terça-feira, 16 de julho de 2019

Boquinha para procurador no Beach Park. E cobrou cachê




Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo


O procurador Deltan Dallagnol pediu passagem e hospedagem no parque aquático Beach Park para ele, a mulher e os dois filhos como condição para dar palestra sobre combate à corrupção na Fiec (Federação das Indústrias do Ceará), em julho de 2017. E cobrou cachê.


Ele discutiu o assunto num diálogo com a mulher obtido pelo The Intercept Brasil e analisado pelo site e pela Folha. “Posso pegar [a data de] 20/7 e condicionar ao pagamento de hotel e de passagens pra todos nós”, disse Dallagnol a ela.


Um mês depois, o procurador fez propaganda da Fiec para convencer o então juiz Sergio Moro a aceitar um convite da entidade. 


“Eu pedi pra pagarem passagens pra mim e família e estadia no Beach Park. As crianças adoraram”, disse Dallagnol. “Além disso, eles pagaram um valor significativo, perto de uns 30k [R$ 30 mil]. Fica para você avaliar.”


Na conversa com Moro, Dallagnol festejou ainda o fato de não ter sofrido punição de órgãos de fiscalização por dar palestras. 


“Não sei se você viu, mas as duas corregedorias —[do] MPF [Ministério Público Federal] e [do] CNMP [Conselho Nacional do Ministério Público]— arquivaram os questionamentos sobre minhas palestras dizendo que são plenamente regulares”, disse.

STF determina suspensão de investigação contra Flávio Bolsonaro

Decisão impede o andamento de inquéritos baseados em compartilhamentos de dados bancários sem autorização judicial

Por Leonardo Lellis



O senador Flávio Bolsonaro (Jefferson Rudy/Agência Senado)

O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, suspendeu todas as investigações a respeito do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e seu ex-assessor Fabrício Queiroz baseadas no compartilhamento de dados bancários e fiscais com o Ministério Público sem autorização do Poder Judiciário.

A decisão, tomada no curso de um Recurso Extraordinário que corre em segredo de Justiça, vale em todo o país e se estende a qualquer pessoa investigada na mesma situação do parlamentar fluminense. Toffoli ainda solicita que órgãos como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a Receita Federal e os ministérios públicos nos estados prestem informações detalhadas sobre seus procedimentos adotados em relação ao compartilhamento de dados.

O senador, filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, é alvo de um procedimento de investigação criminal aberto pela promotoria estadual no ano passado, com base em relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que apontam movimentações atípicas do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz.

Suspeito de ser o operador do esquema conhecido como “rachadinha”, Queiroz trabalhou no gabinete de Flávio na Alerj de 2007 a 2018. Ao longo de 2016, o ex-assessor movimentou 1,2 milhão de reais em sua conta bancária, com uma série de saques e depósitos fracionados considerados atípicos pelo Coaf.


Flávio e Queiroz tiveram seus sigilos bancário e fiscal quebrados por determinação da Justiça. Reportagem de VEJA mostrou que, ao solicitar a medida, o MPRJ apontou indícios de que Flávio Bolsonaro tenha utilizado a compra e venda de imóveis no Rio de Janeiro para lavar dinheiro.

Quatro homens são presos em operação contra homicídios em duas cidades da Zona da Mata

Operação Cavalo de Aço foi deflagrada na segunda (15), quando três pessoas foram presas em Amaraji. Nesta terça (16), uma quarta pessoa foi detida em Vitória de Santo Antão.

Por: Redação PortalPE10 | Fonte: G1

Quatro homens suspeitos de assassinatos e tentativas de homicídios foram presos pela Polícia Civil durante a Operação Cavalo de Aço. Ela foi deflagrada no município de Amaraji, na Zona da Mata de Pernambuco, na segunda-feira (15), quando ocorreram três prisões na cidade.

A outra prisão ocorreu nesta terça-feira (16), no bairro Alto da Balança, em Vitória de Santo Antão, também na Zona da Mata. Segundo a Polícia Civil, as investigações começaram há três meses com o objetivo combater os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) em Amaraji.

Os presos foram identificados pela polícia como: Alexssandro Melo da Silva, de 32 anos; Erick José Rodrigues Cordeiro, de 24 anos; Matheus Henrique Silva de Oliveira, 21 anos; e Helton Carlos da Silva Sena, de 23 anos. A reportagem busca o contato da defesa deles, que foram levados ao Presídio de Vitória de Santo Antão.

Além dos quatro mandados de prisão já cumpridos, a Polícia Civil tenta cumprir o quinto mandado fazendo buscas na região onde a operação foi deflagrada. Ao todo, participam 21 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães.

Blogueira comete suicídio após ser abandonada no altar



Alguns famosos e influenciadores digital decidiram comentar o caso que vem repercutindo nas redes sociais




POR NOTÍCIAS AO MINUTO


Neste domingo (14), a blogueira e influenciadora digital Alinne Araújo, de 24 anos, decidiu se casar sozinha após ter sido abandonada no altar pelo noivo Orlando Costa, de 30 anos. Nas redes sociais, a jovem decidiu compartilhar os vídeos de sua cerimônia solitária e o caso repercutiu na web. No entanto, instantes depois, ela acabou cometendo suicídio.


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Alinne teria se jogado do nono andar do prédio onde morava na Avenida Salvador Allende, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. A informação foi confirmada por familiares da jovem.


No perfil do Instragram, milhares de internautas comentaram o caso e, inclusive, alguns famosos pediram para não propagarem discursos de ódio, uma vez que Alinne estava enfrentando um quadro depressivo.


"Estou em choque. Mataram ela. Esses comentários mataram ela. O nível de crueldade foi sem medida. Foi tão grande que causaram a morte dela... Ódio não é opinião. Ódio mata. Meus mais sinceros pêsames aos familiares", escreveu Alexandra Gurgel.


O apresentador Luiz Bacci Também comentou: "Um monte de comentário de ódio e raiva postado até a notícia da morte agora foi apagado. Que Deus tenha piedade de cada um que atirou pedra nessa menina. Triste. É o dia em que testemunhamos como a internet ajudou uma menina a se matar. Se não tem o que acrescentar: se cale. Tadinha da moça. Não merecia isso.", desabafou.


O ex-noivo, Orlando Costa, não comentou o caso, apenas disse: "Não existo mais, estou acabado".


Criança desaparecida em Garanhuns

NOTA DE DESAPARECIMENTO: Criança de 8 anos residente em Garanhuns, está desaparecido





NOTA DE DESAPARECIMENTO

Um menino  identificado como sendo Lucas Vinicius da Silva, de 8 anos, saiu de sua residência, na rua Santa Rita de Cássia, na Massaranduba, em Garanhuns. Na manhã da segunda (15/07), por volta das 09h00min, e não retornou de volta.

Se alguém tiver alguma informação que posso levar o seu paradeiro que entrem em contato, através do número. (87) 9.8105-9463, ou no 190 Polícia Militar.

Nossa redação entrou em contato com a tia da criança, na manhã  de hoje (16), que informou que o pai de Lucas  registrou um boletim de ocorrência na segunda delegacia de Polícia. A família  do menino estão Aflitos em buscas de notícias, porém até o momento nada.

Governo suspende contratos de 19 remédios que distribui

Foram suspensas Parcerias para Desenvolvimento Produtivo de medicamentos para câncer, diabete e transplantes

Patrik Camporez


BRASÍLIA - O Ministério da Saúde suspendeu, nas últimas 3 semanas, contratos com 7 laboratórios públicos nacionais para a produção de 19 medicamentos distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Documentos obtidos pelo Estado apontam suspensão de projetos de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) destinados à fabricação de remédios para pacientes que sofrem de câncer e diabete e transplantados. Os laboratórios que fabricam por PDPs fornecem a preços 30% menores do que os de mercado. E já estudam ações na Justica
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Associações que representam os laboratórios públicos falam em perda anual de ao menos R$ 1 bilhão para o setor e risco de desabastecimento - mais de 30 milhões de pacientes dependem dos 19 remédios. A lista inclui alguns dos principais laboratórios: Biomanguinhos, Butantã, Bahiafarma, Tecpar, Farmanguinhos e Furp.

Além disso, devem ser encerrados contratos com oito laboratórios internacionais detentores de tecnologia, além de laboratórios particulares nacionais. Isso porque cada laboratório público, para desenvolver um produto, conta com dois ou três parceiros. Depois, esses laboratórios públicos têm o compromisso de transferir a tecnologia de produção do medicamento ao governo brasileiro. Essa lista inclui referências da indústria como a GlaxoSmithKline Brasil Ltda. (GSK) e a Libbs, além de Oxygen, Nortec, Biomm, Cristália, ITF, Axis e Microbiológica Química e Farmacêutica Ltda.

Transitório

Procurado, o Ministério da Saúde informou que as PDPs continuam vigentes. Segundo a pasta, foi encaminhado aos laboratórios um ofício que solicita "manifestação formal sobre a situação de cada parceria". O órgão federal ainda informou que "o chamado 'ato de suspensão' é por um período transitório", enquanto ocorre "coleta de informações".

Estado, porém, teve acesso a um dos ofícios em que o ministério é categórico ao informar o encerramento da parceria. O documento, do dia 26 de junho, é assinado por Denizar Vianna Araujo, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde. a Bahiafarma é informada que, com base em um parecer da Advogacia-Geral da União e da Controladoria-Geral da União, "comunicamos a suspensão da referida PDP do produto Insulina Humana Recombinante Regular e NPH, celebrada com a Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos e solicitamos manifestação formal da instituição pública quanto à referida decisão, no prazo improrrogável de dez dias úteis".

O presidente da Bahiafarma e da Associação dos Laboratórios Oficiais do Brasil (Alfob), Ronaldo Dias, disse que os laboratórios já estão tratando as parcerias como suspensas. "Os ofícios dizem que temos direito de resposta, mas que a parceria acabou. Nunca os laboratórios foram pegos de surpresa dessa forma unilateral. Não há precedentes", afirmou.

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Consequências

O entendimento da associação de laboratórios é que a entrega de remédios já programada continua garantida. Isso significa que não deve haver interrupção imediata no fornecimento.

Segundo ele, a maior parte pretende fazer um questionamento jurídico. "A primeira medida que a gente pretende tomar é no âmbito judicial. Nossa linha deve ser alegar a arbitrariedade da forma que isso se deu."

Já o representante de um laboratório de São Paulo, que falou com o Estado sob a condição de não ter o nome divulgado, disse que a suspensão das parcerias vai criar um problema de saúde e afetar uma cadeia econômica "imensa", expondo o Brasil à insegurança jurídica.

Ele cita como exemplo uma planta industrial no valor de R$ 500 milhões, construída em uma parceria de um laboratório privado com o Instituto Butantã e financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Essa planta toda fica obsoleta. Toda cadeia econômica está severamente afetada", disse.

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Associação fala em 'desmonte de milhões de reais'

O presidente da Bahiafarma e da Associação dos Laboratórios Oficiais do Brasil (Alfob), Ronaldo Dias, vê retrocesso para a indústria nacional de medicamentos e um risco para a saúde de milhões de pacientes. O laboratório é um dos que tiveram seus contratos suspensos. "É um verdadeiro desmonte de milhões de reais de investimentos que foram feitos pelos laboratórios ao longo dos anos, além de uma insegurança jurídica nos Estados e entes federativos. Os laboratórios não têm mais como investir a partir de agora. A insegurança que isso traz é o maior golpe da história dos laboratórios públicos."

O representante do setor destaca que as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) também funcionam como um regulador de preço no mercado. Ele explica que a Bahiafarma, por exemplo, vende insulina a um preço três vezes menor que laboratórios estrangeiros. Dias ressalta que um processo de compra de medicamento no Ministério da Saúde costuma demorar até 11 meses para ser concluído. Por isso, haveria até risco de desabastecimento.


Quatro homicídios em PE nas últimas 24 horas

Foto: Reprodução/WhatsApp

Quatro pessoas foram assassinadas em Pernambuco nas últimas 24 horas. Três crimes aconteceram na Região Metropolitana do Recife e um no interior. No ano, são 1.853 assassinatos no Estado. Neste mês de julho foram mortas quase 100 pessoas.

Em Toritama, no Agreste pernambucano, um ex-presidiário foi assassinado a tiros na noite desta segunda-feira (15). O crime aconteceu no bairro Cohab. Edivonaldo Ferreira da Silva, conhecido como “Neguinho”, 24 anos, saiu do sistema penitenciário recentemente.

O corpo do jovem foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru.

Sulanqueiros são assaltados

Foto: Polícia Militar/Divulgação

Sulanqueiros que vinham para Santa Cruz do Capibaribe, Agreste de Pernambuco, foram assaltados na BR-104, entre as cidades de Barra de Santana e Alcantil, na Paraíba. O assalto correu nesta segunda-feira (15), por volta das 5h.

Os criminosos levaram as vítimas para o matagal e incendiaram um veículo. Eles levaram dinheiro e pertencentes dos sulanqueiros que pediram ajuda a Polícia Militar de Alcantil. Os policiais fizeram rondas na região, mas não localizaram os assaltantes.