segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Corpo de agricultor é encontrado na zona rural de Caruaru



De acordo com a polícia, homem teria sido morto por disparo de arma de fogo

NE10 INTERIOR

Encontrado na manhã do domingo (1º), no sítio Lagoa Roçada, em Caruaru, agreste pernambucano. Segundo informações da Polícia Civil, Cícero José de Oliveira, de 48 anos, foi morto por disparo de arma de fogo.

Moradores ouviram o barulho de um tiro na noite anterior. No domingo pela manhã, o corpo dele foi encontrado em uma estrada da zona rural. A polícia trabalha com a possibilidade de uma execução.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

Escândalo a que se referiu Bolsonaro apontaria Michelle como gerente do caixa 2 da família



Por Joaquim de Carvalho no Diário do Centro do Mundo, publicado em Brasil 247 – 

Integrantes do PSL estariam apreensivos ocm a declaração feita por Jair Bolsonaro de que está para estourar um escândalo que atingirá alguém próximo dele. Temor é que o escândalo alcance Michelle Bolsonaro flagrada, pelo Coaf com um depósito de R$ 24 mil reais feito pelo ex-assessor Fabrício Queiroz, que pode ser considerada uma espéie de gerente do caixa 2 resultante de desvios dos gabinetes de parlamentares

Em meio à crise no Planalto, Bolsonaro vai ao cinema com Michelle (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

No PSL, a apreensão é grande depois que Jair Bolsonaro disse, no início da semana, que está para estourar um escândalo que atingirá alguém próximo dele.

Esta pessoa, segundo confidenciou a amigos um deputado federal do partido, seria Michelle Bolsonaro.

A esposa do presidente seria uma espécie de gerente do caixa 2 gerado com dinheiro desviado dos gabinetes dos parlamentares.

“Não adianta fazer essa campanha pesada contra minha pessoa, contra minha família. Agora contra que tá do meu lado também, que está para estourar um problema aí… Problema não, uma falsa acusação a uma pessoa importante que tá do meu lado. [É] o tempo todo assim”, afirmou Bolsonaro, no seu habitual monólogo diante dos jornalistas que fazem plantão no Palácio do Alvorada, a residência oficial do presidente.

Michelle Bolsonaro foi flagrada pelo Coaf com um depósito de 24 mil reais feito em sua conta pelo notório Fabrício Queiroz.

(Leia a íntegra no DCM)

Pesquisa Datafolha: recados ao governo Bolsonaro




Os recados da pesquisa ao governo Bolsonaro. Datafolha indica que a escalada retórica do presidente tem afugentado boa parte dos que votaram nele.


(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


Folha de S. Paulo - Por Leandro Colon


 


A nova pesquisa do Datafolha mostra que não tem agradado aos brasileiros a estratégia de governar de Bolsonaro ou a falta dela —se é que inexiste, como já declarou o presidente ("sou assim mesmo").


Foram oito meses até hoje, 16% do mandato. Tempo de sobra tem Bolsonaro para reverter a opinião dos eleitores, embora não haja pista de que ele esteja preocupado com isso.


A pesquisa indica que a escalada retórica do presidente tem afugentado boa parte dos que apertaram o botão para varrer o PT em 2018.


O Nordeste deu sinal de que reprovou o episódio dos "paraíbas", em que Bolsonaro foi flagrado em vídeo criticando governadores da região.


De acordo com a pesquisa, subiu de 41% para 52% o índice de avaliação ruim e péssima feita pelos nordestinos sobre o governo atual.
É um crescimento bem acima da margem de erro. Não há como contemporizá-lo. De nada adiantou o pano quente que o presidente tentou botar para amenizar a crise gerada. O recado foi dado pela população.


Recado também passado em relação às queimadas. O bate-boca com o francês Emmanuel Macron não trouxe ganhos a Bolsonaro. Para 51% dos entrevistados, a condução para combater o desmatamento e as queimadas é péssima ou ruim. 


E 75% avaliam que é legítimo o interesse externo na Amazônia. Esse discurso de soberania, de que a Amazônia é do Brasil, não tem colado.


Outro dado sintomático: subiu de 25% para 32% o percentual dos que consideram que o presidente não tem se comportado de acordo com o cargo que ocupa desde janeiro. 


De repente, Bolsonaro passou a atacar João Doria e Luciano Huck, potenciais obstáculos no eleitorado de direita a seu desejo de reeleição. Ao mesmo tempo mina os tentáculos de Sergio Moro (Justiça), sempre ventilado como presidenciável. 


É difícil acreditar que os gestos contra os três não sejam calculados. A questão é simples: a pesquisa deveria servir para Bolsonaro entender que, se deseja ter chances em 2022, terá de repensar o que fez até aqui.


Pesquisa Datafolha: Bolsonaro o mais reprovado




O mais reprovado


Parcela dos que consideram Jair Bolsonaro péssimo ou ruim sobe de 33% para 38%.


(Foto: Antonio Cruz/ABR)


Por Folha de S. Paulo


 


Na primeira pesquisa Datafolha para avaliar seu desempenho, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) colheu números relativamente modestos. No início de abril, 30% dos brasileiros consideravam o governo ruim ou péssimo, fatia semelhante à daqueles que o estimavam como regular e como ótimo ou bom.


Tratava-se, para o período, da pior avaliação de um presidente eleito em início de mandato desde a redemocratização do país.


A seguir, após o sexto mês, o instituto captou uma ligeira piora dos números da popularidade de Bolsonaro. Os que consideravam o governo ruim ou péssimo passaram a 33%, e os que o viam como regular caíram de 33% para 31%.


O que poderia ter sido uma oscilação ocasional na margem de erro revelou-se, no mais recente levantamento do instituto, como um ponto numa curva de deterioração.


A taxa de reprovação subiu ao final de agosto para 38%, num avanço significativo. A parcela mais inclinada a apoiar o presidente, não desprezível, está em 29%, ante 33% apurados no início de julho.
Alguns fatores parecem contribuir para tal situação, que não pode ser considerada surpreendente.


Bolsonaro tem insistido num comportamento político e institucional tumultuoso, a buscar conflitos em variadas frentes —do Judiciário ao Legislativo, passando por educação, política externa, ambiente e produção cultural.


São raros os dias em que a nação é poupada de declarações estapafúrdias ou medidas questionáveis do chefe de Estado, empenhado em disputar consigo mesmo uma maratona de insensatez.


Não espanta que apenas 15% dos entrevistados julguem o comportamento de Bolsonaro compatível com o de um presidente da República em todas as ocasiões —e 32% opinem que em nenhuma.


Ao mesmo tempo, apesar de medidas acertadas no terreno da economia, seu governo não conseguiu até aqui mostrar-se efetivo naquilo que afeta mais diretamente a maioria da população. O Datafolha mostra que áreas fundamentais para a vida dos brasileiros, como saúde, emprego e educação, estão entre as mais mal avaliadas.


É fato que pesquisas do gênero traduzem momentos determinados vividos por governantes. As inclinações, sabe-se, podem mudar.


Bolsonaro atravessa ainda os primeiros meses do mandato e pode evitar que no futuro se veja sustentado apenas por seu núcleo eleitoral mais rígido. A economia tende a ser decisiva nesse processo.


A seu favor, o levantamento revela que 45% acreditam que o governo vai melhorar. Entretanto essas expectativas, diga-se, já foram bem mais favoráveis —em abril eram 59% os otimistas com o desempenho vindouro do presidente.


Datafolha: reprovação de Bolsonaro sobe para 38%




Reprovação de Bolsonaro cresce para 38% em meio a crises, mostra Datafolha. Percentual que avalia governo como ruim ou péssimo supera o daqueles que o considera ótimo ou bom.


O presidente da República, Jair Bolsonaro (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)


Folha de S.Paulo - Por gor Gielow


 


Pesquisa nacional feita pelo Datafolha aponta a erosão da popularidade de Jair Bolsonaro (PSL) em pouco menos de dois meses. 


A reprovação do presidente subiu de 33% para 38% em relação ao levantamento anterior do instituto, feito no início de julho, e diversos indicadores apontam uma deterioração de sua imagem. Foram ouvidas 2.878 pessoas com mais de 16 anos em 175 municípios.


A aprovação de Bolsonaro também caiu, dentro do limite da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos, de 33% em julho para 29% agora. 


A avaliação do governo como regular ficou estável, passando de 31% para 30%.


Na pesquisa de julho e na anterior, de abril, estava consolidado um cenário em que o país se dividia em três partes iguais: quem achava Bolsonaro ótimo ou bom, ruim ou péssimo e regular.


 


De dois meses para cá, o presidente viu aprovada na Câmara a reforma da Previdência, sua principal bandeira de governo. Ato contínuo, iniciou uma escalada de radicalização, acenando a seu eleitorado mais ideológico com uma sucessão de polêmicas.


Neste período, Bolsonaro sugeriu que o pai do presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) havia sido morto por colegas de luta armada na ditadura, indicou o filho Eduardo para a embaixada brasileira em Washington e criticou governadores do Nordeste —a quem também chamou de "paraíbas".


O último item coincide com a região em que mais disparou a rejeição a Bolsonaro. O Nordeste sempre foi uma fortaleza do voto antibolsonarista, mas seu índice de ruim e péssimo subiu de 41% para 52% na região de julho para cá.


O período viu o presidente bater de frente com o ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) acerca de mudanças na Polícia Federal e extinguir o Coaf (órgão de investigação financeira em atuação desde 1998), recriado de forma ainda incerta sob o Banco Central —medidas lidas como tentativas de coibir investigações sobre seu filho Flávio, senador pelo PSL-RJ.


Também nesses dois meses explodiu a maior crise internacional do governo até aqui, sobre o desmatamento e as queimadas da Amazônia. Como a Folha mostrou no domingo (1º), há grande rejeição à condução de Bolsonaro no quesito (51% a consideram ruim ou péssima).


Aqui, a crise teve demissão do diretor do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) por falta de concordância do presidente com os números de desmate aferidos pelo órgão e bate-boca internacional com o presidente francês Emmanuel Macron.


A perda de apoio de Bolsonaro também foi acentuada entre aqueles mais ricos, com renda mensal acima de 10 salários mínimos. Neste segmento, a aprovação ao presidente caiu de 52% em julho para 37% agora —bastante significativa, ainda que se mantenha acima da média.


A pior avaliação do mandatário é entre os mais pobres, que ganham até dois salários mínimos (22%), os mais jovens (16 a 24 anos.


Voltando ao corte regional, a disparada de rejeição no Nordeste é acompanhada também em áreas tradicionalmente bolsonaristas. A região Sul, por exemplo, teve um aumento de 25% para 31% entre os que avaliam o governo como ruim ou péssimo.


As mulheres seguem rejeitando mais o mandatário do que os homens: 43% delas o acham ruim ou péssimo, ante 34% dos homens.


Com tudo isso, Bolsonaro segue sendo o presidente eleito mais mal avaliado em um primeiro mandato, considerando FHC, Lula e Dilma. 


Há outros indicativos dos motivos do azedume da população com o presidente, cujo governo ganhou nota 5,1 dos entrevistados.


Nada menos que 44% dos brasileiros não confia na palavra do presidente, enquanto 36% confiam eventualmente e 19%, sempre.


O estilo presidencial, que o entorno de Bolsonaro tenta vender como autêntico e direto, não está lhe rendendo também boa avaliação.


É preponderante a percepção de que o presidente nunca se comporta conforme o cargo exige. Subiu de 25% para 32% o contingente que pensa assim —em abril, eram 23%. Já os que acham que Bolsonaro cumpre a liturgia do cargo caíram de 22% para 15%, ante 27% em abril.


Ao mesmo tempo, cai a expectativa sobre o governo. Acreditavam em abril que Bolsonaro faria uma gestão ótima ou boa à frente 59%. Em julho, eram 51% e agora, 45%. Na mão contrária, creem numa administração ruim ou péssima 32% —eram 24% em julho e 23%, em abril.


Já a opinião sobre o que o presidente já fez pelo Brasil segue estável, negativamente: 62% creem que ele fez menos do que o esperado, 21% acham que ele correspondeu às expectativas e 11%, que fez mais do que o previsto.


Previsivelmente, quem votou em Bolsonaro no segundo turno de 2018 é quem mais está satisfeito com o governo: 57% o acham ótimo ou bom. Na via inversa, quem apoiou Fernando Haddad (PT) o reprova mais: 69%.


O corte partidário traz uma curiosidade: no momento em que o governador João Doria (PSDB-SP) vem assumindo um papel antagonista ao antes aliado Bolsonaro, os entrevistados que se dizem tucanos aumentaram sua aprovação ao governo. Eram 35% em julho, são 42% agora.


O aumento veio da desidratação de quem o acha regular (48% para 31%), com consequente aumento também na rejeição, de 17% para 27%.


O Datafolha também apresentou alguns assuntos para avaliar em quais áreas o governo vai melhor e pior.
Para 17%, a relação com presidentes estrangeiros e com a população brasileira é o destaque. Já 15% acham que é o relacionamento com os ministros, 12%, com a imprensa e 10%, com o Congresso. Nove por cento acham que ele vai melhor nas declarações sobre o governo.


Já na avaliação negativa, 33% apontam a relação com a população, 22%, com a imprensa e 13%, com presidentes de outros países. Depois vêm as declarações sobre o governo (9%), diálogo com Congresso (6%) e ministros (4%).


Grave acidente deixa duas vítimas fatais em Panelas






Um grave acidente de trânsito com duas vítimas fatais foi registrado na madrugada do domingo 01 de setembro de 2019, na PE-158, nas proximidade do Distrito de Cruzes, na zona rural de Panelas, no Agreste de Pernambuco.

De acordo com informações da Polícia Militar as vítimas foram identificadas como sendo Alex Iverson Benício da Silva, de 31 anos, e José Moisés Souza da Silva, de 44 anos, que eram amigos e vizinhos e residiam na Rua Rita Lacerda, no bairro Novo Horizonte em Cupira.

As vítimas trafegavam em uma motocicleta de placa KHX-6091, de cor preta quando colidirem em um cavalo solto na via. Com o impacto da colisão ambos foram a óbito no local. Populares informaram que Alex e José passaram à noite ingerido bebidas alcoólica. 

A Polícia Militar realizou o isolamento do local, e acionou a Polícia Civil com uma equipe do Instituto de Criminalista (IC), após os procedimentos legais e cabíveis os corpos foram encaminhados ao IML de Caruaru.

32 Homicídios em PE no fim de semana

Registrados mais de 30 homicídios no fim de semana em Pernambuco



Homicídio em Caruaru (Foto: Renan da Funerária/Cortesia)

Trinta e duas pessoas foram assassinadas em Pernambuco no fim de semana. Dezoito crimes aconteceram nas últimas 24 horas, sendo seis no Grande Recife e 12 no interior. O mês de agosto fechou com 238 homicídios no Estado. O número será atualizado até o dia 15 de setembro pela Secretaria de Defesa Social (SDS). No ano já ocorreram 2.258 assassinados em Pernambuco.


Em Caruaru, um agricultor foi assassinado na madrugada deste domingo (01), em uma estrada do Sítio Lagoa Roçada, zona rural do município. Cícero José de Oliveira, 48 anos, foi morto com um tiro de espingarda calibre 12 na cabeça. Ele residia próximo de onde ocorreu o crime. Autoria e motivação ainda são desconhecidas.

Este foi o 1º homicídio do mês de setembro em Caruaru. No mês de agosto foram 10 assassinatos no município e no ano 110 crimes.

Em Bonito, foi assassinado Djalma Júnior Nascimento dos Santos, 32 anos. Ele foi morto a tiros na Praça de Alimentação, no centro da cidade. A vítima trabalhava em um supermercado.

Bom dia...

Bom dia!

Segunda-feira, 02 de setembro de 2019. Hoje é Dia de Santa Doroteia, do Repórter Fotográfico e do Florista. Vivemos o Inverno brasileiro.

Na história:

Em 1939, durante a segunda guerra mundial, o presidente Getúlio Vargas declarava que o Brasil se mantinha neutro.

Em 1945, a rendição do Japão dava o fim a segunda guerra mundial.

Em 1988, a Assembleia Nacional Constituinte terminava a elaboração da Constituição Brasileira.

Em 1989, o Vaticano fechava dois seminários católicos no Recife, tidos como "linha intelectual".

Em 2018, um incêndio de grandes proporções atingia o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, destruindo a maior parte do acervo, 200 anos de história.