comunidade judaica paulistana. O primeiro tem uma empresa de análise de mídia e auxilia nos contatos do presidenciável na área, além de ajudar na sua comunicação.


Pesquisa novinha

Carlos Brickmann


Esta foi a última pesquisa antes do início do horário eleitoral gratuito – que, como ensinava o professor e jornalista Oliveiros S. Ferreira, é o início da campanha real, e pode (ou não) modificar todo o quadro. Foi feita pelo IPESPE para a XP, que, empresa de investimentos, segue com cuidado o quadro eleitoral. Bolsonaro (no quadro sem Lula) é líder isolado, com 21% das intenções de voto, seguido por Haddad Apoiado por Lula (especificado  assim na pesquisa) com 13%; Marina tem 10%, Ciro 10% e Alckmin 8%.


Pela margem de erro (3,2%), Alckmin está tecnicamente empatado com Ciro e Marina, e Ciro e Marina com Haddad Apoiado por Lula.


Quando o nome de Haddad não é associado a Lula, Bolsonaro sobe para 23%. Com Lula na pesquisa, ele é líder com 33%. Bolsonaro é o segundo


Governo Temer: fim e pior ciclo de crescimento em cem anos



Estudo mostra que expansão do país de 2011 a 2020 é inferior a 1%, abaixo da década perdida de 1980


Érica Fraga – Folha de S.Paulo


O governo do presidente Michel Temer termina marcado por um inédito ciclo de baixo crescimento.


Mantido o ritmo atual, é possível afirmar que o Brasil vive neste momento o seu pior desempenho econômico em uma década desde, pelo menos, o início do século passado.


Cálculos de Fernando Montero, economista-chefe da corretora Tullett Prebon, mostram que a expansão média anual do PIB (Produto Interno Bruto), entre 2011 e 2020, deverá ser inferior a 1%, levando à estagnação da renda per capita.


Se esse resultado se concretizar, será uma nova década perdida, termo que entrou para a história em referência aos anos 1980.


Naquele período, marcado pelo descontrole inflacionário e fiscal, o PIB brasileiro cresceu a uma média de 1,6% ao ano, um pouco acima do resultado previsto para a década atual, enquanto a renda por habitante encolheu 0,4% anualmente.


As contas de Montero se baseiam em dados oficiais do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) até 2017 e em projeções computadas pelo relatório Focus, do Banco Central, para este e os próximos dois anos.


O economista passou a incluir, em alguns de seus relatórios, o desempenho do PIB em uma média anual móvel de oito anos em 2015, quando ficava claro que os dois mandatos de Dilma Rousseff (PT) poderiam se tornar o período de mais baixo crescimento da história republicana.


Dilma acabou sendo afastada em 2016, mas, desde então, a fotografia captada pela série de Montero pouco se alterou.


“Passados três anos, contas nacionais revisadas, um novo governo, reorientação da política econômica e promessas frustradas de retomadas, temos quase o mesmo gráfico”, diz o economista.


Quando a projeção é feita para a década, o quadro se torna pior, porque o ano de 2010 —quando o país cresceu robustos 7,5%— sai da conta.


“Estamos vivendo um fato inédito na história brasileira, uma catástrofe econômica”, diz David Kupfer, 
professor de economia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).


O pífio desempenho atual é resultado da combinação entre a profunda recessão ocorrida entre 2014 e 2016 e a incapacidade de o país engatar uma recuperação mais vigorosa desde então.


Em 2017, o PIB cresceu apenas 1%. Para 2018, os economistas esperam expansão de 1,47%. Há uma expectativa de aceleração nos próximos dois anos, mas com crescimento anual ainda baixo, próximo a 2,5%.


Para que o período entre 2011 e 2020 tenha desempenho ligeiramente superior ao da década de 1980, a expansão média nos próximos dois anos precisará ser muito mais vigorosa, na casa de 6%. Hoje, isso parece quase impossível.


O PIB do segundo trimestre, divulgado na sexta-feira (31), revelou uma economia estagnada, em consequência da paralisação dos caminhoneiros, em maio deste ano, que agravou um quadro já lento de recuperação.


Agora, a tendência é que os economistas reduzam ainda mais suas projeções.


Embora uma expansão de 6% pareça improvável, Montero diz acreditar que o país pode crescer mais do que os 2,5% previstos para os próximos anos, caso o presidente eleito em outubro indique que manterá o compromisso com reformas para melhorar o quadro fiscal.


Segundo ele, isso levaria a uma recuperação da confiança na política econômica, abrindo espaço para a retomada da redução dos juros e outras medidas de estímulo monetário, como diminuição dos depósitos compulsórios.


“Com o atual cenário de inflação baixa e juros ainda altos, há espaço para tentar estimular a demanda por meio da política monetária”, diz Montero.


Na opinião do economista, a sinalização de compromisso com o controle dos gastos públicos e o estímulo monetário podem levar a um ciclo de consumo e investimentos privados mais robustos e sustentáveis.


Kupfer, da UFRJ, discorda que a ênfase no curto prazo deva ser o controle de gastos públicos. Para ele, a única forma de dar vigor à recuperação seria, ao contrário, o aumento de investimentos do governo em infraestrutura.


“A política de austeridade dos últimos anos se mostrou incapaz de estimular a economia. Apesar disso, criou-se um falso dilema no país de que todo o gasto público é ruim”, diz.


As opiniões diferentes refletem uma divisão existente entre os economistas brasileiros.


De um lado, há os que dizem acreditar que o problema do governo atual, de Temer, foi ter falhado na aprovação de mais medidas para sinalizar compromisso com a redução do déficit público.


De outro, há os que acham que a austeridade excessiva contribuiu para a lenta recuperação e que o investimento privado só vai reagir se o governo entrar em cena antes.


Embora os diagnósticos sobre as causas da recessão também não sejam idênticos, há um grau maior de convergência sobre o que teria sido um dos principais erros do governo Dilma: a manutenção de uma política de gastos elevados após 2010, quando os efeitos da crise financeira global de 2008 sobre o Brasil já haviam se dissipado.


Muitos especialistas dizem que o aumento do gasto, somado a uma postura de tolerância com a inflação, teria contribuído para a alta de preços, o que forçou o Banco Central a subir juros quando a economia já desacelerava.


Fernando Veloso, economista do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), afirma que outras decisões tomadas na tentativa de injetar ânimo na economia —como desonerações e subsídios a setores e grupos empresariais específicos— acentuaram distorções.


Para ele, o excesso de intervencionismo criou insegurança jurídica e favoreceu empresas que não eram, necessariamente, eficientes.


O resultado foi que o investimento não reagiu como o esperado pelo governo. Com a crise, o desemprego disparou, derrubando o consumo.


“Quiseram reinventar a roda e saiu um triângulo”, diz Montero, da Tullett Prebon.


Em 2015, no primeiro ano do seu segundo mandato, Dilma mudou a direção da política econômica, buscando maior austeridade.


Após o impeachment de 2016, a gestão Temer acelerou a busca por medidas que visavam ao controle fiscal.


O ímpeto reformista do governo, porém, murchou, principalmente após o vazamento da gravação feita pelo empresário Joesley Batista da conversa entre ele e o presidente. A reforma da Previdência, principal projeto de Temer, por exemplo, teve a tramitação paralisada.


Desde então, o cenário de incerteza —agravado pela indefinição eleitoral e pela paralisação dos caminhoneiros— reduz as expectativas em relação à economia.


Para especialistas, sem um retorno da confiança e dos investimentos, será difícil levar o país ao crescimento.


“A falta de investimentos tem acentuado ainda mais nosso atraso tecnológico. E isso agrava o mal crônico da nossa baixa produtividade”, diz Leonardo Mello de Carvalho, pesquisador do Ipea.


Veloso, da FGV, ressalta que a baixa eficiência da economia brasileira impede uma expansão vigorosa há décadas.


“A produtividade do trabalho tem crescido a uma média anual de 0,5% no Brasil desde a década de 1980. É um resultado muito ruim”, diz.


Para ele, a melhora do quadro depende de medidas para reduzir os altos subsídios que ainda prevalecem, aumentar a qualidade da educação, diminuir a burocracia e descomplicar o ambiente de negócios.


“Sem passos nessa direção, será difícil voltarmos a crescer”, afirma.