quinta-feira, 19 de maio de 2022
ALVARO PORTO SOLICITA MELHORIAS NO ABASTECIMENTO D'ÁGUA NA CIDADE DE BONITO
PASTOR ARMANDO RETIRA CANDIDATURA PARA APOIAR RAQUEL LYRA
"Como retirei a minha pré-candidatura, eu não poderia ficar neutro, sem escolher um nome. E o melhor nome para administrar o estado é o de Raquel Lyra, uma pessoa que tem experiência por ter governado Caruaru por dois mandatos. Eu deixo um projeto pessoal para me unir a um projeto coletivo", afirmou o pastor, que soma mais de 300 mil seguidores no Instagram.
MIGUEL PRETENDE COMBATER BUROCRACIA COM DIGITALIZAÇÃO DA MAQUINA PÚBLICA
MARILIA LEVOU SUAS IDEIAS SOBRE SEGURANÇA PUBLICA A ASSOCIAÇÃO DE CABOS E SOLDADOS
MÚLTIPLA- LULA 53,4% / BOLSONARO 20,1% EM PERNAMBUCO
Lula tem 53,4% contra 20,1% de Bolsonaro. Na pesquisa anterior, divulgada em 22 de março, Lula tinha 58,1% contra 15,5% de Bolsonaro. O aumento da polarização e a migração dos votos de Moro para o presidente podem explicar o dado.
Na sequência André Janones com 2,3%, Ciro Gomes 2%; Dória 0,9%, Simone Tebet 0,5%, Luciano Bivar 0,3%, mesmo percentual de Sofia Manzano. Afirmam votar branco ou nulo 9,5%, contra 7,5% que se dizem indecisos e 3,2% que não opinaram.
Na pesquisa espontânea, em que não são oferecidas opções para o eleitor, Lula aparece com 44,8% contra 17,3% de Bolsonaro. Ciro Gomes tem 0,6%, também em queda como consequência da polarização. Na sequência, André Janones tem 0,5%, João Dória e Luciano Bivar, 0,1%. Brancos e nulos são 9,1%. Não opinaram 11,1%. Indecisos são 15,9%.
Rejeição: Múltipla também avalia a rejeição de todos os candidatos. A mais alta é do presidente Jair Bolsonaro, com 55,9%. O segundo mais rejeitado é Lula, com 20,6% das pessoas que dizem não votar nele de jeito nenhum.
Ciro Gomes é rejeitado por 11,5%. A rejeição de João Dória é de 9,5%. Também é baixa a rejeição de Sofia Manzano (8,8%), Luciano Bivar (8,6%), Felipe Dávila (8,4%), Simone Tebet (8,3%), André Janones (7,8%). Rejeitam todos, 6,5%. Não rejeitam nenhum deles, 11,4%. Não opinaram 3,4%
A amostra é composta por 800 entrevistas aplicadas na população que tenha título de eleitor, more e vote no estado de Pernambuco e distribuídas da seguinte forma: Região Metropolitana (42,0%), Zona da Mata (14,8%), Agreste (25,2%) e Sertão (18,0%). O intervalo de confiança estimado é de 95% para uma margem de erro para mais ou para menos de 3,5%.
Perfil da amostra: Masculino 46,1%, feminino 53,9%; 16 a 24 anos 14,0%, 25 a 34 anos 21,2%, 35 a 44 anos 21,3%, 45 a 59 anos 24,9%, 60 anos ou mais 18,6%; até ensino fundamental completo 42,4%, médio (completo ou incompleto) 43,7% superior (completo ou incompleto) 13,9%, Até 01 salário mínimo 37,1%, De 01 a 02 salários mínimos 30,9%, De 02 a 05 salários mínimos 22,4% e acima de 05 salários mínimos 9,6%. Eram previstas eventuais ponderações para as variáveis sexo e idade, caso a diferença entre o previsto na amostra e a coleta dos dados fosse superior a 3 pontos percentuais; para as variáveis escolaridade e renda domiciliar o fator previsto para ponderação é 1 (resultados obtidos em campo). A amostra é composta por 800 entrevistas aplicadas na população que tenha título de eleitor, more e vote no estado de Pernambuco e distribuídas da seguinte forma: Região Metropolitana (42,0%), Zona da mata (14,8%), Agreste (25,2%) e Sertão (18,0%). O intervalo de confiança estimado é de 95% para uma margem de erro para mais ou para menos de 3,5%
Municípios pesquisados: Catende, Palmares, Água Preta, São José da Coroa Grande, Barreiros, Tamandaré, Rio Formoso, Gameleira, Sirinhaém, Ribeirão, Amaraji, Escada, Vitória de Santo Antão, Glória de Goitá, Lagoa de Itaenga, Paudalho, Carpina, Nazaré da Mata, Vicência, Macaparana, Timbaúba, Aliança, Itambé, Condado, Goiana, Pombos, Chã Grande, Quipapá, Buíque, Tupanatinga, Itaíba, Águas Belas, Bom Conselho, Garanhuns, São João, Lajedo, Canhotinho, Panelas, Cupira, Altinho, Cachoeirinha, Agrestina, São Joaquim do Monte, Bonito, Bezerros, Gravatá, Passira, Feira Nova, Limoeiro, João Alfredo, Bom Jardim, Orobó, Surubim, Vertentes, Taquaritinga do Norte, Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Brejo da Madre Deus, São Caitano, Belo Jardim, São Bento do Una, Sanharó, Pesqueira, Caruaru, Riacho das Almas, Pedra, Capoeiras, Caetés, Flores, Afogados da Ingazeira, Tabira, São José do Egito, Sertânia, Arcoverde, Ibimirim, Inajá, Manari, Tacaratu, Petrolândia, Floresta, Belém do São Francisco, Cabrobó, Santa Maria da Boa Vista, Lagoa Grande, Petrolina, Trindade, Araripina, Ipubi, Ouricuri, Bodocó, Exu, Salgueiro, São José do Belmonte, Serra Talhada, Custódia, Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Abreu e Lima, Camaragibe, Igarassu, Ipojuca, Paulista, São Lourenço da Mata e Moreno
PERNAMBUCO O LUGAR ONDE MAIS SE MATA NO BRASIL
O número de assassinatos em Pernambuco registrou em alta em 2022, segundo o índice nacional de homicídios criado pelo g1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. O estado tem a maior taxa de crimes contra a vida do Brasil nos três primeiros meses: 10 mortes por cada 100 mil habitantes.
SEM CONTROLE- Em 2021, no primeiro trimestre, a taxa era de 8,6 para cada 100 mil habitantes, com o registro de 828 crimes contra a vida no período. Já em 2022, em números absolutos, o estado teve 963 assassinatos até o fim de março, uma alta de 16,3%.
Segundo o secretário estadual de Defesa Social, Humberto Freire, a alta foi puxada por crimes relacionados ao tráfico de drogas (veja mais abaixo).
No país, foram houve uma baixa de 6%. Além de Pernambuco, apenas Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Piauí e Rondônia registraram aumento de assassinatos.
Estão contabilizadas no número as vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios (roubos seguidos de morte) e lesões corporais seguidas de morte.
O levantamento, que compila os dados mês a mês, faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do g1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Em março deste ano, um dos casos de maior repercussão foi o da garota Heloysa Gabrielly, de 6 anos, que levou um tiro durante uma operação da Polícia Militar, em Porto de Galinhas, em Ipojuca, no Grande Recife.
Especialistas do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e do NEV-USP ouvidos pelo g1 apontaram que a diminuição dos homicídios no país tem como explicação, entre outros fatores, mudanças na dinâmica do mercado de drogas brasileiro; maior controle e influência dos governos sobre os criminosos e apaziguamento de conflitos entre facções.
Em Pernambuco, o secretário estadual de Defesa Social apontou que é o tráfico de drogas a principal causa do crescimento dos homicídios no primeiro trimestre, sendo responsável por cerca de 60% dos assassinatos no período."Pessoas envolvidas com o tráfico de drogas estão ou sendo autores ou vítimas desses crimes contra a vida. [...] Esses homicídios a mais que estão acontecendo são exatamente o enfrentamento de grupos criminosos distintos", apontou Freire.
O secretário afirmou que, em algumas áreas do estado, como Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, no Grande Recife, 85% dos 74 homicídios da região têm ligação com o tráfico.
Entre as ações para combater a alta de homicídios, o secretário apontou as operações que agem contra a parte financeira de quadrilhas. Em março, houve o bloqueio de R$ 1,8 bilhão de ativos e bens, entre eles uma aeronave, de suspeitos de tráfico de drogas.
Segundo dados da SDS, no primeiro trimestre, os crimes de proximidade representaram 17% dos homicídios, totalizando 163 mortes por violência interpessoal. "Aí você tem briga de bar, entre vizinhos, questões ali banais, que levam a esse crime", afirmou Freire."A gente trabalha mês a mês porque a gente precisa identificar qualquer aquecimento e onde está. [...] A gente consegue reagir a tudo isso", declarou.
PACTO PELA VIDA OU PELA MORTE?
Apesar da alta no começo do ano, o secretário afirmou que o programa Pacto pela Vida é uma política consistente e segue dando resultados. "Acho importante ser justo com os próprios números. Não é um aumento generalizado. Já identificamos quais são as áreas principais e tivemos um aquecimento menor em abril", declarou.
No primeiro trimestre de 2022, houve redução de 35,7% no número de feminicídios. Foram 18 vítimas desse crime nesse intervalo e 28, no mesmo período de 2021.
Freire também apontou que houve redução nos estupros - foram 689, nos três primeiros meses de 2021, e 508 registros, em 2022. Além disso, as queixas de roubo também caíram, foram 12.049 casos no trimestre, menor que 13.239 registros do mesmo período do ano anterior.
Para o secretário, a expectativa é de chegar ao final do ano com um total de crimes contra a vida menor do que o ano anterior.
PAULO NÃO TEM MORAL PARA COBRAR NADA DE BOLSONARO, DISPARA ANDERSON
Anderson ainda criticou o sucateamento dos terminais integrados de passageiros e as condições de trabalho dos profissionais e dos ônibus que operam na Região Metropolitana. “Essa declaração do atual governador é somente mais uma dentre as tantas que são feitas na tentativa de encontrar um responsável”, acrescentou.
De acordo com o presidente estadual do PL, há 15 dias, a bancada do partido apresentou três projetos de lei na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), de grande impacto nos setores econômico e social “e, até o momento, não houve qualquer tipo de manifestação por parte de Paulo Câmara quanto às matérias”.
“Paulo Câmara não tem que fazer cobranças a Bolsonaro, mas, sim, prestar esclarecimentos ao povo de Pernambuco”, declarou o pré-candidato