quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

PETROLINA SUPERA CARUARU E OLINDA E SE TORNA A 3° MAIOR DE PE

Petrolina supera Caruaru e Olinda e é a 3ª maior cidade do estado, indica prévia do Censo do IBGE; Recife e Jaboatão têm maiores populações
Conforme informamos mais cedo na Central de Notícias, o IBGE divulgou hoje (28) a prévia da população dos municípios com base nos dados coletados pelo Censo Demográfico 2022 até o dia 25 de dezembro.
Os dados prévios mostram que a população de Pernambuco é de 9.051.113 habitantes, enquanto no Brasil é de 207.750.291 pessoas.
Em Pernambuco, os municípios mais populosos são Recife (1.494.586), Jaboatão dos Guararapes (653.793), Petrolina (388.145), Caruaru (378.180) e Olinda (349.920). 
Antes quinta maior cidade do estado, Petrolina superou Caruaru e Olinda em relação ao Censo anterior e agora ocupa a terceira colocação em Pernambuco.
No outro lado, os municípios com menor população são Itacuruba (4.394), Ingazeira (4.750), Calumbi (5.241), Solidão (5.246) e Salgadinho (5.733). 
 A divulgação da prévia do Censo tem como objetivo, de acordo com o IBGE, cumprir a lei que determina ao instituto publicar, anualmente, a população de cada um dos 5.570 municípios do país. 
A tabela com a prévia da população para cada município, encaminhada ao TCU, será publicada no Diário Oficial da União (DOU). 
A nota metodológica e o detalhamento das populações para os 5.570 municípios brasileiros e para as 27 unidades da federação podem ser consultadas pelo site censo2022.ibge.org.br.
Em Pernambuco, todos os 17.560 setores censitários já foram coletados e o estado trabalha na etapa de refinamento e melhoria dos dados. “Essa etapa consiste em realizar supervisões e verificações que visam melhorar a qualidade dessas informações. São ajustes pontuais que podem necessitar, ou não, de visita a campo”, afirma João Marcelo Santos, coordenador técnico do censo em Pernambuco.

LULA E BOLSONARO SÃO ESPERADOS EM VELÓRIO; ENTENDA O PROTOCOLO

O ex-campeão do futebol Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, será velado no gramado da Vila Belmiro, em cerimônia aberta ao público, e sepultado em cemitério de Santos. Ele teve a morte confirmada na tarde desta quinta-feira (29).

A estrutura montada no local é grandiosa e são aguardadas as presenças do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além de grandes nomes da história do futebol mundial.

Pelé estava internado desde o dia 29 de novembro, no Hospital Albert Einstein para um tratamento de câncer de cólon. O estado de saúde dele veio se deteriorando desde então e o ex-craque já estava sob cuidados paliativos para não sentir dor.

Pelé será velado durante um dia e meio, no gramado do estádio. A estrutura vem sendo preparada desde a última sexta-feira (23), quando a família acionou um protocolo acordado com a administração do local. A cerimônia será aberta ao público.

A SAGA CONTROVERSA DAS MIL FACES DE PELÉ


A morte de Pelé: a saga de um rei de mil faces, encantador e controverso


Via DCM
Pelé com Jairzinho na Copa de 70, em que ele passou de jogador a lenda

Ascendeu à arena celeste o imortal Pelé, alter ego de Edson Arantes do Nascimento, considerado a maior estrela do mais popular esporte do mundo. Em 1999, o Comitê Olímpico Internacional (COI) o elegeu como “Atleta do Século”. No ano seguinte, ganhou da Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) o título de “Jogador de Futebol do Século”.

Pelé morreu nesta quinta-feira (29), aos 82 anos, em São Paulo. Estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein e não respondia mais ao tratamento quimioterápico que vinha fazendo desde setembro do ano passado. Operado de um câncer de intestino, foram diagnosticadas metástases no intestino, no pulmão e no fígado.

Tomando-se como base o acervo do Santos Futebol Clube e os registros da mídia especializada, foram 1283 gols em 1363 jogos, ao longo de 21 anos de carreira oficial, desde a estreia no Santos Futebol Clube, em 7 de Setembro de 1956, até o jogo despedida, pelo New York Cosmos, em 1º. de Outubro de 1977.

Há uma permanente revisão histórica desses números, mas existe algum consenso em torno de 767 gols em 830 partidas oficiais. A diferença vem de inúmeras partidas amistosas, comuns na época, algumas disputadas por clubes, outras por combinados, seleções estaduais, seleções regionais ou pela equipe do Exército Brasileiro.

Pelo Santos, foram 1091 gols, em 1116 jogos; pela Seleção Brasileira, 95 (77 em partidas consideradas oficiais); e pelo Cosmos outros 64. A vítima preferencial do Rei do Futebol foi o Corinthians, no qual sapecou 50 gols.

Em sua longa jornada, Pelé compôs uma robusta galeria de títulos. São três mundiais de seleções (1958, 1962 e 1970), seis torneios com status de conquista nacional (1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968), duas copas Libertadores de América (1962 e 1963), duas disputas intercontinentais (1962 e 1963), dez Paulistões (1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969 e 1973), além de um caneco da Liga de Futebol Norte-Americana, pelo Cosmos, em 1977.Pelé contra o Corinthians, sua vítima predileta

Pelé nasceu em 23 de Outubro de 1940, na cidade mineira de Três Corações, filho de João Ramos do Nascimento, um ex-jogador de futebol conhecido como Dondinho (1917 – 1996) e de Celeste Arantes do Nascimento, que completou 100 anos em 20 de Novembro de 2022. Foi batizado como Edson em homenagem ao inventor e empreendedor norte-americano Thomas Alva Edison, desenvolvedor pioneiro da lâmpada elétrica incandescente. A figura era muito louvada por Dondinho, que experimentara as trevas da noite em seus anos de menino. Em 1945, a família se transferiu para Bauru, no interior de São Paulo.

Em casa, Pelé foi logo apelidado de Dico. Em seus primeiros namoros com a bola, o garoto procurava imitar um colega futebolista de seu pai, José Lino da Conceição, um arqueiro ousado do Vasco de São Lourenço, em Minas Gerais, cujo apelido era Bilé.

O pequeno Edson sonhava ser goleiro. No quintal da residência, ao praticar uma defesa, encarnava o goleiro e narrava: “seguraaa, Bilé”. Confusos com o mineirismo de pronúncia, os meninos da rua entenderam Pelé, e constituíram o codinome que se tornaria famoso em todo o planeta. O detalhe é que o apodo pegou justamente porque o rapazinho odiava o motejo. Em 2006, o futebolista declarou o seguinte a um repórter do tabloide alemão Bild.

– Meu nome verdadeiro é Edson. Eu não inventei Pelé. Eu não queria esse nome. Pelé soa infantil em Português. Edson é mais como Thomas Edison, o homem que inventou a lâmpada.

Em seus primeiros anos, Pelé vivia de forma modesta. Em geral, exercitava-se no ludopédio com uma bola de meia recheada de folhas de jornal amassadas. Começou sua jornada esportiva no Sete de Setembro, time que atuava nos terrões do bairro. De lá, foi para o Ameriquinha e depois para o “Baquinho”, a representação infanto-juvenil do Bauru Atlético Clube (BAC). O time reunia promissores talentos. E Pelé era um de seus artilheiros.

Quando a equipe de aspirantes se desfez, a molecada migrou ao futebol de salão. Formaram o Radium, em honra ao famoso homônimo da cidade de Mococa (SP). Foi quando Pelé apurou sua técnica. Sobre o cimento, precisava a pensar e agir mais rapidamente, gerando soluções no espaço restrito.

Em 1956, as beiradas dos gramados e quadras de Bauru já se enchiam de curiosos para ver aquele malabarista da bola. Foi quando o Bangu, do Rio de Janeiro, fez uma proposta para incorporar o adolescente a seus quadros. Dona Celeste vetou o acordo. Temia que o filho sofresse com as tentações e perigos de uma cidade grande e distante. Waldemar de Brito, técnico no BAC, resolveu então apresentar o prodígio ao Santos. A seus interlocutores, afirmou que se tratava do “maior jogador de futebol do mundo”.

Pelé no jogo de despedida da seleção brasileira, no Maracanã

Houve desconfiança, até mesmo ceticismo, mas o técnico peixeiro Lula (Luís Alonso Pérez) logo se impressionou com o menino. Era lépido, insinuante, tinha excelente domínio de bola, demonstrava incrível visão de jogo, chutava com os dois pés, cabeceava com precisão e até sabia “catar” no gol. O primeiro contrato foi firmado em Junho de 1956, três meses antes do já citado primeiro gol, contra o Corinthians de Santo André. Iniciava-se a epopeia que encantaria os aficcionados do esporte por mais de duas décadas.

Dois anos depois, Pelé converteu-se em esperança para a esquadra que, na Suécia, tentaria finalmente conquistar um Mundial de seleções para o Brasil. Ainda pesava o trauma da derrota para o Uruguai, na final doméstica de 1950. Havia gente graúda e experiente no time, como Didi, Nilton Santos e o goleiro Gylmar.

Antes da convocação final, a Confederação Brasileira de Desportos (CBD) convocou o psicólogo João Carvalhaes para aplicar aos atletas um teste de inteligência e equilíbrio psicológico. De 123 pontos possíveis, Pelé obteve apenas 68. A avaliação do profissional foi a seguinte:

– Pelé é obviamente infantil. Falta-lhe o necessário espírito de luta. É jovem demais para sentir as agressões e reagir com a força adequada. (…) Não acho aconselhável seu aproveitamento.

A sugestão não foi acatada, e o jovem astro santista seguiu com a delegação. Nas duas primeiras partidas curtiu a reserva. Há quem diga que a comissão técnica o reprovava pela inexperiência. Outros, porém, apontam uma lesão que limitava os movimentos do craque. Antes da Copa do Mundo, Pelé havia se contundido com certa gravidade numa disputa de bola com o inclemente lateral esquerdo Ari Clemente, do Corinthians.

No terceiro jogo, contra a URSS, Pelé entrou no time e logo tornou o Brasil uma máquina de jogar futebol. Entre seus feitos, destaca-se o gol da vitória contra o País de Gales. Aplicou um lençol no adversário e, antes que a bola tocasse o gramado, fuzilou no canto do arqueiro. No dia 29 de Junho de 1958, somando 17 anos e 249 dias, tornou-se o jogador mais jovem a disputar uma final da Copa do Mundo. Anotou dois tentos na vitória brasileira por 5 a 2 sobre os donos da casa. Em um deles, aplica um mágico chapéu no zagueiro antes de concluir para as redes adversárias. Terminou a competição com seis gols em quatro jogos. Foi quando se converteu em estrela mundial do esporte.

Em seus primeiros anos no futebol profissional, Pelé logrou naturalizar o mágico exercício lúdico com a redonda. Fazia tantos gols e de tantos modos diferentes, que o insólito curioso se estabeleceu, paradoxalmente, no universo do erro. Para muitos fãs, seu magnus opus foi a Copa de 1970, disputada no México, quando o Brasil conquistou o tricampeonato mundial. Pelé anotou quatro gols. Por incrível que pareça, são menos lembrados que suas jogadas malogradas.

Contra a Tchecoslováquia, chutou do meio do campo, com a intenção de surpreender o goleiro Viktor. A bola desviou-se caprichosamente no trajeto e não varou a meta adversária. Contra a Inglaterra, desferiu um petardo de cabeça que o guarda-metas Gordon Banks foi buscar no canto direito da cidadela. Para muitos, aquela se tornou a mais portentosa defesa da história do futebol. Contra o Uruguai, Pelé iludiu o goleiro uruguaio Ladislao Mazurkiewicz com uma variante do “drible da vaca”, mas concluiu para fora, enviando a bola rente à trave. No contexto humano do contraste, os lances mais populares de Pelé são, justamente, três figurações do equívoco.

O atleta santista era, na época, uma figura mundial, que, direta ou indiretamente, modificava a vida na Terra. Retornemos um tantinho na máquina do tempo, mais precisamente a 1969, aquele ano efervescente, quando o homem pisou pela primeira vez na Lua.
Pelé no Cosmos, nos EUA

Entre os temas de relevo discutidos em rodas de bar ou almoços de família, pontificava a ocorrência singular e inevitável do milésimo gol do Rei do Futebol. Em 4 de Novembro, Corinthians e Santos faria, no Pacaembu, um duelo válido pela Taça de Prata. Pelé somava 996 gols e havia quem apostasse numa quadra de tentos contra o alvinegro de Parque São Jorge. Para o estupendo camisa 10, não se tratava de missão impossível.

Naquela época, o ativista resistente Carlos Marighella era considerado pelas forças de repressão como o “inimigo público número 1” do regime militar. Era implacavelmente perseguido pelo delegado torturador Sérgio Paranhos Fleury. No universo nebuloso das múltiplas narrativas, há quem afirme que o guerrilheiro – já convertido ao corinthianismo – dividia sua atenção entre o pré-jogo radiofônico e o encontro com parceiros de luta.

Por meio de informações privilegiadas, os agentes fora da lei lograram encurralá-lo diante do número 800 da Alameda Casa Branca, na Zona Sul de São Paulo. Na emboscada, Marighella não teve chance de se defender. Foi assassinado a tiros, no Fusca placa de São Paulo, numeração 24 69 28, em ação que gerou ruidosas celebrações nos quartéis de todo o Brasil.

No momento do crime, Corinthians e Santos já jogavam no Pacaembu lotado. No segundo tempo, os alto falantes anunciaram a morte do líder esquerdista. O Corinthians goleou o rival por 4 a 1, com dois gols de Rivellino, um de Ivair e outro de Suíngue. Sem chances para Pelé.

Oito dias depois, o craque marcaria dois gols contra o Santa Cruz, em triunfo santista por 4 a 0, na Ilha do Retiro. Dias depois, mais um gol, de pênalti, desta vez contra o Botafogo da Paraíba, no Estádio Olímpico, em João Pessoa. No dia 19, no Maracanã, finalmente saiu o gol 1000, também em penalidade máxima, na vitória sobre o Vasco por 2 a 1.
Um mito de mil faces

Perdura há décadas uma polêmica em torno da preferência clubística original de Pelé, que obviamente se tornou devotado santista. E o próprio atleta contribuiu para alimentar a incerteza. Em uma entrevista ao Canal Pilhado, declarou ter sido sempre um torcedor do Vasco da Gama.

– Eu não fui vascaíno, eu sou ainda – sentenciou. – Eu sou Vasco.

Segundo ele, na época de Seleção Brasileira, brincava com os companheiros por causa de sua preferência pelo clube de São Januário. Afirmou ainda que, se não fosse o Santos, teria disputado campeonatos oficiais pela esquadra vascaína.

Em Março de 1999, no entanto, falando para a revista Placar, o ex-jogador declarou que torcia pelo Atlético Mineiro, por causa do pai, que fizera um jogo oficial pelo clube, contra o São Cristóvão, em Abril de 1940.

– Essa história (de ser vascaíno) começou quando eu disputei um torneio por um combinado Santos-Vasco. Mas, na verdade, eu torcia pelo Atlético Mineiro, porque meu pai, ‘seu’ Dondinho, jogou lá – assegurou o craque, sempre gentil com a pluralidade narrativa.

No livro “De Edson a Pelé – A Infância do Rei em Bauru”, publicado em 1997, o escritor Luiz Carlos Cordeiro afirma que o Rei do Futebol tinha um time de botão do Corinthians e que teria comemorado o título estadual corinthiano de 1954. Amigos de infância confirmaram a história.

– Nós estávamos saindo de um jogo do Noroeste quando alguém gritou que o Corinthians tinha sido campeão. Saímos pulando pela rua, comemorando – revelou Raul Marçal da Silva, um dos melhores amigos de infância do Rei, em entrevista ao Globo Esporte. – Ele era corintiano, sim. Muito fã do Baltazar. Todo gol que fazia de cabeça, saía gritando que era gol do Baltazar – assegurou.
Pelé com o ditador Médici

Legado político controverso

No âmbito do Ministério do Esporte, Pelé foi protagonista no processo de aprovação da Lei 9.615 de 24 de Março de 1998, norma jurídica do desporto que alterou definitivamente a legislação sobre o passe dos jogadores de futebol. Concebida em grande parte por Hélio Viana de Freitas, vice-presidente do Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto, com mentoria técnica de Gilmar Mendes, à época subchefe jurídico da Casa Civil do governo de Fernando Henrique Cardoso, tinha por suposto objetivo criar um ambiente de maior transparência e governança responsável na área do esporte.

Além de eliminar o passe nas agremiações de futebol, fixou regulamentos para prestação de contas por dirigentes, estabeleceu regras para o repasse de verbas ao esporte olímpico e redefiniu a competência dos tribunais de justiça desportiva. Na época, a lei foi celebrada como um ato de libertação dos atletas, cujas carreiras eram controladas pelos clubes. Quando de uma transferência, o futebolista tinha direito a 15% do valor da transação. Não havia, entretanto, transparência na contabilidade dessas transações. Os atletas reclamavam porque não tinham poder de decisão no tocante ao desenvolvimento da carreira.

Se houve avanço nesse campo, contudo, a lei abriu espaço para que os grandes negócios do futebol fossem apropriados por empresários privados. Reduzindo-se o poder de decisão dos clubes, criou-se um sistema informal de trocas entre esses agentes e muitos cartolas, frequentemente envolvidos em “rachadinhas” nos processos de transferência. Os jogadores se converteram em produtos de mercado sob controle dos tubarões intermediários. Ao mesmo tempo, muitos clubes desistiram de investir nas categorias de base, desestimulados pela diminuição do retorno financeiro nesse tipo de formação.

Em 2014, o próprio Pelé admitiu os prejuízos da mudança:

– O jogador ficava cinco, dez anos jogando no mesmo clube. Hoje não é mais assim. Muito empresário leva o jogador para a Ásia, Rússia e esquece ele lá, faz o que quiser. Então tem essa parte ruim, que o clube não é mais dono do jogador. O empresário é que manda.
Legado familiar polêmico

Pelé constituiu imensa linha de sucessão, com sete filhos reconhecidos, enquanto colecionava graves problemas em seu diversificado clã. Nos anos 1990, o filho Edinho chegou a defender a meta do Santos com relativo sucesso. Depois, acumulou encrencas com a Justiça. Primeiramente, foi condenado a seis anos de prisão por homicídio, ao se envolver em racha. A sentença acabou anulada. Em 2005, foi detido no âmbito de uma investigação que visava a desmantelar uma quadrilha de traficantes de narcóticos. Em 2014, sofreu condenação por lavagem de dinheiro associado ao comércio de drogas, amargando longos períodos no cárcere.

Em 1991, Sandra Regina Machado, de 27 anos, havia recorrido à Justiça para ser reconhecida como filha do astro. Afirmava ser fruto do relacionado do “Rei” com a servidora doméstica Anízia Machado. Pelé rejeitou a demanda e iniciou uma renhida batalha judicial. Em 1996, depois de analisar provas forenses, fundamentadas em exames de DNA, os tribunais deram ganho de causa à moça. Ainda assim, ela nunca recebeu reconhecimento e amor do futebolista.

– Para mim, biologicamente, ela pode até ser minha filha. Mas, na parte sentimental, não posso me preocupar com essa pessoa, porque não a conheço – manifestou-se o astro na época, para decepção de muitos brasileiros.

Em 2000, Sandra foi eleita vereadora na cidade de Santos. Um de seus êxitos foi tornar gratuito o exame de DNA para assistidos pela rede pública. Em 2006, aos 42 anos, faleceu em decorrência de complicações de um câncer de mama. Deixou dois filhos, de 6 anos e 8 anos.

Pelé também testemunhou o êxito dos filhos, mesmo quando lhe faltou o entusiasmo para o elogio público. Foi o caso de Kely, formada em Artes, cidadã do mundo, que encampou as lutas contra o machismo, o racismo e a homofobia. Em tempos recentes, ela defendeu a vacinação contra a Covid-19, compartilhou posts da Midia Ninja e publicou críticas a Jair Bolsonaro.

Parece uma exceção de novidade na família Nascimento, considerando-se que Pelé sempre foi alvo de críticas por não se posicionar claramente contra a Ditadura Militar e por contribuir pouquíssimo, por exemplo, com as lutas negritude.

Pelé e Muhammad Ali nos anos 70

Se Sócrates e Reinaldo elevaram vozes em favor da redemocratização do país, o “Rei do Futebol” preferiu o conforto do silêncio. Se o lateral Wladimir, outro corinthiano, destacou-se pelo ativismo contra o racismo estrutural, o Camisa 10 acomodou-se em seu nicho pessoal de privilégio. Se Maradona abraçou apaixonadamente as causas progressistas, Pelé preferiu o discurso morno das platitudes genéricas, sem jamais enfrentar os opressores.

A já citada Kely, frequentemente questionada sobre a omissão do pai, o definiu em entrevista recente. Ela lembrou que, mundo afora, as pessoas estabelecem comparações entre Pelé e o boxeador Muhammad Ali. Segundo ela, a diferença está na cultura, na educação e na base de influências de cada um. Pelé foi o fruto talentoso de uma educação conservadora. Ali resultou de um caldo fervente de sedição.

– Seria um mundo maravilhoso se o Pelé fosse o Pelé e também um super ativista. (…) Concordo com a frustração atrás das críticas, mas acho também que ele fez muito só por existir.

MIGUEL EMITE NOTA E DIZ QUE NÃO FOI CONVIDADO A INTEGRAR EQUIPE DE RAQUEL

Nota oficial 
Pernambuco vivenciará um novo momento a partir de janeiro. O povo decidiu oferecer uma oportunidade histórica de recuperar nosso estado a uma mulher, Raquel Lyra. No primeiro turno das últimas eleições, fomos adversários e debatemos o estado com respeito e de forma republicana. 

Sou muito grato aos quase 900 mil pernambucanos que confiaram o voto em mim. Antes mesmo de ter oficializado esse resultado da primeira fase das eleições, declarei apoio a Raquel. Levamos nosso grupo político e nos somamos a um conjunto de forças em todas as regiões do estado com o intuito de mudar Pernambuco. 

Agora, inicia-se um novo ciclo para promover as mudanças em Pernambuco. Tive a oportunidade de conversar recentemente com Raquel sobre o futuro do estado e seu projeto para o Governo de Pernambuco. Mesmo não sendo convidado a integrar sua equipe, estarei  à disposição para contribuir para Pernambuco voltar a ser grande de novo. Como já havia dito publicamente, entrei na vida pública com o desejo de transformar a vida das pessoas. Meu único compromisso é trabalhar pelo nosso Pernambuco.

Continuo, portanto, na vida pública e na politica, trabalhando todos os dias pela nossa gente. Desejo sorte e sucesso para a governadora Raquel Lyra. Que ela atenda a todos os anseios dos pernambucanos que, assim como eu, votaram na esperança de um futuro com mais saúde, educação, respeito, dignidade e oportunidade.


Miguel Coelho, ex-prefeito de Petrolina

LUTO - MORRE PELÉ, MAIOR JOGADOR DO MUNDO A "LENDA"



Morre Pelé, maior jogador de futebol da história, aos 82 anos
'Rei do Futebol' morreu nesta quinta-feira (29/12), no hospital Albert Einstein, em São Paulo, em decorrência de um câncer no cólon
Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, morreu aos 82 anos
O mundo do esporte está de luto. Morreu nesta quinta-feira (29/12) Pelé, aos 82 anos. Edson Arantes do Nascimento, conhecido como ‘Rei do futebol’ e maior jogador de todos os tempos, estava internado desde 29 de novembro no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, em decorrência de uma infecção respiratória. Mas a saúde do ‘Atleta do Século XX’ já vinha muito debilitada desde 2021 após o diagnóstico de câncer no cólon.
Do início ao fim da carreira, Pelé sempre foi Pelé, suprassumo da excelência. Dizer, por exemplo, que Nadal, Federer e Djokovic disputam o posto de 'Pelé do Tênis' é não entender que o mineiro de Três Corações não competiu com ninguém.
 
Hors concours, Pelé simplesmente foi o melhor e maior esportista da história, reconhecido pelos seus mais de mil gols e vencedor de todos os títulos importantes como protagonista. A comparação usando o nome dele - que virou adjetivo em forma de homenagem (o 'Pelé da Medicina', o 'Pelé da Música', o 'Pelé da F1') - sempre é imprecisa e exagerada. Como Pelé, apenas Pelé e somente Pelé.
 
Ao longo da sua trajetória, Pelé foi coroado. No entanto, dizer que ele foi um rei também soa injusto. Qual o grande atributo de um monarca? No geral, nenhum. Ao rei basta nascer, estar na linha sucessória e herdar o trono. O Charles III, a título de exemplo, o qual assumiu a monarquia britânica: com todo respeito que merece, é sujeito desinteressante, sem carisma, sem nenhuma marca indelével.
 
Mesmo sendo figura superlativa em relação a qualquer integrante de família real - até o francês Luís XIV, o 'Rei Sol', seria ofuscado pelo mineiro, assim como foi a simpática rainha Elizabeth II, em encontro com o craque em 1968 -, Pelé ganhou título de nobreza: o 'Rei do Futebol', que virou aposto e quase nome próprio ao longo da sua vida e assim será também agora, posterior a ela.  
 
O título de Rei
 
Quando tinha apenas 17 anos e era conhecido por poucos, antes mesmo de ganhar a primeira de três Copas do Mundo e de completar duas centena de gols, o cronista Nelson Rodrigues já reivindicava o trono para aquele garoto nascido em 23 de outubro de 1940, no Sul de Minas Gerais, que despontava no futebol brasileiro.
 
"Examino a ficha de Pelé e tomo um susto: - dezessete anos! Há certas idades que são aberrantes, inverossímeis", escreveu o jornalista, na Manchete Esportiva, no dia 8 de março de 1958.
 
"Pois bem: - verdadeiro garoto, o meu personagem anda em campo com uma dessas autoridades irresistíveis e fatais. Dir-se-ia um rei, não sei se Lear, se imperador Jones, se etíope", acrescentou.
 
A crônica foi escrita quando Nelson Rodrigues presenciou quatro gols de Pelé, vestindo a camisa do Santos, contra o América-RJ. Depois disso, ele não teve dúvidas. Com seu estilo literário, conseguiu pronunciar a História. Talvez tenha sido o primeiro a dizer que Pelé já era Pelé.
 
"O que nós chamamos de realeza é, acima de tudo, um estado de alma. E Pelé leva sobre os demais jogadores uma vantagem considerável: - a de se sentir rei, da cabeça aos pés. Quando ele apanha a bola e dribla um adversário, é como quem enxota, quem escorraça um plebeu ignaro e piolhento", escreveu Nelson Rodrigues.
 
O cronista alertou que o craque, aos 17 anos, já sabia que era o melhor. Não o melhor ponta, o melhor meia, o melhor atacante. Pelé tinha plena consciência que era o melhor em todas as posições.
 
"Tem uma tal sensação de superioridade que não faz cerimônias. Já lhe perguntaram: - "Quem é o maior meia do mundo?" Ele respondeu, com a ênfase das certezas eternas: - "Eu." Insistiram: - "Qual é o maior ponta do mundo?" E Pelé: - "Eu." Em outro qualquer, esse desplante faria rir ou sorrir. Mas o fabuloso craque põe no que diz uma tal carga de convicção que ninguém reage, e todos passam a admitir que ele seja, realmente, o maior de todas as posições. Nas pontas, nas meias e no centro, há de ser o mesmo, isto é, o incomparável Pelé", garantiu o cronista.
 
Doença
 
O estado de saúde de Pelé começou a se deteriorar com a descoberta de um câncer no intestino em agosto de 2021, quando recebeu o diagnóstico de um tumor maligno no cólon.
 
Ele passou por cirurgia no hospital Albert Einstein, em quatro de setembro de 2021, para a retirada do tumor. Chegou a ser transferido para uma UTI por causa de problemas respiratórios.
 
Naquele momento, Pelé iniciou o processo de quimioterapia e ficou 15 dias internado em dezembro de 2021. Em janeiro, metástases foram diagnosticadas em diferentes órgãos do corpo, como fígado e pulmão.
 
Em fevereiro de 2022, Pelé retornou ao hospital paulista para novas sessões de quimioterapia, quando os médicos observaram uma infecção urinária. O quadro melhorou e, por isso, ele foi liberado naquele mês.
 
Pelé foi internado novamente em novembro de 2022 com quadro de anasarca (inchaço generalizado), síndrome edemigênica (edema generalizado) e insuficiência cardíaca descompensada. Desde então, não saiu mais do hospital. Em 21 de dezembro, o boletim médico apontou a piora do quadro de saúde:
"Internado desde 29 de novembro para uma reavaliação da terapia quimioterápica para tumor de cólon e tratamento de uma infecção respiratória, Edson Arantes do Nascimento apresenta progressão da doença oncológica e requer maiores cuidados relacionados às disfunções renal e cardíaca.
O paciente segue internado em quarto comum, sob os cuidados necessários da equipe médica."
 
Copas do Mundo e gols
 
Além de Nelson Rodrigues, outros grandes escritores brasileiros também citaram Pelé em sua vasta literatura. Foi assim com Carlos Drummond de Andrade, mineiro de Itabira.
 
"O difícil, o extraordinário não é fazer mil gols, como Pelé. É fazer um gol como Pelé", escreveu o poeta, em crônica do Jornal do Brasil de 28 de outubro de 1969.
 
Somando os 1.380 jogos que fez, o Rei do Futebol marcou 1.284 vezes (média impressionante de 0,93).
 
Os números de Pelé em partidas oficiais variam segundo o critério utilizado. De acordo com o site RSSSF, o Rei do Futebol tem 767 gols em 831 jogos (média de 0,92). Há registros que não contabilizam confrontos pela Seleção Paulista e pela Seleção Militar - nesse caso, são 757 gols em 820 jogos (média de 0,92).
 
A melhor temporada da carreira do craque foi a de 1958, quando veio o primeiro título do Brasil (e de Pelé) em uma Copa do Mundo. Naquele ano, ele marcou 75 gols. Aos 17 anos, foi o artilheiro da Seleção no Mundial da Suécia, com seis gols.
 
Na final, o Brasil goleou a anfitriã por 5 a 2, com dois tentos do então atacante do Santos. Nos nove primeiros anos de carreira, Pelé fez ao menos 36 gols por temporada.
 
Na maior competição do mundo, Pelé é insuperável: ninguém venceu tantas edições em campo quanto o maior jogador de todos os tempos (1958, 1962 e 1970).
 
Em 1962, Pelé fez um gol na campanha no Chile, nos 2 a 0 sobre o México, já que se machucou no segundo jogo, contra a Tchecoslováquia. Garrincha e Vavá foram os destaques brasileiros, com quatro gols cada.
 
Na Copa de 1970, o mineiro balançou as redes quatro vezes, inclusive na final contra a Itália, e foi eleito o melhor jogador da competição. Aquela seleção encantou o mundo e é considerada até hoje a melhor de todos os Mundiais.
 
Pelé também marcou um gol no Mundial de 1966, na Inglaterra. Em 14 jogos em Copas, o craque comemorou 12 vezes (média de 0,85 gol por jogo).
 
Pela Seleção, Pelé marcou 77 gols em 92 partidas oficiais. A CBF contabiliza amistosos contra clubes e seleções estaduais, aumentando os números do 'Rei': 113 jogos (84 vitórias, 15 empates e 14 derrotas) e 95 gols. Ele jogou no Santos de 1956 a 1974. Depois, mudou-se para os Estados Unidos, onde vestiu a camisa do New York Cosmos, de 1975 a 1977.
 
Prêmios
 
Pelé foi reconhecido mundialmente e colecionou homenagens. Em 12 de julho de 1980, o craque foi eleito 'Atleta do Século' por jornalistas das 20 maiores publicações de esportes do mundo.
 
Ele recebeu 178 pontos, nove a mais que o estadunidense Jesse Owens. Em terceiro lugar ficou o ciclista belga Eddy Merchx, com 99 pontos. A premiação foi organizada pelo jornal L'Equipe, da França.
 
Em 1999, Pelé também foi eleito o 'Atleta do Século' pela revista oficial do Comitê Olímpico Internacional (COI) - o curioso é que Pelé nunca disputou uma Olimpíada sequer. Ele foi escolhido em uma eleição que contou com 200 comitês olímpicos nacionais.
 
Pelé recebeu mais votos que o pugilista Mohammed Ali, que ficou na segundo posição. O velocista Carl Lewis ficou no terceiro posto. Astro da NBA, Michael Jordan ficou em quarto

PRIMEIROS NOMES DO GOVERNO RAQUEL SÃO DIVULGADOS

Foram divulgados, na tarde desta quinta-feira (29), os primeiros nomes do secretariado do Governo Raquel Lyra. Integram essa lista os titulares da Secretaria de Defesa Social; Cultura; Turismo e Lazer; Mulher; Desenvolvimento Urbano e Habitação; Comunicação, bem como o novo presidente da Empetur e a nova secretária-executiva de Imprensa.

Confira os nomes a seguir:

Secretaria de Defesa Social: Delegada Carla Patrícia Cunha
Delegada da Polícia Federal, com mais de 20 anos de atividade, ocupando diversas funções, como a Superintendência da Polícia Federal em Pernambuco. Carla Patrícia Cunha é graduada em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), pós-graduada em Ciência Policial e Inteligência pela Academia Nacional de Brasília e pela Universidade de Brasília/ANP-UNB. É mestre em Engenharia de Produção, com foco em gestão e doutoranda em Engenharia de Produção, com foco em gestão pública, também pela Universidade Federal de Pernambuco/UFPE.  

Cultura: Silvério Pessoa
Cantor, compositor e pesquisador em cultura popular e cotidiano escolar, religiosidade popular e música religiosa e diálogos entre culturas, com atividades também na área de formação docente. Silvério Pessoa é pedagogo, graduado pela Universidade Federal de Pernambuco. Tem pós-graduação em Psicopedagogia pela Fafire e em Moderna Educação: Metodologias, Tendências e Foco no Aluno pela Escola de Humanidades da PUCRS. É mestre e doutor em Ciências da Religião pela Universidade Católica de Pernambuco, onde leciona atualmente.


Turismo e Lazer: Daniel Coelho
É formado em Administração pela Universidade de Pernambuco (UPE-FCAP) e tem mestrado em Administração de Negócios Internacionais pela Universidade de Bournemouth, na Inglaterra. Na vida pública desde 2004, foi vereador do Recife por dois mandatos. Em 2010, se elegeu deputado estadual. Em 2014, foi eleito deputado federal, cargo que ocupou por duas legislaturas.

Empetur: Eduardo Loyo
Advogado, formado em direito pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Atualmente é CEO da MAI Hotéis & Resorts e faz parte de uma família com mais de 35 anos de história no turismo do Estado.


Secretaria da Mulher: Regina Célia Barbosa
Filósofa, mestra em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professora universitária há 25 anos, com docência nos cursos de Direito e demais áreas das Ciências Humanas. Cofundadora, vice-presidenta e diretora pedagógica do Instituto Maria da Penha. É Ativista na área de enfrentamento à violência contra a mulher, violência doméstica e violência de gênero. Membro representante da Sociedade Civil, da Comissão Seccional da Mulher Advogada (CSMA) da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de Pernambuco. 

Desenvolvimento Urbano e Habitação: Simone Benevides
É servidora concursada da Caixa Econômica Federal há mais de 20 anos e mestre em Gestão Estratégica de Pessoas pela FBV/Wyden. É formada pelo IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) como conselheira de administração. Possui MBA em Gestão Financeira pelo Cedepe - Centro de Desenvolvimento Empresarial e Gestão de RH na Escola Superior de Marketing. Exerce cargo de liderança desde 2004, tendo ocupado funções de alta gestão na Caixa, tais como diretora executiva de Logística e Segurança, diretora executiva de Contratos e Operações, diretora de Participações da Holding Caixa Participações. Atuou também como superintendente nacional de Varejo e superintendente regional do estado de Pernambuco. Desde outubro de 2021 estava cedida ao município de Caruaru, à frente da Secretaria da Fazenda.


Secretaria de Comunicação: Rodolfo Costa Pinto
É cientista político pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), com mestrado em Comunicação Política pela George Washington University (EUA).

Executiva de Imprensa: Daniella Brito Alves
É jornalista, graduada pela UFPE, com pós-graduação em Administração e Marketing e mestrado em Sociologia, com atuação profissional voltada para área de assessoria de imprensa e marketing nos setores público e privado. Também é professora de cursos de graduação e pós-graduação em Comunicação e Marketing Político.

São aguardado mais anúncios nas próximas horas e até mesmo amanhã.

Via Aurélio Duvivier - Ascom

LULA ANUNCIOU 16 NOVOS MINISTROS, CONFIRA OS ESCOLHIDOS


O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), revelou nesta quinta-feira (29) os nomes de mais 16 futuros ministros. Com os anúncios, o petista conclui a formação da Esplanada dos Ministérios em 2023. 

Já haviam sido divulgados os titulares de 21 pastas do novo governo. No total, a gestão contará com 37 ministérios.

Alguns nomes anunciados agora, como o de Marina Silva (Meio Ambiente) e o de Simone Tebet (Planejamento), já vinham sendo dados como certos nos últimos dias. Nesta leva de confirmações, Lula abre espaço para PSD, MDB e União Brasil, partidos que devem compor sua base de apoio no Congresso.

Confira os 16 novos ministros anunciados por Lula
- Meio Ambiente: Marina Silva (Rede)
- Planejamento e Orçamento: Simone Tebet (MDB)
- Pesca: André de Paula (PSD)
- Agricultura, Pecuária e Abastecimento: Carlos Fávaro (PSD)
- Povos Indígenas: Sônia Guajajara (PSOL)
- Esporte: Ana Moser (sem partido)
- Cidades: Jader Filho (MDB)
- Comunicações: Juscelino Filho (MDB)
- Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar: Paulo Teixeira (PT)
- Gabinete de Segurança Institucional: Gonçalves Dias (sem partido)
- Integração e Desenvolvimento Regional: Waldez Góes (PDT) 
- Minas e Energia: Alexandre Silveira (PSD)
- Previdência Social: Carlos Lupi (PDT)
- Transportes: Renan Filho (MDB)
- Secretaria de Comunicação Social: Paulo Pimenta (PT)
- Turismo: Daniela do Waguinho (União Brasil

VIDEOS- NA CASA DE DONA LINDU, PRIMO DE LULA E MARLOS DUARTE FALAM DA ALEGRIA DA CARAVANA DOS AMIGOS E PARENTES DE LULA


Caravana faz pausa em Caetes na casa de Dona Lindu, local do nascimento e início da trajetória do Presidente Lula. Primo do Presidente e Coordenador da comitiva falam a nosso correspondente Marinho da emoção de estarem pela terceira vez na posse do conterrâneo.

Vídeos