segunda-feira, 29 de julho de 2019

Governadores do NE se reúnem para lançar Consórcio



Governadores do Nordeste se encontram, neste momento, em Salvador (BA), para discutir temas de interesses da região e instalar o Consórcio Interestadual Sustentável do Nordeste, criado em março deste ano. Essa, pelo menos, é a pauta oficial prevista para o encontro, que é realizado no Centro Administrativo da Bahia. Além disso, espera-se também uma reação conjunta dos gestores contra o presidente Jair Bolsonaro, que, há pouco mais de 10 dias, fez declarações que foram consideradas discriminatórias com a região e seus moradores.


Além do pernambucano Paulo Câmara, que chegou às 9h45 no encontro, e do anfitrião Rui Costa (PT-BA), já estão presentes os governadores Flávio Dino (PCdoB-MA), Wellington Dias (PT-PI), Fátima Bezerra (PT-RN), João Azevêdo (PSB-PB) e Belivaldo Chagas (PSC-SE). A vice-governadora do Ceará, Izolda Cela (PDT), está na reunião, já que o governador Camilo Santana (PT) está com uma virose, segundo a assessoria de imprensa do governo cearense. O vice-governador de Alagoas, Luciano Barbosa (MDB), representa o governador Renan Filho, também emedebista, chefe do executivo do estado.


Também foram convidados para o Fórum do Nordeste em Salvador os senadores baianos Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD) e o ex-ministro da Previdência nos governos Lula e Dilma Rousseff, Carlos Gabas. Há expectativa de que também seja discutida a Reforma da Previdência, que será votada em 2º turno na Câmara dos Deputados no dia 6 de agosto. Por enquanto, o texto aprovado em 1º turno não incluiu estados e municípios.


Ainda nesta manhã, os gestores nordestinos pretendem divulgar as primeiras medidas do Consórcio do Nordeste, criado em março e compartilhado entre os nove estados região após aprovação das Assembleias Legislativas. A iniciativa tem como objetivo firmar parcerias entre as unidades federativas, bem como economizar recursos financeiros.


Com o consórcio, a expectativa é de que poderão ser feitas, por exemplo, compras compartilhadas entre os Estados. Isso reduz, em tese, os custos dos produtos e dos serviços. As alianças entre os estados poderão acontecer nos âmbitos de desenvolvimento econômico e social, infraestrutura, tecnologia, segurança pública, administração prisional, meio ambiente, entre outras áreas.


Autoridades, incluindo Paulo Câmara, criticam fala de Bolsonaro sobre presidente da OAB



Políticos usaram as redes sociais para criticar a declaração do presidente ao advogado pernambucano


Da Editoria de Política


A declaração de Bolsonaro foi dada no fim da manhã desta segunda (29)
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Após a promessa do presidente Jair Bolsonaro de contar ao presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, como seu pai, Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, desapareceu na época da ditadura militar, diversos políticos e autoridades, incluindo o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), declararam apoio e solidariedade ao advogado pernambucano.


"A divergência de ideias não deve, nunca, extrapolar os limites da civilidade e do respeito ao próximo. Considero que o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, foi hoje violentamente agredido, por palavras que não são apenas grosseiras, são desumanas", afirmou o socialista em sua conta pessoal do Twitter. Ainda segundo Câmara, o País precisa de "exemplos que valorizem a tolerância, o diálogo, a solidariedade, a construção" e que Bolsonaro estaria indo em "direção contrária".

 

 

A vice-governadora do Estado também publicou uma mensagem em solidariedade ao presidente da ordem. Segundo ela, a fala do presidente da República foi um "desrespeito criminoso". "A fala do presidente Jair Bolsonaro é de uma desrespeito criminoso. É repugnante seu comportamento!", afirmou. 

 

 

A declaração do presidente foi dada após Bolsonaro criticar a atuação da OAB no caso de Adélio Bispo, perguntou qual era a intenção da entidade e que a ordem teria impedido o acesso da Polícia Federal ao telefone de um dos advogados do autor da facada.

"Por que a OAB impediu que a Polícia Federal entrasse no telefone de um dos caríssimos advogados? Qual a intenção da OAB? Quem é essa OAB?", cravou.

Ainda em sua fala, Bolsonaro disse que Felipe Santa Cruz não iria gostar de saber do motivo da morte de seu pai. "Eu conto para ele. Ele não vai querer ouvir a verdade. Eu conto para ele", cravou. "Não é minha versão. É que a minha vivência me fez chegar às conclusões naquele momento. O pai dele integrou a Ação Popular, o grupo mais sanguinário e violento da guerrilha lá de Pernambuco, e veio a desaparecer no Rio de Janeiro", acrescentou. 

Outras autoridades

A líder da Minoria na Câmara dos Deputados e deputada federal pelo PCdoB, Jandira Feghali, denominou a declaração de Bolsonaro ao presidente da OAB como "deplorável". "Somos governados por um ser desprezível, que do cargo da Presidência insinua os crimes da Ditadura que fizeram vítima o pai de Felipe Santa Cruz. Deplorável! Nossa solidariedade, Felipe! Não permitiremos que a verdade seja esquecida e a justiça não seja feita!", cravou. 

 

 

O ex-presidente da OAB do Rio de Janeiro Wadih Damous também lamentou o comentário do presidente do Brasil e disse que Felipe Santa Cruz sabe como seu pai desapareceu. "Felipe Santa Cruz sabe como o pai dele desapareceu. Não precisa perguntar ao colega de seus assassinos, Bolsonaro", disse o advogado. 

 

 

Já o senador pernambucano Humberto Costa (PT) classificou Bolsonaro como "desequilibrado". "Bolsonaro é um desequilibrado. Sua devoção a torturadores, sua defesa de assassinatos, seu desrespeito à vida são conhecidos. Mas, como chefe de Estado, o menoscabo à História e aos dramas das vítimas é um crime que precisa ser punido", afirmou o petista,

 

 

Relembre

Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira participava do movimento estudantil, seguindo uma orientação da Ação Popular Marxista-Leninista. Ele precisou sair do Recife, após ser preso em frente da Assembleia Legislativa, e foi morar no Rio. No Carnaval de 1974, Fernando foi preso e, possivelmente, torturado até a morte pelos agentes do DOI-Codi.

Inconformada com o desaparecimento do filho, Dona Elzita dedicou a sua vida à elucidação dos crimes cometidos pelo DOI-Codi durante a ditadura militar, representando a luta das famílias dos mais de 140 desaparecidos políticos. Em 1981, participou da fundação do PT, partido que é filiada até hoje, e do Movimento pela Anistia em Pernambuco. Ganhou notabilidade ao receber o Prêmio Nacional de Direitos Humanos, em 2010, concedido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Nos últimos meses está calada. No balanço da sua cadeira, não lembra mais de tudo o que lhe aconteceu. Porém, o olhar sereno e acolhedor revela uma mãe que, apesar de todo o sofrimento, transborda amor.

Bolsonaro: Se o presidente da OAB quiser saber como o pai dele desapareceu, eu conto

Foto: Alan Santos/Presidência da República

Jair Bolsonaro (PSL) atacou nesta segunda-feira (29) o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, ao afirmar que pode contar como o pai dele desapareceu durante a ditadura militar. “Se um dia o presidente da OAB quiser saber como o pai dele desapareceu no período militar, eu conto para ele”, disse a jornalistas. O vídeo em que Bolsonaro faz a declaração foi divulgado pelo G1.

“Não é minha versão, é que a minha vivência me fez chegar a essas conclusões naquele momento. O pai dele integrou a Ação Popular, o grupo mais sanguinário e violento da guerrilha de Pernambuco e veio desaparecer no Rio de Janeiro”, acusou.

Felipe é filho de Fernando Santa Cruz, que desapareceu há 45 anos. O presidente da OAB tinha 2 anos quando o pai sumiu.

Fernando nasceu em Olinda, em Pernambuco, e participou do movimento estudantil secundarista. Ele foi preso temporariamente em 1967. No Rio de Janeiro, para onde se mudou após a edição do AI-5, estudou direito e atuou no Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Faculdade Federal Fluminense. Em 1972, se mudou para São Paulo após ter sido aprovado em concurso público.

Ele desapareceu dois anos depois, em passagem pelo Rio. Fernando estava na casa do irmão Marcelo e chegou a adverti-lo, segundo a Comissão da Verdade, de que se não aparecesse teria sido preso.

De acordo com a Comissão da Verdade, o delegado aposentado do DOPS Cláudio Guerra revelou em 2012 que Fernando Santa Cruz e outros presos tiveram seus corpos incinerados no forno de uma usina em Campos, no Rio. 

À Agência Brasil, um dos irmãos de Fernando, João Artur, afirmou que ele não era ligado à luta armada, mas integrava a Ação Popular Marxista-Lenista (AP). Outro nome ligado ao grupo era o senador José Serra (PSDB-SP), por exemplo.

Adélio Bispo

A declaração de Bolsonaro foi ao questionar a OAB sobre Adélio Bispo, o autor da facada que o atingiu durante a campanha presidencial do ano passado. “Por que a OAB impediu que a Polícia Federal entrasse no telefone de um dos caríssimos advogados? Qual é a intenção da OAB? Quem é essa OAB?”, perguntou. O Estadão Verifica, do jornal O Estado de S. Paulo, apontou que é falsa a informação de que o sigilo telefônico é protegido pela Ordem dos Advogados.

Rebelião em presídio no Pará deixa 52 mortos e 16 decapitados




Detentos do Centro de Recuperação Regional de Altamira, no sudoeste do Pará, fizaram uma rebelião desde as 7h desta segunda-feira (29). De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), 52 detentos foram mortos, sendo 16 deles decapitados. Dois agentes penitenciários, que chegaram a ficar reféns, foram liberados. A ação durou cerca de cinco horas.

Uma briga entre organizações criminosas provocou a rebelião. Segundo a Susipe, internos do bloco A, onde estão custodiados presos de uma organização criminal, invadiram o anexo onde estão internos de um grupo rival.

Posteriormente, a sala foi trancada e os presos atearam fogo no local. A fumaça invadiu o anexo e há pessoas mortas por asfixia, de acordo com a Susipe.

Esse é o segundo maior massacre em presídios de 2019. Em maio, 55 presos foram mortos sob custódia do estado no Amazonas.

Reprodução: G1

Com informações, G1.

Pistoleiros são contratados para matar prefeitos de Palmeira e de Ouro Branco



Casos são investigados sigilosamente e polícia trabalha com duas hipóteses: crime passional ou motivação na disputa pelo poder político da região 


 Por Arnaldo Medeiros | Portal Gazetaweb.com   




Júlio Cézar reforçou a segurança após descobrir plano para ser executado por bando

FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK

Os prefeitos de Alagoas e vereadores começaram as articulações para garantir os seus projetos de reeleição. Os adversários também se movimentam nos bastidores políticos. No Sertão e Agreste, antigos "coronéis" da política percebem a fragilidade do aparelho de segurança pública com efetivos defasados, querem manter seus redutos a qualquer preço e tentarão ampliar seus espaços de Poder. Nas prefeituras, o clima é tenso. 

Entre os chefes dos Executivos municipais com medo morrer, dois estão na lista: o prefeito de Palmeira dos Índios, Júlio Cézar da Silva (PSB), e Edimar Barbosa (MDB) entraram na linha de tiro dos pistoleiros. Os dois escaparam ilesos de emboscadas.

O caso mais recente é o do prefeito Júlio Cézar da Silva, de Palmeira dos Índios, a 136 quilômetros de Maceió. Ele tentará a reeleição. Ao saber de um suposto plano de execução, ele redobrou a segurança. O prefeito escapou, por sorte, de dois atentados porque os pistoleiros tiveram planejamento frustrado.

A Gazeta de Alagoas obteve informações exclusivas dando conta que a morte de Júlio Cézar está orçada em R$ 300 mil. Parte do dinheiro, cerca de R$ 90 mil, já foi gasto na aquisição de dois carros: um de fabricação japonesa e outro nacional. As placas e as marcas dos veículos não serão reveladas neste momento, para não atrapalhar as investigações das equipes de policiais altamente operacionais que trabalham sigilosamente no caso.

Além dos carros, os envolvidos na trama criminosa gastaram pouco mais de R$ 20 mil em compras de pistolas, fuzis, munição, coletes, entre outros equipamentos para facilitar fugas e disfarces. Há 40 dias, os pistoleiros rondam aquele município do Sertão na divisa com a região do Agreste.

Existem indicativos de que o prefeito Júlio Cézar já deveria ter sido executado. A estratégia dos assassinos era aproveitar as visitas do prefeito em obras e atividades públicas na região, principalmente as que concentram muita gente. Nas duas emboscadas planejadas, não houve a consumação porque a movimentação popular foi pequena. O prefeito não sabia de nada.

Matadores

Pelo que a Gazeta apurou, dois grupos de pistoleiros foram contratados para matar o prefeito de Palmeira. Um grupo com quatro assassinos, alguns deles ex-policiais, foi arregimentado nas cidades próximas ao município de Bom Conselho, no interior de Pernambuco, região onde a polícia suspeita da existência de fazendas de criminosos que roubam bancos e matam políticos por encomenda. Outro grupo, também com quatro homens, são do Agreste: de Arapiraca e cidades vizinhas. Também há suspeita de ex-policiais envolvidos.

Integrantes dos dois grupos têm sido vistos com frequência rondando a cidade, ruas próximas à prefeitura e comunidade de Palmeira de Fora, onde Júlio Cézar mora com a família. Um dos suspeitos foi identificado porque tem feito perguntas a funcionários públicos municipais e moradores da região, a respeito da rotina do prefeito. Recentemente, um informante de um dos assessores da prefeitura alertou Júlio Cézar para o perigo de emboscada que pode acontecer a qualquer momento. Isto o fez mudar a rotina de trabalho e reduzir as aparições públicas.

Crime Cibernético

As desconfianças dos eleitores aumentaram depois que ele apareceu em um "nudes" (foto sem roupa) nas redes sociais. O problema foi parar na Justiça e é tratado como "crime cibernético" desde o ano passado. A origem é passional. O caso é investigado pelo delegado Thiago Prado, que identificou a pessoa acusada de divulgar os "nudes".

Os assessores de Júlio Cézar confirmaram que o "caso do nudes" viralizou nas redes sociais e ainda faz parte dos comentários jocosos dos bastidores políticos de Palmeira. Porém, os assessores garantem que já está praticamente esclarecido, com suspeitos indiciados e os envolvidos devem responder na justiça por crime cibernético.

A Gazeta tentou entrevistar o prefeito. Ele evitou conceder entrevista e não quis fornecer mais detalhes a respeito do caso para não atrapalhar as investigações policiais. Ao agradecer o apoio do Ministério Público Estadual e afirmar que confia no trabalho da polícia, disse acreditar que o caso em breve estará esclarecido. Adiantou, porém, que a polícia dispõe de informações importantes que podem ajudar a esclarecer tudo. Sobre política, também evitou falar. Não descartou o projeto de reeleição.

Prefeito de Ouro Branco reforça segurança pessoal

O outro prefeito jurado de morte é o do município de Ouro Branco, no sertão de Alagoas, Edmar Barbosa (MDB). Ele escapou de um atentado à bala na zona rural do município no último dia 11. O carro dele foi atingido por tiros, numa emboscada armada por pistoleiros ainda não identificados pela polícia. Os criminosos agiram no velho estilo de crimes de encomenda: usaram motocicletas e aproveitaram o momento que o prefeito estava longe da cidade para emboscá-lo. O prefeito escapou ileso.

Dois delegados do Sertão - Hugo Leonardo e Diego Nunes - investigam o caso. Testemunhas e informantes da polícia estão sendo ouvidos na delegacia de Ouro Branco. Os policiais suspeitam de crime com motivação política. Mas não descartam nenhuma possibilidade, revelou o chefe de serviço da delegacia, policial Laelson Cavalcante. A polícia trabalha também com a possibilidade de assaltos, por conta das últimas ocorrências contra jovens de famílias tradicionais e trabalhadores rurais. O delegado José Nunes Ferreira Feitosa está à frente do caso e conduz as investigações sigilosamente para não prejudicar o trabalho dos colegas.

O inquérito estava com a delegacia de Santana do Ipanema, que registrou a ocorrência durante o plantão. O atentado ocorreu quando o carro de Edmar Barbosa trafegava na zona rural. Os pistoleiros fizeram vários disparos contra o prefeito. O carro foi atingido, o prefeito conseguiu escapar sem ser atingido pelos disparos. Segundo o chefe de serviço da delegacia, Laelson Cavalcante, além da abertura do inquérito do caso, também estão sendo feitas diligência na região.

Sinais do atentado que o prefeito de Ouro Branco sofreu 

FOTO: REPRODUÇÃO

Segurança pessoal

O prefeito Edimar Barbosa tem evitado aparições públicas, mudou a rotina de trabalho e tem confidenciado a amigos que teme pela sua segurança. Ele entrou em contato com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) e pediu apoio. "Exerço cargo público, neste momento. Por isso, recorri à Secretaria de Segurança Pública para pedir apoio a fim de garantir a minha integridade física", afirmou o prefeito de Ouro Branco ao ser entrevistado recentemente pelo G1.

O prefeito disse ainda não ter suspeitas sobre quem cometeu o crime e que espera que a investigação policial chegue aos culpados. Além do caso dos prefeitos ameaçados, o Serviço de Inteligência da SSP monitora movimentações políticas nos municípios de Delmiro Gouveia, Batalha, Major Izidoro, Olho D`água das Flores, Estrela de Alagoas e Minador do Negrão. Nestas cidades do Sertão tem históricos com políticos violentos. O clima é de atenção.

Polícia captura acusado de mandar matar promotor de Itaíba




A polícia capturou, nesta segunda-feira (29), em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, na fronteira com a Bolívia, o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, condenado pelo assassinato do promotor de Justiça Thiago Faria Soares, em outubro de 2013. O acusado estava foragido desde 14 de fevereiro deste ano, quando fugiu da Penitenciária Barreto Campelo, na Ilha de Itamaracá.


O anúncio da captura do fazendeiro foi feito pelo secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, em entrevista.


Mais conhecido como Zé Maria, ele e outros seis detentos conseguiram fugirdurante um resgate e uma intensa troca de tiros. O sargento da Polícia Militar Rinaldo Azevedo Campelo, 49 anos, que tentou impedir a fuga, foi baleado na cabeça e morreu. Os presos teriam usado escadas e cordas para deixar a penitenciária.

Condenação

José Maria foi condenado a 50 anos e quatro meses de prisão depois de ser apontado pela Polícia Federal como o mandante do assassinato do promotor Thiago Faria, que atuava no município de Itaíba, no Agreste do Estado. As investigações apontaram que o motivo do crime foi a disputa por terras na região. Outros quatro acusados de participação no homicídio também foram condenados

Do Ne10

Adolescente está desaparecido em Garanhuns



Jovem saiu de casa para ir ao Festival de Inverno e desapareceu



Um adolescente está desaparecido aqui em Garanhuns, José Bernardino da Silva Neto, 16 anos, morador da Rua Atriz Iara Lins, no bairro da Jardim Petrópolis, o mesmo saiu de casa na noite de sábado para prestigiar o FIG e desde então não se tem notícias sobre seu paradeiro.

A mãe do adolescente contou que seu filho estava com dois amigos na praça de eventos quando um jovem não conhecido pela a mesma chamou seu filho para sair com duas meninas também não identificadas e depois disso despareceu.

Seus familiares estão aflitos em busca de notícias do mesmo, e pede para quem tiver alguma informação sobre Netinho como é conhecido ligue para: (87) 9,9630-8120. 9, 9928-4669. 9, 9664-3185 ou para o 190. 

Aos 98 anos, morre Ruth de Souza

Ruth de Souza - Foto: reprodução

Mirella Martins

A atriz brasileira, Ruth de Souza, morreu, neste domingo, aos 98 anos. Ainda não há informações sobre o velório. Ela estava internada no Copa d’Or, no Rio, para se tratar de uma pneumonia mais forte. Seu último trabalho na TV Globo foi na minissérie “Se eu fechar os olhos agora”, este ano, como Madalena. Ela também participou de Mr. Brau.

Um dos grandes méritos da carreira foi ter sido indicada, em 1964, ao prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de Veneza.

Ruth de Souza nasceu em 12 de maio de 1921, no Rio de Janeiro. Ela foi a primeira atriz negra a se apresentar no Theatro Municipal do Rio, abrindo muitas portas para outros artistas da mesma raça. Na TV, passou pela Tupi, pela Record, Excelsior e, desde 1968, era contratada pela Globo.  Na emissora, fez mais de 20 novelas como  “A cabana do Pai Tomás”, “Pigmalião 70”, “Os ossos do barão”, “O rebu”, “Duas vidas” e “O clone”, entre outras. Em “Sinhá Moça” Ruth fez uma dupla com Grande Otelo.