terça-feira, 23 de julho de 2019

Aliado de Mendonça demitido do Governo Federal

Aliado de Mendonça Filho é demitido do Governo



O presidente Bolsonaro demitiu o pernambucano Leonardo de Souza Leão (ao lado de Mendonça na foto), da diretoria de Gestão, Articulação e Projetos Educacionais do FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Léo, como é mais conhecido, é ligado ao grupo do ex-ministro da Educação, Mendonça Filho, e estava no cargo desde a posse dele (Mendonça) no MEC.


O blog apurou que a demissão é consequência das arestas do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, com Mendonça. Ambos já foram líderes do DEM na Câmara no Governo Dilma Rousseff (PT), mas se distanciaram a partir do momento em que Michel Temer assumiu a Presidência e o partido bancou a indicação de Mendonça para o MEC.


A degola de Léo, portanto, é retaliação do poderoso ministro da Casa Civil ao ex-ministro da Educação, até porque o DEM está na base do Governo e não interessaria a Bolsonaro atingir alguém do grupo de Mendonça. A portaria da demissão é assinada por Onyx, articulador político do Governo.


Nem aí - Mais 51 agrotóxicos são aprovados pelo governo


Por: Diario de Pernambuco

Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil

O registro de mais 51 agrotóxicos, chegando ao número de 262  só neste ano, foi aprovado nesta segunda-feira (22) pelo Ministério da Agricultura. O ritmo de liberação de novos pesticidas chama atenção por ser o mais alto já visto para o período.

Entre os produtos liberados, está o princípio ativo sulfoxaflor, relacionado à redução do número de abelhas. Em 2018, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu uma consulta pública sobre o inseticida, na qual ele foi aprovado pela agência e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). 

De acordo com o governo, o uso dos agrotóxicos deverá seguir as orientações estabelecidas pelo Ibama e os agricultores terão que seguir regras para uso, como evitar a aplicação em períodos de floração das culturas e seguir as dosagens máximas do produto e de distâncias mínimas de aplicação em relação à bordadura para a proteção de abelhas sem ferrão. As restrições de uso do pesticida estarão no rótulo dos produtos, segundo o Ministério da Agricultura. 

Essa velocidade na liberação de pesticidas acontece graças a "medidas desburocratizantes" adotadas nos órgãos que avaliam os produtos, como Anvisa, afirma o ministério. 

O processo depende da aprovação de três órgãos: a Anvisa, o Ibama e o Ministério da Agricultura. O primeiro avalia os riscos à saúde; o segundo analisa perigos ambientais; e o ministério considera se o produto é eficaz para matar pragas e doenças no campo. Além disso, a pasta formaliza o registro, caso o agrotóxico tenha sido aprovado pelos órgãos anteriores. 

Morre em SP o jornalista Juarez Soares



"China", como era conhecido, tinha 78 anos e lutava contra um câncer

Por GloboEsporte.com — São Paulo

Morreu nesta terça-feira, em São Paulo, o jornalista esportivo Juarez Soares, de 78 anos. Ele lutava contra um câncer. "China", como era conhecido, passou recentemente pela RedeTV! e também trabalhou na Globo, no SBT, na Bandeirantes e na Record.

Na TV Globo, Juarez Soares trabalhou como repórter e comentarista esportivo, entre 1974 e 1982. Ele também atuou na Rádio Globo e em outras emissoras de rádio do país.

Juarez Soares, no Memória Globo — Foto: divulgação

Juarez Soares Moreira nasceu em São José dos Campos, na região do Vale do Paraíba, Estado de São Paulo, no dia 16 de julho de 1941. Filho de Adolfo Soares Moreira e Josefina Soares Moreira, formou-se em Pedagogia na Faculdade Oswaldo Cruz, de São Paulo, e foi casado por mais de 30 anos com a jornalista Helena de Grammont.

Em 1958, com 17 anos, começou a trabalhar na Rádio Cultura de Lorena, interior de São Paulo, transmitindo os jogos do campeonato da Segunda Divisão. Em 1961, transferiu-se para a capital, onde foi aprovado em testes nas Emissoras Associadas, passando a trabalhar como repórter esportivo. Até o ano de 1969, quando foi para a Rádio Globo a convite de Pedro Luís Paoliello, o então diretor de Esportes, Juarez Soares já havia passado também pelas rádios Tupi e Gazeta.

Coberturas esportivas

Em 1974, participou da cobertura da Copa do Mundo da Alemanha, pela Rádio Globo, transferindo-se a seguir para a TV Globo, onde atuou como repórter e comentarista esportivo até 1982.

Na Globo, em São Paulo, Juarez Soares trabalhou ao lado de locutores que marcaram época na televisão, como Ciro José e Luciano do Valle. Além disso, teve reportagens esportivas vinculadas nos principais telejornais da emissora e fez parte da equipe dos programas Globo Esporte e Esporte Espetacular.

Corinthians

@Corinthians

Lamentamos o falecimento do jornalista e corinthiano Juarez Soares, que durante tantos anos, como repórter, narrador e comentarista esportivo, levou as informações do Coringão para a Fiel, na TV ou no Rádio. Desejamos muita força aos familiares e amigos neste momento de dor

1,852

3:27 PM - Jul 23, 2019

Twitter Ads info and privacy


315 people are talking about this

Como repórter da Globo, cobriu a Olimpíada de Montreal, no Canadá, em 1976, a Copa do Mundo de 1978, na Argentina, e a Copa do Mundo da Espanha, em 1982. Na Copa da Espanha, que a Globo transmitiu com exclusividade, Juarez Soares acompanhou a Seleção Brasileira ao lado do cinegrafista Daniel Andrade.

Comentarista

Ainda na Globo, participou da estreia do telejornal Bom Dia São Paulo, em 1977, onde permaneceu por quase três anos como comentarista esportivo ao lado dos apresentadores Carlos Monforte e Dácio Arruda. Até sair da emissora, após a Copa do Mundo de 1982, conciliaria seu trabalho na televisão com a atuação nas rádios Globo e Excelsior. Na Rádio Excelsior, fez o programa Balancê ao lado de Osmar Santos, no início da década de 1980.

Anos 1990

Em seguida, Juarez teve uma breve passagem pela Rádio Record e depois se transferiu para a TV Bandeirantes, onde trabalhou por 11 anos ao lado de Luciano do Valle, principalmente no programa Show do Esporte. Na TV Bandeirantes, Juarez chegaria a ser o diretor de Esportes, participando ainda da cobertura de três Copas do Mundo – 1986, no México, 1990, na Itália, e 1994, nos Estados Unidos – como comentarista e como responsável pela cobertura jornalística da Seleção Brasileira.

Em 1994, Juarez Soares passou a trabalhar no SBT, onde ficou até o ano de 2000. Na televisão, teve passagens ainda pela TV Record, no programa Debate Bola, e pela TV Cultura, no programa Cartão Verde.

Apesar de ter trabalhado ao longo de sua carreira principalmente no rádio e na televisão, Juarez Soares também atuou como jornalista em outros veículos de mídia, como nos jornais Folha da Manhã e Mundo Esportivo e no site de esportes do portal Terra.

Vida política

Juarez Soares também teve uma participação política destacada em São Paulo. Além de ter sido segundo-secretário do Sindicato dos Jornalistas durante a presidência de Gabriel Romeiro, também foi secretário de Esportes de São Paulo durante a gestão da prefeita Luiza Erundina e vereador de São Paulo. Em 2004, chegou a ser candidato a vice-prefeito de São Paulo na chapa de Paulo Pereira da Silva.

Em 2001, foi convidado por Milton Neves para participar do programa Debate Bola da TV Record. Em seguida, virou comentarista e chefe de equipe da Rádio Record, ocupando as duas funções até 2011. Desde então, trabalhou como comentarista da Rádio Transamérica, participando dos programas Debate Bola e Papo de Craque, além do programa Estação Futebol, no canal de TV Net Cidade, junto com Dalmo Pessoa e Edmilson Moreira.

Ministério da Economia barra recursos da ONU para o Nordeste



Do Extra

Os estados do Maranhão e Ceará governados por partidos de esquerda e opositores do governo Bolsonaro perderam 45 milhões de dólares de financiamento do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola da ONU (Ifad) por falta de aprovação da Comissão de Financiamento Externo do Ministério da Economia (Cofiex). Os recursos perdidos seriam utilizados para a instalação de cisternas, apoio a pequenos agricultores, comunidades indígenas e quilombolas. Segundo estimativas, 100 mil famílias deixarão de ser atendidas pelo programa das Nações Unidas.

O Ifad, que tem o objetivo de combater a pobreza e a fome no campo estava disposto a destinar 20 milhões de dólares para o Maranhão governado por Flavio Dino (PCdoB) e 25 milhões de dólares para o Ceará, de Camilo Santana (PT).

De acordo com o diretor do Ifad para o Brasil, Claus Reiner, o ocorrido foi uma grande perda para o país que conta com a atuação desse fundo da ONU em seis projetos iniciados entre os anos de 2013 e 2015 com a previsão de término em 2020. Segundo Reiner, a possibilidade de extensão dos projetos é prevista e o Ifad conta com um montante de 500 milhões de dólares para iniciativas que acabaram não recebendo a aprovação da Cofiex. Para o Ministério da Economia, a avaliação do Cofiex somente considera aspectos financeiros e técnicos.

O Ceará está fazendo alterações na documentação que embasa seu pleito de financiamento. No estado, a verba da ONU seria utilizada no projeto Paulo Freire, iniciativa já em andamento com o próprio Ifad, que tem o objetivo de reduzir a pobreza e elevar o padrão de vida de agricultores familiares em condições de extrema pobreza em 31 municípios e em 600 comunidades rurais com baixo Índice de Desenvolvimento Humano.

Considerado pela ONU um país de renda média alta, o Brasil, para poder receber verbas do Ifad deve apresentar contrapartidas com o objetivo de mostrar o seu comprometimento com os valores investidos. É aí que entra o aval do Ministério da Economia comandado por Paulo Guedes.

(…)

Frente do NE leva às últimas consequências fala do presidente



Além de provocar a PGE, a frente deve realizar grande ato na Câmara Federal

Por: Renata Bezerra de Melo 

Deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE)Foto: Humberto Pradera


Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Nordeste, o deputado federal Danilo Cabral trocou vários telefonemas, ontem, com a assessoria jurídica e pretende estar com uma peça pronta até hoje para protocolar na Procuradoria Geral da República. Danilo explica que irá à Justiça "em reação às declarações preconceituosas do presidente Jair Bolsonaro em relação à região". Sobre as ameaças de retaliação, no que se refere ao Maranhão, ele diz que se configura em crime de improbidade administrativa. "Vamos entrar na Justiça para provocar a procuradoria em relação aos crimes de racismo, preconceito, configurados na lei", assinala o socialista. A iniciativa é baseada na Lei do Crime Racial 7716/89. E a representação será protocolada na PGE. Em seu artigo 1º, a referida lei diz o seguinte: "Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional". Além de provocar a PGE, a frente parlamentar, na volta do recesso, pretende realizar um ato em defesa do Nordeste na Câmara dos Deputados. "Já mantivemos contatos com lideranças de todos os estados", adianta Danilo. A mobilização deve se dar até o dia 5, data do retorno dos trabalhos no Congresso. E o ato deve ocorrer até o dia 10. Hoje, o presidente Jair Bolsonaro estará em ato de inauguração do Aeroporto Glauber Rocha, em Vitória da Conquista, na Bahia e o governador Rui Costa já anunciou que não participará em sinal de que o clima azedou.

 

Bivar aponta "forma...

 

Sobre a fala do presidente Jair Bolsonaro que gerou reação dos governadores do Nordeste, o presidente nacional do PSL e deputado federal, Luciano Bivar, à coluna, definiu como "uma forma brincalhona" do chefe do Planalto se expressar.

...brincalhona" > Bivar não vê tom pejorativo nas expressões adotadas por Bolsonaro. "Morei no Rio de Janeiro, estudei dois anos na Faculdade no Rio de Janeiro, paraíba lá não era pejorativo não. Em São Paulo, também se fala:'Vem cá, baiano'. É uma forma brincalhona", minimiza Bivar.

Justiça Federal bloqueia R$ 2,8 milhões do prefeito de Agrestina

Foto: Adriano Monteiro/Prefeitura de Agrestina


Douglas Fernandes

A Justiça Federal de Pernambuco decidiu, nessa segunda-feira (22), bloquear os bens do prefeito de Agrestina, Thiago Nunes (MDB), informou a Rádio Jornal Caruaru. A decisão seu deu em razão das investigações da Operação Cosa Nostra, que apura a existência de uma organização criminosa que teria se instalado em diversas prefeituras do Agreste do Estado.

O Ministério Público Federal (MPF) chegou a recorrer da decisão para que o valor do bloqueio fosse maior: R$ 7 milhões. A operação – deflagrada em 2017 – apura a existência de um cartel composto por ‘sócios-laranjas’ que estaria vencendo licitações para execução de obras públicas com verbas federais, principalmente na área de saúde e educação. A partir da denúncia de um vereador, foram identificadas diversas irregularidades envolvendo contratação suspeita de empresas.

Segundo a Polícia Federal, o valor dos recursos públicos destinados às empresas investigadas gira em torno de R$ 100 milhões. Ainda de acordo com a PF, a organização criminosa contaria com a participação de agentes públicos municipais para fraudar processos licitatórios e direcionar seus resultados. 

A Prefeitura de Agrestina afirmou à Rádio Jornal que não irá se pronunciar sobre a decisão. O Blog tentou contato com a Prefeitura, mas não obteve retorno.

Bolsonaro quer regulamentar garimpo em terras indígenas



A minuta do projeto de lei para regulamentar a mineração em terras indígenas foi finalizada pelo governo de Jair Bolsonaro. Essa regulamentação poderá liberar uma área equivalente a dois estados da Bahia para mineração, cerca de 13,8% da área do país.

Redação




A regulamentação da mineração em terras indígenas é um dos ataques que Bolsonaro já previa em sua campanha, assim como já disse que não deixaria um centímetro de terra para indígenas e quilombolas.


O grupo de trabalho que elaborou a minuta foi criado em 2017 como indicação do Tribunal de Contas da União (TCU). Ele é composto também por órgãos como o Ministério de Minas e Energia (MME), Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Fundação Nacional do Índio (Funai).

O MME tenta cooptar a população indígena, assim como toda a população brasileira, dizendo que o projeto prevê que os povos indígenas terão poder de veto e que podem receber royalties da extração. Segundo fontes do portal O Globo, Alexandre Vidigal, secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, diz que o projeto incorpora recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT) de consulta às comunidades indígenas e distribuição de parte dos lucros a elas.

Como a redação do próprio projeto ainda está em curso, o que o governo e seus ministros prometem sobre como pode ser tratada essa regulamentação são palavras sem qualquer fundamento.

Almir Suruí, líder indígena, denunciou ao O Globo que: "Nos países em que há exploração de minérios em terras indígenas, os índios ficaram cada vez mais pobres e os empresários, cada vez mais ricos. Ainda que haja distribuição de royalties, será que queremos que os índios fiquem reféns das mineradoras".

Na verdade, a regulamentação da mineração em terras indígenas pode liberar uma área equivalente a dois estados da Bahia. O Brasil tem 1,74 milhão de quilômetros quadrados como terras indígenas, ou seja, 13,8% da área do país será legalizada para essa atividade predatória, que, como sabemos com o crime da Vale em Brumadinho, é a apropriação capitalista irrestrita dos nossos recursos naturais.

A autonomia dos povos indígenas, assim como sua articulação com a população de conjunto das terras que possuem o recurso mineral, são essenciais para a demarcação, visto que Bolsonaro já disse que não deixará nenhum centímetro de terra para indígenas e quilombolas. Sindicatos e entidades de base, movimentos sociais e especialistas de universidades públicas, têm de fazer parte de um plano de ação que atenda aos seus interesses dos trabalhadores e da população, e não do governo e dos empresários.

Mais de 560 mil euros são achados em mochila na PE-120, em Belém de Maria


Quantia em dinheiro foi encontrada por policiais do 10º BPM (Batalhão de Polícia Militar).


Foto: Divulgação/Polícia Militar

Mais de 560.000,00 mil euros foram encontrados por policiais militares do 10º BPM (Batalhão da Polícia Militar) dentro de uma mochila as margens da rodovia, em Belém de Maria, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, na segunda-feira (22). A apreensão ocorreu na PE-120, próximo ao distrito de Batateira e ninguém foi preso.

Ao todo, 570.000,00 mil euros foram encontrados dentro da mochila.

De acordo com informações do Boletim de Ocorrência (BO) policiais realizavam rondas de rotina as margens da rodovia, quando avistaram uma mochila. Ao averiguar o que estava dentro da mochila os policiais se depararam com centenas de notas em euros.

O material apreendidos foi entregues na sede da Delegacia de Polícia Civil, onde um inquérito foi instaurado para investigar o caso.