terça-feira, 17 de setembro de 2019

PF realiza segunda fase da Operação Retomada em Alagoas e Pernambuco

Mandados foram expedidos par as cidades de Arapiraca, Palmeira dos Índios e Belo Jardim, em Pernambuco.

Por G1 AL

Presos serão levados para a sede da Polícia Federal em Alagoas. — Foto: Suely Melo/G1

A Polícia Federal em Alagoas realiza na manhã desta terça-feira (17) a segunda fase da Operação Retomada Alagoana com objetivo de desarticular organização criminosa responsável por roubo de cargas no estado. A ação ocorrem em cidades de Alagoas e Pernambuco.

No total, foram expedidos 3 mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca e apreensão das cidades de Arapiraca, Palmeira dos Índios e Belo Jardim, em Pernambuco. Todos os mandados foram expedidos pela Justiça alagoana.

Ainda não há informações sobre a quantidade de presos. A ação conta com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar.

Todo material apreendido vai passar por perícia técnica e será inserido ao inquérito policial instaurado em abril.

Os presos serão levados para a Superintendência Regional da Polícia Federal em Alagoas, no bairro de Jaraguá, em seguida, encaminhados ao sistema prisional.

Motocicleta furtada há 11 anos no Recife é recuperada em Caruaru



Flagrante ocorreu durante uma abordagem na BR-232


Veículo foi recuperado (Divulgação/PRF)

Uma moto furtada há 11 anos em Recife foi recuperada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-232 em Caruaru, no agreste pernambucano, nesse domingo (15). O motorista disse aos policiais que adquiriu o veículo em uma feira popular há aproximadamente três anos


O flagrante ocorreu durante uma abordagem. A moto chamou a atenção por estar com o escapamento modificado. Os policiais constataram que o veículo estava adulterado e tinha registro de furto após realizarem uma vistoria nos sinais identificadores.

O condutor e o veículo foram levados para a Delegacia de Polícia Civil de Caruaru. Segundo a PRF, o homem deverá responder pelo crime de receptação.

Carlos Bolsonaro chama eleitores do seu pai de gado

Vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) usou as redes sociais para chamar os eleitores e apoiadores do governo Jair Bolsonaro de “gado”. “Obrigado pela confiança no Presidente, ‘gado’!”, postou no Twitter

247 - O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) usou as redes sociais para chamar os eleitores e apoiadores do governo Jair Bolsonaro de “gado”. “Obrigado pela confiança no Presidente, ‘gado’!”, postou em sua conta no Twitter. “Pqp! Não deixe a narrativa dos ‘expertos’ com sangue de barata te engolir! O Brasil avança a cada semana!”, completou. A postagem que veio acompanhada de uma “lista de feitos” do atual governo, incluindo a entrega dos caças Gripen à Força Aérea e do cargueiro militar KC-390 cujos projetos e acordos foram feitos nos governos do PT.  

A postagem vem na esteira dos memes que chama os eleitores e Bolsonaro de “gado” pela falta de questionamentos em torno do uso de fake news e do apoio incondicional a qualquer medida do governo. A reação dos seguidores à postagem, contudo, foi de aceitação. 

Confira a postagem de Cralos Bolsonaro. 

Carlos Bolsonaro

@CarlosBolsonaro

Obrigado pela confiança no Presidente, “gado”! Pqp! Não deixe a narrativa dos “expertos” com sangue de barata te engolir! O Brasil avança a cada semana!

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08:28 - 16 de set de 2019

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Governo autoriza mais 63 agrotóxicos; total de registros em 2019 chega a 325



Liberação dos produtos foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (17)

Da Redação

redacao@correio24horas.com.br


Mais 63 agrotóxicos foram liberados pelo Ministério da Agricultura, nesta terça-feira (17). Com isso, o total de agrotóxicos liberados chega a 325, superando o volume do mesmo período de 2018, quando houve 309 registros. A liberação foi publicada no Diário Oficial da União. 

Dos novos, dois são princípios ativos (que servirão de base para produtos inéditos) e cinco são novos produtos. Os outros 56 são genéricos de pesticidas que já existem no mercado.

Maior consumidor 
Segundo o Instituto Nacional do Câncer, desde 2009, o Brasil é o maior consumidor mundial de produtos com agrotóxicos. Chamados também de defensivos agrícolas ou agroquímicos, eles são utilizados na agricultura para eliminar insetos ou ervas daninhas nas plantações, mas fazem mal à saúde. Aos serem pulverizados, eles se espalham, contaminando o solo e a água.

Os agrotóxicos estão presentes em alimentos in natura de origem vegetal como frutas, legumes, verduras, cereais integrais, castanhas e outras oleaginosas, ou minimamente processados, ou ainda ovos, leite e carnes frescas.

O que muita gente não sabe é que os resíduos dos defensivos também podem estar presentes nos alimentos ultraprocessados como biscoitos, salgadinhos, pães, cereais matinais, lasanhas e pizzas, entre outros, que têm como ingredientes o trigo, o milho, a cana-de-açúcar e a soja, por exemplo.

De acordo com o Instituto, regiões com alto uso de agrotóxicos apresentam incidência de câncer acima da média nacional e mundial. O órgão orienta que sempre que possível, as pessoas consumam alimentos agroecológicos ou orgânicos, porque além de serem mais saudáveis, contribuem para a preservação do meio ambiente e para a agricultura familiar.

Bolsonaro veta regulamentação da profissão de cuidador


O presidente Bolsonaro vetou integralmente o projeto que regulamenta a profissão de cuidador de idosos, crianças, pessoas com deficiência ou com doença rara.

De autoria do ex-deputado Felipe Bornier (RJ), o projeto exigia ensino fundamental completo, curso de qualificação na área, idade mínima de 18 anos, atestados de bons antecedentes, além de aptidão física e mental.

O presidente alegou que o projeto restringe o livre exercício profissional. A profissão de cuidador é a que mais cresce no país, aumentando 547% nos últimos dez anos.

Outro veto integral foi na proposta que obrigava o governo a criar o Cadastro Nacional de Inclusão da Pessoa Idosa. De autoria da deputada Leandre (PV-PR), o texto visava criar um banco de dados nacional para auxiliar na elaboração de políticas públicas.

Perdem os idosos e as pessoas que precisam do auxílio dos cuidadores no cotidiano.

Acusada de homicídio presa em Alagoinha


Na manhã da segunda-feira 16 de Setembro de 2019, Policias Militares da  8ª/CIP. Deram cumprimento ao mandado de prisão em desfavor de uma mulher identificada como sendo Maria Silvaneide Torres da Silva, pelo crime de homicídio.


Maria foi conduzido à Delegacia para serem tomadas as providências cabíveis e legais. Em seguida recolhida a Colônia Penal onde ficará à disposição da justiça da justiça.

Agreste em Alerta

Bolsonaro pode ser alvo de protesto sem precedentes se for à ONU



O Brasil pode estar às vésperas do maior vexame diplomático da história.Há uma articulação em curso entre delegações de diversos países na ONU para que haja um protesto contra a presença de Jair Bolsonaro, caso ele de fato vá a Nova York para fazer o discurso de abertura da Assembleia Geral em 24 de setembro. As delegações podem abandonar o plenário ou então virarem de costas para Bolsonaro quando ele começar a discursar.



(Foto: Divulgação)

Por José Reinaldo Carvalho, editor internacional de Brasil247 e dos Jornalistas pela Democracia - O Brasil pode estar às vésperas do maior vexame diplomático da história. Não é uma constatação alarmista da oposição, mas de setores do próprio governo federal, que, lidando com informações privilegiadas, consideram a hipótese de que líderes internacionais se levantem e deixem o recinto da Assembleia Geral da ONU quando Bolsonaro subir à tribuna do órgão internacional e pronunciar o discurso de abertura, caso ele compareça, no dia 24 de setembro.   


Talvez por isso sejam tão fortes os rumores que começaram a circular nesta segunda-feira (16) de que a equipe médica responsável pelo tratamento do ocupante do Planalto, recomende que ele não viaje a Nova York, alegando que não se encontra plenamente recuperado da última cirurgia.    

Oficialmente, o Ministério das Relações Exteriores confirmou que Bolsonaro fará o discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas.   

Mas os bastidores da Chancelaria e do Palácio do Planalto são percorridos por um medo pânico de que ocorram protestos oficiais e extra-oficiais se Bolsonaro subir à tribuna da ONU.   

Já na semana passada, um grupo de 14 organizações brasileiras e internacionais divulgou uma carta aberta ao secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, manifestando "indignação" com a participação de Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral da ONU, pedindo que o líder do órgão multilateral o condene e o repreenda formalmente por suas declarações e ações contra os povos indígenas e relativas ao meio ambiente.   

Há muitas razões que justificam o protesto contra o  titular do Poder Executivo, que não se contém ao verbalizar expressões mal-educadas e agir de maneira agressiva contra aqueles chefes de Estado dos quais discorda.   

Durante as últimas semanas, Bolsonaro se incompatibilizou com organismos internacionais e ofendeu líderes de países e até mesmo a esposa de um deles, no auge da crise provocada pelos incêndios na Floresta Amazônica. 

A comunidade internacional sabe que estes incêndios se tornaram mais intensos neste ano por causa da desídia da gestão Bolsonaro, ligada à sua concepção de "desenvolvimento" que contém elementos devastadores para o meio ambiente.   

Bolsonaro está cada vez mais isolado no palco internacional e suas companhias são cada vez mais reduzidas a líderes reacionários e imperialistas, entre estes o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.   

À frente do governo brasileiro, a atuação de Bolsonaro na esfera mundial tem-se distinguido por ser um caudatário das posições estadunidenses e por conduzir o Brasil ao descaminho da subordinação, a ponto de ter firmado com o presidente americano tratados lesivos à soberanioa nacional.   

Desprovido de qualquer noção de interesse nacional e mesmo do ridículo, confiou a ninguém menos que Stevie Bannon, um guru da extrema-direita estadunidense, a responsabilidade de redigir o discurso que pretende pronunciar na ONU.   

Bolsonaro despreza a ONU e os princípios e valores que orientaram sua criação em 1945: o principio da igualdade soberana de todos os membros das Nações Unidas, da solução de controvérsias internacionais por meios pacíficos, salvaguardando a paz, o direito internacional, a justiça e a segurança de todos os Estados-membros, a renúncia ao emprego da força contra qualquer outro Estado nacional, o exercício e o respeito à autodeterminação dos povos.   

Foi por ser contrário a estes princípios, que estão inscritos na Constituição Federal, que Bolsonaro, ainda como candidato, em agosto do ano passado, defendeu a disparatada ideia de abandonar a ONU: “Se eu for presidente eu saio da ONU. Não serve pra nada essa instituição”, disse ele após cerimônia de formatura de cadetes na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). “Sim, saio fora, não serve pra nada a ONU. É um local de reunião de comunistas e gente que não tem qualquer compromisso com a América do Sul".   

Bolsonaro agride as melhores tradições do Brasil. O direito de ser o país que inaugura todo ano a Assembleia Geral da ONU foi conquistado porque teve imenso protagonismo como um dos 51 fundadores da Organização, em 1945, a ponto de ser simbolicamente na época considerado como o "sexto membro permanente do Conselho de Segurança".    

Bolsonaro já desonrou o Brasil batendo continência para a bandeira estadunidense, assinando tratados com Trump lesivos à soberania nacional, prometendo ceder aos Estados Unidos o papel de país protetor da Floresta Amazônica e conduzindo um governo cuja política econômica comete crimes de lesa-pátria ao entregar o patrimônio nacional ao capital financeiro internacional.  

Igualmente, viola os compromissos internacionais do Brasil com a paz, na medida em que se associa ao imperialismo estadunidense e seus aliados para desestabilizar países vizinhos, secundando a proposta de ativar um tratado da época da guerra fria, o TIAR, que poderia desdencadear uma guerra na região.   

Antes de ser internado para a mais recente cirurgia, Bolsonaro disse que iria viajar a Nova York, mesmo que fosse de maca ou cadeira de rodas, para se apresentar na Assembleia Geral da ONU do próximo dia 24. Os ministros palacianos agora sopesam melhor a situação e podem preferir mandá-lo de maca ou cadeira de rodas a uma "live" na companhia de Zero Três, em que poderá explicar melhor os motivos por que não terá viajado.

Não tem homônimo: Suspeito de fraude no INSS é o próprio Hélio Negão


PUBLICADO NO GGN

POR LUÍS NASSIF

Ao contrário do que diz Bolsonaro, e mesmo fontes da Polícia Federal, citado pelo líder da quadrilha da fraude do INSS, Hélio Negão é o amigo do presidente, e não um homônimo. As fontes da PF dizem que o nome de Negão foi colocado indevidamente para comprometer o superintendente da PF no Rio de Janeiro.

Não é verdade. É o próprio Hélio Negão.

Confira, primeiro, o relatório do Tribunal de Contas sobre a quadrilha.

Consta nos autos que o servidor Luiz Henrique Nunes da Silva foi preso em flagrante no momento em que estava no atendimento na APS Santa Cruz – IPL 382/2009-5/DELEPREV/SR/DPF/RJ (peça 1, p. 64) . Ao ser interrogado perante a Polícia Federal o servidor confirmou as irregularidades ao relatar que (peça 1, p. 91) :

‘ (…) na ocasião da sua prisão confirma que estava processando benefícios sem a presença dos segurados; que isso foi feito por pedido do Sr. HÉLIO NEGÃO, – que HÉLIO NEGÃO era um despachante previdenciário que atuava na APS Santa Cruz; que o declarante o conhecia em virtude da presença do mesmo na APS e de contados (sic) feitos em uma padaria próxima, onde os mesmos tomavam café; que HÉLIO NEGÃO pediu ao declarante para conceder os referido benefícios, independentemente das pessoas estarem presentes; que HÉLIO NEGÃO se dizia candidato ao cargo de vereador no município do Rio de Janeiro e ofereceu ao (sic) uma eventual vaga de emprego para o filho do declarante, caso fosse eleito; que afirma que fez outras concessões a pedido de HÉLIO NEGÃO; que essas concessões eram feitas sem a presença de qualquer segurado (…) ’

Ora, em 2016 Hélio Negão foi candidato a vereador pelo PSC em Nova Iguaçu.

Para salvar a cara do Ministro Sérgio Moro, a Policia Federal resolveu encontrar um bode expiatório, o delegado Leonardo Tavares, da Delegacia de Repressão a Crises Previdenciários do Rio de Janeiro, acusado de “tentar direcionar uma apuração de crime previdenciário para um alvo chamado Hélio Negão, o mesmo apelido usado pelo deputado Hélio Fernando Barbosa Lopes, amigo do presidente Jair Bolsonaro”.

A possibilidade de inclusão indevida do nome em um inquérito foi o que motivou o ministro da Justiça, Sérgio Moro, a determinar uma apuração sobre o caso na segunda-feira, 9. Ainda não está claro para a Polícia Federal, porém, se o alvo da investigação era o próprio deputado ou um homônimo”.

É evidente que a coincidência entre o nome e a candidatura a vereador atropela qualquer análise de probabilidade.