sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

FESTIVAL DE CONTRADIÇÕES DO SENADOR MARCOS DO VAL, CONFIRA

Confira a lista de contradições de Marcos do Val
Em entrevista à revista Veja, publicada na quinta-feira 2, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro o havia coagido para tentar dar um golpe de Estado. Na ocasião, Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) pediram para que o parlamentar gravasse uma conversa com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em que o magistrado assumiria que, em algum dos seus processos, teria “ultrapassado as linhas da Constituição”.

Quem propôs o encontro com Moraes?

Ainda ontem, contudo, o senador recuou e disse que apenas Silveira pediu para ele executar o plano, e não o ex-presidente. No entanto, em seu relato, Do Val afirmou que, quando o ex-deputado foi encontrá-lo no plenário do Senado, Silveira ligou para Bolsonaro. Então, o presidente pediu diretamente para o senador ir encontrar-se com os dois.

Onde aconteceu o encontro?

Em entrevista a Veja, Do Val disse que o encontro aconteceu no Palácio da Alvorada. Mas, ele recuou novamente, explicando que nunca esteve em nenhuma das residências oficiais, portanto não sabia para onde estava indo. Ele é senador da República há quatro anos. “Só lembro do ‘torto’. Granja do Torto”, disse ele, ao mencionar que, na verdade, a reunião aconteceu na Granja do Torto, residência oficial mantida pela Presidência da República. No período em que Do Val afirmou que aconteceu o encontro, em 7 de dezembro, quem morava no local era o então ministro da Economia, Paulo Guedes. O senador, entretanto, disse que não viu Guedes no local.

Quem falou com o GSI?

Segundo o relato de Do Val a Veja, “Bolsonaro disse que já tinha acertado com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão responsável pela segurança do presidente e que ele tinha a Abin sob seu organograma, que daria o suporte técnico à operação, fornecendo os equipamentos de espionagem necessários”.

Em entrevista à GloboNews, a versão do senador mudou novamente. “No meu entendimento, o GSI iria fazer com que o ato se tornasse legal, pois, como o Daniel me disse que a questão da ilegalidade iria ser resolvida, eu entendi que era o GSI”, disse Do Val.

Revista Oeste

PERNAMBUCO RECEBE 150 MIL DOSES DE PFIZER BABY PARA CRIANÇAS DE 6 MESES A 4 ANOS


Pernambuco recebe 150 mil doses da Pfizer Baby para vacinação de crianças de 6 meses a 4 anos
Para o público alvo, a vacinação deverá ser administrada em três doses
Mais 150 mil doses da vacina Pfizer Baby, contra a Covid-19, destinada à imunização de crianças com idades entre 6 meses e 4 anos, chegaram a Pernambuco nessa quarta-feira (1º), e já estão sendo distribuídas aos municípios.
Para o público-alvo, a vacinação deverá ser administrada em três doses, sendo as duas primeiras com intervalo de 21 dias, seguidas por uma terceira dose que deve ser administrada pelo menos dois meses após a segunda dose.
Segundo o Governo de Pernambuco, o Estado conta com uma população estimada de 634.519 crianças dentro da faixa etária de 6 meses a 4 anos. Do total, apenas 84.867 crianças receberam a primeira dose; 37.720, a segunda; e menos de 1%, a imunização de reforço. 
"Sempre reforçamos com os municípios a importância de acelerarmos a cobertura vacinal contra a Covid-19 nas crianças. Ainda estamos longe de atingir a meta de 90%. Completar o esquema é fundamental para garantir mais proteção às crianças", afirmou a Superintendente de Imunizações de Pernambuco, Ana Catarina de Melo.
De acordo com levantamento da pasta, desde o início da campanha, em janeiro de 2021, Pernambuco recebeu 25.869.839 doses de vacinas contra a Covid-19. 

PF PRENDE MAIS ENVOLVIDOS EM ATOS DE VANDALISMO EM BRASILIA

PF prende mais envolvidos em atos de vandalismo em Brasília 
A Polícia Federal cumpre, na manhã desta sexta-feira (3), três mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão para prender e identificar novas pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro, em Brasília. As medidas foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal e fazem parte da quarta fase da Operação Lesa Pátria. Até 7h20, uma pessoa havia sido presa em Goiás.
Estão sendo cumpridos mandados em Rondônia, Goiás, Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso e Distrito Federal. De acordo com a Polícia Federal, as investigações continuam em curso e a operação se torna permanente, com atualizações periódicas sobre número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas

Os atos investigados constituem os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Os ataques depredaram obras de arte e documentos e equipamentos importantes para os Três Poderes e podem ser classificados como terrorismo, a depender da decisão da Justiça.

Forças policiais estão sendo investigadas
Em entrevista à Record TV e ao R7, nesta quinta-feira (2), o recém-empossado secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, disse que as unidades policiais acionadas para conter a ação de vândalos em 8 de janeiro estão sendo investigadas para apurar falhas e eventuais omissões.

“Em 2013, foram vários os epsiódios com manifestantes em um número muito maior do que esse 8 de janeiro, e a Polícia Militar se portou muito bem, e nada de mais grave aconteceu naquelas oportunidades. Acho que é preciso verificar se foram usados os meios necessários, as unidades que têm competência para lidar com esse tipo de manifestação — o que, aparentemente, não aconteceu no dia 8 de janeiro e deu ensejo a esses fatos lamentáveis, que são objeto de apuração.”

Ele disse ainda que há um déficit na Polícia Militar do DF, e que vai trabalhar para solucioná-lo. “Pra cada concurso que a gente faz pra colocar dois mil policiais dentro da corporação tem uma quantidades às vezes maior de pessoas que estão indo pra reserva dentro do mesmo período. Então são considerações que a gente tem que fazer até pra buscar soluções que sejam realmente viáveis para o Distrito Federal e para o Brasil”, afirmou.

VICE-GOVERNADORA COORDENA REUNIÃO SOBRE PREVENÇÃO DE DESASTRES NA RMR

Vice-governadora coordena reunião sobre prevenção de desastres na RMR
A vice-governadora Priscila Krause coordenou, nesta quinta-feira (2), a primeira reunião do GT sobre Defesa Civil com prefeitos e representantes dos municípios do Recife e da Região Metropolitana, na secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), para tratar de ações integradas na prevenção de danos causados pelas chuvas na região no inverno deste ano. O encontro, articulado com os municípios, é o primeira do gênero liderada pelo Governo de Pernambuco em toda sua história recente e acontece após o encontro da governadora Raquel Lyra com os 14 prefeitos e prefeitas da RMR no último dia 24.

"Minha presença será constante nesse grupo dada a importância do tema. Isso revela a prioridade que a governadora Raquel Lyra quer dar para a Governança Metropolitana. Além disso, a política de prevenção é uma prioridade na busca de evitar novas tragédias", declarou a vice-governadora ao defender um redesenho de uma dinâmica e lógica de trabalho no Estado. O planejamento do Governo de Pernambuco na Operação Inverno 2023 inclui ações prevenção, resposta e recuperação, o diagnóstico de 696 setores de risco no estado (170 hidrológicos e 526 geológicos) e a articulação com o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID), do Governo Federal.

"Essas são medidas importantes para amenizar os efeitos das chuvas e entender o papel de cada um. A Defesa Civil do Estado não vai substituir a Defesa Civil dos municípios, muito menos executar aquilo que não nos cabe. Mas nos cabe, sim, apoiar, articular para que todos cumpram seus papéis", completou Priscila, lembrando que a próxima reunião com os prefeitos e prefeitas da RMR ocorrerá no próximo dia 28 de fevereiro.

O secretário de planejamento, Fabrício Marques, reforçou a importância do encontro na construção de ações conjuntas entre o Governo do Estado e os municípios. "Essa reunião aqui é um sinal para todos vocês prefeitos e representantes das prefeituras da importância que a gestão Metropolitana vai ter em nosso governo. É um ponto importante porque eu sei que tem muito descrédito em relação a isso. Vocês são chamados quando a crise acontece e muitas vezes com transferência de responsabilidades. A partir de agora vamos trabalhar juntos não só no planejamento, mas também com ações concretas", disse.

AÇÕES PRIORITÁRIAS
Além das visitas técnicas, o governo também anunciou uma agenda de prioridades para o inverno deste ano, como a orientação para levantamento das áreas de risco no Grande Recife. "O Governo de Pernambuco, de forma inédita, dá prioridade a um tema muito importante na sociedade que é a Defesa Civil integrada. É importante para os municípios saberem de seu papel nas ações de prevenção, de preparação, de mitigação e também de resposta e reconstrução, que a gente espera que não ocorra. Com essas ações, sem dúvida, é a população que vai ganhar", avaliou o chefe da Coordenadoria de Defesa Civil do Estado de Pernambuco (Codecipe), coronel Ramalho.

EDUARDO DA FONTE - ENTREVISTA EXCLUSIVA À FOLHA DE PERNAMBUCO

Eduardo da Fonte rompe o silêncio sobre cargos no Governo Raquel: "É o estilo dela"
O deputado federal Eduardo da Fonte, presidente estadual do PP, fala sobre o início do governo de Raquel e das expectativas para Pernambuco
Uma das principais lideranças de partidos da base do Governo na Assembleia Legislativa, o presidente estadual do PP, deputado federal Eduardo da Fonte, rompeu o silêncio em relação à montagem da equipe e do Governo Raquel Lyra (PSDB). Embora o PP tenha a maior bancada na Alepe, oito deputados, o partido até o momento não foi contemplado com cargos.

"Acho que é uma coisa natural que cada gestor faz. Ela tem uma grande base na Assembleia, ela elegeu o presidente indicado por ela por unanimidade, coisa que não tinha acontecido há muito tempo na Assembleia. Isso mostra que ela está com apoio dos partidos, da política e, principalmente, com apoio do povo pernambucano, que está confiando que ela possa realizar um grande mandato e eu acredito que ela irá realizar um grande mandato, independente dessa questão de cargos. Raquel tem seu estilo, devemos respeitar e apoiar", afirmou. Confira!

A votação do substituto de Ana Arraes no TCU foi bem apertada. Isso já era previsto?

O Congresso está em processo de acomodação. Havia candidaturas fortes e o resultado foi apertado. Ninguém teve maioria absoluta, mas o regimento diz que o mais votado sai por maioria simples e o deputado Jhonatan foi o escolhido.

Jhonatan de Jesus, eleito para o TCU, foi indicado e apoiado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira. A eleição dele foi uma vitória de Arthur Lira?

Sim. Começamos hoje os trabalhos legislativos e é importante que possamos nos concentrar na economia, porque precisamos retomar a geração de emprego, de renda e fazer com que a máquina ande para que possa diminuir as desigualdades, gerar renda e colocar comida no prato do povo brasileiro. É importante que o Congresso faça sua parte, destravando a pauta econômica, colocando como prioridade a agenda econômica no Congresso.

Quem será o líder do partido na Câmara?

Já foi escolhido, é o deputado André Fufuca, do Maranhão. Ele foi reconduzido.

Com o compromisso de o senhor ser o líder do partido no próximo ano?

Não. Não tem compromisso. Nós estamos dando prioridade a uma agenda econômica. Iremos trabalhar para apoiar o presidente da República, destravar a geração de emprego e renda.

Em Pernambuco, como o senhor está vendo o governo inicial de Raquel Lyra?

Começou muito bem e vamos acompanhar e ajudar. É importante que a classe política trabalhe em sintonia com a governadora para que possa dar sustentação, tanto na Assembleia, quanto aqui na Câmara. Nossa bancada, que é composta por oito deputados estaduais, vai ajudar, trabalhar junto com a governadora para desenvolver Pernambuco, gerar emprego e renda. Tenho certeza de que isso é a prioridade dos que querem o bem do nosso Estado.

O senhor acredita que pela experiência anterior de Raquel Lyra, de prefeita de Caruaru, vai priorizar o municipalismo?

Tenho certeza de que já está priorizando o desenvolvimento do Estado trabalhando em parceria com os municípios, que é importante para que os municípios possam gerar emprego, renda, trazer investimentos, novas indústrias, novos empregos, melhorar a infraestrutura. E é importante a experiência que ela teve como gestora municipal, como prefeita de uma das principais cidades do nosso Estado, que é Caruaru. Justamente por essa sensibilidade que tenho a certeza de que os prefeitos irão ter um tratamento diferenciado e um olhar voltado para uma parceria administrativa que é muito importante para que a gente possa desenvolver o nosso Estado, nossas cidades e, principalmente, melhorar a qualidade de vida do povo pernambucano.

Como o senhor vê essa questão de a governadora não abrir espaço em seu governo para partidos políticos?

Acho que é uma coisa natural que cada gestor faz. Ela tem uma grande base na Assembleia, ela elegeu o presidente indicado por ela por unanimidade, coisa que não tinha acontecido há muito tempo na Assembleia. Isso mostra que está com apoio dos partidos, da política e, principalmente, com apoio do povo pernambucano, que está confiando que possa realizar um grande mandato. Acredito que ela irá realizar um grande mandato.

No plano nacional, Lula abriu o Ministério para todos os partidos aliados e isso em Pernambuco não ocorreu. Lula foi mais pragmático?

Cada governador tem o seu estilo e isso é importante para que a gente possa fazer um voto de confiança, montar sua base de governo. O Estado está andando e vai andar e tenho certeza de que ela fará uma das melhores gestões à frente do Governo de Pernambuco.

A impressão que passa é que ela não quer compartilhar o seu governo com partidos aliados...

Não. Tem que ter a capacidade administrativa. Ela tem priorizado muito isso, como também os ex-governadores priorizaram. Agora, o estilo de dizer se a indicação é do partido a ou b, é uma coisa que não é prioridade. Prioridade é a máquina funcionar.

E o que o senhor diz sobre essa aposta de Raquel por um governo técnico?

Essa é uma aposta que todos os governos também fazem. Não é técnico ou político. Todo mundo que assume um cargo tem que ter capacidade técnica para assumir. E ela montou uma equipe competente, ela tem montado quadros chamados importantes e tenho certeza de que o Estado irá fazer as entregas necessárias à população.

Qual o pedido de Raquel ao senhor para ajudar o governo dela junto ao governo Lula?

A minha obrigação como deputado federal é ajudar o Estado de Pernambuco. Ela não precisa me pedir. Já estou aqui em meu quinto mandato desempenhando um trabalho em defesa do povo pernambucano e vamos trabalhar em sintonia com o governo dela, porque essa é minha obrigação como deputado federal e ela como governadora terá total apoio do nosso partido, dos representantes tanto do Congresso como na Assembleia Legislativa, para que a gente possa desempenhar e corresponder às expectativas da população. Essa é a nossa obrigação como representante do povo de Pernambuco no Congresso Nacional.

A Celpe (Neoenergia) vai continuar perdendo o sono com o senhor no Congresso?

É uma fiscalização permanente. Estamos iniciando o 5º mandato como deputado federal do nosso Estado e nesses 17 anos estamos cobrando respeito aos consumidores, estamos fazendo e pedindo as auditorias aos tribunais de contas, à justiça, para que os consumidores sejam respeitados. Houve avanços importantes na relação do consumidor com a Celpe (Neoenergia), mas a gente sabe que é um item que pesa muito no orçamento familiar. Mas continuamos aqui fiscalizando e exigindo respeito e uma tarifa mais digna dos consumidores de Pernambuco e consequentemente de todo o Brasil.

*Reproduzimos aqui entrevista do Deputado Eduardo da Fonte ao Jornalista Magno Martins da Folha de Pernambuco

TRÊS SUSPEITOS DA CHACINA DE SÃO JOÃO SÃO MORTOS EM TROCA DE TIROS COM O BOPE

Três suspeitos de envolvimento na chacina de São João são mortos durante troca de tiros com policiais
Três homens morreram após trocarem tiros com policiais na BR-101, no bairro da Guabiraba, na Zona Norte do Recife. Segundo a Polícia Militar (PM), eles são suspeitos de participarem da chacina que deixou cinco mortos e cinco feridos em São João, no Agreste, em 26 de janeiro.

O carro em que o trio estava foi atingido por dezenas de disparos de arma de fogo. O tiroteio aconteceu por volta das 20h30 da quinta-feira (2). As informações são do G1

O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) recebeu informações sobre os suspeitos de integrarem uma quadrilha e foi até a rodovia federal. Ao perceber a chegada da PM, os homens começaram a atirar contra os policiais militares, segundo a corporação.

Os policiais, então, revidaram e atingiram os suspeitos. Os PMs socorreram os baleados para o Hospital Miguel Arraes, em Paulista, no Grande Recife, mas eles não resistiram aos ferimentos e morreram na unidade de saúde.

O material apreendido foi entregue no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, localizado no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife.

ATUALIZAÇÃO: INFORMAÇÕES ACABAM DE CHEGAR A NOSSA REDAÇÃO, PELAS QUAIS CONSTAM QUE AS INFORMAÇOES INICIAIS QUE SERIAM SUSPEITOS DA CHACINA DE SÃO JOÃO FORAM HÁ POUCO DESCARTADAS PELA POLICIA.

NAS RUAS - 4° FASE DA OPERAÇÃO "LESA PÁTRIA" VISANDO TERRORISTAS DO DIA 08/01

PF deflagra 4ª fase da Operação Lesa Pátria para identificar participantes dos ataques do dia 8/1
Policiais federais cumprem três mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão em cinco estados e no DF
Por: Redação Fonte: Governo Federal
PF deflagra 4ª fase da Operação Lesa Pátria para identificar participantes dos ataques do dia 8/1
Brasília/DF. A Polícia Federal deflagra, na manhã desta sexta-feira (2/2), a quarta fase da Operação Lesa Pátria, com o objetivo de identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os fatos ocorridos em 8/1, em Brasília/DF, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos por pessoas que promoveram violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos daquelas instituições.
Ao todo estão sendo cumpridos três mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal, nos estados de Rondônia, Goiás, Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso e Distrito Federal.
Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
As investigações continuam em curso e a Operação Lesa Pátria se torna permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas.

SENADOR ACIONA TCU PARA APURAR GASTOS MILIONÁRIOS DO GOVERNO BOLSONARO COM A FUNAI

Senador aciona TCU para investigar gastos milionários da Funai durante governo Bolsonaro
O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) deu entrada a um pedido junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) para investigar um valor de R$ 41 milhões do Distrito Sanitário Yanomami com transporte aéreo em 2022, último ano do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O parlamentar cobra ainda a investigação de R$ 3,9 milhões da Funai em Roraima com alimentação no período em que os indígenas morriam de fome.

Os valores estão presentes em uma planilha anexada pelo senador no pedido. Segundo o documento, os voos foram realizados pela empresa Voare e detalha quantas viagens foram feitas e o valor de cada uma durante o ano passado.

Kajuru cobra mais detalhes sobre as viagens, como quais foram esses deslocamentos, datas e horários dos voos, quais profissionais viajaram, que produtos (alimentação, medicamentos) foram levados, etc.

“Há contrastes importantes […] Primeiro é o gasto significativo com gêneros alimentícios por parte da Coordenação Regional da FUNAI em Roraima no ano de 2022, porém os indígenas apresentam desnutrição avançada, alguns estão em estado crítico. As despesas e os fatos são antagônicos”, disse Kajuru. 

“O segundo contraste está no elevadíssimo gasto com serviços de transporte aéreo, porém, de outro lado, os indígenas foram abandonados”, acrescentou.