quarta-feira, 17 de julho de 2019

Bom dia!

Bom dia!

Quarta-feira, 17 de julho de 2019. Hoje é Dia de Santo Inácio de Azevedo e da Proteção às Florestas. Vivemos o Inverno brasileiro.

Na história:

Em 1934, Getúlio Vargas era eleito presidente da República pela Assembleia Nacional Constituinte.

Em 1955, era inaugurada a Disneylândia, o maior parque de diversões do mundo.

Em 1975, enchente do Rio Capibaribe atingida 80% da cidade do Recife matando 107 pessoas.

Em 1994, o Brasil conquistava o Tetra-Campeonato Mundial de Futebol nos Estados Unidos.

Em 1996, um Boeing 747 da TWA explodia no ar quando seguia de Nova Iorque para Paris, matando 230 pessoas.

Em 2007, Boeing A320 da TAM bate e pega fogo no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, matando 199 pessoas.

terça-feira, 16 de julho de 2019

MPF e Bolsonaro não recorrem, e processo contra o agressor Adélio Bispo é encerrado



Réu não poderá ser punido criminalmente após facada em ato de campanha presidencial em 2018. Após laudos, ele foi considerado inimputável e a Justiça impôs medida de segurança de internação por prazo indeterminado.

Por Palmira Ribeiro, G1 Zona da Mata

Agressor de Bolsonaro, Adélio Bispo, tem doença mental, dizem peritos da Justiça — Foto: Reprodução/JN

A 3ª Vara Federal em Juiz de Fora divulgou nesta terça-feira (16), que não cabe mais qualquer recurso da decisão que considerou Adélio Bispo de Oliveira inimputável e impôs medida de segurança de internação por prazo indeterminado. A sentença transitou em julgado no dia 12 de julho, ou seja, o processo foi encerrado. Adélio é acusado de atentado contra o então candidato à presidência em 2018, Jair Bolsonaro.

A sentença indicando que Adélio tem Transtorno Delirante Persistente e não pode ser punido criminalmente foi dada no dia 14 de junho de 2019. No dia 17, o Ministério Público Federal (MPF) foi intimado, mas não apresentou recurso.

Posteriormente, foi a vez do presidente, no dia 28 do mesmo mês. Contudo, Bolsonaro também não recorreu no prazo legal. Por último, a defesa do réu, intimada da sentença, renunciou ao prazo dado.

Inimputável

Com a decisão de inimputabilidade, ficou indicado que no caso de condenação de Adélio na ação penal, ele ficaria em um manicômio judiciário e não em um presídio.

Laudos anteriores

Em março deste ano, a TV Globo havia apurado com pessoas que tiveram acesso à investigação que os exames realizados já apontavam que Adélio Bispo sofria de uma doença mental e seria considerado inimputável.

A Justiça Federal já aceitou a denúncia por prática de atentado pessoal por inconformismo político e o tornou réu.

Processo avalia sanidade mental do réu

Foram realizados três laudos no procedimento que avalia a insanidade mental em Adélio Bispo de Oliveira.

1º Laudo (particular): uma consulta que atestou indício de transtorno delirante grave


2º Laudo (judicial psiquiátrico): transtorno delirante permanente paranoide


3º Laudo 3 (judicial psicológico): não revelado - sigiloso


GIF: Bolsonaro leva facada em Juiz de Fora, MG — Foto: Reprodução Twitter

Depoimento de Bolsonaro

No dia 7 de junho, a Justiça Federal recebeu o depoimento do presidente Jair Bolsonaro (PSL) no processo sobre a facada que sofreu durante ato de campanha em setembro do ano passado, quando ainda era candidato.

Na época, o conteúdo das respostas permaneceu em sigilo e seria apresentado às partes na audiência de instrução, agendada para ocorrer no dia 10 daquele mês. Segundo a Justiça, após a realização desse procedimento, o documento ficaria disponível para conhecimento público.

Bolsonaro foi intimado a depor porque a defesa dele atuava no processo como assistente da acusação. Na prática, isso quer dizer que os advogados auxiliam o Ministério Público na acusação, podendo propor meios de prova e formular perguntas a testemunhas.

Adélio 'isento de pena'

Adélio Bispo de Oliveira, quando ainda era supeito de esfaquear Bolsonaro — Foto: Assessoria de Comunicação Organizacional do 2° BPM/Divulgação

O juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG), expediu no dia 14 de junho a sentença de Adélio Bispo. Ele converteu a prisão preventiva em internação por tempo indeterminado. Pela decisão, o agressor deverá permanecer no presídio de Campo Grande (MS).

Na sentença, o juiz aplicou a figura jurídica da "absolvição imprópria", na qual uma pessoa não pode ser condenada. Como no caso de Adélio ficou constatado que ele é inimputável, não poderia ser punido por ter doença mental.

"A internação deverá perdurar por prazo indeterminado e enquanto não for averiguada, mediante perícia médica, a cessação da periculosidade", determinou Savino.


De acordo com as regras, quando o processo terminasse e não coubesse mais recursos, a internação provisória passaria a ser definitiva se a punição fosse mantida nas instâncias superiores da Justiça.

Ainda conforme o magistrado, Adélio Bispo não poderia ir para o sistema prisional comum porque isso "lhe acarretaria concreto risco de morte".

Atentado

Vídeos mostram momento em que Bolsonaro levada facada em MG — Foto: Reprodução

O atentado ocorreu em 6 de setembro de 2018, quando Bolsonaro, ainda como candidato a presidente da República, participava de um ato de campanha em Juiz de Fora.

Adélio Bispo foi preso no mesmo dia e, segundo a Polícia Militar de Minas Gerais, confessou ter sido o autor da facada.

Em depoimento enviado à Justiça, Bolsonaro foi indagado se, antes da facada, percebeu a aproximação de Adélio Bispo. Respondeu que não. Questionado, então, se teve tempo de se defender, também respondeu que não.

"Segundo os médicos, minha sobrevivência foi um milagre. Muito sofrimento em três cirurgias e, até hoje, sofro as consequências dessa tentativa de execução", acrescentou.


Inquéritos

Após o atentado em Juiz de Fora, dois inquéritos foram abertos pela Polícia Federal. O primeiro, finalizado em 28 de setembro de 2018, que concluiu que Bispo agiu sozinho no momento do ataque. Neste, ele foi indiciado por prática de atentado pessoal por inconformismo político, crime previsto na Lei de Segurança Nacional. A denúncia do Ministério Público Federal foi aceita pela Justiça.

O segundo inquérito foi aberto para apurar possíveis conexões de Adélio, pessoas que podem ter ajudado o agressor a planejar o crime. A Polícia Federal segue com as investigações.

Traficantes vendem rifas para sortear drogas no Litoral Norte alagoano

“A rifa da maconha” foi descoberta após uma abordagem da polícia. Criminosos deixaram bilhetes para trás durante fuga

Por: Redação OP9

A Polícia Militar de Paripueira descobriu um esquema inusitado de traficantes para comercializar drogas na Barra de Santo Antônio, Litoral Norte de Alagoas: a Rifa da Maconha. Bilhetes e drogas apreendidas na noite de segunda-feira (15) durante abordagem levaram a polícia perceber a prática criminosa.

O tipo de comércio acontece da mesma maneira que as práticas de rifas comuns. Segundo a PM, o traficante vende os bilhetes, escritos geralmente à mão, e vende as “cartelas” para sortear o produto. Neste caso, a droga.

Polícia Militar descobriu a prática após uma abordagem. Foto: TV Ponta Verde

De acordo com a Polícia Militar, a prática já é comum em Maceió, mas tem surgido também pelo interior do estado. Na Barra de Santo Antônio, uma abordagem levou a polícia a descobrir o modus operandi da venda. Os suspeitos conseguiram fugir, mas deixaram para trás os bilhetes da rifa como indício do delito.

Foram apreendidos 95 gramas de maconha prensada, balança de precisão, uma espingarda e os bilhetes. Neles estavam escritos os números do sorteio e o nome “Rifa do Primeiro Comando da Capital”.  A polícia trabalha agora para identificar os traficantes.

Bolsonaro: Se Deus quiser, Eduardo será embaixador nos EUA

Caso a indicação seja formalizada, a nomeação terá que receber o aval da Comissão de Relações Exteriores do Senado

Por: Agência Estado

Bolsonaro disse que Eduardo já tem vontade de morar nos Estados Unidos “há muito tempo”. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer nesta terça-feira (16) que quer que um de seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), assuma a Embaixada do Brasil nos Estados Unidos. Durante a posse do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, Bolsonaro afirmou que, “se Deus quiser”, Eduardo vai ser embaixador “na maior potência do mundo”. Caso Bolsonaro formalize a indicação, a nomeação terá que ser validada pela Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado.

Bolsonaro falou sobre os filhos ao citar a relação de amizade que possuem com Gustavo Montezano desde a juventude, pois moraram no mesmo condomínio no Rio de Janeiro. O presidente disse todos “daquela garotada” “lutaram muito”, citando que “muitos fritaram hambúrguer”.

“Vejo que, daquela garotada do condomínio, temos um presidente do BNDES. Temos um senador da República (Flávio Bolsonaro), que, por ser meu filho, tem seus problemas potencializados. E teremos, se Deus quiser, um embaixador na maior potência do mundo”, disse o presidente. “Até porque um pai, mesmo sendo deputado na época, não tinha como bancar o aperfeiçoamento dele nos Estados Unidos e ele (Eduardo) tinha que trabalhar”, continuou Bolsonaro.

Após a sinalização de que poderia virar embaixador, Eduardo citou que, além de ser presidente da Comissão de Relações Exteriores na Câmara, possui “vivência pelo mundo”. “Já fiz intercâmbio, já fritei hambúrguer lá nos Estados Unidos, no frio do Maine”, declarou Eduardo.

Após o evento desta terça-feira, Bolsonaro disse que Eduardo já tem vontade de morar nos Estados Unidos “há muito tempo”, mas que pediu para que ele ficasse no Brasil. Também comentou que o deputado “está tendo a chance de voltar” para os EUA, embora a indicação para assumir a embaixada não tenha sido formalizada.

“Meu filho só ficou no Brasil… Já era para estar nos Estados Unidos há muito tempo, por um apelo meu lá atrás, passou no concurso da Polícia Federal e decidiu ficar aqui. Agora está tendo uma chance de voltar, não por ele, mas dado o que temos com o presidente americano e dada a sua bagagem cultural que tem lá de trás”, defendeu Bolsonaro.

Eduardo mentiu até na fritada de Hambúrguer

Lanchonete onde Eduardo Bolsonaro trabalhou não tem hambúrguer


Deputado falou que tinha fritado hambúrguer nos Estados Unidos

O deputado federal Eduardo Bolsonaro REPRODUÇÃO

POR GUILHERME AMADO

Embora Eduardo Bolsonaro tenha dito que fritou hambúrguer nos Estados Unidos, a lanchonete onde ele afirma ter trabalhado só serve frango frito.

A Popeyes não tem hambúrguer no cardápio.

Boquinha para procurador no Beach Park. E cobrou cachê




Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo


O procurador Deltan Dallagnol pediu passagem e hospedagem no parque aquático Beach Park para ele, a mulher e os dois filhos como condição para dar palestra sobre combate à corrupção na Fiec (Federação das Indústrias do Ceará), em julho de 2017. E cobrou cachê.


Ele discutiu o assunto num diálogo com a mulher obtido pelo The Intercept Brasil e analisado pelo site e pela Folha. “Posso pegar [a data de] 20/7 e condicionar ao pagamento de hotel e de passagens pra todos nós”, disse Dallagnol a ela.


Um mês depois, o procurador fez propaganda da Fiec para convencer o então juiz Sergio Moro a aceitar um convite da entidade. 


“Eu pedi pra pagarem passagens pra mim e família e estadia no Beach Park. As crianças adoraram”, disse Dallagnol. “Além disso, eles pagaram um valor significativo, perto de uns 30k [R$ 30 mil]. Fica para você avaliar.”


Na conversa com Moro, Dallagnol festejou ainda o fato de não ter sofrido punição de órgãos de fiscalização por dar palestras. 


“Não sei se você viu, mas as duas corregedorias —[do] MPF [Ministério Público Federal] e [do] CNMP [Conselho Nacional do Ministério Público]— arquivaram os questionamentos sobre minhas palestras dizendo que são plenamente regulares”, disse.

STF determina suspensão de investigação contra Flávio Bolsonaro

Decisão impede o andamento de inquéritos baseados em compartilhamentos de dados bancários sem autorização judicial

Por Leonardo Lellis



O senador Flávio Bolsonaro (Jefferson Rudy/Agência Senado)

O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, suspendeu todas as investigações a respeito do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e seu ex-assessor Fabrício Queiroz baseadas no compartilhamento de dados bancários e fiscais com o Ministério Público sem autorização do Poder Judiciário.

A decisão, tomada no curso de um Recurso Extraordinário que corre em segredo de Justiça, vale em todo o país e se estende a qualquer pessoa investigada na mesma situação do parlamentar fluminense. Toffoli ainda solicita que órgãos como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a Receita Federal e os ministérios públicos nos estados prestem informações detalhadas sobre seus procedimentos adotados em relação ao compartilhamento de dados.

O senador, filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, é alvo de um procedimento de investigação criminal aberto pela promotoria estadual no ano passado, com base em relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que apontam movimentações atípicas do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz.

Suspeito de ser o operador do esquema conhecido como “rachadinha”, Queiroz trabalhou no gabinete de Flávio na Alerj de 2007 a 2018. Ao longo de 2016, o ex-assessor movimentou 1,2 milhão de reais em sua conta bancária, com uma série de saques e depósitos fracionados considerados atípicos pelo Coaf.


Flávio e Queiroz tiveram seus sigilos bancário e fiscal quebrados por determinação da Justiça. Reportagem de VEJA mostrou que, ao solicitar a medida, o MPRJ apontou indícios de que Flávio Bolsonaro tenha utilizado a compra e venda de imóveis no Rio de Janeiro para lavar dinheiro.

Quatro homens são presos em operação contra homicídios em duas cidades da Zona da Mata

Operação Cavalo de Aço foi deflagrada na segunda (15), quando três pessoas foram presas em Amaraji. Nesta terça (16), uma quarta pessoa foi detida em Vitória de Santo Antão.

Por: Redação PortalPE10 | Fonte: G1

Quatro homens suspeitos de assassinatos e tentativas de homicídios foram presos pela Polícia Civil durante a Operação Cavalo de Aço. Ela foi deflagrada no município de Amaraji, na Zona da Mata de Pernambuco, na segunda-feira (15), quando ocorreram três prisões na cidade.

A outra prisão ocorreu nesta terça-feira (16), no bairro Alto da Balança, em Vitória de Santo Antão, também na Zona da Mata. Segundo a Polícia Civil, as investigações começaram há três meses com o objetivo combater os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) em Amaraji.

Os presos foram identificados pela polícia como: Alexssandro Melo da Silva, de 32 anos; Erick José Rodrigues Cordeiro, de 24 anos; Matheus Henrique Silva de Oliveira, 21 anos; e Helton Carlos da Silva Sena, de 23 anos. A reportagem busca o contato da defesa deles, que foram levados ao Presídio de Vitória de Santo Antão.

Além dos quatro mandados de prisão já cumpridos, a Polícia Civil tenta cumprir o quinto mandado fazendo buscas na região onde a operação foi deflagrada. Ao todo, participam 21 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães.