segunda-feira, 16 de junho de 2025
'PASSAGEIRO REBORN' VIRA TÁTICA CONTRA ASSALTOS, ENTENDA E VEJA AS CONSEQUÊNCIAS
TRÊS TREMORES SÃO SENTIDOS EM PERNAMBUCO EM MENOS DE 2 HORAS
POLICIAL MILITAR MORRE EM ACIDENTE NO SERTÃO
MOTOCICLISTA MORRE ATROPELADO POR CAMINHÃO; VÍTIMA TERIA DISCUTIDO COM MOTORISTA DE OUTRO CARRO
PERNAMBUCO CONCEDE TÍTULO HONORIS CAUSA AO JURISTA EUGÊNIO RAÚL ZAFFARONI
PREFEITURA DE SERRA TALHADA ENTREGA 141 TÍTULOS DE PROPRIEDADE PELO PROGRAMA MORADIA LEGAL
A Prefeitura de Serra Talhada realizou, neste domingo (15), no bairro do Mutirão, mais uma importante etapa do Programa Moradia Legal, com a entrega de 141 títulos de propriedade a famílias que há anos aguardavam pela regularização de seus imóveis. Com essa nova entrega, o município já contabiliza mais de 700 famílias beneficiadas pelo programa, garantindo segurança jurídica, dignidade e cidadania a quem mais precisa.
TRUMP VETA PLANO DE ISRAEL DE MATAR LÍDER SUPREMO DO IRÃ
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, ao ser questionado sobre o plano vetado por Trump, evitou uma resposta direta, afirmando apenas que Israel fará “o que for necessário para garantir sua segurança”. O governo iraniano, por sua vez, respondeu com ataques que resultaram em oito mortos e 92 feridos em território israelense nesta segunda-feira, além de atingir a embaixada americana em Tel Aviv, embora sem causar grandes danos. A escalada também envolveu o disparo de um míssil a partir do Iêmen, ampliando o temor de que o conflito ganhe proporções regionais com a entrada de outros atores do eixo pró-Irã.
Em meio ao cenário de tensão, os líderes do G7, reunidos no Canadá, passaram a pressionar Trump a esclarecer sua posição em relação ao conflito. Espera-se que o ex-presidente utilize sua influência sobre Netanyahu para buscar um cessar-fogo imediato. Porém, Trump tem insistido que a diplomacia ainda pode prevalecer e que um acordo de paz entre Irã e Israel “está próximo”, declaração que gerou ceticismo entre os europeus. A falta de uma resposta objetiva de Washington tem preocupado os aliados ocidentais, que veem no vácuo de liderança um incentivo para o prolongamento da guerra.
Enquanto o conflito se intensifica, o Irã reiterou não ter interesse em desenvolver armas nucleares. Em pronunciamento nesta manhã, o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, garantiu que seu país continuará defendendo o direito ao uso pacífico da energia nuclear e à pesquisa científica, conforme o decreto emitido ainda em vida pelo aiatolá Khamenei, que proibia a fabricação de armas de destruição em massa. Pezeshkian também afirmou que Teerã não iniciou o conflito e que sua resposta foi motivada pelos ataques israelenses contra civis e líderes militares.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) foi acionada pelo governo iraniano para realizar uma sessão emergencial ainda nesta segunda-feira, com apoio de países como Rússia, China e Venezuela. A reunião deve tratar dos impactos dos bombardeios nas instalações nucleares iranianas e das possíveis consequências para a segurança global. Segundo o Ministério da Saúde do Irã, 224 pessoas morreram desde o início da ofensiva israelense, número que pode aumentar diante da continuidade dos ataques aéreos.
Israel justifica suas ações afirmando que o Irã está perigosamente próximo de adquirir capacidade de fabricar uma bomba atômica. Apesar de especialistas indicarem que o país vem fortalecendo seu programa de enriquecimento de urânio, não há provas concretas de que esteja efetivamente produzindo armamentos nucleares. A avaliação internacional permanece dividida, com parte da comunidade vendo a ofensiva de Netanyahu como uma tentativa de impedir um possível acordo entre Washington e Teerã, o que poderia reduzir o isolamento iraniano.
Em análise publicada no New York Times, o correspondente Steven Erlanger destacou que Netanyahu vê qualquer acordo que permita ao Irã manter o enriquecimento de urânio como um caminho inevitável para a bomba nuclear. Essa percepção alimenta a determinação do premiê israelense em desmantelar o programa atômico iraniano a qualquer custo, mesmo que precise agir sem o apoio ativo dos Estados Unidos. O risco, contudo, é que a insistência israelense em ações unilaterais precipite uma guerra mais ampla — um cenário que Trump, apesar de sua retórica ambígua, parece disposto a evitar, ao menos por enquanto.