domingo, 7 de janeiro de 2024

FILHOS DE SALOÁ SE REÚNEM BEM LONGE DE CASA

Reunião dos Filhos de Saloá: Jamelão e Bidé rumo à prefeitura de Balneário Camboriú, Santa Catarina
Na tarde ensolarada de ontem, Balneário Camboriú foi palco de um encontro marcante e promissor. Reunidos na sinergia da amizade e da visão por um futuro melhor, os "Filhos de Saloá" - expressão que se tornou sinônimo de união e força - uniram-se em torno de um objetivo comum: transformar a realidade para oferecer dias mais auspiciosos e oportunidades crescentes.

Liderando esse movimento está Jamelão, um nome conhecido pela sua integridade, determinação e paixão por transformar comunidades. Com uma visão clara e determinada em trazer mudanças positivas para Saloa, Jamelão se coloca como figura central para o cargo de prefeito, trazendo consigo não apenas um histórico admirável, mas também a energia necessária para impulsionar o crescimento da cidade.

Ao seu lado, está Bidé, uma figura respeitada por sua habilidade em construir pontes entre diferentes perspectivas e criar consensos. Com sua vasta experiência e capacidade de promover a colaboração, Bidé é a escolha natural para o cargo de vice-prefeito, garantindo um suporte sólido para a visão e os planos de Jamelão.

A reunião foi marcada por um espírito de otimismo e comprometimento. Discutiram-se os desafios enfrentados pela cidade e delinearam-se estratégias para impulsionar o desenvolvimento local, com foco em áreas como educação, saúde, infraestrutura e oportunidades econômicas para todos.

A força motriz por trás dessa aliança vai além da busca por cargos políticos: trata-se de uma parceria fundamentada na amizade, no compromisso comunitário e na crença fervorosa de que a união é o caminho para uma sociedade mais justa e próspera.

Os olhos estão agora voltados para o futuro, para uma campanha que promete ser marcada por inovação, ideias transformadoras e um compromisso firme com os cidadãos de Balneário Camboriú. A jornada rumo a dias melhores e oportunidades ampliadas está apenas começando, e os Filhos de Saloá estão prontos para liderar essa transformação com determinação e esperança.

FABRÍCIO FERNANDES É CANDIDATO A PREFEITO DE IATI

Fabrício Fernandes lança sua candidatura à prefeitura de Iati pelo PDT
Na sede do PDT, em um evento marcado por entusiasmo e apoio partidário, Fabrício Fernandes oficializou sua candidatura à prefeitura de Iati. Com a garantia de apoio incondicional do partido, o político prometeu uma campanha incisiva e focada nas necessidades da cidade.

Com uma trajetória política marcada por ajudar sempre o próximo, Fernandes se apresenta como um candidato comprometido com as demandas locais, prometendo soluções concretas para os desafios enfrentados pela população de Iati.

"A confiança depositada em mim pelo PDT é um grande incentivo para trabalhar incansavelmente por nossa cidade. Estou comprometido em ouvir atentamente os anseios dos cidadãos e em buscar soluções que tragam melhorias reais para todos", afirmou Fabrício Fernandes durante seu discurso de lançamento.

A decisão do PDT de oferecer carta branca ao candidato ressalta a confiança na capacidade de Fernandes em liderar e implementar políticas públicas que atendam às demandas locais. Sua entrada na corrida eleitoral promete intensificar ainda mais o cenário político de Iati, colocando mais uma peça em jogo neste pleito.

Com a confirmação de sua candidatura, a expectativa agora se volta para a elaboração do plano de governo de Fabrício Fernandes e como suas propostas serão recebidas pela comunidade local. O embate eleitoral se mostra cada vez mais acirrado, com o lançamento de mais uma candidatura que promete disputar de maneira consistente o cargo de prefeito de Iati.

sábado, 6 de janeiro de 2024

FILHO DE SALOÁ IVAN MORAES CHEGA FORTE A VEREADOR


FILHO de Saloá, o blogueiro Ivan Moraes sempre teve um profundo amor por sua comunidade. Sua história é entrelaçada com a trajetória da cidade, desde seu engajamento cívico até sua dedicação inabalável ao bem-estar dos habitantes locais. Ivan não apenas se tornou uma figura proeminente em Saloá, mas também um amigo caloroso para todos os que ali vivem.

Desde jovem, Ivan se destacou por seu comprometimento com projetos que impulsionaram o desenvolvimento local. Sua participação ativa em iniciativas sociais e culturais sempre foi notável, tornando-o uma fonte confiável de apoio para a comunidade. Sua abordagem acessível e acolhedora fez com que fosse reconhecido como alguém que genuinamente se importava com cada cidadão de Saloá.

Jamelão, com vários mandatos como vereador, deixou uma marca indelével na história política de Saloá. Sua dedicação incansável em servir ao povo se traduziu em políticas que transformaram a qualidade de vida dos habitantes locais. Ao longo de seus anos no cargo, Jamelão se empenhou em criar mudanças significativas, desde melhorias na infraestrutura até a implementação de programas sociais que beneficiaram amplamente a comunidade.

Seu legado como legislador vai além das conquistas individuais; ele se tornou uma voz para os menos ouvidos, representando os interesses de todos os estratos sociais de Saloá. Sua presença constante nos eventos da cidade e seu compromisso com as necessidades da população o transformaram em um símbolo de confiança e esperança para muitos.
A amizade de Ivan Moraes com Bidé não apenas floresceu ao longo dos anos, mas também se traduziu em uma colaboração significativa para a comunidade. Bidé, conhecido empresário local, não apenas se destacou no mundo dos negócios, mas também se dedicou a apoiar iniciativas que impulsionassem o crescimento econômico de Saloá.

Sua empresa não foi apenas um sucesso financeiro, mas também uma fonte de oportunidades de emprego para os moradores locais. Bidé sempre se mostrou um defensor do progresso equitativo, usando sua influência empresarial para promover programas de responsabilidade social corporativa que beneficiassem a comunidade como um todo.

O impacto dessas figuras notáveis reverbera em toda a cidade de Saloá. Seja através do incansável compromisso de Ivan Moraes com a comunidade, das políticas transformadoras de Jamelão como vereador ou dos esforços empreendedores e solidários de Bidé, cada um deixou um legado duradouro.

O testemunho mais poderoso desse legado é expresso nos corações e mentes da população local. Suas vidas são testemunhas vivas do impacto positivo e duradouro que esses indivíduos excepcionais tiveram em Saloá, deixando um caminho claro para um futuro mais brilhante e promissor para a cidade e seus habitantes.

ATOR E DUAS FILHAS MORREM EM ACIDENTE

Ator de Speed Racer e duas filhas morrem em acidente de avião no Caribe
O ator Christian Oliver, conhecido por participações nos filmes 'Speed Racer' e 'Indiana Jones', morreu aos 51 anos, na quinta-feira (4), após o avião em que estava com as duas filhas cair próximo à Ilha de Belquia, no mar do Caribe.

As filhas do artista, Madita e Annik, de 10 e 12 anos, respectivamente, também morreram na queda. O piloto do avião, Robert Sachs, também faleceu.

De acordo com TMZ, a aeronave decolou do aeroporto JF Mitchell pouco depois das 12h e tinha como destino a região de Santa Lucia. O avião teria "passado por dificuldades" e mergulhou no oceano. 

Segundo a Força Policial Real de São Vicente e Granadinas, "pescadores e mergulhadores da Fazenda Paget ainda tentaram ir de barco ao local do acidente para prestar assistência". 

A Guarda Costeira ainda chegou a ser acionada, mas, ao chegar no local, todos os ocupantes já estavam mortos. Até o momento, ainda não se sabe o que poderia ter causado a queda do avião

BRUNO PINHO ALVES VEM AI A NOVA GERAÇÃO

Bruno Pinho Alves: De Conselheiro Tutelar a Pré-candidato Comprometido com os Direitos da Infância
Na busca por fortalecer os direitos das crianças e adolescentes, Bruno Pinho Alves, neto do ex-prefeito Geraldo Pinho Alves, anuncia sua estreia como pré-candidato a vereador no município. Com uma trajetória de quase uma década como conselheiro tutelar, Alves traz consigo a herança política de seu avô, inspirando-se em seu legado de boa gestão e preocupação social.

"Cresci vendo meu avô fazer a boa política. Ele sempre foi um homem à frente do seu tempo e aprendi muito com ele. Comigo não tem tempo ruim, estou sempre pensando em como posso ajudar. Trago comigo a convicção de que precisamos avançar muito nas garantias de direitos de crianças e adolescentes", afirmou Alves.

Sua plataforma política se concentra na defesa dos direitos dos jovens, visando criar e fortalecer projetos que garantam o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). "Existe uma faixa enorme da população que é vulnerável socialmente e vive à margem, sem acesso a direitos que a lei já garante. É preciso buscar essas pessoas e fazer por elas", enfatizou.

Com experiência consolidada como conselheiro tutelar, Alves destaca sua capacidade de articulação e compromisso com a comunidade. Sua visão é pautada na inclusão social e na construção de políticas públicas efetivas para proporcionar melhores condições de vida para as crianças e adolescentes do município.

Se eleito, Bruno Pinho Alves pretende ser um agente de mudança, priorizando a implementação de ações direcionadas ao bem-estar infantojuvenil e à promoção de uma sociedade mais justa e igualitária para todos.

Esta é a primeira incursão de Bruno Pinho Alves na política eleitoral, mas seu compromisso e experiência prévia sugerem um candidato dedicado a lutar pela garantia dos direitos das futuras gerações no município do Paulista.

Nossa fonte foi o Blog do Elielson 

MORRE ZAGALLO A LENDA

No currículo de Zagallo, constam 35 jogos pelo Brasil como jogador, 103 como técnico e 47 como coordenador. 
Morreu nesta sexta-feira (5/1), o ex-jogador e ex-técnico da Seleção Brasileira Mário Jorge Lobo Zagallo, aos 92 anos. Zagallo foi um dos maiores ícones do futebol brasileiro em todos os tempos.
A morte foi confirmada pela assessoria do ex-jogador, por meio das redes sociais.

"Um pai devotado, avô amoroso, sogro carinhoso, amigo fiel, profissional vitorioso e um grande ser humano. Ídolo gigante. Um patriota que nos deixa um legado de grandes conquistas", diz trecho do comunicado, publicado no início da madrugada deste sábado (6/1). A causa da morte não foi divulgada até a conclusão deste texto.

Zagallo participou de quatro das cinco Copas do Mundo vencidas pelo Brasil - os dois primeiros títulos como jogador (1958 e 1962), o terceiro como técnico (em 1970) e o quarto em 1994, como auxiliar-técnico de Carlos Alberto Parreira.

A trajetória de Zagallo no futebol é muito rica.


Na final da Copa do Mundo de 1950, teve a infelicidade de assistir à derrota do Brasil para o Uruguai da arquibancada — era um dos responsáveis pela segurança do estádio. De capacete, farda verde-oliva e cassetete na cintura, Zagallo foi um dos 199.854 espectadores que, na tarde de 16 de julho, viu, incrédulo, o ponta-direita Gigghia (1926-2015) desempatar o jogo, aos 34 do segundo tempo, e dar o título mundial à "Celeste Olímpica".

O "Velho Lobo" detém o título de ser o único tetracampeão do mundo em futebol. Ganhou duas Copas como jogador: a de 1958, na Suécia, e a de 1962, no Chile. Uma como treinador, de 1970, no México, e outra, de 1994, como coordenador técnico. Ainda treinou o Brasil nas Copas de 1974, na Alemanha Ocidental (quarto lugar); de 1998, na França (vice-campeão), e de 2006, na Alemanha (quinto lugar), como assistente técnico.

Em resumo: das 7 Copas que disputou, chegou à final de 5.

"Se tem uma palavra que define a trajetória do Zagallo, é determinação", avalia o jornalista Vanderlei Borges, autor de Zagallo - Um Vencedor (1996), em parceria com Luiz Augusto Erthal. "Há uma dificuldade natural para dimensionar o nível de craque que o Zagallo foi. O fato de jogar ao lado de Pelé e Garrincha ofuscaria o brilho de qualquer outro que não tivesse a estatura dos gênios. Não seria diferente com Zagallo".

Mário Jorge Lobo Zagallo nasceu em Atalaia, a 48 quilômetros de Maceió (AL), no dia 9 de agosto de 1931. Era ainda um bebê - tinha apenas oito meses - quando sua família se mudou para o Rio de Janeiro.

Nas ruas da Tijuca, bairro da Zona Norte, aprendeu o beabá do futebol: dar passes, driblar zagueiros e fazer gols. Habilidoso, ingressou, em 1947, no time infantil do América e, um ano depois, na equipe juvenil. Queria seguir os passos do pai, Aroldo Cardoso Zagallo, que chegou a vestir a camisa do CRB, de Alagoas.

O patriarca, porém, tinha outros planos para o caçula. Queria que o filho estudasse Contabilidade e, depois de formado, trabalhasse no escritório de representação da fábrica de tecidos de um tio alagoano. Aroldo só mudou de ideia depois de conversar com o primogênito, Fernando, que conseguiu convencê-lo a deixar o irmão seguir seu caminho no futebol.

De 'Formiguinha' a 'Velho Lobo'
A seleção de 1958 à espera do trem na estação de Poços de Caldas (MG). Da esquerda para a direita: Nilton Santos, Dino Sani, Gilmar, Bellini, Garrincha, Moacir, Dida, Joel, Mazzola, Zagallo e Pelé.

A seleção de 1958 à espera do trem na estação de Poços de Caldas (MG). Da esquerda para a direita: Nilton Santos, Dino Sani, Gilmar, Bellini, Garrincha, Moacir, Dida, Joel, Mazzola, Zagallo e Pelé.

Como juvenil do América, clube que ficava ao lado de sua casa, Zagallo disputou dois campeonatos cariocas: de 1948 e 1949. No segundo, chegou a vice-campeão.

Em janeiro de 1950, foi convidado a fazer teste no Flamengo. Foi aprovado. Na mesma época, prestou serviço militar. No clube da Gávea, Zagallo permaneceu por oito anos. Disputou 205 jogos, marcou 29 gols e conquistou o tricampeonato carioca em 1953, 1954 e 1955. Foi nesta época que ganhou o apelido de "Formiguinha".

"Zagallo disputou 45 dos 77 jogos do tricampeonato carioca e marcou sete gols. Já nessa época, mais do que atacante, mostrava seus dotes de armador", analisa o jornalista Clóvis Martins, autor de Almanaque do Flamengo (2001), em parceria com Roberto Assaf.

Zagallo jogava no Flamengo quando conheceu Alcina, sua futura mulher. Mas escondeu dela que ganhava a vida como jogador de futebol. Ela só veio a descobrir por causa do cunhado, um rubro-negro de carteirinha.

"Antigamente, jogador de futebol era considerada uma atividade de malandro", explica Alcina de Castro Zagallo, em depoimento ao livro Zagallo - Um Vencedor, de Luiz Augusto Erthal e Vanderlei Borges. "Quando a minha família descobriu, proibiram-me de vê-lo e até de falar com ele ao telefone".

Zagallo e Alcina se casaram no dia 13 de janeiro de 1955 e tiveram cinco filhos. O casamento aconteceu na Paróquia de São Judas Tadeu, o santo padroeiro do Flamengo, mas, Alcina era devota de outro santo: Antônio. A festa do "santo casamenteiro", a propósito, é comemorada no dia 13 de junho.

Dali por diante, o número 13 passou a fazer parte da vida de Zagallo. "Certa vez, ao comprar um apartamento na Barra da Tijuca, exigiu que fosse no 13º andar", relatam os autores no livro. Alcina morreu em 5 de novembro de 2012, aos 80 anos, vítima de insuficiência respiratória.

'A taça do mundo é nossa!'
Lance do primeiro jogo entre Brasil e Tchecoslováquia na Copa do Chile, em 1962. Durante a partida, Pelé sofreu um estiramento na coxa e foi substituído por Amarildo, o "Possesso". A partida terminou 0 a 0.

Lance do primeiro jogo entre Brasil e Tchecoslováquia na Copa do Chile, em 1962. Durante a partida, Pelé sofreu um estiramento na coxa e foi substituído por Amarildo, o "Possesso". A partida terminou 0 a 0.

Em 1958, Zagallo foi convocado pelo técnico Vicente Feola (1909-1975) para disputar a Copa do Mundo da Suécia. Titular da ponta-esquerda, disputou a posição com outros craques, como Pepe, do Santos, e Canhoteiro, do São Paulo.

"Zagallo foi um excelente jogador", afirma o jornalista Roberto Assaf, autor de Seleção Brasileira 90 anos: 1914-2004 (2004), em parceria com Antônio Carlos Napoleão. "Poucos no futebol defenderam e atacaram com a mesma eficiência".

Na final contra a Suécia, Zagallo evitou que o time da casa fizesse 2 a 0 ao tirar uma bola em cima da linha de meta. Ainda marcou o quarto gol e deu o passe para Pelé marcar o quinto. Resultado: Brasil 5 a 2.

Ao regressar ao Brasil, Zagallo recebeu convite de, pelo menos, três grandes clubes: Portuguesa, Palmeiras e Botafogo. Optou pelo alvinegro carioca, onde jogou ao lado de grandes craques da seleção, como Garrincha (1933-1983), Didi (1928-2001) e Nilton Santos (1925-2013), e ganhou, entre outros títulos, o bicampeonato carioca de 1961 e 1962.
"Zagallo entendeu que deixar o Flamengo e se transferir para o Botafogo significava alcançar o topo de sua carreira pela oportunidade de estar no meio de 'monstros sagrados'", afirma Júlio Gracco, autor de Bíblia do Botafogo (2016), em parceria com Octávio Azeredo. "Zagallo ajudou o Botafogo a conquistar dois dos maiores títulos de sua história, além de outros tantos títulos internacionais, como o Torneio de Paris, de 1963".

Em 1962, Zagallo foi convocado, mais uma vez, para vestir a "amarelinha" da seleção. Dessa vez, o técnico do Brasil era Aymoré Moreira (1912-1998). Na Copa do Chile, muitos dos jogadores, como Djalma Santos (1929-2013), Zito (1932-2015) e Vavá (1934-2002), eram remanescentes da seleção campeã do mundo na Suécia.

Logo no segundo jogo, contra a Tchecoslováquia, Pelé sofreu um estiramento do músculo da coxa ao arriscar um chute de fora da área e foi substituído por Amarildo, que marcou três gols em quatro jogos - dois contra a Espanha e um contra a Tchecoslováquia.

"Zagallo foi extraordinário dentro e fora de campo. Dentro das quatro linhas, foi um jogador excepcional. Fora delas, é um amigo exemplar", relata Amarildo Tavares da Silveira, o Amarildo, de 82 anos, parceiro de Zagallo tanto na Seleção Brasileira (1962) quanto no Botafogo (1958-1963).

"Jogar ao lado de Zagallo, Garrincha e Didi foi uma escola. Poucos clubes no Brasil conseguiram reunir um timaço daqueles".

Zagallo jogava no clube da Estrela Solitária quando, em 1965, decidiu se aposentar como jogador e tentar a sorte como treinador. Tinha 34 anos. Em 16 anos, jamais foi expulso de campo. Só na Seleção Brasileira, disputou 35 jogos - 29 vitórias, 4 empates e 2 derrotas.

Como técnico, iniciou sua carreira no juvenil do Botafogo. No decorrer dos anos, treinou Botafogo (1966-1968, 1975, 1978 e 1986-1987), Flamengo (1972-1974, 1984-1985 e 2000-2001) e Vasco da Gama (1980-1981 e 1990-1991). Trabalhou, ainda, no Fluminense (1971-1972) e no Bangu (1988-1989), do Rio; na Portuguesa (1999), de São Paulo, e no Al Hilal (1979) e no Al Nassr (1981), da Arábia Saudita.
Zagallo e Pelé trabalharam juntos em três Copas do Mundo. Em 1958, na Suécia, e em 1962, no Chile, ambos eram jogadores. Em 1970, no México, Zagallo era o técnico e Pelé, o camisa 10 da seleção

Em março de 1970, a 77 dias do início do Mundial, Zagallo foi convidado pelo então presidente da antiga Confederação Brasileira de Desportos (CBD), João Havelange (1916-2016), para substituir João Saldanha (1917-1990).

"Ele escala o ministério e eu, a seleção", respondeu Saldanha ao então presidente da República, o general Emílio Garrastazu Médici (1905-1985), que teria pedido a ele para convocar o jogador Dário, o Dadá Maravilha, do Atlético Mineiro.

Aos 39 anos, Zagallo era o mais jovem treinador a assumir o comando da seleção. "Um dos méritos do Zagallo foi montar um time com cinco 'camisas 10'", afirma Jair Ventura Filho, o Jairzinho, de 76 anos, se referindo a Pelé, do Santos; Gérson, do São Paulo; Rivellino, do Corinthians; Tostão, do Cruzeiro; e ele, do Botafogo.

"Além disso, tivemos três meses de concentração. Quando começou a Copa, não deu outra: seis vitórias em seis jogos. Não houve empate nem derrota. Ganhamos invictos".

Entre uma Copa e outra, Zagallo treinou seleções de três países: Kuwait (1976-1978), Arábia Saudita (1981-1984) e Emirados Árabes (1989-1990). Em suas aventuras pelo mundo árabe, convidou o preparador físico Admildo Chirol (1934-1998), que recusou a proposta. Já Carlos Alberto Parreira topou o desafio. Entre outras façanhas, Zagallo conquistou o título da Copa do Golfo para a seleção do Kuwait, em 1977, e classificou as seleções da Arábia Saudita para as Olimpíadas de Los Angeles, em 1984, e dos Emirados Árabes para a Copa do Mundo da Itália, em 1990.

"Zagallo sempre soube extrair o melhor de cada atleta. Em suas preleções, esbanjava confiança e serenidade. Não precisava alterar a voz. Todo mundo o respeitava", recorda Parreira, que trabalhou com Zagallo nas Copas de 1970, 1994 e 2006. "Ele me influenciou muito. Não teria sido treinador se não fosse o Zagallo".

Em 1994, Parreira assumiu o comando da seleção e convidou Zagallo para ser seu coordenador técnico. Outro remanescente da comissão técnica tricampeã do mundo era o médico Lídio Toledo (1933-2011).

Enquanto Parreira dirigia os treinos, Zagallo escalava os jogadores e montava o esquema tático. "Sempre tivemos muitas afinidades. Havia respeito e amizade um pelo outro", afirma Parreira. "O Zagallo era do tipo que ensaiava três ou quatro jogadas, mas estimulava a criatividade dos jogadores. Dava muita liberdade".

Vinte e quatro anos depois da conquista definitiva da Taça Jules Rimet, Zagallo voltou a ser campeão do mundo. Dunga, o capitão nos EUA, repetiu o gesto de Bellini (1930-2014) na Suécia, Mauro (1930-2002) no Chile e Carlos Alberto Torres (1944-2016) no México.

"Em 1994, Zagallo contagiou uma seleção sem brilho e desacreditada e a transformou em uma equipe aguerrida e confiante", afirma Vanderlei Borges.

Em 2006, Parreira e Zagalo repetiram a tabelinha na Copa da França, mas não tiveram a mesma sorte. Nas quartas de final, o Brasil perdeu para a França por 1 a 0.

Zagallo e Parreira trabalharam juntos nas Copas de 1970, 1994 e 2006. No México, Zagallo foi campeão do mundo como técnico e, nos EUA, como coordenador técnico. Na Alemanha, terminou em quinto lugar.

'Vocês vão ter que me engolir!'
Em 1997, Zagallo comandou a seleção na conquista da Copa América. O Brasil venceu os seis jogos: marcou 22 gols e sofreu apenas três. Depois da final de 3 a 1 contra a Bolívia, o treinador foi abordado por dois repórteres e, olhando para a câmera de TV, desabafou, emocionado: "Vocês vão ter que me engolir!". O desabafo tinha endereço certo: alguns jornalistas esportivos teriam feito pressão para a CBF contratar Vanderlei Luxemburgo no lugar de Zagallo.

Um ano depois, na Copa da França, outra imagem marcante: na semifinal contra a Holanda, pouco antes da disputa dos pênaltis, Zagallo procurou motivar seus jogadores, especialmente o goleiro Taffarel, aos gritos de "Vocês vão ganhar!". E ganharam mesmo. Taffarel defendeu duas cobranças. Mas, na final, perdeu por 3 a 0 para a França.

"Embora tenha chegado à final, a seleção de 1998 nunca convenceu. Jogou um futebol pobre", afirma o jornalista e locutor esportivo Milton Leite, autor de As Melhores Seleções Brasileiras de Todos os Tempos (2010).

"Contra a Turquia, foi ajudado pela arbitragem. E, no episódio envolvendo o Ronaldo, a comissão técnica fez uma lambança. O jogador poderia ter morrido em campo depois de ter tido uma convulsão na manhã do dia da final."

Zagallo encerrou sua carreira de treinador em 2001. Aos 79 anos, conquistou o tricampeonato carioca pelo Flamengo. "Zagallo atuou como técnico do Flamengo de janeiro de 1972 a novembro de 2001.

No clube, alternou bons e maus momentos. Mas, sempre teve prestígio com os dirigentes e o respeito dos jogadores", avalia Clóvis Martins, de Almanaque do Flamengo (2001).

Na decisão contra o Vasco, o jogador Petkovic marcou um gol de falta, aos 43 do segundo tempo, no ângulo do goleiro Helton. À beira do campo, Zagallo segurava uma imagem de Santo Antônio, seu santo de devoção. Nas arquibancadas, a torcida rubro-negra provocava a cruzmaltina: "Ih, ih, ih... Vai ter que me engolir!".

"Para aquele time, o Zagallo foi mais que um treinador, foi um pai. Soube transmitir serenidade e confiança para o grupo", recorda o jogador sérvio Dejan Petkovic, de 48 anos. "Se não fosse ele, eu não teria disputado aquele jogo e feito aquele gol, um dos mais importantes da minha carreira. Minha relação com a diretoria não era boa. Mas, o Zagallo teve a coragem de bancar minha escalação".

Como técnico do Brasil, Zagallo dirigiu a seleção principal em 135 jogos (99 vitórias, 26 empates e 10 derrotas) e a seleção olímpica em 19 (14 vitórias, três empates e duas derrotas).

Como coordenador técnico, foram mais 72 jogos (39 vitórias, 25 empates e oito derrotas). "No caso do Zagallo, é impossível falar de fracasso. Chegar às semifinais das Copas de 1974 e 2006, por exemplo, não pode ser classificado como uma derrota.

Frustração talvez seja o máximo que se possa dizer", pondera o jornalista Luiz Augusto Erthal, de Zagallo - Um Vencedor (1996). "Zagallo se tornou uma unanimidade no futebol brasileiro. Uma unanimidade só comparável ao Pelé."

É isso  CNN

PELA PRIMEIRA VEZ A ALIMENTAÇÃO DO PALÁCIO CAMPO DAS PRINCESAS SERÁ ORIUNDO DA AGRICULTURA FAMILIAR

Pela primeira vez, alimentação do Palácio do Campo das Princesas terá origem na agricultura familiar
Incentivando o desenvolvimento sustentável de Pernambuco, o fornecimento de alimentos para o Palácio do Campo das Princesas, pela primeira vez, será feito por meio da agricultura familiar. Foi publicado na edição da última quinta-feira (4) do Diário Oficial do Estado o contrato com a Cooperativa de Desenvolvimento Agricultura Familiar do Estado de Pernambuco (Coofeapa), no valor de R$ 97 mil. Esta mesma cooperativa já fornece os alimentos utilizados nas merendas escolares da Rede Estadual de Ensino. Além de fomentar a produção agroecológica de alimentos, a contratação também representa mais economia para os cofres públicos. Somente em 2023, houve uma economia de R$ 933 mil na compra de alimentos para a sede do Governo do Estado, já que as despesas com alimentação caíram de R$ 1.229.771,1 em 2022 para R$ 296.618,2 no ano passado, uma diferença de 76%.
"Nosso governo tem o compromisso de fortalecer a agricultura familiar e, pela primeira vez, os suprimentos do Palácio do Campo das Princesas virão de pequenos produtores. Além de garantirmos uma alimentação mais saudável para os servidores, ainda vamos contribuir com a sustentação econômica dessas famílias de agricultores. Pernambuco tem mais de 280 mil unidades agropecuárias, sendo a maioria delas dedicada à agricultura familiar, então investir naqueles que vivem nas zonas rurais é, também, avançar no desenvolvimento socioeconômico do Estado", destacou a governadora Raquel Lyra.
De acordo com a secretária de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca (SDA), Ellen Viégas, a contratação da cooperativa contribui para a geração de emprego no campo. "A aquisição de gêneros produzidos pela agricultura familiar valoriza a mulher e o homem do campo, oferecendo apoio à geração de emprego e renda para o pequeno agricultor. A compra direta garante tanto a qualidade dos produtos quanto menores preços”, disse.
"Fazer um processo desse porte significa maior incentivo à valorização do pequeno produtor. Também estamos contribuindo para o fomento da produção sustentável", comentou a administradora do Palácio do Campo das Princesas, Suylliane Oliveira.

A Coofeapa fica no município de Camocim de São Félix, no Agreste, e cultiva mais de 40 produtos da agricultura familiar em 300 hectares. Atualmente, existem 290 cooperados, mas com a ampliação do contrato esse número deve crescer neste ano. "Esse incentivo da governadora Raquel Lyra vai ajudar muito a nossa produção. E para atender às demandas da merenda escolar e da sede do Governo do Estado devemos ampliar para mais de 500 cooperados", afirmou o presidente da Coofeapa, Severino Carvalho.

Fotos: Janaína Pepeu/Secom (de 1 a 3) e Divulgação/SDA (4).

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Na Lupa Sábado 06/01/24, Blog do Edney

BLOG DO EDNEY
NA LUPA 🔎 


Por Edney Souto


A OPOSIÇÃO NA ALEPE E A AMBIGUIDADE DO PT DE PERNAMBUCO 

Na terça, na Casa Joaquim Nabuco, um chamamento liderado pela deputada estadual Dani Portela, representante da oposição e filiada ao PSOL, revelou os bastidores de um tabuleiro político cada vez mais intrigante no estado.
PT AUSENTE - O evento destacou a ausência significativa dos parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT), João Paulo, Doriel Barros e Rosa Amorim, em uma coletiva de imprensa onde a oposição direcionou críticas contundentes à gestão da governadora Raquel Lyra, do PSDB. A notável falta dos representantes petistas, apesar da resolução da executiva estadual pela oposição, levanta questionamentos sobre a postura partidária e aproximações governamentais. Expôs um cenário de tensões e alianças cambiantes nos bastidores da Assembleia Legislativa do estado
POSIÇÃO OPOSICIONISTA - As críticas foram pautadas pela escassez de avanços em áreas cruciais e a carência de diálogo entre o governo e diversos setores, incluindo parlamentares, profissionais, sindicatos e gestores públicos em todo o estado. Dani Portela enfatizou a demora na apresentação do Programa 'Juntos Pela Segurança', associando-a ao aumento dos índices de violência em Pernambuco. Também foram pautadas na inércia do governo em áreas cruciais e na notória ausência de diálogo com uma gama diversificada de setores, desde parlamentares até gestores públicos e sindicatos por todo o território pernambucano.
OUTROS PONTOS - A situação das Casas Abrigo para mulheres em situação de vulnerabilidade, o declínio da Secretaria da Mulher e o aumento preocupante da letalidade policial foram outros pontos críticos abordados pela deputada, ilustrando a lacuna entre as promessas e a efetivação das políticas públicas.
DOSSIÊ - Os parlamentares oposicionistas chegaram munidos de um dossiê abrangente, apontando falhas em diversas áreas. Ficou evidente que o período de tolerância chegou ao fim, sinalizando confrontos políticos iminentes.
DISCREPÂNCIA - No entanto, a ausência estratégica dos representantes do PT nesse evento reforça a complexidade das alianças políticas em Pernambuco. A discrepância entre a resolução partidária de oposição e a proximidade aparente com o governo gera questionamentos sobre a postura adotada pelos petistas na Assembleia Legislativa.
PT COM RAQUEL - Esses movimentos de tabuleiro não passam despercebidos. A aproximação de alguns membros do PT com o governo Raquel Lyra sinaliza uma dança política complexa, onde interesses divergentes se entrelaçam em busca de espaço e influência. No entanto, a ausência estratégica desses representantes do PT nesse evento levanta questões intrigantes sobre a postura partidária de oposição, estaria o PT em aproximação com a Governadora Raquel?
RAQUEL HABILIDOSA - Enquanto isso, a governadora, habilmente, estende o tapete para os petistas, acolhendo apoios e consolidando alianças que podem repercutir em seu favor no xadrez político estadual. Esses movimentos estratégicos na qual interesses diversos e a proximidade de alguns membros do PT com a governadora Raquel Lyra sinaliza uma tentativa de equilibrar agendas divergentes, enquanto a resolução partidária aponta para uma direção oposta.
E O FINAL - O jogo político pernambucano, repleto de nuances e alianças cambiantes, continua a surpreender. No entanto, fica a incógnita: os petistas escolherão o muro como posição estratégica ou revelarão suas cartas, definindo seu papel neste cenário político?
A incerteza persiste: os petistas se manterão na ambiguidade estratégica ou revelarão suas cartas, definindo sua posição e influência neste tabuleiro político em constante evolução?
Este é apenas um capítulo dessa saga em constante evolução, onde as alianças e posturas políticas moldam o destino político do estado. É isso!