quarta-feira, 31 de julho de 2019

Veterinária morta tinha planos de ter filhos e amava animais

 Nathalia Magalhães, de 34 anos, morreu após levar tiro no pescoço durante um provável latrocínio em Igarassu

Estudiosa, dedicada à família e apaixonada por animais. Foi assim que  amigos e vizinhos descreveram a veterinária Nathalia Regina de Andrade Magalhães, morta com um tiro no pescoço na manhã desta terça-feira (30) em um possível latrocínio no distrito de Monjope, em Igarassu.

Ela morava com o companheiro e com os pais em uma casa na Terceira Etapa de Rio Doce, Olinda, Região Metropolitana do Recife. Aos 34 anos, recém-formada em Medicina Veterinária, ela planejava se casar no civil em breve e já falava em filhos. O crime chocou vizinhos da vítima, que só conseguem vislumbrar a hipótese de latrocínio (roubo seguido de homicídio).

Nathalia (foto) amava os animais e tinha canil em casa. Foto: Facebook Nathalia Magalhães

Antes mesmo de frequentar a faculdade, Nathalia já era sócia do companheiro em um canil que fica em uma área anexa à casa da família. Ela era fã da raça boxer.

Além de veterinária, Nathalia também era fonoaudióloga e trabalhava na Granja Jumbo, em Goiana, também na Região Metropolitana do Recife. Ela era responsável pelo controle sanitário das unidades de criação de aves da empresa. Procurada pela reportagem, a empresa preferiu não se pronunciar.

O discurso do ódio e da brutalidade de Bolsonaro




Helena Chagas


A questão não é a defesa da exploração mineral em áreas indígenas, pois isso há muito tempo faz parte do debate – e deve ser decidido no Congresso Nacional. O problema é o discurso de um presidente da República que quer fazer os índios deixarem e ser índios e saírem de seus “zoológicos”, abrindo caminho a atos de brutalidade como a invasão da aldeia Waiãpi por garimpeiros e o assassinato do cacique Emyra – do qual Jair Bolsonaro duvidou esta manhã. Com todo esse estímulo para defender os índios, a Funai e a Polícia Federal levaram três dias para chegar à aldeia.


Para muitos que votaram nele, também não foi um grande problema, por si só, o fato de o presidente da República ser um militar que, lá em 1964, esteve ao lado do golpe. Mas mesmo esses devem estar estarrecidos com as palavras de Jair Bolsonaro nesta manhã, quando agrediiu o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, com o mais abjeto dos discursos, afirmando que, se ele quisesse, poderia explicar como o pai dele, Fernando Santa Cruz, desapareceu durante a ditadura militar.


 


O que fez o presidente da OAB? Deixou que a entidade impedisse que a Polícia Federal quebrasse o sigilo telefônico de um dos advogados de Adélio Bispo, autor das facadas que levou na campanha eleitoral. É possível também que, ao investir contra a OAB, Bolsonaro esteja querendo intimidar a instituição, que tem tido papel importante na defesa de direitos junto ao Judiciário.


Foram necessários muitos anos, muito sofrimento e muitas vidas para derrubar a ditadura. Foi uma conquista da sociedade brasileira que, dividida em 1964, juntou-se vinte anos depois contra o regime militar – depois de muita censura e arbítrio. Depois, sobretudo, de a classe média conservadora que fora às ruas defender o golpe ver seus filhos serem mortos, torturados, desaparecidos.


É bem possível que tenham aprendido a lição, e quem sabe a tenham transmitido a seus filhos e netos. Porque, a esta altura, a missão de defender a democracia e os valores duramente conquistados contra o discurso do ódio a da brutalidade não é apenas das instituições. É de toda a sociedade. Passou da hora de encarar as afirmações tresloucadas de Bolsonaro como exotismos inofensivos.


Queixa-crime de ex-militantes contra Bolsonaro



Ex-militantes acusados por Bolsonaro de matar Fernando Santa Cruz farão queixa-crime


Sobrevivente daquele período procura ex-colegas e advogados para apresentar causa no STF


Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo


Ex-militantes da AP (Ação Popular), organização acusada por Jair Bolsonaro de assassinar Fernando Santa Cruz, o pai do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, vão apresentar uma queixa-crime por calúnia contra o presidente ao STF (Supremo Tribunal Federal).


Um dos sobreviventes daquele período, o cientista social Anivaldo Padilha, 79, está entrando em contato com outros ex-colegas e com advogados que possam assumir a causa. 


 “Nestes tempos de fascismo, de destruição do inimigo, de ódio, ele [Bolsonaro], com suas mentiras, nos coloca em risco. Nos deixa vulneráveis a agressões e ataques”, afirma Padilha.


PURA MENTIRA


O cientista político, que ficou exilado em Genebra, na Suíça, nos anos de chumbo, rebate ainda a afirmação de Bolsonaro de que a organização era um grupo sanguinário. “A AP nunca esteve envolvida na luta armada”, diz.


 “Mas, na época, isso não importava. Tanto que dizimaram o Partido Comunista, que era contra a luta armada”, afirma Padilha. Dirigentes da AP também foram presos, torturados, mortos ou exilados.


Nos anos em que viveu na Suíça, Anivaldo Padilha trabalhou no Conselho Mundial de Igrejas. Era ele quem recebia e arquivava documentos sobre tortura que deram origem ao projeto Brasil: Nunca Mais, com a memória do período.


E a Frente Povo Sem Medo, liderada por Guilherme Boulos, organizará um ato na próxima segunda (5) em defesa das vítimas da ditadura e da liberdade de imprensa. A concentração será no Masp. A ideia é, de lá, caminhar até o antigo DOI-Codi.


Bom dia!

Bom dia!
Quarta-feira, 31 de julho de 2019. Hoje é Dia de Santo Inácio de Loyola, Mundial do Orgasmo e da Campanha do Quilo. Vivemos o Inverno brasileiro.
Na história:
Em 1821, o Uruguai era incorporado ao Brasil com nome de Província Cisplatina.
Em 1932, o Partido Nazista vencia as eleições na Alemanha.
Em 1977, Brasil e Argentina fechavam fronteiras por divergências em relação à Usina de Itaipu.
Em 1996, a Seleção Brasileira de Futebol era derrotada pela Nigéria, aos 3 minutos da prorrogação, na semifinal do torneio de futebol da Olimpíada de Atlanta. O time de Ronaldo, Roberto Carlos e Dida vencia por 3 a 1, mas sofreu um apagão e perdeu por 4 a 3.

Deputado Claudiano destrava restauração de importantes Rodovias de PE

Exclusivo: Claudiano Martins Filho destrava obras para restauração das PE 270 que inteliga Arcoverde a Itaíba e 300 de Águas Belas a Inajá



Enfim o que  parecia impossível acabou de acontecer  depois de tanto o Deputado Claudiano Martins Filho  participar de varias reuniões com o governo do estado Paulo Câmara  atendeu seu pedido e colocou  nas prioridades  do estado  um projeto de elaboração para as duas principais Rodovias que interligam Arcoverde  no sertão , Inajá e Águas Belas  no agreste do estado .

Foi mais  um dia que deverá  ficará na história! porque  com muita alegria  Claudiano Martins Filho recebeu a tão aguardada  notícia dos avisos dos editais de licitação para contratação de empresas de engenharia que irão elaborar os projetos da restauração das Rodovias PE 300 e PE 270, que ligam Águas Belas à Inajá, e Arcoverde à Itaíba, respectivamente.

De acordo com o próprio deputado que representa a região do agreste será  mais dia a ser comemorado por todos os pernambucanos, principalmente a população dos municípios que serão beneficiados por essas duas grandes obras.

Em contra partida  o jovem Claudiano Filho  usou suas redes sociais para agradecer  ao governador Paulo Câmara, ressaltando  que mais uma vez se empenhou na aprovação dos nossos pleitos.

Ainda continuando agradecendo a tão sonhada e  tão importante conquista , Claudiano Filho  disse  que Junto ao Governador do estado  ambos continuam trabalhando cada vez mais em prol de todo estado do litoral ao sertão.

Confira Aqui!!!!



terça-feira, 30 de julho de 2019

Funcionários que abastecem caixas 24 horas iniciam greve nesta sexta



A empresa responsável acusou a decisão do sindicato de arbitrária


JC On-line

A empresa informou que não há risco de desabastecimento dos caixas eletrônicos 24 horas da região
Foto: Divulgação/TBForte

Funcionários da TB Forte, empresa de transporte de valores e segurança responsável por abastecer os caixas 24 horas na Região Metropolitana do Recife (RMR) e em outras regiões de Pernambuco, anunciaram que irão entrar em greve a partir da próxima sexta-feira (2). A nota foi divulgada nesta terça-feira (30) pelo Sindicato dos Trabalhadores Vigilantes e Empregados de Empresas de Transporte de Valores e Escolta Armada do Estado de Pernambuco (SNDFORT-PE).


A TBForte é gestora da rede de caixas eletrônicos - Banco 24Horas, com mais de 23 mil pontos de atendimento em todo o Brasil. De acordo com o SINDFORT-PE, a empresa é a única que realiza o serviço de abastecimento dos caixas eletrônicos 24 horas no Grande Recife, além de realizar o mesmo serviço para outros bancos privados. Ainda segundo o sindicato, a paralisação é motivada pelo descumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e a demissão do delegado de base no Estado, que não teve nome informado.

A reportagem do Jornal do Commercio entrou em contato com a TBForte, que negou o descumprimento das determinações da CCT e acusou a decisão do sindicato de arbitrária. A empresa não se pronunciou sobre o afastamento do delegado da base.

Desabastecimento dos caixas

Apesar da greve, a TBForte informou que não há risco de desabastecimento dos caixas eletrônicos 24 horas da região e também diz que a decisão do sindicato não tem adesão dos funcionários da empresa. Confira a íntegra da nota:

“A TBForte informa que respeita as determinações da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e participa constantemente de grupos de trabalho que reúnem sindicatos e entidades patronais, sempre com o objetivo de compartilhar as melhores práticas trabalhistas para o setor.

A empresa reforça que não há qualquer risco de desabastecimento dos caixas eletrônicos da região. Vale ressaltar ainda que a decisão do sindicato foi arbitrária, tomada em uma assembleia realizada na noite de ontem (29), com apenas nove pessoas, e que não tem a adesão dos funcionários da TBForte.”

 Jovem que atropelou e matou adolescentes em Garanhuns se apresenta e é liberado



O jovem que atropelou e matou dois adolescentes na madrugada do último sábado (27), na  avenida Carmerinda Vieira de Melo, entre os bairros Cohab 2 e Boa Vista, se apresentou na tarde desta terca-feira (30), na 2° Delegacia de Polícia,  na cidade de Garanhuns.



Espontaneamente,o jovem chegou à Delegacia de Polícia acompanhado de seus advogados de defesa. Ele foi ouvido pela delegada que comanda o inquérito e liberado em seguida.

Inicialmente o jovem foi ouvido, por não haver flagrante ele foi apresentado e liberado.  Segundo informações, o caso continua sob investigação.  Equipes da Delegacia de Polícia continuam as diligências para elucidar o caso.

Segundo informações de populares, no dia do ocorrido o jovem estava embriagado, mas não há como comprovar, uma vez em que o mesmo fugiu do local sem nem prestar socorro às vítimas. Vale ressaltar que os jovens voltavam do trabalho após terem passado a noite e madrugada descarregando caminhões de equipamentos na Praça Mestre Dominguinhos, principal polo do Festival de Inverno.

O caso agora, preliminarmente será encaminhado para à Justiça que vai decidir os próximos passos. Nós do Comando Policial continuaremos acompanhando o caso.

Forças Armadas admitiram tortura e mortes na ditadura





O Globo


Em ofício encaminhado em setembro de 2014 à Comissão Nacional da Verdade (CNV), as Forças Armadas reconheceram pela primeira vez a ocorrência de desaparecimentos e mortes durante a ditadura militar. Hoje, o presidente Jair Bolsonaro contestou o trabalho da comissão na apuração de violações de direitos humanos durante o regime, um dia depois de contrariar documentos oficiais e atribuir a morte do preso político Fernando Santa Cruz, desaparecido desde 1974, à esquerda.


O então ministro da Defesa, Celso Amorim, no documento, afirma que o ordenamento jurídico reconheceu a responsabilidade do Estado "pela morte e desaparecimento de pessoas durante o regime militar, bem como pelos atos de exceção praticados no período de 18 de setembro de 1946 a 05 de outubro de 1988". O ordenamento jurídico a que Amorim se refere trata-se da criação da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, que admitiu a culpa do Estado e indenizou familiares de vítimas do regime, e também da Comissão de Anistia, que julga perseguições políticas ocorridas naquela época.


"Nesta perspectiva, o Estado Brasileiro, do qual este Ministério faz parte, por meio das autoridades legalmente instituídas para esse fim, já reconheceu a existência das lamentáveis violações de direitos humanos ocorridas no passado e assumiu sua responsabilidade pelo cometimento desses atos", diz o ofício.


No texto, os três comandantes militares também se manifestaram. Exército e Aeronáutica afirmaram, na ocasião, que não é pertinente a essas forças se manifestar sobre as decisões do Estado brasileiros, se referindo ao reconhecimento de mortes e torturas. A Marinha, por sua vez, disse que não foram encontrados indícios que permitam confirmar ou negar a ocorrência das violações. Amorim destacou, na época, que os militares não negaram a ocorrência desses fatos.


"O Ministério da Defesa, como parte integrante do Estado Brasileiro, compartilha do reconhecimento da responsabilidade estatal pela ocorrência de graves violações de direitos humanos praticadas no período de 18 de setembro de 1946 a 05 de outubro de 1988. Nesse sentido, observo que as conclusões dos oficios dos Comandos Militares não se contrapõem a esse reconhecimento", afirmou Amorim, que concluiu afirmando que as Forças Armadas têm colaborado com a Comissão da Verdade.


O ofício enviado por Celso Amorim foi uma resposta a um questionamento feito pela Comissão da Verdade em 13 de agosto de 2014. A comissão pedia esclarecimentos sobre as conclusões de Exército, Marinha e Aeronáutica que, em suas sindicâncias, concluíram que não ocorreram torturas e mortes nas dependências militares. Informaram não haver "desvio de finalidade no uso das instalações militares". Neste pedido, a comissão perguntou se os militares negavam essas violações, apesar de elas terem sido reconhecidas pelo Estado por meio da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos e pela Comissão de Anistia.


A Comissão da Verdade foi além e acusou os militares de, ao negarem torturas e mortes, serem omissos e ignorarem a responsabilidade assumida pelo Estado com a criação das duas comissões, que tinham, segundo integrantes, representantes das Forças Armadas.


"Ao negarem todo e qualquer desvio de finalidade de suas atividades em instalações que lhes eram administrativamente afetadas, as Forças Armadas, conjuntamente, por meio de seus comandos, foram omissas não apenas quanto ao relatório da CNV (que apontou existência de violações nas dependências militares) e às provas relacionadas ao cometimento de graves violações de direitos humanos - tais como tortura, desaparecimentos forçados e execuções sumárias -, como também não fizeram qualquer menção aos atos formais de reconhecimento da responsabilidade do Estado brasileiro pelas condutas criminosas de militares e policiais praticadas durante a ditadura, embasados em leis, em específico nas decisões exaradas, respectivamente, pela Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) e pela Comissão de Anistia", afirmaram os integrantes da comissão no ofício enviado a Celso Amorim, em agosto.