domingo, 4 de agosto de 2019

Suspeita de matar namorado com chumbinho é morta a tiros


POR OP9

A mulher apontada como suspeita de envenenar e matar o namorado com chumbinho em novembro do ano passado, foi assassinada a tiros na porta de caso no sábado (3). Steffany Rayanne dos Santos, de 21 anos, foi acusada pela mãe de Rafael José Calheiros dos Santos, de 21 anos, de ter colocado o veneno dentro de um achocolatado da vítima.

No dia em que Rafael José passou mal, Márcia Calheiros dos Santos registrou um Boletim de Ocorrência (BO) acusando a namorada de tentativa de homicídio. Nove dias depois, ele morreu.

A mulher afirma que o casal havia brigado na semana em que aconteceu o envenenamento semana e que a suspeita visitava seu filho todos os dias.

Steffany Rayanne chegou a ter a prisão preventiva decretada, mas respondia em liberdade. Ela negou as acusações e afirmou que não estava com o namorado no dia em que ele passou mal e foi internado. A mulher também dizia que temia sofrer represálias por parte da família de Rafael José e estava morando com a irmã, o sobrinho e a mãe em Rio Largo, Região Metropolitana de Maceió, onde foi morta.

Ainda não há informações sobre os suspeitos de terem assassinado Steffany Rayanne e nem sobre as motivações para o crime. A Polícia Civil de Alagoas investiga o caso.

Polícia detalha homicídio de garoto em Arcoverde por seus pais

POLÍCIA DÁ DETALHES SOBRE MORTE DE MENOR E DA PRISÃO DE SEUS PAIS COMO AUTORES DO CRIME


Na tarde deste sábado, dia 03 de agosto de 2018, a equipe da Divisão Especializada de Apuração de Homicídios (DEAH) sob a coordenação do Delegado Israel Rubis, foi cientificada do encontro de um cadáver, de uma criança do sexo masculino, de quatro anos de idade, provavelmente, o de JOSÉ WELLINGTON ALEXANDRE DA SILVA, filho de JOSÉ EVANDRO BEZERRA DE LIMA e ANDRÉIA ALEXANDRE DA SILVA, o qual teria desaparecido.

Ressalte-se que, antes de o cadáver ser encontrado, a Polícia Civil já tinha ficado ciente do desaparecimento da criança, por meio da Chefe da Coordenadoria da Mulher de Arcoverde, a Senhora MICHELINE VALÉRIO, tendo esta relatado, desde logo, que havia histórico de violência e agressões, por parte do pai da criança (vítima), contra esta, e que, na tarde da sexta, a criança havia sido vista por vizinhos, apanhando do pai.

Tendo em vista informações de outros colaboradores anônimos, com o trabalho da Polícia Civil, de ser o pai da criança o provável autor da morte violenta, os país da vítima foram conduzidos até a Delegacia de Polícia para serem ouvidos, por determinação da Autoridade Policial.

Ao serem indagados sobre a circunstância de violência, os país entraram em contradição sobre versões quanto à morte da criança, ocasião em que o Delegado de Polícia solicitou que fossem feitas as perícias no local onde a criança fora encontrada, e no imóvel da residência onde a vítima vivia com seus pais, no Residencial Maria de Fátima Freire, Quadra 17, número 52.

No local de crime, o Perito Criminal Rafael Arruda Pereira realizou a perícia peritanatoscópica, fazendo coleta de material genético, e teste FOB, para a presença de sangue humano, e na residência, no endereço acima citado, foi aplicado luminol, com ausência de luz incidente, sendo detectadas várias marcas de sangue humano, demonstrando que, antes de ser morta, a criança (vítima) foi barbaramente espancada.

Munido de tais informações, a Autoridade Policial iniciou o interrogatório dos pais, tendo a mãe, Senhora ANDRÉIA ALEXANDRE DA SILVA, em sua oitiva, informando que a criança fora espancada, e asfixiada pelo genitor, sendo abandonada no local onde o cadáver foi achado, momento em que o pai informou que JOSÉ WELLINGTON estava morto, tendo ela se mantido inerte, não denunciado à Polícia, e vindo à Delegacia confeccionar um BOE de pessoa desaparecida, no interesse de despistar o assassinato da vítima.

O genitor, Senhor JOSÉ EVANDRO BEZERRA DE LIMA, negou ter agredido a vítima, mesmo diante do conjunto de perícias realizadas, que demonstraram a presença de sangue no interior da residência, bem como de lesões na cabeça da criança, mas confessou tê-la asfixiada, e deixado-a na área de mata, mas não informou que tinha o interesse de matar a criança.

O pai, autor do fato, ainda chegou a citar o nome de CUCA, LUCAS DE OLIVEIRA SILVA, o qual teria queimado a criança com um cigarro, e ajudado na conduta criminosa, no entanto, posteriormente, negou a participação deste terceiro.

A conduta acima narrada chocou a cidade de Arcoverde, em virtude de ser uma morte de uma criança indefesa, e que era filha do casal, mas que, também, vinha sofrendo violência física e sexual, já que segundo a genitora, Senhora ANDRÉIA ALEXANDRE DA SILVA, o autor do fato abusava sexualmente de WELLINGTON, e de duas outras filhas menores, de 13 e 12 anos, respectivamente, e que, inclusive, já teria feito sexo anal com a vítima cinco ou mais vezes, demonstrando um contexto de uma família desestruturada, e sem norte de valores.

Na espécie, foi DECRETADA A PRISÃO EM FLAGRANTE de JOSÉ EVANDRO BEZERRA DE LIMA e de ANDRÉIA ALEXANDRE DA SILVA, de ambos, em concurso de pessoas, nos termos do Art. 29, CP, pelo delito de Homicídio Qualificado, nos termos do Art. 121, § 2º, incisos II e II, e § 4º, do Código Penal, c/c Art. 1º, inciso I, da Lei 8.072/90, incidindo a pessoa de ANDRÉIA ALEXANDRE DA SILVA, como genitora da vítima, na omissão penalmente relevante, inscrita no Art. 13, § 2º, alínea “a”, do Código Penal.

Foi realizada a confecção do BOEPCPE, a oitiva das testemunhas arroladas, e conduzidas para a Delegacia de Polícia do Plantão da 19ª DESEC,

Os autuados foram submetidos à perícia traumatológica, e de coleta de material genético, na mucosa oral, e subungueal, para comparação do DNA da vítima, e o encontrado no corpo de José Wellington, e seu posterior recolhimento às celas da 19ª DESEC, a fim de ser submetidos à Audiência de Custódia, do Pólo da 14ª Circunscrição de Arcoverde, no prazo estipulado pela Resolução nº. 213, do Conselho Nacional de Justiça.

O trabalho da polícia civil  merece destaque pela resposta imediata a sociedade arcoverdense em um crime que deixou todos horrorizados. Parabéns aos policiais

‘É natural botar quem está do seu lado’, diz Bolsonaro sobre nomeação de parentes

Resposta a reportagem do jornal O Globo

‘Mentira deslavada’, criticou Bolsonaro

Jair Bolsonaro defendeu-se por empregar pessoas com parentesco: 'mania de dizer que parente de político não presta'Sérgio Lima/Poder360 - 30.jul.2019

MARIANA RIBEIRO

O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo (4.ago.2019) ser “natural” nomear pessoas próximas para cargos nos gabinetes.


“Quando alguém vai embora do meu gabinete, quando alguém morre, por exemplo, no velório tem 10 pedindo emprego. É natural botar quem está do seu lado”, disse ao deixar o Palácio da Alvorada, em Brasília.

O presidente respondia ao questionamentos de jornalistas sobre reportagem publicada pelo jornal O Globo, que mostra que desde 1991, quando Bolsonaro assumiu pela 1ª vez como deputado, ele e seus 3 filhos com mandato, Flávio, Eduardo e Carlos, empregaram 102 funcionários com parentesco ou relação familiar entre si.

Bolsonaro deixou o Palácio durante a manhã para participar de cerimônia de celebração dos 25 anos da Igreja Apostólica Fonte da Vida, onde foi recebido aos gritos de “mito”.

O presidente chamou a reportagem “de mentira deslavada”. Mas também disse: “Foram buscar funcionários que empreguei em 1989. Faz as contas aí. Estão me batendo por coisas de 30 anos”. 

Bolsonaro afirmou que já colocou“parente no gabinete, sim”,mas “antes da decisão de que nepotismo seria crime”. “Mas o Supremo também decidiu tipificar homofobia como se racismo fosse. Acho que quem tem que fazer isso é o Legislativo”, disse.

O presidente voltou a comentar também a possível indicação de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para a embaixada do Brasil nos EUA. O movimento, na visão de alguns especialistas, pode ser classificado como nepotismo.

“Que mania de dizer que tudo que é parente de político não presta. Eu tenho 1 filho que foi elogiado pelo Trump. Vocês massacraram meu filho.”

Ao deixar a residência oficial, Bolsonaro desceu do carro para cumprimentar apoiadores.


A mamata não acabou



Ao tentar emplacar o filho na embaixada em Washington, favorecer esposa, sobrinhos, entre outras pessoas próximas, o presidente Jair Bolsonaro quebra uma de suas principais promessas de campanha: o zelo pelos gastos públicos

NAS NUVENS Jair e Michelle recepcionaram familiares e amigos no casamento do filho Eduardo com Heloísa, no Rio, para onde se deslocaram à bordo de helicópteros da FAB (Crédito: Divulgação)


Wilson Lima

Em “O Contrato Social”, o teórico político, escritor e compositor genebrino Jean-Jacques Rousseau ensina um princípio clássico e tático, capaz de transformar grandes governos, em governos minúsculos, tacanhos e mesquinhos. Para Rousseau, um governo se contrai a partir do momento em que deixa de observar o espírito público e passa do “grande para o pequeno número”, observando necessidades e ensaios de apenas uma pequena parcela da população. E é justamente essa visão enviesada de realidade que enfraquece as estruturas estatais e, em última análise, descamba o Estado para um total estado de anarquia. Obviamente que o Brasil não está diante de qualquer estado anárquico, mas os sete longos meses do governo Bolsonaro mostram que, sim, existe uma inclinação para favorecer poucos em detrimento de muitos. Entre os beneficiários estão os próprios familiares do presidente, que, não raro, parece norteado pela filosofia atribuída a Nicolau Maquiavel: “aos amigos, tudo; aos inimigos, os rigores da lei”. Nomeação de parentes, indicação de familiares para cargos estratégicos e a utilização de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para eventos eminentemente pessoais constituem apenas algumas amostras de que a confusão entre o público e o privado persiste no País, mesmo num governo que foi eleito prometendo mudar tudo o que estava aí – sobretudo no que diz respeito ao trato com a chamada coisa pública.

A lista dos abençoados com as benesses públicas é extensa: filho, esposa, sobrinhos, entre outros agregados presidenciais. Em maio, o filho Eduardo Bolsonaro casou-se com a psicóloga gaúcha Heloísa Wolf, no Rio de Janeiro. Obviamente, muitos parentes foram convidados mas alguns conseguiram um jeito, digamos, mais prático para se dirigir à cerimônia: tiveram à disposição uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). Familiares de Bolsonaro da região do Vale da Ribeira, em São Paulo, se deslocaram para o Rio em um helicóptero da FAB entre os aeroportos de Jacarepaguá e Santos Dumont. De carro, o trajeto tem aproximadamente 35 km e levaria em torno de 40 minutos, no máximo. De aeronave, durou 14 minutos.

Dois fatos são inacreditáveis nessa história: um é que os próprios parentes do presidente contaram vantagem por meio das redes sociais, aquelas que sempre foram vistas como o território mais fértil para o bolsonarismo. Quem postou e entregou a “mamata” foi o sobrinho de Bolsonaro, Osvaldo Campos. O segundo absurdo é que o próprio presidente defendeu abertamente o privilégio. Alegou “questões de segurança”. “Eu fui ao casamento do meu filho. A minha família ia comigo. Eu vou negar o helicóptero a ir para lá e mandar ir de carro? Não gastei nada do que já ia gastar”, disse o presidente ao ser questionado sobre o assunto. Os órgãos de controle não acharam tudo tão trivial assim. O Ministério Público de Contas deve ingressar com uma representação junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) para investigar este e outros casos de abusos na utilização de aeronaves da FAB durante o ano de 2019.

Não há sinais de bons auspícios. Enquanto isso, os ares da “nova política” sopram em direção da esposa de Bolsonaro, Michelle Bolsonaro. Como toda primeira dama, ela toca projetos assistenciais do governo. Até aí tudo bem. Mas o governo não precisava criar uma estrutura especial para a mulher do presidente: uma equipada sala de aproximadamente 300 metros quadrados ao custo de R$ 328 mil, localizada na Esplanada dos Ministérios, mesmo bloco onde trabalham os ministros Osmar Terra (Cidadania) e Damares Alves (Direitos Humanos). A notícia foi divulgada no mesmo fim de semana em que Michelle anunciou uma cirurgia de correção do septo nasal. A intervenção ocorreu no HFA (Hospital das Forças Armadas), unidade com a qual Presidência da República tem convênio.

Divulgação

“Vou negar o helicóptero e mandar de carro?” Jair Bolsonaro, presidente da República

Filho na embaixada

Igualmente emblemática, e não menos rumorosa, é a futura indicação do filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para embaixada do Brasil nos Estados Unidos. Trata-se de uma espécie de nepotismo jabuticaba, aquele que tenta utilizar-se de uma artimanha legal (uma sabatina no Senado, com aprovação de uma súmula do STF) para dar ares republicanos a uma iniciativa pouco republicana. Integrantes da Comissão de Relações Exteriores (CRE) da Casa prometem dar trabalho, por isso a nomeação não é considerada pule de 10. Mas o mandatário conta com um poderoso aliado na tentativa de emplacar o filho no principal posto avançado do Brasil no exterior: o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Nesta semana, Bolsonaro ganhou mais um reforço, o presidente dos EUA, Donald Trump, que avalizou o nome do rebento: “Eu conheço o filho dele e provavelmente é por isso que o fizeram (a indicação). Estou muito feliz. Ele é extraordinário, um jovem brilhante, maravilhoso”, disse.

Um incauto diria: no governo Bolsonaro “há muito cacique para pouco índio”. Nem tanto. Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, primo dos filhos do presidente e considerado homem de confiança do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), foi contratado pelo senador Chico Rodrigues (DEM-RR) com vencimentos de R$ 22,9 mil mensais. O salário é o segundo mais alto do gabinete. “Contratei ele por feeling”, argumentou Rodrigues. “Feeling” ou não, a questão é que a lista de benesses parece não ter fim. Ainda no início do ano, o Palácio do Planalto encaminhou, logo na sua primeira mensagem para modificações na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), um pedido de autorização para a compra de novos carros oficiais. Para o próprio Bolsonaro e ex-presidentes. Serão 30 carros novos com o intuito de renovar a já luxuosa frota presidencial.

Oficialmente, o pedido visa atender a normas de segurança recomendadas pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI). O valor da renovação da frota: R$ 5,6 milhões. Na lista de veículos, estão 12 blindados contra tiros de submetralhadoras e pistolas nove milímetros. O mais curioso é que, o mesmo cuidado que o presidente tem em andar de carros blindados, não se aplica a atividades, digamos, pouco corriqueiras como ir para o Congresso a pé ou visitar estabelecimentos comerciais próximos ao Palácio da Alvorada. O exemplo precisa vir de cima. Quando não vem, vira balbúrdia. Como da qual participou o ministro de Ciência e Tecnologia, o astronauta Marcos Pontes. Pontes tirou férias não remuneradas entre os dias 13 e 25 de julho. Destino: Orlando, EUA. Levou a tiracolo sua assessora especial Christiane Gonçalves para acompanhá-lo na empreitada. As despesas foram arcadas pela pasta. Hão de argumentar que tudo foi feito dentro da legalidade, mas nem tudo que é legal é correto. A postura não coaduna com quem foi eleito sob a égide da ética.

Salão nobre

Isso é que é gente solidária! O governo gastou R$ 330 mil na construção de um espaço de 300 metros quadrados para abrigar o Conselho do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado, projeto tocado pela esposa do presidente, Michelle Bolsonaro, e dez funcionários. Cada servidor recebe salários entre R$ 1,6 mil e R$ 5,2 mil. A primeira-dama não tem direito à salário, mas dá expediente diariamente no local. O programa é ligado ao Ministério da Cidadania, que teve R$ 619 milhões contingenciados

Marcello Casal JrAgência Brasil

Ponte aérea

O ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, vive nas nuvens literalmente. Entre 13 e 25 de julho, tirou 12 dias de folga e viajou para Orlando, nos EUA, com familiares. Aproveitou o período para acompanhar as comemorações dos 50 anos do lançamento da Apollo 11. De quebra, levou a assessora Christiane Gonçalves Correa, com as despesas pagas com recursos do ministério. O próprio ministro autorizou os gastos

“Não peço, eu mando”, diz Bolsonaro sobre demissão de diretor do Inpe




FOTO: MARCOS CORRÊA/PR


A polêmica entre Ricardo Galvão e Bolsonaro se deu após o Instituto ter divulgado uma pesquisa sobre o aumento no desmatamento da Amazônia

O presidente Jair Bolsonaro se pronunciou pela primeira vez sobre a demissão do diretor do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Ricardo Galvão. Ao sair do Palácio do Planalto, na manhã deste domingo 04, o pesselista afirmou não haver mais clima para a permanência de Galvão no Instituto.

“Eu não peço. Certas coisas, eu mando. Por isso que sou presidente. Após as declarações dele a meu respeito, pessoais, não tinha clima para continuar mais. Não tinha clima”, disse Bolsonaro.


 

O presidente informou que o nome substituto de Galvão será decidido pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes.

Na última sexta-feira, Galvão anunciou que seria exonerado do cargo após desavenças com o presidente. O diretor se reuniu com Marcos Pontes para esclarecer algumas polêmicas “Minha fala sobre o presidente gerou constrangimento, então, eu serei exonerado”, disse Galvão.

A polêmica entre Galvão e Bolsonaro se deu após o Instituto ter divulgado uma pesquisa sobre o aumento no desmatamento da Amazônia. O presidente afirmou que o Inpe estava agindo a serviço de alguma ONG. “Você pode divulgar os dados, mas tem que passar pelas autoridades até para não ser surpreendido. Até por mim, eu não posso ser surpreendido por uma informação tão importante como essa daí”, afirmou Bolsonaro.

Após a fala de Bolsonaro, Galvão rebateu: “Ao fazer acusações sobre os dados do Inpe, na verdade ele faz em duas partes. Na primeira, ele me acusa de estar a serviço de uma ONG internacional. Ele já disse que os dados do Inpe não estavam corretos segundo a avaliação dele, como se ele tivesse qualidade ou qualificação de fazer análise de dados“.

PUBLICIDADE


A pesquisa polêmica

Dados preliminares do Inpe mostram que mais de 1 mil km² de floresta amazônica foram devastados só na primeira quinzena de julho deste ano. O número representa um aumento de 68% em relação a julho de 2018. O levantamento é do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), plataforma criada em 2004 que produz, diariamente, alertas de alteração na cobertura florestal para áreas maiores que três hectares. Os alertas são enviados automaticamente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Procurado, o Inpe afirmou a CartaCapital que o objetivo do sistema Deter é disponibilizar dados em tempo real. Isso quer dizer que submetê-los à consulta do presidente da República antes da divulgação fugiria da praxe do órgão e do propósito da plataforma. Além disso, o Instituto publica relatórios mensais para reunir esses dados. Esses documentos, segundo a instituição, já são submetidos ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTIC) e ao Ibama antes da divulgação

Infestação de muriçocas e mosquitos assusta população em Santa Cruz do Capibaribe






Moradores de vários bairros de Santa Cruz do Capibaribe entraram em contato com a equipe do Blog Merece Destaque para relatarem suas preocupações e os transtornos sofridos devido à grande quantidade de muriçocas e mosquitos existentes na cidade.

De acordo com populares, ninguém aguenta a quantidade destes insetos, principalmente nos finais de tarde e a preocupação maior é que grande parte dos insetos vistos são aparentemente do Aedes Aegypti, o mosquito da Dengue.

Recentemente foi registrado um caso de Dengue hemorrágica em Santa Cruz do Capibaribe,  a forma mais grave da doença que causa alterações na coagulação sanguínea provocando hemorragias e se a doença não for rapidamente tratada, pode levar à morte.

Já é sabido que para prevenir a dengue é necessário evitar o acúmulo de água, uma vez que o mosquito deposita seus ovos em recipientes ou locais cheios do líquido. No entanto, existem diversas dicas que podem turbinar a prevenção da dengue. Veja:

Evite o acúmulo de água


Coloque tela nas janelas


Coloque areia nos vasos de plantas


Seja consciente com seu lixo


Coloque desinfetante nos ralos


Limpe as calhas


Uso de inseticidas e larvicidas


Uso de repelente

Atualmente, foi descoberto que a fêmea do Aedes Aegypti não se reproduz somente em água limpa e parada, pelo contrário. O mosquito pode se reproduzir em águas com altos níveis de poluição, como o esgoto por exemplo. A fêmea observa vários fatores influenciáveis ao crescimento das larvas, como a temperatura, luminosidade e resquícios de matéria orgânica. As larvas do Aedes são sensíveis à luz, o que faz com que se desenvolvam bem em águas turvas.

Como Santa Cruz do Capibaribe é uma cidade repleta de esgotos a céu aberto a quantidade de mosquito é muito grande e é necessário que haja a intervenção do poder público urgentemente para evitar infestação e proliferação de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya

Bolsonaro ataca de novo: Brasil está sob nova direção



Em mais uma manifestação de agressividade extrema, inédita desde a ditadura militar, Jair Bolsonaro qualificou em seu perfil no Facebook as pessoas que divulgam informações sobre o país que o desagradam de "TRAIDORES DA PÁTRIA" (grafando em maiúsculas).


Também com letras maiúsculas continuou: "O BRASIL está sob NOVA DIREÇÃO". 


O novo ataque de Bolsonaro tem endereço certo: o ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão, demitido nesta sexta (2).


O INPE havia detectado aumento de 88% no desmatamento na Amazônia em junho comparado ao mesmo mês no ano passado e de 40% no acumulado dos últimos doze meses (até 31 de julho).


Há duas semanas, em 19 de julho, Bolsonaro chamou de mentirosos os dados do Inpe que indicavam este aumento brutal da destruição da Amazônia sob sua gestão, durante um café da manhã com jornalistas convidados.(BR 247)


Governadores do Nordeste criam bloco e consolidam polo à esquerda



A estratégia ficou visível na última segunda (29), quando os governadores formalizaram em Salvador a criação do Consórcio Nordeste, entidade que viabilizará parcerias entre os estados da região

Por: Folhapress 

Governador do Maranhão, Flávio DinoFoto: Valter Campanato/Agência Brasil


Em contraponto à gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL), eles se uniram em torno de um projeto comum e começam a consolidar um novo polo de poder na esquerda pós-Lula (PT).


Com a força política de suas canetas, os governadores dos nove estados do Nordeste –sete deles de partidos de esquerda – intensificaram agendas conjuntas, afinaram o discurso e tentam dar peso político à região onde vivem 55 milhões de brasileiros.

Para isso, deixaram em segundo plano o debate sobre costumes, na qual a polarização com Bolsonaro tende a atingir níveis ainda mais críticos, e trouxeram para o centro da discussão temas com maior impacto no cotidiano da população, como emprego, saúde e segurança.

A estratégia ficou visível na última segunda (29), quando os governadores formalizaram em Salvador a criação do Consórcio Nordeste, entidade que viabilizará parcerias entre os estados da região. 

Em entrevista à imprensa, eles negaram que a proposta fosse um contraponto a Bolsonaro. Mas, politicamente, todos os signos que apontavam nessa direção estavam lá.

Perfilados lado a lado, os governadores posaram para fotos após o lançamento do projeto. Atrás deles, um banner trazia um slogan com discurso nacional: "Consórcio Nordeste: o Brasil que cresce unido".

A escolha não foi ao acaso. A ideia de união do slogan é um contraponto direto a Bolsonaro, que segue a lógica do conflito em seu governo.

Do grupo, despontam dois nomes que podem disputar a eleição presidencial em 2022: Flávio Dino (PC do B), do Maranhão, e Rui Costa (PT), da Bahia. No discurso de ambos, a ideia de contraponto também esteve presente, nem sempre de forma tão sutil.

Dino afirmou que o consórcio mostra uma "diferença muito clara entre formas de governar" de Bolsonaro e dos governadores nordestinos, que propõem "uma agenda real, sintonizada com as necessidades do Brasil".

"Não queremos confusão, perseguição e conflito. Queremos união e paz em favor do Brasil. Mas também não aceitaremos agressividade e temos firmeza para defendermos nossos estados e nossa região", afirmou Dino, que recentemente foi chamado por Bolsonaro de "pessoa intragável".

Presidente do Consórcio Nordeste, Rui destacou por várias vezes a palavra união e citou o grupo como uma iniciativa para "ajudar o país a crescer e superar a crise".

Três dias depois, quando voltou à cidade de Vitória da Conquista (BA) após embate com o presidente sobre o novo aeroporto da cidade, adotou tom mais duro: afirmou que Bolsonaro "não tem trabalho para apresentar" e acusou o governo federal de "dar calote" ao atrasar repasses para obras com recursos federais.

Mesmo com a postura crítica ao presidente, os governadores buscam mostrar-se como uma oposição mais palatável e abrangente. No campo político, eles têm um leque de aliados locais, que inclui o DEM no Maranhão, Ceará e Paraíba e o PP na Bahia, Pernambuco e Piauí.

Na esfera administrativa, os governadores buscam, com um perfil mais pragmático, descolar-se da esquerda. Falam em parcerias público-privadas, privatizações e modelos que impulsionem o crescimento econômico da região.

Em novembro, os nove gestores farão uma viagem conjunta a quatro países da Europa para conversas com investidores. Em outro contraponto a Bolsonaro, pretendem dar ênfase ao discurso ambiental como um ativo para quem pretende investir na região.

Um dos alvos é o setor de saneamento. A tendência é que as estatais no Nordeste abram capital ou firmem parcerias privadas para potencializar investimentos.

Esse movimento deve acontecer a despeito da oposição de partidos aliados (como o PT), que defendem o modelo estatal para as empresas de água e saneamento.

Os opositores dos governadores, por outro lado, veem o Consórcio Nordeste e a atuação conjunta como uma forma de "criar espuma" enquanto os estados enfrentam uma grave crise financeira, com investimentos em baixa e salários de servidores sem reajuste.

Diz o deputado Targino Machado (DEM), líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia: "Eles [governadores] criaram uma espécie de poder paralelo frente ao governo federal, mas no fundo querem apenas aparecer. Não tem como dar certo".