quarta-feira, 31 de julho de 2019

Presa em São Paulo, cantora que matou Gilmar da Banda Caras e Bocas em Arcoverde




A Polícia Civil conseguiu prender na tarde de ontem dia (30), em São Paulo, a cantora Márcia Cristina de Oliveira Luna“Márcia Bak”.

Márcia era procurada há 16 anos por ter matado no ano de 2003, o também cantorGilmar Bezerra de Azevedo, o “Gilmar da Banda Caras e Bocas”.

Segundo informações do nosso parceiro do Blog Agreste Violento,  Gilmar estava dentro do seu veículo com Márcia, quando ela atirou na cabeça dele pelas costas, o crime aconteceu em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco.

O paradeiro de Márcia vinha sendo investigado pelas delegacias de Arcoverde, que em trabalho conjunto com a Diretoria de Inteligência e Divisão de Capturas da Polícia Civil de São Paulo conseguiu localizá-la.

Márcia e Gilmar mantinham um relacionamento amoroso, o crime teria sido motivado por ele ser casado e ter posto um fim no relacionamento

Justiça intima Bolsonaro e filho a explicarem nomeação à embaixada



Por Luísa Martins | Valor


BRASÍLIA  -  O juiz André Jackson Maurício Júnior, da 1ª Vara Federal Cível da Bahia, intimou o presidente Jair Bolsonaro a se explicar sobre a possível nomeação de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), como embaixador do Brasil nos Estados Unidos. O parlamentar também deverá se manifestar.

O despacho foi assinado na segunda-feira, no âmbito de uma ação popular ajuizada pelo deputado Jorge Solla (PT-BA) para apurar se há ou não crime de nepotismo na indicação.

Segundo o petista, o ato é uma tentativa de Bolsonaro de “promover pessoalmente” seu terceiro filho sem que ele tenha as qualificações necessárias ao cargo. Isso violaria, de acordo com a petição, os princípios da impessoalidade e moralidade administrativa.

Eduardo Bolsonaro, em declaração pública, disse que seus atributos para o cargo incluem ter feito intercâmbio nos Estados Unidos, onde fritou hambúrgueres em uma lanchonete. Já o presidente da República disse que dará “o filé mignon” ao filho porque este tem uma boa relação com os filhos do presidente americano Donald Trump.

Trump disse na última terça-feira a jornalistas que não tinha conhecimento sobre a intenção de Bolsonaro de indicar Eduardo, mas que o considerava um nome “extraordinário”. A concretização da nomeação depende de aprovação do Senado Federal.

(Luísa Martins | Valor)

Mulher condenada por simular sequestro e pedir R$ 200 mil ao marido


Ronda JC

Segundo o TJPE, a ré negou que tenha simulado o próprio sequestro para extorquir o companheiro. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) condenou uma mulher acusada de simular o próprio sequestro e pedir R$ 200 mil de resgate ao marido. Águeda Suzana Alves Estevam deve cumprir pena de seis anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, por extorsão. O juiz  Eliziongerber de Freitas, da 1ª Vara Criminal de Caruaru, concedeu à ré o direito de recorrer da sentença em liberdade.


Ronda JC teve acesso à sentença. Segundo denúncia do Ministério Público, o marido da ré procurou a polícia, em março de 2017, quando recebeu uma ligação exigindo recompensa para libertar a esposa. Em interceptação telefônica, a polícia descobriu que a acusada estaria, na verdade, no Rio de Janeiro, e que só ela estaria usando o telefone. Durante investigação, a polícia monitorou os passos da ré e identificou o dia em que ela estaria no Aeroporto do Galeão (RJ). Policiais aguardaram a chegada dela no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife, e deram voz de prisão.

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Na sentença, o magistrado destacou contradições nos depoimentos dados pela ré à polícia e em juízo. “Ela negou ao delegado com bastante firmeza, que tenha sido vítima de sequestro, logo após desembarcar no Aeroporto Internacional dos Guararapes. Em juízo, a acusada contou uma versão totalmente distinta”, afirmou.

À Justiça, a mulher disse que conheceu pelo Facebook um homem chamado Josué e que teria se apaixonado por ele. Decidiu ir ao Rio de Janeiro, onde teria sido proibida pelo rapaz de manter contato com familiares. “Contou que Josué lhe disse que ela não sairia mais dali e que foi levada por ele para uma casa, na qual ficou presa em um quarto, onde teria sido obrigada a manter relações sexuais com ele e era drogada, enquanto Josué tentava extorquir dinheiro da família dela para libertá-la. Contou que conseguiu pegar um dinheiro de Josué, pulou o muro da casa e conseguiu fugir.”

Polícia já identificou 16 suspeitos de assaltar e matar empresário em Aldeia



O empresário Mário Gouveia foi morto a tiros durante assalto na mansão dele, na Estrada de Aldeia

Após três meses de investigações, a Polícia Civil de Pernambuco já conseguiu identificar a maioria dos criminosos que teria envolvimento no assalto e morte do empresário Mário Cavalcanti Gouveia Filho, 79 anos. O crime ocorreu na mansão da vítima, localizada na Estrada de Aldeia, em Paudalho.


No processo, sob a responsabilidade da Primeira Vara Criminal da Comarca de Camaragibe, já constam os nomes de 16 suspeitos. O número pode aumentar, visto que a polícia afirma já ter prendido mais de 20 pessoas que seriam integrantes do  grupo de milícia que atua nos municípios de Paudalho e Camaragibe, oferecendo serviços de segurança aos comerciantes e moradores da região, e também ligados ao tráfico de drogas e comércio ilegal de armas.


Ao menos dois suspeitos, presos em maio, atuavam como guardas do apito na rua onde Mário Gouveia Filho morava. Já tinham, inclusive, prestado serviços pontuais na mansão do dono do parque aquático Águas Finas. Naquela primeira fase da operação, cinco pessoas foram presas. Na semana passada, em nova fase, mais 11 suspeitos foram capturados em cumprimento de mandados de prisão preventiva.

O inquérito sobre a morte do empresário está sendo conduzido pela delegada Euricélia Nogueira, mas detalhes ainda estão sob sigilo por determinação da justiça. As investigações ainda estão em andamento.

Promotor do MPPE investigado por criticar colega em grupo de WhatsApp


Raphael Guerra

Corregedoria do MPPE está investigando a conduta do promotor. Foto: JC Imagem/Arquivo

O clima anda quente pelos corredores do prédio do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) que fica na Avenida Visconde de Suassuna, na área central do Recife. É que promotores de Justiça, que atuam em processos ligados à Vara Criminal da Capital, andaram se estranhando. Um deles teria feito críticas a outro colega por meio do aplicativo WhatsApp. As mensagens, lidas por um terceiro promotor, foram encaminhadas em forma de denúncia para a Corregedoria do MPPE.


Um processo administrativo disciplinar foi instaurado para investigar a conduta do promotor que criticou o colega de trabalho. De acordo com informações da corregedoria do órgão, o profissional foi convocado a prestar esclarecimentos sobre a postagem. Ele não negou a autoria nem a veiculação dos textos. “Tampouco apresentou razões de direito capazes de afastar, de logo, a necessidade de um maior aprofundamento a respeito da questão”, diz texto assinado pelo corregedor-geral, Alexandre Augusto Bezerra.

Após a conclusão das investigações, o promotor de Justiça poderá sofrer punições, que vão de advertência ou até censura. As penalidades, consideradas mais brandas, devem ser feitas por escrito e anexadas ao histórico funcional do investigado.

Presos de Altamira são mortos dentro de caminhão durante transferência para Belém



Quatro participantes da briga entre facções foram encontrados mortos com sinais de enforcamento.

Por Thais Rezende e Gabriela Azevedo, G1 PA — Belém

Presos de Altamira estavam sendo transferidos dentro de caminhão — Foto: Adriano Baracho / TV Liberal

Quatro envolvidos na briga entre facções que resultou no massacre do presídio de Altamira foram mortos durante o transporte para Belém, segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup). Com isso, o número de mortos no confronto chega a 62.

Os novos crimes ocorreram entre os municípios de Novo Repartimento e Marabá na noite de terça-feira (30). Os presos eram levados algemados dentro de um caminhão, divido em duas celas. Os corpos foram encontrados na manhã desta quarta (31) com sinais de sufocamento.

De acordo com a Segup, os mortos seriam da mesma facção e ocupavam a mesma cela no Centro de Recuperação Regional de Altamira. Os outros 26 presos que estavam no veículo e que seriam levados para a capital estão em isolamento.

O caminhão tem quatro celas e a capacidade para até 40 preso – no momento dos crimes, 30 eram transportados. O Estado informou que não possui caminhão com celas individuais.

(CORREÇÃO: ao publicar esta reportagem, o G1 errou ao informar que as mortes dos quatro detentos ocorreram em um ônibus. Na verdade, os crimes foram cometidos dentro de um caminhão. O erro foi corrigido às 10h19.)

De acordo com a Segup, 21 presos já estão em Belém. Todos chegaram na terça-feira (30). Dezesseis são líderes de facções e dez deles irão, posteriormente, para o regime federal, os demais serão redistribuídos nas penitenciárias estaduais.

O governo do Estado confirmou a chegda de 40 agentes da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) em Belém na tarde desta quarta, para atuarem em atividades de guarda, vigilância e custódia de presos.

Massacre no presídio

Um confronto entre facções criminosas dentro do presídio de Altamira causou a morte de 58 detentos. Na segunda-feira (29), líderes do Comando Classe A (CCA) incendiaram cela onde estavam internos do Comando Vermelho (CV). De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), 41 morreram asfixiados e 16 foram decapitados. Na terça, mais um corpo foi encontrado carbonizado nos escombros do prédio.

Após as mortes, o governo do estado determinou a transferência imediata de dez presos para o regime federal. Outros 36 seriam redistribuídos pelos presídios paraenses.

Detentos envolvidos no massacre em presídio de Altamira são transferidos para Belém

Um relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) considera o presídio de Altamira como superlotado e em péssimas condições. No dia do massacre, havia 311 custodiados, mas a capacidade máxima é de 200 internos. Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Pará, dos 311 presos, 145 ainda aguardavam julgamento.

Massacre no presídio de Altamira — Foto: Arte/G1

Bolsonaro acelera os bloqueios orçamentários



Governo edita decreto orçamentário; maiores bloqueios são em Cidadania e Educação

Governo divulgou detalhamento do bloqueio de R$ 1,44 bilhão anunciado na semana passada. Objetivo da área econômica é tentar cumprir a meta fiscal fixada para 2019.

Por Alexandro Martello, G1 — Brasília

Governo edita decreto orçamentário; maiores bloqueios são em Cidadania e Educação

O governo publicou na noite desta terça-feira (30), em edição extraordinária do "Diário Oficial da União", o decreto de programação orçamentária com o detalhamento do chamado contingenciamento (bloqueio) de mais R$ 1,44 bilhão em gastos no Orçamento de 2019.

O bloqueio adicional na peça orçamentária, que se soma aos R$ 29,7 bilhões divulgados em março, tem por objetivo tentar cumprir a meta de déficit primário (despesas maiores do que receitas, sem contar as despesas com juros) do governo neste ano, de até R$ 139 bilhões.

Há possibilidade de o governo desbloquear esses recursos até o fim do ano, mas, para isso, depende do ingresso de receitas adicionais – que podem ser obtidas de forma extraordinária (com venda da ativos) ou por meio de um crescimento maior da economia – com respectivo impacto na arrecadação.

Do valor adicional de R$ 1,44 bilhão contingenciado neste mês, as três pastas que sofreram os maiores bloqueios são:

Ministério da Cidadania: R$ 619,16 milhões (42,9% do total de R$ 1,44 bilhão)


Ministério da Educação: R$ 348,47 milhões (24,1%)


Ministério da Economia: R$ 282,57 milhões (19,5%)


Veja outros bloqueios ou liberação de verbas autorizados por meio do decreto:

Agricultura: bloqueio de R$ 54,69 milhões


Ciência e Tecnologia: bloqueio de R$ 59,78 milhões


Infraestrutura: liberação de R$ 60 milhões


Meio Ambiente: bloqueio de R$ 10,19 milhões


Mulher, Família e Direitos Humanos: liberação de R$ 5 milhões


Relações Exteriores: bloqueio de R$ 32,88 milhões


Saúde: bloqueio de R$ 6,99 milhões


Turismo: bloqueio de R$ 100 milhões


Efeito dos contingenciamentos

Devido à retenção de verbas orçamentárias, os recursos para custeio e investimentos estimada para este ano são os menores desde 2008, quando começou a série história do Tesouro Nacional, em todas as áreas, não somente para Educação.

O limite dos gastos discricionários (não obrigatórios), somente dos ministérios, caiu de R$ 129 bilhões, no início do ano, para R$ 87,41 bilhões após os bloqueios. O governo afirma que buscará reverter os contingenciamentos no decorrer do ano e, com isso, tentar elevar o limite dos gastos com custeio e investimentos.

“Esse valor de despesas discricionárias é muito baixo. Nossa intenção é que seja recomposto, ou mantê-lo nesse patamar. Se não tivermos [recomposição], teremos problemas de execução nos ministérios. Nossas ações são para que isso não ocorra”, declarou na semana passada o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues.

Segundo ele, o governo também está atuando por meio das reformas, para melhorar o ambiente da economia e, com isso, incrementar também a arrecadação.

“Apesar de sermos prudentes e transparentes, nosso esforço é de trazer medidas que levem à reativação da economia. Nova previdência é uma, mas há a reforma tributária, o mercado de gás. Outras medidas que afetem a receita positivamente”, acrescentou, na ocasião.

Entre os gastos não obrigatórios, afetados pelos bloqueios, estão:

Investimentos em infraestrutura;


Ações de defesa agropecuária;


Bolsas do CNPq;


Concessão de bolsas de estudo (Capes);


Pronatec;Emissão de passaportes;


Farmácia popular;


Fiscalização ambiental (Ibama);


Bolsas para atletas;


Aquisição e distribuição de alimentos para agricultura familiar;


Despesas administrativas do governo (água, energia elétrica, serviços terceirizados).


Pessoas pedem um dia sem falar em Bolsonaro em nome da saúde mental

Hashtag #QuartaFeiraSemBolsonaro foi sugerida pelo perfil do escritor Chico Barney no Twitter

Por Estadão Conteúdo



Jair Bolsonaro: militantes virtuais favoráveis ao presidente também ajudam a impulsionar a hashtag, mas dizendo que não irão parar de falar sobre o presidente (Alan Santos/PR/Flickr)

As redes sociais na manhã desta quarta-feira, 31, confirmam que não é inócua a preocupação de auxiliares do presidente da República Jair Bolsonaro que, conforme informa matéria da edição de hoje do jornal O Estado de S. Paulo, estão apreensivos com os efeitos práticos das últimas polêmicas causadas por falas do mandatário.

A hashtag #QuartaFeiraSemBolsonaro foi sugerida pelo perfil do escritor Chico Barney no Twitter e é o assunto mais comentado desta manhã. Às 11h10, a hashtag estava em primeiro lugar no Twitter.


De acordo com Barney, a ideia é “passar um dia da semana sem tuitar nada a respeito do governo”. “Questão de saúde pública”, comenta. A ideia foi endossada e está há cinco horas entre os assuntos mais debatidos do Twitter.

Chico Barney

@chicobarney

Pessoal, vcs tinham prometido... #QuartaFeiraComOutrosAssuntos

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00:26 - 31 de jul de 2019

Informações e privacidade no Twitter Ads


17 pessoas estão falando sobre isso

Os internautas contrários ao governo estão utilizando a hashtag em posts sobre outros assuntos, enquanto os militantes virtuais favoráveis à gestão também ajudam a impulsionar a hashtag, mas dizendo que não irão parar de falar sobre o presidente.