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NA LUPA 🔎
Por Edney Souto.
A CPI É O PALCO PARA POLÍTICOS APARECEREM NO HORÁRIO NOBRE
As Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) que acontecem no Congresso Nacional têm sido motivo de grande destaque na mídia. No entanto, é evidente que essas investigações muitas vezes se tornam verdadeiros "circo" ou "palco político", uma vez que raramente trazem resultados concretos e punição para os envolvidos em escândalos. Essa situação gera descrença na população e reforça a imagem de impunidade que assola a política brasileira. Aqui na coluna de hoje vamos dar uma analisada nesse tema. Vamos lá!
O PRETEXTO- Historicamente, as CPIs têm sido utilizadas como instrumento para investigar irregularidades e responsabilizar os culpados. No entanto, o que se vê na prática é um cenário em que essas investigações se arrastam por meses ou até mesmo anos, sem que haja avanços significativos. O processo é permeado por manobras políticas, disputas partidárias e obstruções, o que acaba desvirtuando o propósito principal de esclarecer os fatos e punir os culpados. Em tempo caro leitor aqui NA LUPA, quase nunca se vê punição a culpados e tudo não passa de um “oba oba”.
SEM PUNIÇÃO- Um exemplo recente disso foi a CPI da Pandemia, que investigou as ações do governo federal no enfrentamento da crise sanitária. Apesar da ampla cobertura midiática e das acusações e denúncias apresentadas, até o momento não houve punições significativas. A sensação é de que a CPI serviu mais como um terreno fértil para o embate político e exposição midiática dos parlamentares envolvidos, do que como um efetivo instrumento de justiça.
CPI É UM FAZ DE CONTA - Esse cenário de impunidade é extremamente prejudicial à democracia e ao combate à corrupção. Isso porque a falta de punição aos responsáveis por atos ilícitos apenas fortalece a ideia de que a política é um ambiente propício para a manipulação e o enriquecimento ilícito. A falta de consequências reais para os investigados acaba minando a confiança da população nas instituições e alimentando a sensação de que há uma "casta" de políticos intocáveis.
EXCESSÃO A REGRA - É importante ressaltar, embora em número minúsculo caro leitor, que nem todas as CPIs que ocorrem no Congresso Nacional se encaixam nesse padrão. Algumas têm conseguido resultados positivos e contribuído para a punição de envolvidos em crimes e corrupção. No entanto, é preciso reconhecer que esses casos são exceções e não a regra. E importante reafirmar que isso é uma exceção da exceção da excessão da regra. Durma com uma bronca dessa!
APRIMORAR OS MEIOS- Uma possível solução para esse problema seria aprimorar o processo de investigação e torná-lo mais ágil e eficiente. Medidas como a redução do número de membros das CPIs, um cronograma mais rígido de trabalho e a garantia de que as investigações terão desfechos rápidos e justos poderiam contribuir para melhorar os resultados dessas comissões.
OBSERVAR OS POLÍTICOS - não podemos deixar de falar que é fundamental que haja um maior comprometimento dos parlamentares em priorizar o interesse público em detrimento de interesses políticos e partidários. Os membros das CPIs devem agir de forma imparcial, não se deixando levar por jogos de poder ou disputas eleitorais. Somente assim será possível mudar o atual cenário e garantir que as investigações no Congresso Nacional sejam efetivas e tragam resultados concretos.
PARA ENTENDER - A verdade é que as CPIs que acontecem no Congresso Nacional têm chamado bastante atenção da mídia, porém, é evidente que muitas delas não trazem resultados nem punições para os envolvidos em escândalos. Essas investigações se tornam verdadeiros circo ou palco político, que servem mais para projetar políticos e alimentar disputas partidárias do que para efetivamente buscar justiça. Essa situação gera descrença na população e reforça a sensação de impunidade que assola a política brasileira. Medidas para aprimorar o processo de investigação e o comprometimento dos parlamentares em priorizar o interesse público são fundamentais para garantir que as CPIs sejam efetivas e cumpram seu papel de responsabilizar os culpados. E a cada dia nos deparamos com um Brasil cada vez mais “brasileiro” (do jeitinho) em que para os habitantes dessa posição do planeta, tem coisa que nem a NASA explica. É isso aí.