terça-feira, 17 de setembro de 2019

Petrobras vai segurar os preços de combustíveis no curto prazo

A ideia é dar continuidade à política atual, que atrela os valores aos valores praticados no mercado internacional, com repasses à medida que há mudança de patamar de preços

Por: Fernanda Nunes (Agência Estado)

Preço do combustível será mantido, anunciou a Petrobras. Foto: EBC/Divulgação

A Petrobras vai continuar observando o comportamento do preço do petróleo no mercado internacional até decidir se vai revisar os preços dos seus derivados no Brasil. Na prática, significa que o consumidor não será afetado no curto prazo, porque a estatal vai segurar os preços.

A ideia é dar continuidade à política atual, que atrela os valores aos valores praticados no mercado internacional, com repasses à medida que há mudança de patamar de preços.

Para se resguardar de prejuízos financeiros enquanto não repassa altas no mercado externo para o consumidor, a companhia recorre ao artifício financeiro de hedge, no qual oscilações de curto prazo são compensadas.

Especialistas e investidores destacam, porém, da necessidade de a empresa não ser usada para atender às demandas do governo, como aconteceu no passado, quando a empresa foi usada para segurar a inflação. A companhia mantinha os preços dos combustíveis inalterados apesar das oscilações externas, o que gerou um rombo nas suas caixas.

Se o mercado perceber que a mesma prática está sendo adotada pela gestão atual, o seu programa de venda de refinarias será afetado, porque nenhuma empresa terá interesse em fazer parte de um setor comandado por interesses políticos e não econômicos.

Homem provoca acidente, tira sua vida e do filho para se vingar da ex-esposa; Adeus mãe


 Homem provoca acidente, tira sua vida e do filho para se vingar da ex-esposa; ‘Adeus mãe’

Divulgação: TN Online

Pai e filho morreram em um grave acidente de trânsito envolvendo um carro de passeio e uma carreta na tarde da última sexta-feira, na PR-445. As vítimas foram identificadas pelas autoridades locais como Marco Antonio Alves, de 45 anos, e o filho Matheus Gabriel Kuasne Oliveira, de apenas 9 anos.


As primeiras investigações feitas pelas autoridades locais, apontaram que o acidente foi provocado intencionalmente por Marco para se vigar da ex-esposa identificada como Érica Patrícia Kuasne. Conforme relatos da ex-esposa, ele não aceitava o fim do relacionamento e descreveu o ex como uma pessoa fria e calculista.


Homem acusa ex-esposa de traição e diz que ela vai se arrepender pelo resto da vida

Porém, antes de provocar o acidente Marco gravou um áudio relatando que a ex ia se arrepender de tudo que ela tinha feito para ele. No decorrer do áudio, o homem alega que ele foi traído várias vezes pela esposa. “Você é mulher de muitos homens. Vou fazer isso pra você sentir falta pro resto da sua vida”, diz o homem.


A mãe do menino disse que o ex-esposo era uma pessoa muito agressiva e sempre que eles conversam ele falava que ia matar ela.
Segundo a mãe, o homem aproveitou o momento que o filho estava brincando e o levou embora.


Antes de bater o carro, pai pede para o filho dá adeus para a mãe

Porém, antes de bater de frente com a carreta Marco perguntou para a Érica se ela queria ouvir a voz do filho pela última vez. “Adeus mãe”, disse Matheus. Segundo a polícia, pai e filho morreram na hora antes mesmo do socorro chegar.

Agricultor morre atropelado por caminhão na PE-95, em Riacho das Almas



Foto: Renan da Funerária/Cortesia

Um acidente com vítima fatal aconteceu na noite desta segunda-feira (16), na PE-95, no município de Riacho das Almas, Agreste pernambucano. O agricultor Graciano Manoel Soares da Silva, conhecido como “Seu Gracioso”, 78 anos, estava em um cavalo que se espantou e ele caiu na pista, sendo atropelado por um caminhão.


A vítima residia no Vitorino, zona rural de Riacho das Almas. O corpo foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML).

Bom dia...

Bom dia!

Terça-feira, 17 de setembro de 2019. Hoje é Dia de São Roberto Belarmino e da Compreensão Mundial. Vivemos o Inverno brasileiro.

Na história:

Em 1962, era registrada a primeira morte no muro de Berlim.

Em 1971, Carlos Lamarca e José Campos Barreto, o Zequinha, guerrilheiros do VPR, eram mortos com cinco tiros por uma patrulha militar em Ipupiara, no interior da Bahia.

Em 1985, era criado o Parque da Chapada Diamantina.

Em 1994, era inaugurada em Caruaru a Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef).

Urgente - Homem preso acusado de matar ex, comete suicídio em delegacia

-feira, 16 de setembro de 2019


URGENTE: homem que foi preso acusado de matar ex-companheira comete suicídio na Delegacia Regional de Garanhuns


O homem acusado de matar a ex companheira na quinta (12), no Jardim Petrópolis em Garanhuns, cometeu o suicídio na noite de hoje (16), na Delegacia Regional de Garanhuns.


Amauri Gomes Feitosa de 47 anos, havia sido preso pela Polícia Militar durante a tarde de hoje (16), quando se preparava pra fugir da cidade de Garanhuns. 



Ele foi preso às margens da BR-423, na saída de Garanhuns por equipes do Grupo de Apoio Tático Itinerante (GATI), após a Central de Operações do 9°BPM ser acionada por populares.


Ele foi levado para a Delegacia Regional, onde cometeu o suicídio. Segundo informacões preliminares ele tirou a própria vida usando as vestes.

O SAMU foi acionado mas ao chegar na delegacia o homem já estava em óbito. O Instituto Criminalística (IC), foi acionado e realizou  o levantamento cadavérico.



O corpo foi encaminhado ao IML em Caruaru por meio de uma funerária contratada pela família. Nossa equipe tentou gravar entrevista com o delegado regional Luiz Bernardo, porêm sem êxito. O titular disse que preferia não se pronunciar sobre o caso.

Comando Policial

Governo estuda congelar salário mínimo nos próximos anos



Ideia é que em momentos de grave desequilíbrio fiscal, haja condições de congelar aumentos por alguns anos

Barbara Nascimento

Ocongelamento do salário mínimo poderia render uma economia entre R$ 35 bilhões e R$ 37 bilhões, segundo fontes da equipe econômica ouvidas pelo Estadão/Broadcast.



A equipe econômica estuda retirar da Constituição Federal a previsão de que o salário mínimo seja corrigido pela inflação. A ideia é que, em momentos de grave desequilíbrio fiscal, como o atual, haja condições de congelar mesmo os aumentos nominais (ou seja, dar a variação da inflação) da remuneração por alguns anos, até que a saúde das contas seja endereçada.

Foto: Pilar Olivares / Reuters

Oficialmente, porém, a proposta de orçamento para o ano de 2020 prevê aumento do salário mínimo dos atuais R$ 998 para R$ 1.039 a partir de janeiro do ano que vem, levando em conta a variação da inflação. Há quem defenda, no entanto, não dar nem mesmo a inflação como reposição salarial para abrir espaço no Orçamento para despesas de custeio da máquina pública e investimentos.

Como o Estado mostrou, o Orçamento de 2020 pode começar com um alívio de R$ 202,6 bilhões entre redução de despesas, aumento de receitas e diminuição da dívida pública, caso o Congresso Nacional aprove uma proposta que aciona mais rapidamente medidas de contenção dos gastos já previstos na Constituição e cria novos freios para as contas.

A ideia tem sido costurada com os deputados Pedro Paulo (DEM-RJ) e Felipe Rigoni (PSB-ES), respectivamente autor e relator de uma proposta que regulamenta a regra de ouro e tenta limitar o crescimento dos gastos obrigatórios. "Podemos apresentar uma proposta que preveja, por exemplo, não ter o reajuste por um ou dois anos em momentos de dificuldades fiscais. E isso abriria espaço para que outros benefícios também não sejam corrigidos", disse uma fonte do governo.

Hoje, a Constituição prevê que é direito social do cidadão ter acesso a um salário mínimo "com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo". Assim, o governo se vê obrigado a, todos os anos, recompor ao menos a inflação. Até o ano passado, a política de reajuste fixava uma correção pelo Índice de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior mais o Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Com o vencimento desse modelo, o governo se debruça sobre uma mudança.


A política de aumentos reais (acima da inflação) vinha sendo implementada nos últimos anos, após ser proposta pela então presidente Dilma Rousseff e aprovada pelo Congresso.

Os reajustes pela inflação e variação do PIB vigoraram de 2011 a 2019, mas nem sempre o salário mínimo subiu acima da inflação.

Em 2017 e 2018, por exemplo, foi concedido o reajuste somente com base na inflação porque o PIB dos anos anteriores (2015 e 2016) teve retração. Por isso, para cumprir a fórmula proposta, somente a inflação serviu de base para o aumento.

Segundo o próprio Ministério da Economia, cada R$ 1 a mais de aumento no salário mínimo gera um gasto adicional de R$ 302 milhões ao governo. Isso porque uma série de benefícios sociais, como o benefício de prestação continuada (BPC) e o abono salarial, é indexada ao salário mínimo e tem, por isso, um aumento proporcional.


Com as contas apertadas, o governo quer encontrar formas de enxugar as despesas obrigatórias para abrir espaço no Orçamento e no teto de gastos. A percepção interna é de que já não há muito espaço para cortes no gasto discricionário. Além disso, há um entendimento de que será muito difícil manter a máquina pública funcionando devidamente no formato previsto no Orçamento, com discricionárias (custeio da máquina pública e investimentos) fixadas em R$ 89,161 bilhões. A contenção do aumento do salário mínimo, com consequente efeito sobre o avanço do gasto com benefícios sociais, é uma das principais apostas do governo para diminuir o peso da despesa obrigatória.

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Greve dos Correios tem adesão de todos os sindicatos no país


Sindicato de Uberaba entrará para a greve a partir de quarta-feira. Região era a única entre os 35 sindicatos que não estava na paralisação.

Do G1, em São Paulo

A partir de quarta-feira (21), o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares de Uberaba e Região (Sintect – URA) entrará para a paralisação dos trabalhadores dos Correios, que teve início na noite de terça-feira (13). Com a adesão da região, todos os 35 sindicatos da categoria no país estarão em greve, de acordo com José Gonçalves de Almeida, o Jacó, membro do comando de negogiação da Federação dos Trabalhadores dos Correios (Fentec).

O sindicato de Uberaba foi o último a entrar na paralisação. A assembleia que decidiu pela adesão aconteceu na sexta-feira (16). De acordo com Antônio Sérgio Tiveron, diretor do Sintect - URA, é preciso esperar até quarta-feira para cumprir a legislação, já que é necessário avisar os Correios sobre a paralisação com antecedência. 

Técnicos de informática dos Correios aderiram à greve na sexta-feira (16), em Brasília (Foto: Agência Brasil)


De acordo com Jacó, cerca de 70% dos servidores aderiram à greve. Ao todo, são 110 trabalhadores nos Correios, dos quais a federação estima que aproximadamente 80 mil estejam em greve.

Na região de Uberaba existem cerca de 1.600 empregados e a expectativa do sindicado é que de 60% a 80% entrem na paralisação.

Na sexta-feira, no Rio, os grevistas se concentraram na Candelária para seguir em passeata até a Cinelândia, no centro da cidade. Houve queima de fogos e um carro de som tocou a Marcha Fúnebre, segundo os grevistas, em sinal de luto pela administração do presidente dos Correios, Wagner Pinheiro.

Pagamento de contas
Segundo a Fundação Procon-SP, os consumidores que sabem a data de vencimento de suas contas devem entrarem em contato com a empresa, para solicitar outra opção para efetuar o pagamento, antes do vencimento, "a fim de evitar a cobrança de eventuais encargos e cancelamentos".

Na semana passada, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que as datas de pagamento dos boletos de cobrança não serão alteradas em virtude da greve.

Em comunicado, a entidade sugeriu que os clientes identifiquem os pagamentos recorrentes mensais, ou aqueles eventuais que poderão incidir no período da paralisação e, com essas informações, procurem as agências das concessionárias ou empresas emissoras dos boletos para solicitar a segunda via da cobrança.

Reivindicação
A categoria reivindica piso de R$ 1.635 – atualmente, o valor está em R$ 807 – mais reposição da inflação. “Também exigimos um Correio público, 100% estatal e eficiente, além de contratações já, porque a sobrecarga está forte, está faltando muita gente nos Correios”, diz Evandro Leonir, representante do comando nacional de negociação da federação.

Os Correios devem soltar novo balanço sobre a greve nesta segunda-feira (19). Segundo o balanço divulgado na quinta-feira (15), o índice de adesão, até quinta-feira, era de aproximadamente 30% do efetivo total de trabalhadores, chegando a 2/3 na área operacional.

A proposta da empresa é de reposição da inflação de 6,87% mais R$ 50 de aumento linear a partir de janeiro para todos os trabalhadores, o que, somado, representaria reajuste de 13%.

Com a adesão dos trabalhadores à greve, esta proposta foi imediatamente extinta, segundo informações da assessoria de imprensa dos Correios. A empresa diz que aceita negociar com os trabalhadores, desde que as atividades sejam retomadas.

Os grevistas, no entanto, alegam que os trabalhadores não voltarão ao trabalho enquanto os canais de discussão não forem reabertos.

Plano de contingência
Os Correios informam que foi colocado em operação um plano de contingência, com contratação de recursos, realocação de empregados e realização de horas-extras, “para minimizar os prejuízos à sociedade”.

A distribuição de cartas e encomendas continua sendo feita e, até a quinta-feira, cerca de 60% do volume diário de objetos postais foi entregue nos dois dias de paralisação. Seguem suspensos os serviços Sedex 10, Sedex Hoje e Disque-Coleta, por se tratar de serviços com horário marcado.

Partido de Bolsonaro oficializa rompimento com governador do Rio



Por Redação SRzd


Wilson Witzel e Jair Bolsonaro. Foto: Foto: Marcos Corrêa/PR


O PSL, sigla com mais deputados na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deixou nesta segunda-feira (16) a base aliada de Wilson Witzel  do PSC.


O partido do presidente Jair Bolsonaro informou, em nota, que foi orientado pelo filho do presidente da República Flávio Bolsonaro a desembarcar “por discordar de posicionamentos políticos do governador”.


“Os 12 deputados do partido reiteram o compromisso com o Estado do Rio de Janeiro”, diz o texto assinado pelo deputado estadual Dr. Serginho, líder da bancada do PSL na Alerj.


Os deputados do partido agora aguardam orientação de Flávio Bolsonaro, presidente do PSL no Rio, para saber qual será o nível de oposição ao governo Witzel. O senador está em viagem à China.


Flávio Bolsonaro e Wilson Witzel Foto: Divulgação

Segundo reportagem do jornal “O Globo”, a ordem para o desembarque partiu de Jair Bolsonaro, que teria se irritado com as críticas dirigidas a ele pelo governador em recentes entrevistas à revista “Época” e ao canal “GloboNews”.


“Todos os 12 deputados estaduais do PSL terão que entregar os cargos que mantêm no governo, inclusive a deputada federal Major Fabiana, nomeada no mês passado por Witzel para a Secretaria de Vitimização, pasta que dá assistência a policiais e vítimas de bala perdida. Vice-líder do governo Witzel na Alerj, Alexandre Knoploch também deixará a função. Apesar de a ordem ter partido de Jair Bolsonaro, a decisão é atribuída ao filho Flávio”, informou a publicação. Através de sua página no Twitter, Bolsonaro negou e classificou a informação como “fake news”.


Vale destacar que em entrevista ao programa “Em Foco com Andréia Sadi”, Witzel admitiu, na semana passada, que pretende concorrer à presidência da República.


“Eu sou governador do estado querendo ser presidente da República”, disse Witzel, que foi eleito com o apoio de Flávio Bolsonaro.


Em dezembro do ano passado, ao ser diplomado governador, Witzel retribuiu o apoio de Flávio e expressou sua gratidão em evento na Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj).


“Não posso deixar de fazer um agradecimento especial a um querido irmão que me estendeu as mãos e seguiu comigo. É uma pessoa que tem na sua família o DNA da esperança. Quero fazer agradecimento especial não só a você Flávio Bolsonaro (…) mas o que representa nosso presidente eleito”, homenageou.