quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Supervisor da Lava Jato é preso no RJ

Supervisor da Lava Jato junto à Receita é preso no RJ por liderar quadrilha que extorquia investigados da Operação







A Polica Federal e  Receita Federal fazem, nesse momento, uma Operação no Rio de Janeiro, dentro da chamada Operação Lava Jato, para prender 14 pessoas integrantes de um esquema de extorsão liderado pelo
auditor Marco Aurelio Canal, supervisor de Programação da Receita na Lava Jato do Rio

Segundo as investigações, funcionários da Receita extorquiam de empresários alvos da Lava Jato em troca de redução ou cancelamento de multas.

Pedidos de prisão preventiva

Daniel Monteiro Gentil;
Elizeu da Silva Marinho;
José Carlos Lavouras;
Marcial Pereira de Souza;
Marco Aurelio da Silva Canal;
Monica da Costa Monteiro Souza;
Narciso Gonçalves;
Rildo Alves da Silva;
Sueli Monteiro Gentil.

Pedidos de prisão temporária

Alexandre Ferrari Araujo;
Fabio dos Santos Cury;
Fernando Barbosa;
João Batista da Silva;
Leonidas Pereira Quaresma.

Os 14 mandados de prisão e 39 de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal.

A operação desta quarta é baseada em novas delações de Lélis Teixeira, ex-presidente da Fetranspor - a federação das empresas de transporte do estado - e de Ricardo Siqueira. Ambos são réus em fases da Lava Jato.

Segundo o G1, o lider da ORCRIM, Canal, já tinha sido citado no inquérito sobre ofensas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que tramita na própria corte, como um dos responsáveis por uma apuração feita pela Receita sobre 133 contribuintes, entre os quais o ministro Gilmar Mendes e a mulher dele.

Segundo as investigações, Canal distribuiu esse dossiê a outras pessoas.

Os fiscais tentaram extorquir Ricardo que estava fazendo delação premiada. Ciente da tentativa de extorsão, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, autorizou a Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros (Delecor), da Polícia Federal no Rio de Janeiro, a fazer três ações controladas, como monitoramento velado das negociações com os auditores. Parte da propina, estimada em 50 mil euros (R$ 225 mil), foi depositada por Ricardo em conta indicada pelo grupo na conta de Marcial Pereira de Souza em banco português, conta o Globo.

As negociações para o pagamento da propina, conduzida pelo analista Marcial, foram, gravadas secretamente pela Polícia Federal no escritório de Ricardo no Leblon. Os agentes também gravaram encontros tidos como suspeitos de Canal em restaurante da Barra da Tijuca. A investigação envolveu também vídeos das reuniões, interceptações telefônicas e telemática e comprovantes de transferências internacionais em dinheiro. O trabalho contou com o apoio da Corregedoria da Receita Federal. O MPF apurou ainda que os alvos da extorsão não se limitavam a investigados na Lava-Jato.

As chamadas ações controladas estão previstas em lei e já foram consideradas legítimas pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal. Quando são autorizadas, a autoridade policial acompanha o flagrante do cometimento de um crime e protela sua intervenção para que ela se concretize em momento mais adequado, após a obtenção da prova. É tradicionalmente usada para monitorar a entrega de cargas de drogas e armas destinadas ao tráfico, para desarticular toda a organização criminosa. Mas também pode servir para acompanhar entrega de dinheiro a título de corrupção a agentes políticos. Foi o que aconteceu quando a PF monitorou a entrega de dinheiro da JBS ao ex-deputado federal Rocha Loures, ligado ao então presidente Michel Temer, lembra O Globo.

Dois mortos e três feridos o saldo de Festa no Bairro Indiano em Garanhuns

Duas pessoas foram executadas a tiros e três mulheres ficaram feridas no Indiano em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco





Dois jovens foram executado a tiros e três mulheres ficaram feridas na madrugada desta quarta-feira 02 de Outubro de 2019, no Bairro Severiano Moraes filho, no (Indiano), em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco.

De acordo com informações da Polícia Militar, cinco pessoas estavam em uma residência em um beco na 1ª Travessa Monte Sinai, bebendo quando bateram na porta uma mulher foi atender e acabou sendo rendida por três elementos armados que chegaram em um carro escuro, que efetuaram diversos disparos de armas de fogo contra eles. Dois jovens identificados como sendo Reginaldo Paulino Neto de Arruda, 20 anos, que residia na Rua Leão Xlll, e Juliana Larissa da Silva Barros, 22 anos, que residia na Rua Consuelo de Macedo foram a óbito no local, Reginaldo com cerca de seis disparos pelo corpo, e Juliana com um disparo na cabeça.


Outras três mulheres identificadas como sendo Ana Cláudia de Lima Araújo, 27 anos, Wesla Vitória de Lima Araújo 14 anos, e Luana Araújo Cordeiro, 31 anos, ficaram feridas, e foram socorridas pelo SAMU para o Hospital Regional Dom Moura, duas ficaram no (HRDM). E Wesla Vitória, de 14 anos foi transferida para o Hospital Regional do Agreste em Caruaru.

A Polícia Militar realizou o isolamento do local, e acionou a Polícia Civil com uma equipe do Instituto de Criminalista (IC), após os procedimentos legais e cabíveis os corpos foram encaminhados para o Instituto de Medicina Legal, (IML) de Caruaru. 

A 22ª Delegacia de Homicídios de Garanhuns, ficará responsável pelas investigações.

Álvaro Porto Filho será candidato em Quipapá


Álvaro Porto Filho oficializou nesta terça-feira a mudança de domicílio eleitoral para a cidade de Quipapá, onde será candidato a prefeito.

Herdeiro político do deputado estadual Álvaro Porto, o jovem desponta como um nome extremamente competitivo na disputa municipal de 2020, atendendo a uma demanda da sociedade que busca a renovação na política.

O deputado estadual Álvaro Porto é o principal cabo eleitoral pelo trabalho realizado em Quipapá e na região.

O pré-candidato Álvaro Porto Filho já está em plena campanha em Quipapá, e a cada dia contabiliza novas adesões.

Previdência atrasa, governo perde votação e reforma desidrata em R$ 76 bi


Análise do 1º turno acabou adiada

Texto-base já passou pelo plenário

Alcolumbre votou mesmo com quórum baixo

Insistência de Davi Alcolumbre mesmo com quorum baixo abriu caminho para derrota do governoSérgio Lima/Poder360

O Senado Federal alterou trecho do texto aprovado mais cedo da reforma da Previdência que falava do abono salarial para trabalhadores de baixa renda, reduzindo em R$ 76 bilhões a economia prevista com a reforma em 10 anos. Depois da derrota do Planalto, a sessão foi encerrada e será retomada nesta 4ª feira (2.out.2019), às 11h.

“É 1 impacto considerável em relação à proposta do senador Tasso Jereissati, reduzindo de R$ 870 para R$ 800 bilhões, então é sim uma redução considerável e é por isso que eu pedi para deixar os demais destaques para amanhã”, disse o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

A mudança suprimiu do texto o trecho que pretendia restringir o direito ao abono salarial pago pelo FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) a pessoas com renda de até R$ 1.364. Agora, fica mantido o pagamento, uma vez ao ano, ao trabalhador que tem renda mensal de até 2 salários mínimos (o que, atualmente, equivale a R$ 1.996). Por isso o impacto tão grande na economia da reforma.

Com quorum esvaziado, o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), insistiu em votar o destaque, considerado perigoso para o governo. Os senadores já haviam derrotado 1 destaque e acatado outro que alterava a redação da matéria para que ela não voltasse para a Câmara.

O governo obteve 42 votos favoráveis à manutenção do texto e 30 contrários. Contudo, precisava ter 49 votos para não sofrer o revés. Veja como cada bancada votou em relação ao destaque que reduziu a economia da reforma:

ALCOLUMBRE CULPA O GOVERNO

Davi Alcolumbre, por sua vez, culpou a falta de organização do próprio governo para a votação. Ele afirmou que não houve controle e vários senadores deixaram o plenário.

“Precisava coordenar isso no plenário. A sessão do Senado começou 16h e o governo precisava atuar atentamente para não esvaziar o plenário que votou a favor do texto principal”, justificou.

Ele seguiu atacando a falta de apoio do governo: “Infelizmente, o governo não tem voto. O governo tem que se organizar, conversar com os senadores. Há insatisfação com essa relação e se os senadores quisessem concluir a votação hoje, ficaria até de madrugada”, afirmou.

O presidente disse que poderia ter encerrado a sessão antes da votação que custou a derrota ao governo, mas que decidiu não fazê-lo unilateralmente. “Eu resolvi submeter ao plenário…quis dividir com os senadores presentes.”

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse que a responsabilidade de conduzir as votações era do líder do governo, Fernando Bezerra: “Quem conduz o processo é o líder do governo. Ele avaliou que dava pra votar e a votação aconteceu. Arriscado, mas faltaram muitos senadores”, disse.

A posição de Marinho é que a atual política do abono salarial prejudica o orçamento da União e retira investimentos de áreas como saúde e educação.

“Acho que não foi bom para o país o que aconteceu hoje, mas a gente tem que respeitar a decisão do Congresso. Os senadores, de forma democrática, tomaram posição por entenderem que deveriam manter a situação de 1 abono para trabalhadores formais acima de 1,3 salários mínimos, quando o governo hoje tem um deficit de mais de R$ 9 bilhões no FAT”, ponderou.

O calendário da reforma agora está em suspenso, já que a votação do 1º turno estava prevista para ser encerrada ainda nesta noite. Em sessão que entrou na madrugada, o texto-base da reforma foi aprovado mais cedo, por 56 a 19.

Turista francês é encontrado morto em flat com faca cravada no peito

O corpo de Henry Guigo, 57 anos, foi encontrado na cama do quarto por um funcionário do estabelecimento onde ele estava hospedado há dois meses

Por: Redação OP9

Um turista francês de 57 anos foi encontrado morto com uma faca cravada no peito em um quarto de um flat no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. O corpo de Henry Guigo foi achado na tarde desta terça-feira (1º) por um funcionário do estabelecimento localizado na Rua General Luís Malet, onde ele estava hospedado há  cerca de dois meses.

Um funcionário do flat  estranhou a demora do hóspede em aparecer e localizou o corpo sobre a cama após abrir porta do quarto com uma cópia da chave. Equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Instituto de Criminalística (IC) estiveram no local, mas nenhuma linha de investigação foi descartada. “Não tinha sinais de arrombamento ou de luta corporal. O corpo apresentava lesões nos dois pulsos. É muito cedo para antecipar se foi homicídio ou suicídio”, afirmou o delegado Douglas Camilo, que investigou o local do crime.

De acordo com informações preliminares, Henry era muito discreto e nenhum funcionário afirmou ter visto o turista com outra pessoa nas dependências do flat. “Um dos funcionários se comunicou com ele pelo WhatsApp na noite de ontem (segunda-feira) e combinaram de se encontrar hoje para acertar o pagamento da saída dele do flat. Como ele não atendia ou respondia mais contatos no dia seguinte, o funcionário estranhou e resolveu abrir o quarto”, acrescentou o delegado. Um inquérito foi instaurado para investigar o caso.

Governo tem revés em destaque sobre abono salarial




Após revés em destaque, Alcolumbre diz que governo "tem que se organizar".  Senado impôs derrota ao Planalto e retirou todas as mudanças no abono salarial. A alteração retirou R$ 76,4 bilhões da economia da reforma da Previdência.


O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Roque de Sá/Agência Senado)


Da Redação da Veja


A exclusão das mudanças no abono salarial do texto da reforma da Previdência comprovou que, nesse tema, o governo “não tem voto”, disse o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), no início da madrugada desta quarta-feira, 2. “Votação é assim: ou você tem voto ou você não tem voto”, disse ele, que não quis apontar qual foi o erro do governo, embora tenha dado conselhos.


“O governo tem que se organizar, os líderes, especialmente o líder do governo com outros parlamentares que apoiaram o texto-base, que deu 56 votos, poderiam estar aqui para acompanhar as outras votações dos destaques. Os senadores saíram e eu não podia interromper a votação”, disse Alcolumbre.


Em meio às pressões de senadores por uma divisão de recursos do megaleilão de petróleo do pré-sal que favoreça os Estados, o Senado impôs uma derrota à equipe econômica e retirou todas as mudanças que seriam feitas nas regras do abono salarial. A alteração retirou 76,4 bilhões de reais da economia esperada em dez anos com a reforma.


A proposta aprovada na Câmara dos Deputados restringia o pagamento do benefício, no valor de um salário mínimo (998 reais), a quem recebe até 1.364,43 reais por mês. Com a derrota no Senado, ficam valendo as regras atuais, que garantem o repasse a quem ganha até dois salários mínimos.


A votação em separado desse dispositivo foi solicitada pela bancada do Cidadania. O governo precisava garantir 49 votos favoráveis ao trecho, mas só teve 42 apoiadores. Pela derrubada da alteração, foram 30 senadores.


Alcolumbre negou que a derrota imposta aos senadores seja um recado ao governo sobre a necessidade de negociar os recursos do megaleilão e o chamado Pacto Federativo, que reúne outras pautas de descentralização de verbas para governadores e prefeitos. Mais cedo, senadores avisaram que podem atrasar a votação da Previdência em segundo turno se a equipe econômica não garantir o repasse de parte do bônus de assinatura aos Estados.


Segundo o presidente do Senado, contribuiu o fato de que alguns senadores estão fora do Brasil, em viagem oficial. De acordo com Alcolumbre, foi “fundamental” a votação do texto-base, com placar de 56 a 19 – um quórum de 76 votos. Mas a presença em plenário foi caindo minuto a minuto. Para ele, era preciso ter um controle mais próximo do governo sobre os senadores da base.


Alcolumbre disse ter alertado sobre o risco de quórum baixo antes de iniciar a votação do destaque sobre o abono. “Mesmo assim, vários líderes pediram a conclusão de votação do abono”, afirmou. “O governo tem que se reorganizar e falar com senadores”, reiterou. Segundo ele, sem esse acidente de percurso muito provavelmente a votação teria seguido madrugada adentro para concluir a apreciação de outros seis destaques pendentes.


O Senado ainda pode promover alterações no texto da reforma da Previdência que drenariam mais de 200 bilhões de reais adicionais da economia esperada com a proposta em uma década. O presidente do Senado, porém, não quis prever novas derrotas. Segundo ele, se o governo conseguir repetir o quórum do texto-base, “em tese haverá votos” para evitar mais desidratações. A sessão extraordinária do Senado está marcada para 11h desta quarta-feira.


Sobre a chamada PEC paralela, que reúne outros pontos que podem alterar a reforma principal, Alcolumbre disse que o calendário de tramitação terá um atraso de 20 a 30 dias.


(Com Estadão Conteúdo)


Duplo homicídio em Santa Cruz do Capibaribe

Um duplo homicídio aconteceu na noite desta terça-feira (01), em Santa Cruz do Capibaribe, Agreste de Pernambuco. Dois jovens foram assassinados em um espaço esportivo na Vila de Poço Fundo, zona rural do município.
As vítimas foram atingidas com vários tiros. Ainda não há identificação. A Polícia Militar isolou o local. Após perícia, os corpos serão encaminhados para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru.

Bom dia!

Bom dia!

Quarta-feira, 02 de outubro de 2019. Hoje é Dia do Anjo da Guarda e Internacional da Não-Violência, criado em homenagem a Mahatma Gandhi. Vivemos a Primavera brasileira.

Na história:

Em 1910, era registrado em Milão, na Itália, o primeiro acidente envolvendo dois aviões.

Em 1946, cientistas anunciavam que cigarro pode causar câncer.

Em 1950, Getúlio Vargas era eleito presidente do Brasil depois de passar cinco anos longe do poder.

Em 1974, Pelé fazia o último jogo no Brasil pelo Santos diante da Ponte Preta, em Campinas. Ele atuou apenas 22 minutos.

Em 1992, era registrado o massacre do Carandiru, em São Paulo, onde foram mortos 111 presos durante uma invasão ao presídio.

Em 1992, impeachment do presidente Fernando Collor de Mello era aprovado, ele era afastado e Itamar Franco assumia interinamente a Presidência da República.