sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Presidiário saiu de Canhotinho para assaltar em Caruaru acaba preso

ELEMENTO QUE SAIU DO PRESÍDIO DE CANHOTINHO PARA VISITAR A FAMÍLIA EM CARUARU FOI PRESO APÓS COMETER ASSALTO






Na noite desta quinta-feira (26), o Sargento Genilson e os soldados Adeilson e Moreira da MO´s Itinerante do 4º BPM, foram acionados pelo Copom para irem até a Rua Senhor do Bonfim, no bairro Salgado, onde prenderam em casa, Cassio Felipe Carvalho Melo, de 30 anos, que assaltou uma loja ontem após deixar o Centro de Ressocialização do Agreste em Canhotinho, onde cumpre prisão no regime semiaberto e deveria retornar a unidade na semana que vem.

O criminoso foi localizado graças ao GPS de um dos celulares que ele roubou ontem fingindo está armado e estava com a tornozeleira desligada. Ele foi apresentado no plantão da 3ª DP, para adoção das medidas de praxe.

Agiota assassinado em Toritama

HOMEM FOI ASSASSINADO AS MARGENS DA BR 104 EM TORITAMA





Um homem que guiava uma motocicleta, foi morto a tiros na noite desta quinta-feira (26) as margens da BR 104, próximo a Prefeitura da cidade de Toritama. A vítima identificada apenas como “Bebé” era agiota e já teve dois irmãos sendo assassinados na cidade, inclusive um deles foi candidato a Vereador nas últimas eleições municipais.

O corpo da vítima foi encaminhado para o IML de Caruaru.

Prefeito que elogiou espancamento de Petistas no RS, é afastado do cargo por fraude em licitações



Acompanhado do Senador Heize, O Prefeito Lara entregou um Relho a Mourão

Quando a Caravana de Lula passou pelo RS, o protofascismo gaudério aflorou. Fazendeiros de relho em punho espancaram jovens que acompanhavam Lula na Universidade.


Estudante é espancado em Universidade de Santa Maria durante a Caravana de Lula pelo RS em 2018.

O prefeito de Bagé a partir disto fez do relho um símbolo de sua gestão. Quando da Visita do Vice Presidente Mourão a cidade, o Prefeito entregou-lhe um relho. Mourão, subchefe do neo fascismo instalado no Planalto não se fez de rogado: empunhou o relho e simbolizou açoitar os adversários. A simbologia da violência para esconder a corrupção até então implícita e agora aparentemente explicitada por uma ação da 4ª Vara da Justiça Criminal do RS. O sujeito foi afastado por 180 dias por “Fraude em Licitações”, ou seja, por corrupção.

Print da Gaúcha/ZH dando conta do afastamento do Prefeito de Bagé

Sem argumentos, a violência acaba sendo a arma dos maus. Vários apoiadores do golpe contra Dilma, contra a qual nada há de crimes imputados, já que foi inocentada inclusive no processo das ditas pedaladas, que levaram a sua derrubada, já apareceram e continuam aparecendo com envolvimento em corrupção.

Leia o que noticiou o Jornal Minuano sobre a presença de Mourão na Cidade a época:

O Brasil e os brasileiros estão pagando caro pela arrogância desta elite mequetrefe que se jogou nos braços do fascismo com o único objetivo de não permitir que o povo pobre pudesse também ter acesso aos direitos inscritos na constituição.

O Prefeito de Bagé, Divaldo Lara, é irmão do Presidente da Assembléia Legislativa do RS, Luiz Augusto Lara. Ambos são do PTB.

Bom dia...

Bom dia!

Sexta-feira, 27 de setembro de 2019. Hoje é Dia de São Vicente de Paulo, do Encanador, Nacional do Turismo, da Caridade Católica e Nacional de Doação de Órgãos. Vivemos a Primavera brasileira.

Na história:

Em 1917, era fundada a Sociedade Brasileira de Atores.

Em 1953, era inaugurada a TV Record.

Em 1994, dois brasileiros entravam com uma ação contra Michael Jackson. Eles foram atropelados pela comitiva do cantor durante turnê brasileira, em outubro de 1993.

Em 2001, acidente com um avião Hércules da FAB na Serra do Tiririca, no Rio de Janeiro, matava 9 militares.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Polícia detalha ação criminosa contra avião de transporte de valores no aeroporto de Petrolina






A assessoria da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) enviou nota a este Blog detalhando a ação criminosa contra um avião de transporte de valores no Aeroporto Internacional Senador Nilo Coelho, em Petrolina, ocorrida na tarde de hoje (26). Segundo a nota, quatro homens romperam a cerca do aeroporto e entraram com um veículo Fiat Doblô no local. 

“O piloto do avião, que estava transportando numerário para um banco em Salvador, conseguiu fazer uma manobra e levantar voo, sem nenhuma intercorrência”, frisa a nota. Durante a ação dos criminosos, um caminhão foi interceptado na BR-428, no sentido Lagoa Grande, atravessado e ateado fogo no mesmo. “Posteriormente, um veículo Doblô, provavelmente o utilizado na investida ao avião, foi incendiado próximo ao povoado de Nova Descoberta, zona rural de Petrolina”. 

A PM segue em diligências na região em busca dos suspeitos. Coincidência? O fato de hoje ocorre exatamente um ano após uma investida contra um avião de transporte de valores em Salgueiro (PE), no Sertão Central. Na ocasião, a polícia frustou a ação criminosa e seis bandidos foram mortos. A operação contou com a participação de policiais militares e federais da Bahia e Pernambuco. 

Via Carlos Britto

Lei "doa" patrimônio público de R$ 100 bi para empresas de telefonia


Equipamentos usados desde as privatizações deveriam ser devolvidos, mas Congresso muda regra e entrega tudo de graça

Juca Guimarães

Brasil de Fato | São Paulo (SP)

Proposta antecipou em seis anos as alterações dos contratos de concessão para autorização no setor de telecomunicação / Petr Kratochvil/Public Domain Pictures

Desde 1998, com o processo de privatização, as empresas que exploram a telefonia no Brasil têm utilizado equipamentos e redes de infraestrutura que pertenciam ao poder público. Nunca pagaram um tostão por isso, mas teriam de devolver tudo ao Estado em 2025, ano originalmente previsto para terminar o prazo das concessões. Agora, passados 21 anos, uma lei aprovada pelo Congresso no começo de setembro antecipa para 2019 o fim das concessões, mas não faz o mesmo quanto à devolução dos bens. Ao contrário, prevê que o patrimônio físico seja incorporado em definitivo pelas empresas. De graça.


São cabos, torres, fiação, material de escritório e imóveis em todo o Brasil, entre outros equipamentos, que, segundo cálculos feitos pelo Tribunal de Contas da União (TCU), valem hoje em torno de R$ 100 bilhões.

A avaliação do TCU foi feita em 2016, mesmo ano em que o projeto agora aprovado (PL 79/16) começou a circular. O PL altera a Lei Geral das Telecomunicações para acabar com o regime de concessão antes do prazo e doar o patrimônio público às empresas.

Caso Bolsonaro sancione a lei, as operadoras deixam de ser concessionárias e se tornam contratadas, o que, hoje, é mais vantajoso para os empresários, já que diminui a responsabilidade deles em relação à expansão das redes e da banda larga.

Uma dessas responsabilidades, prevista na lei, mas que nunca foi cumprida, é a instalação de banda larga em todas as escolas públicas do Brasil.

O benefício é tão explícito que preocupa inclusive parte das entidades representativas do setor – entre elas, a Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), que reuniu-se nesta semana com o ministro Onyx Lorenzoni, da Casa Civil.

Segundo a Abrint, do jeito que está, a lei cria concorrência desleal entre as ex-concessionárias, reforçadas com o uso de dinheiro público, e os pequenos grupos, que atuam nas regiões mais distantes do país.

“Nossa maior preocupação, nesse cenário, é que passe a existir uma competição patrocinada por recursos públicos destinados para investimentos em banda larga em municípios ou áreas em que os provedores já atuam”, disse André Felipe Rodrigues, presidente do Conselho de Administração da Abrint.

Fust

A nova lei também altera a regra do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) livrando rádios e emissoras de TV da contribuição de 1% sobre o lucro bruto. Com a isenção, o fundo perde cerca de R$ 200 milhões por ano.

Fundo deveria ser utilizado para a universalização da banda larga, entre outras obrigações, mas isso também não ocorreu. A arrecadação média do Fust é de R$ 1,2 bilhão do ano.

A Intervozes, Coletivo Brasil de Comunicação Social, critica o esvaziamento do Fundo. “Esse recurso deveria, de fato, ser investido em infraestrutura nas regiões não atendidas e com garantia de que esses investimentos estejam relacionados com políticas públicas de universalização e inclusão digital”, diz a advogada Flávia Lefévre.

A Anatel, agência reguladora do setor, informou em nota que só vai se pronunciar sobre as alterações na lei após de decisão do presidente.

A TeleBrasil, associação das empresas de telecomunicação, não respondeu aos questionamentos do Brasil de Fato a respeito das mudanças que favorecem algumas operadoras.

Edição: João Paulo Soares

Maioria do STF vota favorável a tese que pode beneficiar Lula






O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) voltou a julgar na tarde  desta quinta-feira (26) o habeas corpus que pode levar à anulação de até 32 condenações da operação Lava Jato. O pedido foi apresentado pela defesa do ex-gerente da Petrobras Marcio de Almeida Ferreira. Com maioria formada, os ministros  decidiram por aprovar o habeas corpus, mas a abrangência desta concessão será definida na próxima quarta-feira (2).

O ex-presidente Lula pode ser um dos beneficiados da ação. O processo em questão é o do sítio de Atibaia, no qual ele foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão.

A defesa de Marcio alega que o réu teria o direito de se manifestar na ação penal após as alegações dos delatores acusados no processo. Se os ministros entenderem como correta esta interpretação, todos os processos com delatores em que o prazo for o mesmo para a alegação final podem ter suas condenações anuladas.

Existe ainda a possibilidade dos ministros só anularem as condenações dos réus em casos em que o advogado, desde a primeira instância, tenha argumentado que desejava entregar as alegações finais após os delatores.

Outro cenário possível é o argumento defendido por Edson Fachin, relator da Lava Jato, que afirma que só devem ter as condenações anuladas os réus que demonstrarem prejuízo concreto ao direito de defesa por causa da ordem de entrega das alegações finais.

Casos em que na alegação final o delator apresentou fatos ou documentos novos seria um quarto cenário de anulação de sentença que pode ser definido pelo STF.

O ministro Edson Fachin foi o único a votar na  quarta-feira (25). Ele declarou que a alegação final dos delatores não trouxe nenhum fato novo ao processo. Com base nisso, o ministro disse não ter ficado convencido do argumento da defesa e votou contrário a concessão a anulação da sentença. O ministro Luiz Roberto Barroso e Luiz Fux  também votaram contrário ao habeas  corpus. Já Alexandre de Moraes, Celso de Mello, Gilmar Mendes e Rosa Weber votaram favoráveis. No  voto de Carmen Lúcia houve uma confusão de interpretação. Isso se deu porque ela votou a favor da tese, mas contra o HC em pauta.

De cela em Pernambuco, suspeito liderou ataques de facção no Ceará

Paraibano de 45 anos de idade é apontado pela Polícia Federal como um dos fundadores de grupo criminoso que explodiu torre de transmissão de energia em abril. Dentro de sua cela foi encontrado um celular

Por: Redação OP9

Os ataques voltaram a ser registrados na região na sexta-feira (20). Foto: Divulgação/PF

De sua cela no presídio de Limoeiro, no Agreste de Pernambuco, um paraibano de 45 anos de idade comandou uma série de ataques de uma facção criminosa no Ceará, incluindo a tentativa de explosão de duas torres de transmissão de energia em abril.

Ele foi alvo, na quarta-feira (25), da Operação Torres, da Polícia Federal, em cumprimento de ordem judicial da Vara de Delitos de Organizações Criminosas da Justiça do Estado do Ceará e vai responder pelos crimes de dano, incêndio e participação em organização criminosa. Preso desde 2013, ele foi condenado por explosão de terminais eletrônicos de agências bancárias com o uso de explosivos. Dentro da sua cela foi encontrado um aparelho celular.

Segundo as investigações, as ações do grupo criminoso foram praticadas sob determinação de lideranças que cumprem pena em presídios. As ordens eram planejadas por essas lideranças e executadas por outros integrantes da mesma organização criminosa que se encontravam em liberdade.

No local onde as torres que foram alvo do ataque de 1° de abril estão localizadas, na cidade de Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza, existem quatro dos equipamentos, mas somente dois deles foram alvo da ação. A explosão foi um ataque isolado que tem ligação com as duas ondas de ataques de facções criminosas, em represália ao tratamento mais rígido adotado no interior dos presídios da região.

Dentro da cela do suspeito de liderar facção criminosa no Ceará foi encontrado um celular. Fotos: PF/Reprodução

Os ataques voltaram a acontecer este mês e já chegam a um total de 64 ações em todo o Ceará. Desde o dia 20, pelo menos 75 carros foram destruídos e 11 equipamentos públicos e privados, atacados. Os primeiros acontecimentos começaram em 2 de janeiro, e seguiram até o início do mês de fevereiro.

Ao todo, segundo a Polícia Federal, 15 mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, em relação a nova onda de ataques, no Ceará e em Pernambuco. Além disso, 257 detentos, supostamente ligados à facção criminosa que ordenou o vandalismo, foram transferidos para outras unidades de detenção. Em janeiro, Segundo a Secretaria de Segurança do Ceará, 319 pessoas foram presas. Todas elas autuadas em flagrante por participação nos atos criminosos registrados no estado.

Um recado atribuído a uma facção criminosa local, os Guardiões do Estado (GDE), promete agora um ataque generalizado a prédios públicos, empresas privadas, concessionárias de carros, ônibus e até supermercados.

No entanto, de acordo com a assessoria de Comunicação do governador Camilo Santana (PT), o comunicado, que data do último dia 20, “não passa de um ‘salve’ que circulou por aí”. Segundo os detentos, a prática dos agentes penitenciários é dada como “exagerada” e, se não mudar, haverá “terror”.