quarta-feira, 9 de outubro de 2019

E agora 17? Depois de brigas com o partido, Bolsonaro decide sair do PSL

A insatisfação do presidente com a sigla vinha em uma crescente, mas ganhou força nessa terça (8) após o presidente declarar a um apoiador para "esquecer o PSL"

Foto: Marcos Corrêa/PR

Por Redação

  

Segundo informou a revista Veja nesta quarta-feira (9), o presidente Jair Bolsonaro decidiu deixar o PSL. Aliados estão cientes da escolha, segundo uma fonte próxima ao presidente. A estimativa é que diversos deputados do partido sigam o exemplo do presidente e também busquem uma nova sigla nos próximos dias.

A saída do presidente não é algo inusitado, muito menos para a direção do PSL – que já estava há semanas estudando formas de se sustentar quando o fato ocorresse. Dirigentes da legenda, como Luciano Bivar (PSL-PE), afirmaram que há perspectiva de união com outras agremiações.

O incômodo de Bolsonaro com o PSL vinha em uma crescente, mas ganhou força nesta terça-feira (8). Durante encontro do presidente com a imprensa no Palácio do Planalto, Bolsonaro disse a um de seus apoiadores para “esquecer o partido” e que Bivar estava “queimado pra caramba”. Como resposta, o presidente do PSL disse nesta quarta (9) que Bolsonaro já estava “afastado” da sigla. “Não disse para esquecer o partido? Está esquecido”, disse.

Outro sinal de descontentamento veio após reportagens revelarem que, durante a apuração sobre o laranjal na seção mineira da sigla, a PF encontrou menções à campanha dele. O ex-assessor parlamentar do ministro do Turismo de Bolsonaro, Marcelo Álvaro Antônio, que na época era coordenador de sua campanha a deputado federal no Vale do Rio Doce (MG), disse em depoimento à Polícia Federal (PF) que “acha que parte dos valores depositados para as campanhas femininas, na verdade, foi usada para pagar material de campanha de Marcelo Álvaro Antônio e de Jair Bolsonaro”.

Bolsonaro veta atendimento de psicólogo e assistente social nas escolas públicas


Da Redação 



Garantir o atendimento a alunos de escolas públicas criaria despesas sem definir origem dos recursos, justifica o governo
Paula Fróes/GOVBA



O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente a proposta que garantia atendimento por profissionais de psicologia e serviço social aos alunos das escolas públicas de educação básica. O PLC 60/2007 (PL 3.688/2000, na Câmara dos Deputados) foi aprovado em setembro pelos deputados, na forma de um substitutivo elaborado pelo Senado.

Depois de ouvir os Ministérios da Educação e da Saúde, a Presidência decidiu vetar o projeto, argumentando que há inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público.

“A propositura legislativa, ao estabelecer a obrigatoriedade de que as redes públicas de educação básica disponham de serviços de psicologia e de serviço social, por meio de equipes multiprofissionais, cria despesas obrigatórias ao Poder Executivo, sem que se tenha indicado a respectiva fonte de custeio, ausentes ainda os demonstrativos dos respectivos impactos orçamentários e financeiros, violando assim as regras do artigo 113 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, bem como dos artigos 16 e 17 da Lei de Responsabilidade Fiscal e ainda do artigo 114 da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2019 (Lei 13.707, de 2018)”, diz a justificativa do veto.

Pela proposta do ex-deputado José Carlos Elias, equipes com profissionais dessas disciplinas deveriam atender os estudantes dos ensinos fundamental e médio, buscando a melhoria do processo de aprendizagem e das relações entre alunos, professores e a comunidade escolar. O texto ainda estabelecia que, quando houvesse necessidade, os alunos deveriam ser atendidos em parceria com profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS).

Deputados e senadores vão analisar o veto quando ele foi incluído na pauta do Congresso Nacional.

Agência Senado

Fonte: Agência Senado

Bolsonaro já está afastado do PSL, diz Bivar: Está esquecido



“Não estamos em grêmio estudantil. Ele pode levar tudo do partido, só não pode levar a dignidade”, diz BivarAg. CâmaraAg. Câmara

O presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), disse que a declaração de Jair Bolsonaro de que seus apoiadores devem esquecer o partido foi “terminal”. Segundo ele, o presidente “já está afastado” da sigla. “A fala dele foi terminal, ele já está afastado. Não disse para esquecer o partido? Está esquecido”, declarou à jornalista Andreia Sadi. “Não vai mudar nada”, acrescentou.

Bivar afirma que  não entende o que se passa na cabeça do presidente. “O que pretendemos é viabilizar o país. Não vai alterar nada se Bolsonaro sair, seguiremos apoiando medidas fundamentais. A declaração de ontem foi terminal, ele disse que está afastado. Não estamos em grêmio estudantil. Ele pode levar tudo do partido, só não pode levar a dignidade, o sentimento liberal que temos e o compromisso com o combate à corrupção”, declarou à repórter.

O presidente do PSL disse que a briga partidária não é motivada pela disputa do milionário fundo de recursos públicos a que o partido terá direito em 2020. “Falácia”, rebateu. O partido deve receber mais de R$ 300 milhões no próximo ano. Um grupo ligado a Bolsonaro defende que Bivar, que preside o PSL desde 1998, ceda o comando a alguém mais próximo do presidente.

Ele contou que esteve nessa terça-feira (8) com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, para dizer a ele que o PSL estará “sempre com os ministros” para aprovar projetos de interesse do país. Segundo Bivar, o governo terá apoio do PSL para as medidas de combate à corrupção e recuperação da economia, mesmo que Bolsonaro se desfilie.

Com informações do site Congresso Em Foco

Homem de Alagoinha com suspeita de meningite morre em Recife




Homem que foi de Alagoinha para Pesqueira e que deu entrada no HLP suspeita de meningite morre no hospital do Recife

O senhor residia no povoado de Jenipapo na cidade de Alagoinha e que deu entrada na última sexta-feira a tarde na emergência do Hospital Dr. Lídio Paraíba e foi transferido para Recife com suspeita de estar com meningite faleceu nesta terça-feira naquele hospital.

Segundo informações de parentes o mesmo foi diagnosticado com suspeita de meningite e a família foi orientada a trazer o corpo do mesmo diretamente para ser sepultado no cemitério de Alagoinha sem o caixão ser aberto para não correr o risco de contaminação.

As autoridades competentes da saúde das duas cidades foram informadas do caso.

Da redação com informações da família

Bivar rebate Bolsonaro: Não estamos em grêmio estudantil

Foto: PSL/Divulgação


Douglas Fernandes

Em entrevista, nesta quarta-feira (9), à jornalista Andréia Sadi Grupo Globo, o presidente nacional do PSL, deputado federal Luciano Bivar, rebateu as declarações do presidente Jair Bolsonaro (PSL) que expôs a crise interna no partido e avaliou que o correligionário “já está afastado” da sigla.”Não disse para esquecer o partido? Está esquecido”, afirmou Bivar, ao ser questionado se Bolsonaro deixará a sigla e se conversaram sobre o tema. Para o dirigente, a manifestação do presidente foi “terminal”.

A jornalista, o presidente do PSL negou, contudo, que a motivação das declarações de Bolsonaro seja a administração do fundo partidário da legenda, R$ 359 milhões em 2020. “Falácia”, resumiu-se a dizer. Ele disse não saber o que passa na cabeça do presidente da República para expor esse atrito e que quer “paz”.

“Não estamos em grêmio estudantil. Ele pode levar tudo do partido, só não pode levar a dignidade, o sentimento liberal que temos e o compromisso com o combate à corrupção”, afirmou.

“Esquece o PSL”, diz Bolsonaro a Araújo (Foto: Reprodução)

O deputado pernambucano fez questão de ressaltar na entrevista que o PSL continuará apoiando as medidas do governo no Congresso e sinalizou um canal direto com os ministros da gestão, como Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública). O parlamentar solicitou, inclusive, uma audiência com Moro para reforçar que o partido estará “sempre com os ministros” na articulação e aprovação de propostas de interesse do governo. De acordo com ele, uma possível saída de Bolsonaro “não muda nada” na posição da legenda em relação às pautas econômicas e de combate à corrupção.

“O que pretendemos é viabilizar o país. Não vai alterar nada se Bolsonaro sair, seguiremos apoiando medidas fundamentais. A declaração de ontem foi terminal, ele disse que está afastado. Não estamos em grêmio estudantil. Ele pode levar tudo do partido, só não pode levar a dignidade, o sentimento liberal que temos e o compromisso com o combate à corrupção”, disse Bivar.

Quinta fase da Operação Calvário prende secretário de turismo da PB

Também são alvos de mandados de prisão o ex-secretário de Prevenção à Violência de Alagoas Jardel Aderico da Silva e o diretor administrativo do Hospital Geral de Mamanguape, Eduardo Simões Coutinho. Secretário de Educação da Paraíba também está sendo investigado 

Por: Redação OP9

Ivan Burity, secretário executivo de turismo da Paraíba. Foto: Reprodução

Uma nova fase da Operação Calvário, cujo objetivo é investigar desvios de recursos públicos da saúde e da educação na Paraíba da ordem de R$ 1 bilhão, prendeu, na manhã desta quarta-feira (9), o secretário executivo de turismo da Paraíba, Ivan Burity. Também estão sendo cumpridos mandados de prisão contra o ex-secretário de Prevenção à Violência de Alagoas Jardel Aderico da Silva e o diretor administrativo do Hospital Geral de Mamanguape, Eduardo Simões Coutinho.

Deflagrada em 2018, a operação Calvário expandiu, nesta nova fase, o âmbito da investigação e, além de apurar irregularidades na aplicação de verbas do Sistema Único de Saúde (SUS), também investiga o envolvimento do secretário da Educação e da Ciência e Tecnologia da Paraíba, Aléssio Trindade no esquema fraudulento. Ele é um dos alvos dos mandados de busca e apreensão cumpridos na Paraíba.

As prisões estão sendo realizadas pela Polícia Federal (PF) e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). A quinta fase da Calvário é resultado de um trabalho conjunto realizado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco/MPPB), pela Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e à Improbidade Administrativa (CCRIMP), pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público Federal (MPF), com o apoio dos Ministérios Públicos dos Estados de São Paulo, Alagoas e Paraná.

Os envolvidos no esquema de fraudes, de acordo com as investigações, são suspeitos da prática dos crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos por meio de contratos com unidades de saúde e educação da Paraíba. O valor desviado dos cofres estaduais ultrapassam R$ 1,1 bilhão. Há indícios da atuação da organização em outros estados.

Na nova fase, a operação cumpre 28 mandados, três deles de prisão preventiva e 25 de busca e apreensão na Paraíba, no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Paraná e em Alagoas. Na Paraíba, além das três prisões, estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de João Pessoa, Santa Rita e Mataraca.

Operação Calvário

A Operação Calvário foi lançada em dezembro de 2018 por conta do trabalho de investigação iniciado pelo Gaeco do Ministério Público da Paraíba. As fraudes, segundo apontam as investigações, envolveram agentes públicos e Organizações Sociais (OS) que gerenciavam hospitais, além da Cruz Vermelha. A ex-secretária de Administração, Livânia Farias, foi presa durante as investigações sob suspeita de comprar uma casa por R$ 400 mil usando dinheiro de propinas.

Confira a lista de alvos da quinta fase da Calvário:

Mandados de prisão:

Ivan Burity de Almeida – secretário-executivo de Turismo da Paraíba


Eduardo Simões Coutinho – diretor do Hospital Geral de Mamanguape


Jardel da Silva Aderico – ex-secretário da Promoção da Paz de Alagoas


Mandados de busca e apreensão:

Aléssio Trindade de Barros – secretário da Educação e da Ciência e Tecnologia da Paraíba;


José Arthur Viana Teixeira;


Márcio Nogueira Vignoli;


Hilário Ananias Queiroz Nogueira;


Vladimir dos Santos Neiva;


Antônio Carlos de Souza Rangel;


Henaldo Vieira da Silva;


Giovana Araújo Vieira;


Mário Sérgio Santa Fé da Cruz;


José Aledson de Moura


Pousada Potiguara/Camaratuba LTDA – propriedade do investigado Ivan Burity de Almeida;


Conesul Comercial e Tecnologia Educacional EIRELI – propriedade do investigado Márcio Nogueira Vignoli


Editora Grafset LTDA – propriedade do investigado Vladimir dos Santos Neiva;


J.R. Araújo Desenvolvimento Humano EIRELI/Editora Inteligência Relacional (com endereços em Ribeirão Preto/SP e Maceió/AL) – propriedade do investigado Jardel da Silva Aderico;


Instituto de Psicologia Clínica Educacional e Profissional (IPCEP) – entidade filantrópica que gerencia ações e serviços do Hospital Geral de Mamanguape;


Brink Mobil Equipamentos Educacionais LTDA (com endereços em Colombo/PR, Curitiba/PR, Campina Grande do Sul/PR e São Paulo/SP).


Justiça determina que delegado Israel Rubis volte para Arcoverde






A Justiça determinou, nesta quarta-feira (09), que o delegado Israel Lima Braga Rubis  volte a atuar na Delegacia de Arcoverde, no Sertão do Estado. A decisão da 2ª Vara Cível da Comarca de Arcoverde atende ao pedido de tutela antecipada proposto pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que apura uma suposta motivação política na transferência do delegado para Vitória de Santo Antão, determinada pela Secretaria de Defesa Social (SDS). Vários protestos já foram realizados por moradores de Arcoverde, revoltados com a remoção compulsória de Rubis.

No pedido à Justiça para que a transferência fosse suspensa, o promotor Bruno Miquelão destacou que “a própria população tem manifestado o interesse na permanência da referida autoridade policial porque sente, de fato, a melhora na segurança pública em Arcoverde e região”.

Moradores da cidade denunciam que a transferência tem caráter político, porque o delegado Israel Rubis investigava sete vereadores que, em tese, teriam recebido o pagamento de diárias, mas não teriam comparecido a um congresso realizado em Maceió, Alagoas. 

A investigação do suposto esquema de desvio de verbas públicas ainda não foi concluída. 

Outro detalhe é que o mesmo delegado prendeu, em dezembro do ano passado, o filho da presidente da Câmara de Vereadores de Arcoverde durante operação para desarticular uma organização criminosa suspeita de homicídios.

Em entrevista ao Ronda JC, na semana passada, Israel Rubis afirmou que foi surpreendido pela mudança. “Não me foi dada a oportunidade de escolha. Fui apenas comunicado pela Chefia da Polícia Civil. A população entendeu como uma remoção política, em virtude de estarem sendo realizadas investigações contra vereadores, e resolveu se mobilizar contra tal ato.”

Chama a atenção também que o delegado foi transferido para uma delegacia que sequer tem estrutura física finalizada para o trabalho dos policiais, como verificou a equipe do Jornal do Commercio.

Em meio aos questionamentos, a Polícia Civil afirma que não há caráter político na remoção. “Transferências de profissionais são corriqueiras e naturais dentro não apenas na Polícia Civil, mas em qualquer órgão público. Os servidores públicos devem ir ao encontro da necessidade da população e também atuar de forma integrada dentro plano estratégico de segurança que traga resultados na redução da criminalidade. Insinuar que a transferência técnica tem motivação política é desconhecer completamente as razões reais ou tentar manipular os fatos para tirar alguma vantagem com esse processo de desinformação da população.”

INVESTIGAÇÃO

O promotor Bruno Miquelão também instaurou uma investigação para apurar os motivos que levaram à troca de delegados. Ele determinou envio de ofício à SDS requisitando informações num prazo de até dez dias. Entre as perguntas, o promotor quer saber qual o interesse 

público na remoção do delegado, e se a mudança de município foi voluntária ou não.

Jc ne10

Moro evita Dallagnol em restaurante



Em um restaurante em Brasília, Deltan Dallagnol se levantou certo de que o ministro Sérgio Moro (Justiça) iria até a sua mesa para cumprimentá-lo, mas o ex-juiz apressou o passo para o local reservado pelo PSL e deixou o ex-colega de Curitiba no "vácuo"



Deltan Dallagnol e Segio Moro (Foto: ABr)

247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, evitou falar com o coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, num restaurante  em Brasília (DF), onde foi encontrar com parlamentares do PSL, atingindo em cheio pelas apurações sobre candidaturas laranjas. 


Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, Deltan se levantou certo de que o ministro iria até a sua mesa para cumprimentá-lo, mas o ex-juiz apressou o passo para o local reservado pelo PSL e deixou o ex-colega de Curitiba no "vácuo". O ministro foi direto cumprimentar Bivar.

O encontro de Moro com parlamentares aconteceu no mesmo dia em que Jair Bolsonaro usou a expressão "queimada para caramba" em referência ao presidente do PSL, Luciano Bivar.